Trump e o mercado de ações – tudo que você tem que saber

Ter cautela com a bolsa de valores nunca fez tanto sentido como após a última eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Isso porque o mercado ficou mais instável e agora você via entender tudo sobre Trump e o mercado de ações.

Sem praticamente nenhum conhecimento em política, Trump tornou-se o mais novo presidente americano e o mercado financeiro começou a pagar o preço por isso logo de início.

“Os mercados de ações têm quebrado recorde em cima de recorde”, era o que se lia na voz da União, mas isso foi antes de Trump assumir o comando do país.

Porque logo após isso, teve uma queda significativa de 4,6% em um único dia, o que resultou no pior resultado desde 2011.

A Dow perdeu 1.175 pontos em um único dia.

O motivo? Ninguém sabe ao certo, só que muitos palpitam: “o receio de que o governo tenha de subir mais juros e mais rapidamente do que se planejava anteriormente”.

Apesar de todo tremor, o que se diz é que a inflação continua sob controle.

No Brasil – e no Mundo

Relembre essa notícia – de 2016:

Índice Bovespa encerrou o mês com queda de 4,65%, resultante direta da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que pegou o mercado – e o mundo – de surpresa.

Essa é a primeira queda desde maio, que chegou ao patamar de 58 mil pontos, frente à máxima de 65 mil pontos.

Com as perdas, o novembro marcou o pior mês desde 2000.

Situação que não é compartilhada no país americano, onde os índices encerraram novembro com máximas histórias, sendo que o S&P subiu aproximadamente 3,7% e o Dow Jones avançou 5,7%.

“A melhor parte da carta não é que ele fala sobre o Trump, mas sim sobre a incapacidade de conseguirmos prever qualquer coisa. Ninguém sabia que ele ia ganhar, e mesmo se o leitor tivesse uma bola de cristal indicando que Trump venceria, quem afirmaria que uma semana depois o S&P estivesse no maior nível de sua história”.

A frase é de Howard Marks, gestor da Oaktree Capital e foi divulgada pela equipe da XP Gestão. Um resumo do que foi novembro para o mercado financeiro americano.

E hoje?

No Brasil, o mercado brasileiro reagiu à eleição americana da seguinte forma: “Nós estamos acompanhando os mercados globais e do Brasil, e caso necessário tomaremos as medidas adequadas”.

A afirmação é de Ilan Goldfajn, do Banco Central (BC).

Na ocasião, a notícia do novo presidente provou uma queda em todo mercado internacional.

O índice Nikkei, do Japão, caiu mais de 800 pontos, praticamente 5% após a confirmação feita pela Casa Branca.

Trump e o mercado de ações

O futuro

O que Trump ainda pode fazer no mercado acionário ninguém sabe ao certo.

“Se Trump executa o que ele está dizendo, isso vai estourar as relações não só com a América Latina, mas com todo mundo”, avaliou Michael Shifter, do centro de análises de Washington.

E tudo começou com o muro entre o país americano e o México, lembra?

E aí, surgiram vários comentários, como outro de Michael:

“Ele tem uma margem de decisão como presidente, mas também há questões em que é muito limitado o que pode fazer, como a questão das tarifas ou o compromisso dos recursos”.

Roger Noriega, da diplomacia americana, falou que, sobre o mercado econômico, “Eu não acredito que Trump entenda disso”.

De forma geral, como fica o mercado financeiro?

A Exame publicou uma matéria feita com uma fonte do Banco Central que citou algumas políticas e ações que devem acontecer no decorrer dos próximos meses e que se referem diretamente ao presidente americano Donald Trump.

Fizemos a lista, confira!

Impostos 

Trump prometeu reduzir os impostos das empresas, a taxação sobre fortunas e repatriar recursos com taxas menores.

Isso deve ser compensando com o corte em outras áreas ou com a realocação de tributos.

Em poucas palavras, ou o governo reduz os tributos ou joga a conta para outros setores.

Gastos 

É previsto um aumento de gastos no setor de defesa e infraestrutura.

Isso deve ser compensado com a redução de gastos com programas sociais, inclusive um criado por Barack Obama. Haverá aí uma combinação entre a redução de arrecadação com o aumento de gastos.

Protecionismo 

A proposta dele é taxar em 5% todos os bens importados nos EUA, o que teria impacto direto na inflação e competitividade do país.

Dúvida 

“Mas tem muita coisa no ar que precisa dar certo”, avaliou a fonte.

Ou seja, a maior parte do mercado ainda prefere esperar, na expectativa de que as economia americana cresça e as empresas ganhem produtividade.

Brasil 

Se houver forte juro americano, haverá maior pressão com o Real, o que pode puxar os preços e a inflação.

Com o dólar alto, há incertezas, mas isso pode ajudar as exportações brasileiras, apesar de limitar os investimentos com máquinas importadas.

“Há uma convergência de fatores, de conjuntura externa desfavorável, os primeiros 100 dias do governo Turmp com o ambiente econômico local ruim, desemprego em alta, escândalo da Lava Jato, tudo coincidindo com o pós-carnaval”, comenta a fonte.

Otimismo 

A queda da inflação é positiva para quem está desempregado, que é, de fato, grande parte da população. Somado à isso, o juro deve continuar caindo.

Outras Notícias sobre “Donald Trump”

Durante os últimos meses temos publicado diversas notícias sobre Donald Trump, inclusive com destaques sobre a Bolsa de Valores. Separemos as últimas notícias, veja:

Com informações do G1, Notícias Agrícolas, iG, BBC

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