Veja como a Petrobras promete Movimentar o Mercado de Ações. Bônus: as 13 multinacionais brasileiras mais promissoras

A Petrobras reduziu a importação de gás natural da Bolívia em uma boa representação, aproximadamente 45% do volume máximo diário do que é contratado com a estatal boliviana YPFB. O motivo é a queda da demanda interna da oferta nacional, disse a Petrobras, à Reuters. Nos últimos anos, essa importação esteve em torno de 30 milhões de metros cúbicos/dia.

“A queda na importação reflete a redução conjuntural da demanda brasileira termelétrica e do mercado industrial, somada ao aumento da oferta de gás nacional, e está de acordo com as obrigações e direitos da Petrobras em seus contratos”, disse a empresa.

Para o especialista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edmar de Almeida, o contrato prevê um pagamento obrigatório mínimo pela carga de 24 milhões de metros cúbicos/dia, mesmo que o volume não seja importado. “Os 24 milhões são o mínimo que ela tem que pagar, é o “take or pay”. Se ela importar menos, ela vai pagar esse valor mesmo assim e ele ficará como crédito de gás para puxar depois”.

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Para Saber Mais: Um contrato take-or-pay é uma regra que estrutura as negociações entre as empresas e seus fornecedores . Com este tipo de contrato, a empresa leva o produto do fornecedor ou paga ao fornecedor uma penalidade . Para qualquer produto que a empresa leva, eles concordam em pagar ao fornecedor um determinado preço. Além disso, até um limite acordado, a empresa tem de pagar ao fornecedor, mesmo para os produtos que não tomam. Leia Mais.

Através de uma nota, a Petrobras disse que o atual contrato de importação está previsto para terminar no último dia de 2019, podendo ser, automaticamente, prorrogado até que o volume máximo contratado seja retirado.

Segundo analistas, de outro lado, a produção de gás da Petrobras está crescendo com a extração do pré-sal e no Brasil ela gerou um recorde de 77 milhões de metros cúbicos por dia em 2016.

Reprodução: PixaBay

Petrobras divulga números da oferta de recompra de títulos

Ainda sobre a Petrobras, a companhia afirmou, no final do mês passado, que os detentores de títulos em volumes equivalentes à US$ 4,89 bilhões e de 631,6 milhões de euros aceitaram as condições da operação de recompra até a data de expiração antecipada.

A companhia afirmou, também, que o pagamento dos títulos entregues será de US$ 5,89 bilhões, considerando uma taxa de câmbio de 1,0725 dólar por euro.

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A ação aconteceu devido à queda das ações e o processo está no Tribunal Distrital de Roterdã, na Holanda. Eles exigem o ressarcimento das perdas financeiras devido ao escândalo de corrupção investigado na Operação Lava Jato. O grupo é formado por entidades e investidores da fundação Stichting Petrobras Compensation Foundation. Continue Lendo…

Embraer fará Oferta de US$ 750 milhões de títulos de dívidas

A companhia anunciou ter fixado a remuneração anual de 5,4% na oferta de US$ 750 milhões em títulos de dívida para 2027, que serão emitidos pela subsidiária Embraer Netherlands Finance BV. Conforme o comunicado, as notas terão taxa de juros de 5,4% ao ano e serão pagas semestralmente.

https://youtu.be/gjEJY0M8Zas

A companhia tornou-se a maior exportadora brasileira entre os anos de 1999 e 2001. “A aviação é, por sua natureza, um negócio global. Nesse setor, estar próximo de clientes e mercados sempre foi uma necessidade”, comento Nelson Salgado, vice-presidente de Estratégia e Relações Institucionais.

Com plantas em 10 países, a companhia continua com o radar ligado às novas oportunidades. “O mercado aeroespacial atravessa um momento e que a conjuntura é muito desafiadora. A despeito disso, há oportunidades latentes em todos os seguimentos, nas diversas regiões do mundo. No longo prazo, a China se tornará um mercado ainda mais importante”.

Grupo SEB compra rede de escolas bilíngue no Canadá

O empresário Chaim Zaher confirmou a Recompra do sistema de ensino Pueri Domus, que havia sido vendido para o grupo Pearson em 2010 e alguns dias depois confirmou também a aquisição da rede de escolas Maple Bear, que, no Brasil, é a maior bandeira do mundo. “Nossa meta é liderar o mercado de educação básica no Brasil e na América do Sul”, disse Zaher.

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Atualmente o grupo Maple atua em 13 países e tem focado no ensino bilíngue infantil e fundamental. No Brasil, está presente há mais de 10 anos e soma mais de 85 escolas com 15 mil alunos. Agora, o grupo SEB será o controlador de 95% do negócio. “O bilinguismo é uma grande tendência e precisa estruturar todos os processos de educação”, afirmou Thamila Zaher, diretora-executiva do SEB.

A compra, que faz parte de um plano de investimentos, de chegar à 400 milhões de reais até 2018. “Estamos esperando uma janela de oportunidade”, disse Chaim. Para 2017, o grupo tem uma previsão de faturar mais de 760 milhões de reais.

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Renner vai aumentar capital social em 1,3 bilhões de reais

A medida vai ser aprovada pelo Conselho de Administração da Renner em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), de acordo com um fato relevante do último dia 9. O valor levantado pode ser de 237,8 milhões de reais por meio da incorporação e Reservas de Lucros e, outros 1,08 bilhão de reais, será por meio da emissão de 64.335.058 novas ações ordinárias ao valor unitário de 16,78 reais.

“Se aprovado na AGE, os acionistas receberão, a título de bonificação, uma nova ação ordinária para cada 10 ações possuídas na data de realizada da AGE”.

As 13 Multinacionais mais promissoras do Brasil

O ranking foi divulgado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), através do Observatório de Multinacionais Brasileiras. “As companhias nacionais não estão acostumadas a trabalhar com universidades, como acontece em países mais desenvolvidos, para acelerar e aprofundar o processo de estudo de mercado. É uma questão cultura que vale a pena ser transformada”.

“A Fanem é uma empresa pequena que aposta em um produto inusitado e não deixa de inovar em um setor que é bastante forte”, disse o professor Gabriel Vouga, ao destacar o trabalho de uma das empresas.

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Já para Tamer Cavusgil, da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, as multinacionais brasileiras representam uma nova geração de empresas, que são menores e mais potentes. “É uma combinação de vocação para a produção de alimentos e a sabedoria para usufruí-la. No entanto, o setor de TI brasileiro vem acompanhando o movimento mundial, e as empresas têm se tornado mais competitivas”, afirmou.

Agora, sem mais delongas, confira a listagem!

  1. Brasil Foods (1934) – Alimentos em Itajaí (SC)
  2. Braskem (2002) – Químico e Petroquímico em São Paulo (SP)
  3. Embraer (1969) – Aeroespacial e Defesa em São José dos Campos (SP)
  4. Fanem (1924) – Equipamentos Médicos e Laboratoriais em São Paulo (SP)
  5. Fibria (2009) – Papel e Celulose em Jacareí (SP)
  6. Gerdau (1901) – Siderurgia em Porto Alegre (RS)
  7. JBS (1953) – Alimentos em São Paulo (SP)
  8. Magnésia (1939) – Refratários, Serviços e Minerais em São Paulo (SP)
  9. Metalfrio (1960) – Sistemas de Refrigeração e Tecnologia em São Paulo (SP)
  10. Oxiteno (1970) – Indústria Química em São Paulo (SP)
  11. Stefanini (1987) – Tecnologia da Informação em Jaguariúna (SP)
  12. TOTVS (1983) – Tecnologia em São Paulo (SP)
  13. WEG (1961) – Equipamentos Eletro-Eletrônicos em Jaguará do Sul (SC)

Com informações da Forbes

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