Vida Financeira Equilibrada em 5 Passos – Investindo Dinheiro do Jeito Certo

José Berenguer é presidente da J.P. Morgan Brasil, uma líder global em serviços financeiros. Em entrevista ao Show Business, o executivo disse que o Brasil é uma das nações mais estratégicas no plano de crescimento global do banco, porém “o brasileiro não tem cultura de poupar dinheiro”.

“Acreditamos que os mercados emergentes serão responsáveis por 50% do PIB [Produto Interno Bruto] mundial até 2030. Ter presença forte e atuante em solo brasileiro é muito importante, se pensarmos no banco para os próximos anos”, disse Berenguer.

Nesse sentido, o executivo diz que o Brasil precisa ter uma economia mais competitiva e, para tanto, as reformas trabalhistas e da previdência precisam ser aprovadas, a fim de que se crie um cenário mais favorável para o ambiente de negócios.

Referente aos impactos da crise econômica, José diz que o banco conseguiu manter intacta a carteira de clientes e ainda ampliar a sua participação no mercado.

“Nossa estratégia de atuação de longo prazo foi fundamental nessa hora”.

O banco J.P. Morgan opera há mais de 7 décadas no Brasil na área de investimentos, contando atualmente com dois mil clientes corporativos e pessoas físicas.

“O brasileiro não tem cultura de poupar, mas, com a queda da taxa de juros, penso que estamos aprendendo a investir na bolsa ou em aplicações que não sejam apenas de curto prazo”.

5 Passos para Organizar a Vida Financeira

A visão do banco é otimista, mas deixa claro um erro muito comum na vida dos brasileiros – a falta de hábito de poupar dinheiro e, posteriormente, de investir dinheiro.

Isso faz parte do Planejamento Financeiro, da Vida Financeira. Por exemplo, quando falamos em segurança financeira familiar em tempos de crise, o que você pensa?

  • Em incertezas políticas?
  • Econômicas?
  • Saldo Negativo no Banco?

Se você pensa em tudo isso, mas não em investir dinheiro, pode ser que algo esteja errado.

O ideal é colocar os gastos no seu devido lugar, sem usar o limite do cheque especial ou do cartão de crédito. O importante é fazer todos os cortes necessários para que as contas fechem no final do mês – gastos devem ser menores do que ganhos.

Veja 5 passos para organizar a sua vida financeira, controlando a situação e evitando problemas maiores.

1 – Estabeleça Metas

Ter metas estabelecidas é ideal para que todas as pessoas consigam alcançar os seus objetivos, principalmente os financeiros. É importante que tais objetivos sejam realistas o bastante para tal, caso contrário a frustação pode ser certa.

Uma meta muito simples e que tem que ser aplicada desde já é sobre Economizar 10% do salário. Achou difícil? Fique calmo porque não é. Tente diminuir os gastos com a água e a luz ou cortar alguns canais da sua TV por assinatura… Isso já pode ser suficiente.

Outra ideia de meta é quitar as dívidas em algum período determinado – como em 6 ou 12 meses.

2 – Gastar Menos do que se Ganha

O maior erro é comprometer a situação financeira de casa exagerando em gastos que poderiam ser evitados. Aqui, porém, não há muitos segredos: é preciso ser realista e assumir os compromissos, que devem ser menores do que o seu salário mensal.

A prevenção, também nas finanças, é o melhor remédio. Logo, tudo deve se iniciar em uma planilha de gastos, que normalmente é bastante simples e devem incluir contas de casa – luz, água, telefone, internet, gás, etc.

Depois, estabeleça um valor médio que pode ser gasto mensalmente para pagar essas contas domésticas. A regra é nunca ultrapassar tal valor médio.

Outro ponto importante é sobre cuidar (muito bem) do cartão de crédito e limitá-lo para que ele não seja um inimigo da organização financeira. Diminua o seu limite e evite a tentação de comprar supérfluos.

Tudo que comprar, anote na sua planilha.

Os passeios, o sorvete, as refeições fora de casa… Anote tudo. Também é preciso criar um valor médio para o seu gasto e não deve ser maior do que 15%, conforme opinião dos especialistas.

Observe que não é preciso cortar todas as saídas, porém é necessário se adequar ao hábito do seu orçamento financeiro.

3 – Fundo de Emergências

Mesmo com tantos gastos e tantos boletos a serem pagos todos os mesmos, é possível conseguir poupar dinheiro para criar uma reserva de emergências. Esse dinheiro contado pode ser estressante, mas quando alguma coisa fora do comum acontece, a família não será pega “desprevenidamente”.

Nesse ponto, é importante notar que os incidentes podem acontecer em qualquer momento e estar preparado para enfrentar qualquer emergência é fundamental para manter a vida financeira organizada.

Cada profissional do dinheiro falar em um valor, mas a maioria concorda que poupar entre 10 e 15% do salário para tal fim já é um belo começo.

E quanto ao valor que se deve guardar, a recomendação é de juntar um valor equivalente à 6 salários atuais para os profissionais que tenham carteira assinada e 12 meses para os liberais.

Assim, em caso de demissão ou de problemas com serviços, a ideia é manter as contas em dia com a reserva financeira sem que seja preciso fazer empréstimos e pagar juros para tal – o que te fará perder dinheiro.

4 – Quitar as Dívidas

Além de poupar para ter uma reserva financeira, é fundamental quitar as dívidas. Se isso não puder ser feito de uma só vez, a ideia mais aconselhável é renegociar com o seu credor.

É muito comum que nos momentos de desespero, façamos empréstimos com juros altos. Porém, no médio e longo prazo isso se torna uma gigantesca dor de cabeça. As dívidas vão se acentuando e nunca parecem chegar ao fim.

Mais do que isso, novas são feitas para quitar as antigas e assim por diante.

A 1ª pergunta a se levar em consideração é: qual o valor total das dívidas?

A organização financeira da casa é importante para o orçamento financeiro porque quando você controla tudo o que você gasta e sabe onde está indo o seu dinheiro, tudo fica mais claro e consequentemente simples de lidar.

O principal conselho é não entrar em desespero porque não é assim que você conseguirá vencer suas contas. O segredo é respirar fundo e entender o que está acontecendo. Para todas as perguntas há uma resposta e para todos os problemas, soluções.

“O que não é medido não é gerenciado”, Robert Kaplan e David Norton disseram ao publicar a metodologia do Balanced Scorecard – BSC.

5 – Aumentar a Renda: Como

Se as contas não estão batendo, quer dizer que algo vai mal: os gastos estão maiores do que os ganhos. Daí, você tem duas opções: diminui os gastos ou aumenta os ganhos.

Muito provavelmente, o caminho mais fácil é cortar gastos e equilibrar as contas. A outra opção pode ser mais dolorosa, porém, tão efetiva quanto. Leve em conta estudar formas de ganhar dinheiro extra e uma dessas opções será “investir dinheiro”.

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Antes de terminar esse assunto, criamos mais alguns tópicos – com dicas de como investir dinheiro de forma fácil e prática. Acompanhe.

Dicas de Investimento Para Quem Está Começando

Quando falamos em conseguir dinheiro extra, dá para pensar na rentabilidade de investimentos financeiros – logo, as pessoas pensam na poupança, que tem rendimento, liquidez diária e a garantia do banco, porém essa não é a forma mais certa de se pensar.

No anseio de buscar um investimento seguro e rentável, acabamos por recorrer a algo que nos dê a garantia de “não perder dinheiro” ainda que isso distancie o fator “independência financeira”.

No fim das contas, para as pessoas que querem entrar no mercado financeiro, tudo parece confuso demais. Confira um pouco mais sobre esse mercado e saiba como fazer as escolhas certas.

O 1º passo é analisar com cuidado quais são as possibilidades e os objetivos financeiros, que vai poder identificar qual é a modalidade mais adequada ao seu caso. Para isso, dois fatores são importantes:

  • O montante que você quer aplicar seu dinheiro e
  • O tempo que você quer deixar o dinheiro investido.

Isso é importante porque todos os investimentos exigem tempos ideais para resgate e nem sempre o retorno rápido vai ser a melhor solução. Outras aplicações exigem valores mínimos para abertura de capital.

Pensando nisso, Aigo Pyles, que é fundador da Genesis Associados, listou as opções mais básicas de investimentos financeiros, justamente pensando em quem está começando nesse mercado financeiro.

Poupança

É o investimento mais conhecido e mais usado no país, representando 69,5% das aplicações financeiras realizadas, conforme pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em 2016.

Porém, a caderneta da poupança não tem os melhores recursos do mercado.

O “aniversário” do rendimento acontece mensalmente, mas, caso você retire o dinheiro antes do vencimento, não vai receber o rendimento que, nesse caso, tornará nulo. No longo prazo, a desvalorização do dinheiro pode ser igual ao contexto da inflação.

Tesouro Selic

O Tesouro Direto é um investimento um pouco menos conhecido, mas que tem ganhado muita força na atualidade. Ele é tão conservador quanto a poupança porque tem a garantia do Governo Federal, por outro lado, oferece maior rentabilidade do que o investimento citado anteriormente.

Existem vários tipos de aplicações nesses títulos públicos e a maioria é pago com base na taxa Selic. Logo, as regras para investimentos precisam ser acima de 30 reais. Essa aplicação é vantajosa para quem quer segurança e não abre mão de um retorno seguro e estável.

Outra vantagem favorável é o desconto no imposto de renda, sendo que a alíquota aplicada é feita conforme o período em que o dinheiro está investido, sendo que quanto maior, menos imposto a ser pago. Para aplicações acima de 721 dias, a taxa é de 15%.

CDB –Certificado de Depósito Bancário

No Tesouro Selic o dinheiro ficará disponível para o governo, enquanto que no CDB ele ficará a mando de uma instituição financeira – banco.

A taxa de rendimento é sempre bem próxima ao da Selic, o que se diz favorável à valorização do capital. Esse tipo de investimento é ideal para quem pensa no médio prazo. O risco também é considerado baixo porque a aplicação é regulada pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC.

Letra de Crédito do Agronegócio – LCA

Normalmente, tem melhores taxas de rendimento porque essa opção tem a isenção do imposto de renda. Logo, é altamente recomendável para quem está pensando no longo prazo.

Essa aplicação financeira destina o dinheiro para financiamento do agronegócio brasileiro.

No entanto, o capital inicial é considerado alto e a data de vencimento, normalmente, extensa. Assim sendo, as aplicações não pode ser resgatadas no curto prazo – menor do que 2 anos.

No fim, só torna-se recomendável para quem tem um bom dinheiro para investir e não vá precisar dele por um bom tempo.

Melhores Investimentos Usando a Queda da Selic

A Taxa Básica de Juros da Economia – A Selic – também é importante, como visto, para os investimentos financeiros. Ela é a que dá base para a maior parte das rentabilidades, especialmente no que diz respeito à Renda Fixa.

Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Em 2017, essa taxa tem caído… E a expectativa é que chegue à 8,5% ao ano em dezembro, conforme relatório Focus divulgado pelo Banco Central no final de junho.

Logo, se esses rendimentos tinham valores aproximados de 1% ao mês, agora os títulos indexados terão rentabilidade não superior à 0,68%, uma média um pouco acima da poupança.

Se você quer investir dinheiro pensando na queda dessa Selic, temos algumas opções diferentes das citadas acima, confira.

Fundos de Inflação

Eles costumam aparecer periodicamente nas recomendações dos gerentes de bancos e é comum que quase sempre estejam no topo de rankings de fundos de investimentos.

Esses fundos aplicam dinheiro no Tesouro IPCA+ (que são as antigas NTN-B) e nos momentos de redução das taxas de juros a rentabilidade é impulsionada para cima.

Por outro lado, com a redução dos juros em até 8,5% ao ano no semestre já precificada, dificilmente esses fundos terão espaços para mais valorização forte, como ocorreu. Portanto, quando seu gerente falar em fundos de inflação, analise bem o todo.

Pior do que isso é que, se por algum motivo inesperado, os juros voltarem a subir, então, os investidores desse tipo de aplicação pode ter grandes prejuízos em um curto espaço de tempo.

Selic Caindo… Vamos Investir em Fundos de Inflação? 7 Motivos Para Dizer Não!

Títulos de Renda Fixa Pré-Fixadas

Segue a mesma teoria dos Fundos de Inflação, sendo que são títulos como o Tesouro Prefixado, Debêntures e outros e só valem a pena se você pretende ficar com o título até o vencimento final e estiver contente com a taxa já determinada.

Se você resgatar seu dinheiro antes do prazo, você perde rentabilidade.

Dado o cenário atual, todo cuidado é pouco mesmo para quem tem perfil conservador.

Para quem já tem esses títulos, a dica é continuar com eles. Para quem pretende comprar, o conselho é buscar outros que rendem mais do que 9,5% ao ano, como essas aplicações tem apresentado.

Fundos DI

É muito comum que os Fundos DI tenham taxa de administração elevada e com a taxa de juros básica de volta à 1 dígito no país, qualquer fundo referenciado que cobrar mais do que 0,5% corre o risco de não ganhar nem mesmo da poupança.

Você tem que saber que as taxas de administração dos Fundos DI sofrem a incidência do Imposto de Renda sobre os rendimentos.

Logo, na melhor da hipótese, se o investidor tiver uma alíquota mínima, o desconto será de 15% e com uma taxa de administração de 0,5% ao ano e uma remuneração do CDI de 8,5%, o resultado final do rendimento líquido é de apenas 6,8% em 12 meses.

Um rendimento baixo.

Poupança

Começamos falando da poupança e vamos terminar falando dela.

Com o juros em queda, o rendimento também é impactado. Isso porque a TR – Taxa Referencial – é influenciada pela Taxa Selic. Sendo que quanto menor for essa taxa de juros, menor será o rendimento TR.

Conforme as expectativas do mercado, a poupança poderá remunerar o investidor em apenas 70% da Taxa Selic + TR. Em termos práticos, isso é o mesmo que 5,95% + TR, o que pode dar um rendimento mensal de 0,48%.

Portanto, se a poupança já não é o melhor investimento hoje, imagine com essa queda da Selic…

Bolsa de Valores: Aprenda como comprar ações na Bolsa BM&F Bovespa em 3 passos! “Por quê? Porque esse mercado financeiro funciona muito bem mesmo diante da crise.

Antes que vocês pensem em me dizer que “eu posso perder todo o meu dinheiro com as ações”, eu vou logo afirmando que isso não vai acontecer, se você for um bom estrategista que tenha controle financeiro”. Leia Mais. 

Dicas para Aprender a Investir Dinheiro com a Queda da Selic

Os especialistas dizem que existem boas opções de renda fixa com a queda da Selic, porém, é preciso se preparar porque esse cenário tende a mudar nos próximos anos, o que pode proporcionar um risco maior para encontrar os melhores rendimentos.

Relação entre Juros e Inflação

Se os juros caem, a inflação segue a mesma linha.

Portanto, quando for escolher uma aplicação financeira, não veja apenas os juros pagos e sim a expectativa da inflação para os próximos anos. Isso é possível de ser feito calculando a taxa real de juros e descontando o efeito da inflação.

Rendimentos Menores

Não espere mais do que 12% ao ano em aplicações prefixadas. Um investimento que prometa 11% ao ano nos próximos anos é uma ótima opção de escolha. “Os rendimentos estão magros”, dizem os especialistas.

Investir por Mais Tempo

Se você pode optar por investir por mais tempo, ou seja, no longo prazo, pode ganhar mais dinheiro. Claro que para tanto, você não poderá sacar nada no meio do caminho.

O Tesouro Selic é um exemplo clássico disso, já que oferece boa rentabilidade, com risco muito baixo e excelente liquidez, pois permite sacar o dinheiro de um dia para o outro.

“Quem puder abrir mão da liquidez e investir parte do patrimônio por quatro ou cinco anos vai encontrar papéis com rentabilidade superior ao Tesouro Selic, e com risco muito baixo também”, diz Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos.

CDBs dos Bancos Menores

O próprio Ricardo Zeno diz que os CDBs dos bancos médios podem pagar 118% do CDI, desde que não seja resgatado em menos de 4 anos. Já o valor mínimo para aplicação é de 5 mil reais.

O ideal é buscar um CDB que pague, no mínimo, 100% do CDI para superar o rendimento do Tesouro Selic. Em termos comparativos, os bancos grandes, os CDBs estão em torno de 84% do CDI e a maioria não oferece liquidez diária.

Reprodução: Google

A dica final para os CDBs é que os investimentos não passem de 250 mil reais, que é o valor coberto pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

CDB para Dinheiro Rápido

O CDB também é indicado para quem quer investir em questões de meses, ou seja, investimentos curtos.

“Para quem precisa de liquidez diária, há CDBs específicos, que pagam entre 100% e 102% do CDI. Essa taxa é ligeiramente superior ao Tesouro Selic. Além disso, o Tesouro Direto apresenta custos, como custódia (0,3% ao ano) e corretagem (que varia de Zero a 0,5% ao ano), que tiram rendimento de aplicações mais curtas. Já os CDBs não têm custos extras para aplicar”.

Impostos

Nos dois investimentos citados acima – Tesouro Direto e CDB – o investidor está sujeito a uma alíquota de Imposto de Renda de 22,5% para saques feitos menos de seis meses após a aplicação.

Quando for comparada à poupança, essas aplicações ainda rendem mais, mesmo depois de descontado o IR pela alíquota mais alta, diz Zeno.

O rendimento tem que ser de, no mínimo, 8% para uma aplicação com IR de 22,5% superar o rendimento da poupança, que é isenta de IR.

Correr Riscos

Opinião comum entre os especialistas é que correr riscos pode te fazer ganhar mais dinheiro. Principalmente, se pensarmos em curtos períodos de tempo.

“Hoje, ainda é possível encontrar aplicações de renda fixa, com risco muito baixo, que pagam um juro real”, diz Illan Besen, da BR Advisors.

Dinheiro nas mãos dos Profissionais

Com um cenário de muitos riscos, as pessoas têm que se informar melhor e conhecer a fundo os diversos tipos de aplicação, tais como as ações, debêntures, contratos de juros futuros e ativos cambiais.

Logo, se você não entende muito sobre os investimentos ou se não tem tempo para acompanhar o rendimento das suas aplicações, é recomendável buscar fundos ou consultorias, conforme o seu patrimônio disponível para aplicações financeiras.

“Uma coisa é tomar uma aspirina para aliviar uma dor de cabeça simples. Outra é tratar de uma infecção. Você vai precisar da ajuda de um médico para receitar o antibiótico certo. A renda variável exige um acompanhamento constante. Você precisa ficar em cima, monitorando os papéis e as notícias. Se você não tem tempo para isso, pode correr um risco ainda maior”, diz Besen.

Fundos Multimercados e de Ações

“É importante ler o prospecto e saber em que determinado fundo investe. Analise o histórico de rentabilidade. Pesquise quais são as expectativas para os ativos investidos pelo fundo. Veja se aquele gestor possui boas qualificações. E fique atento também à taxa de administração”, afirma Besen.

Para ele, os fundos multimercados e de ações cobram, em média, a taxa de administração de 2% ao ano e os investimentos mínimos são de 10 mil reais.

Vale pensar também no acompanhamento de índices, como o Ibovespa, Energia ou buscar papéis de companhias que paguem bons dividendos, que sejam elevados e com regularidade.

Quando Vai Precisar do Dinheiro

“Quem puder abrir mão da liquidez por mais tempo, sempre vai conseguir rendimentos melhores”, diz Ricardo Zeno, da AZ. No cenário de riscos, o especialista diz que não adianta pensar apenas em ganhos.

Com informações do portalveneza, terra e infomoney

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