Transferências Financeiras Online: APPs ou Sites de Bancos?

Se você está lendo este texto no seu computador ou no seu celular é muito provável que você esteja ligado aos novos meios de comunicação e já tenha feito, ao menos uma vez, uma transferência financeira online – por aqui na internet – sem que precisasse ir até o banco ou um caixa eletrônico.

Mas, ao mesmo, já deve ter se perguntado: será que é seguro?

Ainda sobre a Internet Banking (uso de transferências bancárias pela internet), há de se pensar em sites oficiais dos bancos ou aplicativos que podem ser instalados em quaisquer celulares. Será que um dos dois é mais seguro?

Vamos tirar suas dúvidas no decorrer do artigo, antes, confira alguns números importantes constatados por fontes oficiais sobre o número de pessoas que estão usando a internet para tais movimentações financeiras.

76% dos Brasileiros Usam Internet Banking

A pesquisa foi feita pelo Facebook (A Ascensão dos Bancos Digitais) e mostra que os aplicativos móveis são os mais usados – 90%.

A ideia da pesquisa é mostrar a grande oportunidade que o mercado tem de diminuir a distância entre a expectativa dos clientes e os serviços que oferecem.

O estudo também mostra que

  • 83% das pessoas já checam o saldo no celular,
  • 61% transferem dinheiro e
  • 59% usam os dispositivos para pagar o cartão de crédito.

Também conforme o Facebook, quem usa os dispositivos para esses fins tendem a usá-los para outros fins, como pensões, investimentos, seguros ou empréstimos em 74% dos casos.

Porém, o grande destaque da pesquisa mostra que a maior parte das pessoas acredita que os sites e aplicativos móveis melhoraram, o que os tornaram mais digitais do que os bancos.

Do total, cerca de 76% afirmaram que usam o internet banking e 63% acreditam que no futuro a interação com os gerentes serão apenas da forma online.

A pesquisa comprova, mas basta olharmos para os bancos e observarmos que as filas já não são tão longas quanto antes.

As facilidades do mundo digital tomaram rédea do setor bancário e não a toa as transações por celulares são mais comuns, também na opinião da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) se comparadas às movimentações presenciais.

Mas, qual é mais confiável e seguro? A resposta está no decorrer do texto!

Recomendação do Banco Mundial sobre a Internet Banking

Um estudo feito pelo Banco Mundial informa que 98 milhões de pessoas não têm acesso à internet no Brasil.

O Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2016 – Dividendos e Digitais, coloca o Brasil em 5º lugar em número de usuários de internet, atrás apenas da China, Estados Unidos, Índia e Japão.

Para o Ministério das Comunicações, o número absoluto de brasileiros off-line chama atenção devido ao tamanho da população nacional, que é estimada em 204 milhões de pessoas.

Para a Secretaria de Telecomunicações, 55% dos brasileiros com pelo menos 10 anos de idade já são usuários da internet e conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), são cerca de 175 milhões de pessoas com 10 anos ou mais em 2014.

“De acordo com esses dados, somos mais de 96 milhões de usuários e 78 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade off-line. O último número é consideravelmente inferior à estimativa apresentada pelo Banco Mundial, mas ainda assim representa um grande contingente de pessoas sem acesso à internet”.

A orientação do Banco Mundial é que os países criem ambientes certos para a tecnologia, com regulamentações que facilitem a concorrência e a entrada no mercado e a capacitação dos trabalhadores a alavancar a economia digital e as instruções.

Entre as medidas sugeridas no relatório para tornar as empresas mais produtivas e inovadoras estão investir na estrutura básica, com a redução de custos, o que vai diminuir barreiras comerciais e facilitar a criação de startups, reforçando as autoridades encarregadas da concorrência aos programas digitais.

Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal são os bancos mais reclamados dos últimos 2 meses

Como Começar a Usar o Banco pelo Internet Banking

Antes de qualquer coisa é preciso tomar as devidas medidas de segurança, como rever as instalações do antivírus e do firewall, mantendo-os atualizados. Depois, se for feito pelo computador, é interessante que não se use o Internet Explorer, que costuma ser menos seguro do que os seus concorrentes.

Por fim, não é indicado fazer essas operações em computadores ou redes públicas, já que os dados podem ficar gravados e ser acessados por outras pessoas.

Visto isso, basta seguir os passos:

  1. Solicitar uma Senha que será utilizada online. Essa não é a mesma senha usual do banco, e sim outra, que é solicitada diretamente com o gerente da sua conta ou um funcionário responsável,
  2. Depois, é preciso acessar o site do seu banco e instalar as medidas de segurança para que as ações sejam realizadas sem risco. Normalmente, são plug-ins,
  3. Agora sim, você está apto à usar o serviço online e para acessar a conta, você tem que digitar a conta, a agência e o usuário e a senha que foram enviadas pelo gerente,
  4. Dentro do site, é possível selecionar quais serviços forem de seu interesse, como pagamentos, transferências ou consultas.
  5. No caso de aplicativos para celulares, é preciso cadastrar, além da senha eletrônica, um Token, que é um dispositivo que permite a troca da senha rapidamente e é utilizada para movimentações maiores, acima de 200 mil reais.

Com os devidos cuidados tomados, é possível utilizar as tecnologias como uma solução eficiente para a realização das movimentações bancárias.

Plataformas Digitais para Transações Financeiras: é confiável?

Nesse tópico não vamos nos prender a falar sobre os benefícios dessas plataformas digitais, afinal, como vimos a maior parte das pessoas está aqui – o que prova que os benefícios já estão bastante claros.

Sobre aplicativos e site é o que vamos falar.

É preciso entender que as duas opções têm seus benefícios e seus perigos, o que leva o consumidor a ter cuidado em ambas e ficar atentos contra golpes.

Para os especialistas em tecnologias, os aplicativos dos bancos desenvolvidos para celulares são um pouco mais seguros, pelo menos por enquanto.

“A plataforma que oferece menos risco no momento é pelo aplicativo do banco no seu celular. A maioria dos trojans bancários para roubar senha ainda são desenvolvidos para infectar sistemas Windows. Agora o que nós estamos vivendo no momento é uma migração desses ataques para dispositivos móveis”, garante Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.

O aplicativo trabalha com tokens ou cartões de segurança. Por outro lado, o desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede.

Ainda que seja menos comum, no celular o usuário correr riscos como: conexões em Wi-Fi Pública (pessoas podem fazer direcionamento de redes) e instalação do Android de um aplicativo falso do banco feito por criminosos.

Nos sites, “a maioria dos ataques bancários trabalha em cima do monitoramento da URL que o usuário acessa. Quando você abre o site do banco, identifica a página e podem fazer duas ações: um phising (que vai exibir uma página em cima da do banco) e a automação (que espera você logar no banco e bloqueia a máquina para controlar ela). Isso é mais difícil de fazer em apps”, diz Simoni.

A Versão dos Bancos

Para o Itaú, “investir fortemente em tecnologia de ponta para oferecer segurança e comodidade a seus clientes, independente do canal”.

O banco disse que o esforço é o de criar aplicativos para computador, onde o programa de navegação será exclusivo para usuários. E conclui afirmando trabalhar na orientação e prevenção para os clientes.

O Bradesco diz que “os ambientes transacionais dos seus apps e internet banking são seguros e que as transações realizadas nos canais digitais do banco, além de usar senha, são autenticadas pela Chave de Segurança ou Biometria”.

Também diz que trabalha no aprimoramento contínuo das plataformas.

O Santander fala que os canais oferecem proteções e seguranças par ao usuário e cabe ao cliente escolher quais é mais adequada às suas necessidades. O banco diz ter um aumento de 42% de usuários no aplicativo e 40% na internet entre 2016 e 2017.

75% das transações do banco são feitas por meios digitais.

4 Motivos Mais Vantajosos para os Aplicativos

Se você não está convencido de que usar o banco no celular é a melhor opção e a mais segura, leia os motivos.

1 – Keyloggers

O ataque tradicional para roubar dados bancários se dá com a instalação de um vírus no computador. Em celulares, isso é mais difícil, já que o programa é simples de mais para tal tecnologia.

O acesso aos dados, principalmente em iPhone e Windows Phone é quase impossível.

Assim, os ladrões preferem usar outras formas de conseguir tais informações: convencendo os usuários a usar teclados alternativos, por exemplo – o que nunca deve ser feito.

Além disso, normalmente, celulares vem das lojas configuradas para aceitar apenas aplicativos que fiquem dentro das lojas oficiais.

2 – APP

Quando você usa o banco no computador, só precisa digitar o endereço do banco e pode cair em sites incorretos, sendo necessário verificar a chave na URL, por exemplo.

No celular, o trabalho é apenas acessar o aplicativo e autenticar o acesso. Sua única responsabilidade é baixar o aplicativo correto – oficial.

3 – Conveniência

A câmera do celular para pagar um boleto – ao invés de digitar os números – diminui as chances de erro na digitação e, logo, evita fraudes onde números do código de barras são alterados. Nesse caso, a conveniência está à seu favor.

4 – Criptografia

Vários aparelhos celulares possuem a opção de criptografia – que é uma segurança a mais no armazenamento de dados que garante que criminosos não tenham acesso aos seus históricos de acesso ao banco.

Cuidados para não cair em Golpes ao Usar Plataformas Digitais

Fabio Assolinio e Emilio Simoni recomendam que os usuários tomem cuidado em todas as plataformas digitais – afinal, não há uma 100% segura.

O 1º passo para isso é sempre estar com o antivírus atualizado, o que ajuda a prevenir novas ameaças. Depois, tem sempre que estar conectado à uma internet confiável – seja no 3G ou na rede Wi-Fi.

Também é vital que os usuários sempre desconfiem de mensagens que peçam dados bancários – o banco nunca vai pedir tais informações.

Já conforme a Febraban, as recomendações são várias e nos listamos conforme o dispositivo de uso.

Smartphones

  • Não confiar em Redes Wi-Fi Públicas desconhecidas ou não protegidas por senhas,
  • Em caso de perda ou furto, comunicar o banco imediatamente para cancelar o token,
  • Em caso de perda ou furto, comunicar a operadora para bloqueio do número,
  • Bloquear cartões de crédito caso tenha a senha salva em celulares roubados,
  • Usar aplicativos do próprio banco para fazer transações financeiras,
  • Nunca instale aplicativos ou abra arquivos de origem desconhecida – que podem conter vírus ou serem prejudiciais.

Computadores

  • Manter antivírus atualizados e instalados,
  • Só usar computadores confiáveis – evitando os públicos,
  • Não executar aplicações de arquivos de origem desconhecida,
  • Evitar sites arriscados ou conteúdos suspeitos,
  • Evitar acessar sites de bancos redirecionados por outros sites – o ideal é digitar direto na URL.

Sobre Manter-se Conectado

Não é incomum quando entramos em sites da internet que nos enviem uma mensagem perguntando: “se queremos nos manter conectados” durante o login…

Isso é chamado de check-box e tem a facilidade de você não precisa colocar o usuário novamente e nem as senhas da próxima vez que entrar.

Parece cômodo, mas não é seguro.

Essa facilidade está atrelada à captura dos seus dados de navegação, incluindo os costumes de compras, redes sociais visitadas, pesquisas feitas, localização e uma infinidade de dados que não percebemos.

Os sites tem esse mecanismo e coletam todos os dados sem que você perceba, a partir do momento que você dá o direito de manter-se conectado.

Portanto, se você usa a internet banking periodicamente, o recomendável é não clicar em “manter-se conectado”, inibindo os aplicativos e páginas de coletar seus dados. Depois, é preciso clicar no logoff e sair do aplicativo, de dato, para que suas informações não fiquem expostas.

Outra dica importante é não manter o histórico de navegação, já que eles são usados pelas empresas para lhes fazer propostas de compras e ofertas. Configure o seu navegador para que apague os históricos e o que os cookies, que são rastros deixados na navegação.

Isso vale, inclusive, para você evitar que seus dados do cartão de crédito fique exposto.

Sim, não é agradável ter que colocar o login e a senha todas as vezes que for acessar uma página, no entanto, é a melhor forma de se proteger de fraudes e golpes, além de acabar de uma vez por todas com aquelas propagandas automáticas.

Melhor Maneira de Usar o Internet Banking em cada um dos 5 Principais Bancos do País

O pessoal do TechTudo entrevistou vários responsáveis e executivos dos principais bancos do país acerca do assunto “internet banking”. Nas entrevistas, eles comentaram sobre os acessos nas suas páginas e também sobre a segurança que os usuários precisam ter. Selecionamos as principais partes. Escolha qual é o seu banco e veja o que ele diz.

1 – Bradesco

Senha: Além da tradicional, que é formada por 4 dígitos, para acessar a página do banco é preciso apresentar credenciais de segurança especificas como o Cartão Chave de Segurança, que contém um código de segurança numeral com 3 dígitos. Segundo o banco, não existem cartões iguais e o conjunto de chaves é exclusivo para cada cliente.

O teclado virtual é usado para que a senha seja digitada com segurança e o site tem uma proteção com trojans.

Dica: A dica do banco é manter o programa de antivírus atualizado, trocar a senha periodicamente e usar apenas em computadores confiáveis. A instituição bancária também fala sobre os envio de e-mails que “não é prática comum do banco entrar em contato com o cliente por meio dessa ferramenta”.

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2 – Itaú

Senha: O usuário deve conferir apenas o nome que aparece na tela do site e digitar a senha eletrônica. Se o nome estiver incorreto, é aconselhável não prosseguir e procurar o banco imediatamente. As senhas também são digitadas em um teclado virtual. O banco diz que não pede confirmação de dados pessoas para encerrar uma sessão.

Dicas: O Itaú aconselha os clientes a proteger os computadores utilizando softwares oficiais, sistemas operacionais atualizados, antivírus atualizados automaticamente e AntiSpam e firewall.

3 – Santander

Senha: Para acessar é preciso usar a tradicional senha eletrônica e o cartão de segurança com tabela de senhas. O banco diz que investiu em recursos de seguranças com o cadastramento de computador, através de um Módulo de Proteção, assim, as informações são criptografadas.

Além disso, o banco tem o protocolo SSL, que é um tempo limitado para conexão e SMS Token, para efetivar as transações.

Dicas: A dica é que os clientes não acessam a internet a partir de outros sites, incluindo os de busca como o Bing e o Google ou por mensagens de e-mail ou SMS. O ideal é sempre digitar no navegador o endereço do banco.

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4 – Caixa Econômica Federal

Senha: A orientação é não definir senhas com números sequenciais ou repetidos. A Caixa oferece uma senha para internet que dá acesso exclusivo ao serviço. As transações são feitas mediante ao fornecimento de uma assinatura eletrônica, que JAMAIS é solicitada por e-mail.

A comunicação também é feita por teclado virtual com SSL e chaves criptografadas.

Dica: A dica do banco é evitar digitar a senha em celulares emprestados, já que o número pode ser facilmente recuperado na memória do aparelho.

5 – Banco do Brasil

Senha: Há senha eletrônica.

Dica: O Banco orienta os clientes a baixar um Módulo de Segurança que garante a proteção das transações. O banco diz também que é preciso verificar se na página há o símbolo do cadeado fechado, ao lado do endereço eletrônico, que garante que o site é o oficial.

Agências Bancárias estão perdendo espaço?

Com o crescimento dos serviços digitais, as agências devem começar a perder espaço. Isso ainda mais se for somado ao movimento da desbancarização – o qual vamos falar abaixo.

Porém, os executivos bancários ainda resistem.

“Se você observar as agências bancárias, elas tiveram um incremento nas transações”.

Conforme levantamento do Banco Central, em 2016 tiveram 500 novas aberturas de agências, o que totalizou mais de 23,4 mil no país todo. Um número que inicia uma retomada que não acontecia desde 2015.

Desbancarização: o que, quando, onde e por quê? 

É um fenômeno que surgiu na Europa e nos Estados Unidos (ninguém sabe ao certo em qual país primeiro, mas a maioria acredita que foram os americanos que deram o “ponta pé inicial”).

Aos poucos, entrou no Brasil com o objetivo de tirar o poder que os bancos exercem sobre as pessoas, os casais, as famílias. E isso é possível através da migração para agentes que promovam um acompanhamento personalizado de educação financeira.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O QUE FALTA PARA SAIRMOS DAS DÍVIDAS E SERMOS BONS INVESTIDORES?

Em 1960, nos Estados Unidos, aconteceu um aumento de poder aquisitivo e no Brasil, o mesmo acontece por volta dos anos 2000, com a migração de pessoas para as classes sociais superiores, o que resultou na formação de novos investidores, ávidos pelo mercado, mas ainda sem conhecimento prévio.

“Essas pessoas começaram a se preocupar em como poupar dinheiro e ter um futuro financeiro mais tranquilo. A internet popularizou a distribuição de informação e do acesso a produtos que os bancos dificilmente ofereciam, pois eles vendem produtos só deles”, diz Norberto Giangrande, da Corretora Rico.

À esse novo perfil, os bancos não se adaptaram muito bem. E, nem mesmo com atendimentos VIPs ou “Gourmetizados” foi possível reter essas pessoas. O resultado é que esses novos investidores têm buscado, cada vez com mais frequência, alternativas superiores fora dos bancos, por meio, justamente, das assessorias financeiras, como as corretoras, por exemplo.

https://youtu.be/_EZWSY1adDs

Como dito, no Brasil, o movimento ainda é jovem; mas, para se ter uma ideia, nos EUA, mais de 80% do patrimônio dos cidadãos estão fora dos bancos.

Em termos de comparação, é possível analisar atualmente que os Títulos Públicos, tal como o Tesouro Direto, é tão seguro e democrático quanto à poupança e teve rendimentos superiores à ela nos últimos tempos.

O que é Tesouro Direto – Segundo o site da Fazenda, o Tesouro Direto é a oportunidade que o Tesouro Nacional abre para você ter a rentabilidade de grandes investidores, a partir de 30 reais. Justamente por isso é considerado o ativo com menor risco em uma economia.

Quando você aplica no Tesouro Direto você está emprestando seu dinheiro para o Governo. Em troca, você recebe juros.

Portanto, ele é diferente de outros investimentos de Renda Fixa, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), do LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) que são emitidos pelos bancos. Leia a matéria completa sobre o Tesouro Direto!

Entendeu a relação? A poupança, que ainda é o “investimento” mais usado pelo brasileiro e que está dentro do banco, está perdendo lugar para o Tesouro Direto, que pode ser feito por esses agentes financeiros, que, na maioria das vezes, não cobram taxas para tal aplicação.

EM SE FALANDO DE POUPANÇA: 3 MOTIVOS PARA NÃO INVESTIR NA POUPANÇA

“Não vejo o mercado brasileiro com esta magnitude. Mas, por outro lado, o país é o 7 maior mercado no mundo de asset management. É um mercado muito grande e está tendo um processo de diversificação tanto de produto quanto de instituição”, afirma Jean Sigrist, da Guide Investimentos.

Asset ManagementA gestão de ativos consiste em boas práticas que podem ser utilizadas pelas organizações em seu processo de controle de ativos e que buscam alcançar um resultado desejado e sustentável.

O IAM (Institute of Asset Management) define Gestão de Ativos como sendo a ação coordenada de uma organização para realizar valor com seus ativos

Por que a desbancarização tem tudo para dar certo?

Bem, vamos levar em consideração a regra número 1 da educação financeira. Qual é? “Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”. Ótimo. Sabendo disso, deixar o dinheiro SÓ na poupança, não é indicado, mesmo porque a garantia dali é de apenas 250 mil reais.

Do outro lado, os agentes financeiros podem ajudar o investidor a escolher uma carteira de investimentos, dos mais conservadores aos mais arrojados.

Reprodução: Google

O que você sabe sobre o Fundo Garantidor de Crédito?

Fundo Garantidor de Crédito é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado do Brasil, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, permitindo recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de falência ou de sua liquidação.

Para isso, o FGC recebe uma porcentagem de 0,025% com base nos valores depositados nas instituições financeiras. Saiba tudo sobre ele no link!

“Ah, mas o país está em crise”. Sim, tem razão. Esse é mais um motivo para apostar nesses investimentos. É justamente em meio ao caos que nascem as melhores oportunidades.

Para nos auxiliar a responder esse tópico, buscamos informações no Infomoney, que também é especializado em assuntos financeiros. Eles listaram 3 motivos principais para você “desbancarizar” seus investimentos. Veja!

Aumento de Rentabilidade – Os produtos bancários tem muito conflito, já que distribui apenas produtos próprios. Inclusive, o gerente tem metas a serem batidas mensalmente. Assim, nos meios independentes é possível ganhar mais performance.

É tão seguro quanto – Atualmente é o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) que protege os investidores brasileiros. Além disso, tem a Cetip, que inibe as brechas para qualquer possibilidade de fraude.

Nas corretoras acontece a mesma coisa, já que o dinheiro investido sempre fica protegido, seja na Bovespa ou no Governo, por exemplo. Mesmo se a corretora falir, você está seguro, assim como no banco.

Comodidade – As empresas independentes têm plataformas abertas na qual é possível montar uma carteira de aplicações mais adequada ao seu perfil, sem que haja o conflito de interesses.

O banco funciona para o dinheiro do dia a dia, como transferências e depósitos, mas para o dinheiro do futuro, definitivamente, não.

“Banco não tem vocação e nem estrutura para criar produto com algum tipo de diferencial. [A desbancarização] ainda é um movimento pequeno, mas tende a crescer. Antes, as casas exigiam volumes muito grandes e era complicado para entrar nelas. Hoje, tudo mudou e está mais fácil e acessível”, afirma Eduardo Moreira, sócio diretor da Geração Futuro.

Reprodução: Google

Banco Santander antecipa saque do FGTS Inativo. Como Funciona: O empréstimo é parecido com o que já é feito com o 13º Salário e com a Restituição do Imposto de Renda. O trabalhador que tem um valor a receber pode pegar esse dinheiro antecipado pelo banco, em troca, ele, posteriormente paga juros.

Quando o dinheiro do Fundo cai na conta do beneficiado, o banco já estorna para si mesmo. É vapt-vupt! Mas, e então, vale ou não a pena? Saiba a resposta!

A mesma opinião é compartilhada por Ulisses Nehmi, engenheiro formado pelo ITA com especialização pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). “O brasileiro olha o banco como local para investir dinheiro. E isso não é verdade mais no mundo inteiro. Quem começar a observar vai ver as novas oportunidades”.

E, o especialista confirma também que é uma via de mão dupla: “No banco, quanto mais o gerente te pagar, mais ele vai deixar de ganhar. No mercado independente, quanto mais o corretor conseguir ganhar com você, mais ele vai ganhar também, na mesma proporção. Então, inverte-se o eixo: o corretor e o investidor não estão em lados opostos”.

Aliás, você já parou para pensar como escolher a melhor corretora de investimentos?

Se você nunca abriu conta numa corretora, vai ter uma pessoa especializada que vai fazer esse link entre você e ela que é o assessor, ele quem vai te ajudar nos cadastros, com dicas sobre investimento, fazendo comparações, ajudando a escolher a melhor renda fixa. E aqui vai uma surpresinha… Leia na íntegra!

Com informações na UOL, EBC, MundoMarketing

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