Vai solicitar empréstimo pessoal? 10 cuidados necessários!

A busca por crédito não é um crime. Muitas vezes, ela é necessária. A diferença é que tem gente que não estuda as possibilidades e não toma os devidos cuidados. Confira o que é preciso se atentar na hora de solicitar empréstimo pessoal.

O fato é que quando surge a necessidade de um empréstimo, crédito ou financiamento devemos parar para pensar em vários aspectos.

Existem algumas perguntas que você deve fazer a si mesmo antes de fechar um contrato desse tipo!

E adivinhe só… Separamos essas perguntas em tópicos.

Então, temos 10 tópicos, isto é, 10 perguntas que você deve fazer a si mesmo antes de ir até o banco falar com o gerente e pedir o empréstimo, tá bom?

Leia esse conteúdo, curta… Afinal, não custa nada e temos a certeza de que você vai reconsiderar o seu pedido de crédito ou, ao menos, vai solicitar o empréstimo de forma mais inteligente!

1 – Será que esse pedido não pode esperar?

Se a sua urgência por crédito não for tão grande, considere uma opção mais inteligente do ponto de vista financeiro.

O que é uma opção mais inteligente? Juntar dinheiro!

Ah, eu quero comprar um tênis muito bom. Ok, é uma necessidade… Mas, será que não dá para você ir usando o antigo até que junta o dinheiro necessário para comprar à vista?

Essa é a pergunta que se deve fazer.

Mas, se a sua situação estiver em caráter emergencial, preste atenção nas próximas perguntas.

2 – Existe algum bem que possa ser vendido?

Antes de tomar dinheiro emprestado do banco faça uma análise dos bens de maior valor que você possui.

Sabe aquele tênis que você quer?

Então, se você vender os 20 livros que tem parado em casa e que nunca leu vai ter a chance de compra-lo, por exemplo.

Se nós estamos falando de coisas grandes, uma alternativa pode ser vender a casa e usar parte do dinheiro para quitar uma dívida urgente.

Nesse caso, o montante que sobra fica dividido entre o pagamento de aluguel e uma carteira de investimentos.

Outra opção é vender o carro e comprar um modelo mais acessível. E assim por diante.

3 – Já estudou todas as alternativas de crédito?

Normalmente, as opções de crédito que chegam mais rápido a quem precisa são as menos vantajosas.

Usar o cartão de crédito e o limite da conta (cheque especial) são as que têm mais juros altos, logo, são as piores para você.

Consulte todas as alternativas para fazer o melhor negócio.

Isso pode ser feito no portal do seu banco.

E de outros bancos também.

Pesquise a respeito.

Após pesquisar, vale a pena conversar com seu gerente do banco para negociar uma condição melhor.

Hoje em dia tem muitas plataformas que fazem a busca de créditos mais baratos e isso costuma valer muito a pena.

4 – A melhor alternativa é a mais barata?

Em geral, as alternativas mais acessíveis exigem também mais tempo e trabalho do contratante entre papeladas e burocracia.

Mas lembre-se, todo esforço tem seu preço.

Vale muito mais uma modalidade de crédito barato que vai demandar tempo do que um produto que tem acesso automático, mas vai onerar sua dívida por vários meses.

Pense sempre na relação custo-benefício.

Essa pergunta é um completo a pergunta 3.

Afinal, mesmo que seja mais difícil de conseguir, o crédito mais barato tende a ser melhor.

Um consignado pode ser muito melhor do que um cheque especial, ainda que um seja mais complicado de conseguir do que o outro.

5 – Já fez a simulação dos pagamentos?

Uma vez escolhida a modalidade de crédito, fique atento as possíveis taxas que estão inclusas.

A legislação brasileira obriga as instituições financeiras a informar o Custo Efeito Total (CET) da operação.

E é nessa taxa que você deve prestar atenção para se planejar bem e fazer a melhor escolha.

Ao simular as parcelas, você vai saber exatamente quanto vai pagar… E isso é útil para saber se você tem condições de arcar com o compromisso.

Toda instituição também deve fornecer a simulação de crédito para os interessados. Então, nunca contrate sem antes fazer isso.

6 – O preço a mais vale a pena?

Se você está solicitando crédito para adquirir algo antes de ter o montante necessário para isso, faça uma reflexão.

Antecipar uma vontade de consumo pode custar caro, por isso você deve pensar a respeito.

Possivelmente ao lado das pessoas queridas, para ver o esforço valerá a pena.

Sua família pode ajudar, também

Um bom exemplo está no financiamento de imóveis.

As pessoas costumam fazer a compra de imóveis dessa forma, mas esquecem que no imóvel haverá outros gastos além das parcelas, como as próprias contas domésticas.

O ideal é estudar para saber se vale a pena.

7 – O contrato foi estudado?

Sabe aquela preguiça de ler os contatos? É um baita de um problema.

Lá pode ter entrelinhas que vão te prejudicar.

Está na hora de superar isso.

Tem uma série de armadilhas em contratos de crédito como multas por atraso ou desistência.

E índices de correção suscetíveis a instabilidades econômicas.

Por isso, leia todo o contrato com atenção, inclusive aqueles textos em letras bem miúdas.

Se você não entende isso, busque ajuda de especialistas.

8 – O prazo de pagamento é compatível com a validade da aquisição?

Evite assumir um compromisso maior do que o necessário para dar manutenção ao bem adquirido, por exemplo, o financiamento de um carro.

O financiamento de um veículo nunca deve exceder 24 meses.

Isso porque após esse prazo o automóvel já vai gerar gastos de manutenção como pneus e amortecedores.

E você vai acabar se prejudicando financeiramente.

Para uma casa, considere o limite de 10 anos para financiamento porque passado esse período provavelmente você terá gastos com manutenção, coisas como pintura e conserto do encanamento.

9 – A prestação assumida cabe no orçamento doméstico?

Já falamos um pouco disso, mas é importante.

É sempre bom lembrar que os compromissos assumidos devem ser compatíveis com o seu orçamento mensal.

Se certifique disso para evitar a necessidade de empréstimo adicionais do contrário, aquele financiamento que parecia um grande negócio pode se tornar uma dor de cabeça bastante.

10 – Esse é mesmo o melhor momento para contrair uma dívida?

A decisão final sobre contrair o crédito passa pela autorreflexão.

Aqui cabem três perguntas:

  • Eu realmente quero esse bem?
  • Eu realmente preciso dele?
  • Eu realmente posso arcar com esse compromisso?

Se você não tiver convicção sobre as três respostas talvez seja o caso de aguardar e desistir do financiamento caso você pretenda adquirir um bem.

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