Conheça os 3 principais tipos de remunerações variáveis

Você sabe o que são remunerações variáveis? É um tipo de bonificação que os funcionários de uma empresa recebem. Eles podem ser periódicos, com prazos, com base em resultados. São vários os tipos de remunerações variáveis hoje em dia.

O que é legal é se pensar que, como se trata de um dinheiro extra, esse valor pode ser usado de forma inteligente, para gerar mais dinheiro. E só se faz isso quando se investe.

Após conhecer os tipos de remunerações, você vai ver também algumas opções de aplicações financeiras para guardar o seu bônus. Esse recurso vai render lucro e juros e poderá ser usado, posteriormente, para a aposentadoria, para viagens, para compra de imóveis, etc.

As remunerações variáveis

Existem muitos tipos de remunerações variáveis, mas nós vamos citar os 3 principais.

O que é preciso entender é que cada uma funciona de um jeito. Além disso, também é importante saber que essas remunerações são maneiras de a empresa manter os funcionários motivados e em alto desempenho.

Vale considerar ainda que a remuneração variável é um pagamento previsto em lei e que traz muitos benefícios para empresa e funcionários. Abaixo, confira as características de cada tipo.

1 – Bônus ou Comissão

Existe um tipo bastante conhecido de remuneração variável que é praticado aqui no Brasil pelas empresas contratantes de CLTs, isto é, pessoas que atuam com carteira assinada.

Assim, o bônus ou a comissão, como podem ser chamados, são pagos sobre formas de múltiplos salários e, para isso, se usa uma referência.

O bônus é diferente da comissão, apesar de ambos serem rendas variáveis.

O bônus, por exemplo, é definido a partir de um período de trabalho. Assim, geralmente, se paga um bônus ao fim de um projeto, quando são entregues os resultados. É uma forma inteligente e financeira de estimular um trabalho.

Já a comissão é para incentivar o bom desempenho. Por exemplo, é sempre pago sobre alguma venda. Aqui no Brasil, quase todos os vendedores ganham comissões.

Enquanto as comissões podem variar (quanto mais se vende mais se ganha), o bônus é um valor fixo ou tem uma porcentagem fixa em cima de um projeto. É como um troféu.

 2 – PPL

O Programa de Participação nos Lucros (PPL) também é conhecido no país. E muito comum em grandes empresas.

Inclusive, o PPL é definido em lei (10.101/2000) e atinge todos os funcionários da empresa. A questão é que cada grupo de funcionários pode receber um valor diferente, conforme contrato.

Aí, nesse viés do PPL também dá para citar o Stock Options, que é uma situação onde o funcionário compra ações da empresa onde trabalha.

É uma forma bem menos conhecida de renda variável, mas que pode ser uma boa ideia para quem investe em ações. Essa é uma forma muito interessante de reter talentos e aumentar a produtividade da empresa.

3 – Metas

As metas também podem ser uma forma de ter uma renda variável. Funciona de forma parecida com os bônus citados acima, no entanto, é um pouco menos formal.

Assim, o trabalhador participa dos objetivos da empresa e é preciso realizar os projetos com base nas projeções.

Aqui no Brasil também é bastante usual para vendedores. Eles recebem tanto as comissões pelas vendas como pelas metas alcançadas. Essas metas, no entanto, não são individuais, mas funcionam no coletivo.

As metas são desafios. E quando a empresa é muito grande, há, inclusive, maneiras de bater metas considerando todas as filias. Isso estimula as vendas porque quem vencer vai ganhar um dinheiro extra no fim do período.

O que fazer com as remunerações variáveis

Agora que você já sabe o que são essas bonificações, resta pensarmos no que fazer com esse dinheiro. E aqui vai valer a mesma ideia do 13º salário, que muita gente tem direito.

O ideal é poupar o dinheiro para momentos de imprevistos (formando uma reserva de emergência) ou para o futuro (em se pensando na aposentadoria) ou ainda para custear os gastos no curto prazo (como nos impostos pagos em janeiro).

Assim, o que se deve saber é que apesar de ser um dinheiro extra (que praticamente cai do céu), ele não deve ser gasto de forma inconsciente. Mesmo que esse seja um erro que muita gente comete até hoje no Brasil.

O mais inteligente é investir e acumular um dinheiro que renda juros.

Você pode até não dar atenção para isso, mas veja uma coisa bem legal.

Imagine que você tenha uma renda variável que fique na média de R$ 300 mensais. O valor pode parecer pouco, é verdade.

Mas, vamos supor que você aplique em um rendimento de 6,4% ao ano. Se fizer isso por 10 anos, você vai ter praticamente um montante de R$ 50 mil.

Agora se você tem mais tempo e está pensando na aposentadoria, vamos imaginar que aplique todos os meses os R$ 300 por 30 anos. Aí, você terá uma poupança mais gorda, de mais de R$ 310 mil.

Incrível, não?

Como simular as contas?

Se você não está acreditando nisso, saiba que dá para simular você mesmo. Tem uma página na internet que simula isso, bastando você preencher os campos. Não precisa de cadastro e é gratuito.

Aí, saiba que usamos o rendimento de 6,4% ao ano, que é 100% do CDI. A taxa está disponível na NuConta e em alguns CDBs, que rende 100% do CDI.

Mas, dá para considerar outras taxas também, como a da poupança, que é bem mais baixa, né, sendo de 4,5% ao ano.

Aí, é só você colocar o aporte mensal de R$ 300 e a quantidade de anos para saber qual será o seu resultado.

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