Saiba tudo sobre os tipos de rendimentos em investimentos

Se você caiu de paraquedas nesse texto, nós vamos explicar o que está acometendo aqui. A gente iniciou um conteúdo falando sobre os tipos de rendimentos em investimentos. Porém, ele ficou pequeno para tanta informação importante.

Assim sendo, esse artigo é uma continuação dele. Logo, na primeira matéria a gente falou especialmente sobre os rendimentos prefixados, que são comuns no Tesouro Direto em CDBs e outros ativos da renda fixa.

Agora, nessa matéria aqui nós vamos continuar o tema e falaremos especialmente sobre os outros 2 tipos de rendimentos, que são: os pós-fixados e os híbridos. Bom, se você não leu a primeira matéria, recomendamos que faça isso antes de continuar: leia aqui.

Agora, se você já leu, vamos lá, continuaremos e o foco é para falar sobre os outros tipos de rendimentos que existem e também são comuns na renda fixa.

2 – A Pós-Fixada

Se a rentabilidade fixada é aquela é fixa na hora da contratação. Agora, considere que temos a pós-fixada, que também tem um nome bastante sugestivo. Sendo assim, ela torna o investimento nada seguro porque não se sabe quanto ele vai render no tempo.

No entanto, calma. Porque tem uma questão interessante: esse rendimento se dá a partir de um índice. E esse índice pode variar. Por isso, nós temos a variação do ativo. Geralmente, os índices mais usados são: CDI, Selic, IPCA, etc.

É bem comum que encontramos em bancos dos CDBs baseados no CDI. Por exemplo, que pagam 100% do CDI ou até 150% do CDI. Isso quer dizer que quando o CDI varia, então, a rentabilidade varia também.

Vale a pena

Para explicar melhor na prática, vamos usar outro índice, o Ibovespa. Esse é o índice da bolsa de valores. Assim, você pode encontrar fundos que replicam o Ibovespa. O que quer dizer na prática é que se o Ibovespa está em alta, o fundo também.

Mas, se o Ibovespa fica em queda, o fundo também cai. É uma conta simples, totalmente proporcional. Agora, vale a pena? Tudo vai depender do que o investidor busca. Obviamente, não é como o rendimento fixo que dá para ter certeza. Sendo, por isso, mais arriscado.

Por outro lado, dá para pensar em ativos da renda fixa, da renda variável, etc. Por exemplo, pagar 150% será uma renda fixa que pode variar, mas seguindo a taxa do CDI, que não tem tanta volatilidade. Mas, pagar conforme o Ibovespa pode variar. E muito.

Então, os investimentos pós-fixados precisam ser estudados muito bem justamente porque são mais arriscados do que os prefixados.

3 – A Híbrida

Por último, a gente tem a híbrida. Esse é o último dos tipos de rendimentos em investimentos que vamos citar aqui. De modo simples, fica fácil saber que é aquele ativo que une o rendimento fixo com o pós-fixado, né?

Então, temos o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA como ideias também. Assim, eles pagam as taxas de índices e mais um valor fixo. Por exemplo, pode ser um Tesouro IPCA, que paga o IPCA e mais 4% ao ano. Então, ele une ambos rendimentos.

Sendo assim, costuma ser atrativo para quem tem objetivos mais bem definidos, como é a reserva de emergência e a aposentadoria.

Vale a pena

Não tem muito jeito de saber se esse tipo de investimento valerá a pena porque ele varia. No entanto, há indicações de quando eles são recomendados e de quando não são. Nós vamos explicar isso com alguns exemplos simples.

Por exemplo, o Tesouro Selic se baseia na Selic. Por isso, ele é ótimo para quem está montando a reserva de emergências. Já que garante um possível resgate antecipado sem perda na rentabilidade. Então, ele não tem um prazo de resgate ideal.

Por outro lado, temos o Tesouro IPCA. Para quem não sabe, o IPCA mede a inflação do país. Só que há um adendo aqui: geralmente, o Tesouro IPCA é para o longo prazo. Então, para quem quer investir no longo prazo e manter o recurso acima da inflação, ele é ótimo.

Enquanto o Tesouro Selic fica bem na reserva, o Tesouro IPCA é ótimo para a aposentadoria. Sendo assim, ainda que sejam ativos pós-fixados, considere que você sempre terá um rendimento, que pode não ser o mais alto, mas vai garantir a você uma “certa” segurança.

Qual é o melhor rendimento para mim?

E para fechar esse conteúdo completo sobre os tipos de rendimentos em investimentos, saiba que a melhor resposta sempre vai ser montar uma carteira com vários ativos. Incluindo os prefixados, os pós-fixados e os híbridos. E isso depende do seu objetivo também.

Para quem quer ganhar mais dinheiro ou mais rapidamente, saiba que os prefixados costumam não ser a melhor opção. Mas, para quem tem objetivos bem-traçados para prazos muito bem definidos, então, eles são ótimos.

Assim, não há melhor resposta. Sendo que a melhor saída é você se conhecer, saber da sua atualidade e do seu perfil de investidor. Com tantas opções no mercado, com certeza, você poderá ter uma carteira que envolva qualquer tipo de rendimento, desde que eles sejam bons para você.

Ah, e não se esqueça: se quiser acompanhar a primeira parte desse conteúdo, você só tem que buscar por “entenda o que é a rentabilidade financeira de um investimento de forma simples” aqui no blog.

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