Confira 3 dicas importantes para fazer um planejamento para ter a própria empresa

A estratégia é um dos principais pontos que devem estar no seu planejamento. É ela quem vai dizer aonde você quer chegar e o caminho que vai traçar para chegar até lá. Mas, não é só isso que você precisa considerar na hora de ter a própria empresa.

Obviamente, considere que as informações precisam ser consistentes e objetivas. Elas terão o propósito de te dar uma ideia mais real do futuro do negócio. Assim, fazer um planejamento nada mais é do que levar em consideração diversos fatores.

Por exemplo, devemos considerar os fatores financeiros, administrativos, funcionais e de inovação. Mas, como nem todo mundo sabe sobre isso, vamos considerar algumas dicas, que vem dos especialistas e de gente que empreendeu com sucesso nos últimos meses.

1 – O planejamento de negócio

O planejamento do negócio precisa ser elaborado perfeitamente e com detalhes. Isso vai desde o público-alvo, que são as pessoas que serão atendidas por você e sua empresa. E isso vai até os valores que você vai ter que investir para viabilizar o projeto.

Nesse plano precisam estar as estratégias de marketing e as relações com fornecedores e colaboradores, também. Além do cálculo do risco e as medidas de segurança, que nada mais são do que “Planos B” para evitar as épocas ruins ou as decisões infelizes.

Então, sobre ter a própria empresa com base em um bom planejamento, a gente encontrou alguns dizeres da Clarice Martuscello, que é especialista no assunto. Veja o que ela disse.

“Um bom planejamento é aquele que o prepara para encarar pelo menos alguns dos problemas que vão surgir. É impossível prever e planejar tudo, mas é possível se planejar e identificar possíveis desafios a serem vencidos”.

Desse modo, ela conclui dizendo que o planejamento ideal é aquele que estuda o mercado, as tendências, os comportamentos, a concorrência, os relacionamentos.

2 – A preparação para o crescimento

Uma segunda dica vem para falar da preparação para o crescimento da sua empresa. Agora, fomos atrás do que diz Wandrey, que é da innoVativa. Ele conta que, a partir do momento em que a empresa começa a faturar, a maior parte é direcionada para reinvestimento do negócio.

Assim sendo, o erro maior dos novos empresários é achar que todo lucro que entra deve ir para o bolso do dono do negócio. Na verdade, a menor parte é que vai para o bolso. Aliás, isso se complica ainda mais quando os sócios possuem remunerações a serem pagas.

Porém, você precisa saber que isso depende uma série de variáveis, como o fluxo de caixa, margens de lucros, existência de investimento externo, entre outros.

Logo, a dica do Wandrey é projetar o faturamento médio mensal depende da adaptação da empresa ao mercado e o ganho de escala, baseado em resultados reais.

3 – O cuidado com a parte financeira

Mais uma dica que trouxemos aqui para quem quer ter a própria empresa é sobre a parte financeira, que tem a ver com a saúde do negócio. O Sebrae é uma empresa focada em auxiliar os novos empresários em seus projetos, independentemente do tamanho.

Ele diz que a projeção das receitas e das despesas ao longo de um período de tempo deve ser feita levando em consideração alguns itens. Por exemplo, os custos diretos e indiretos, além da criação de uma reserva de contingência.

Essa conta toda é feita e também inclui o cálculo das despesas pessoais do empresário. Inclusive, agora é que o assunto fica interessante. Saiba que os especialistas recomendam que deve haver uma margem de 20% para os gastos chamados de não calculáveis ou de emergências.

“O ideal é que esse período seja de 12 meses, com reavaliações trimestrais, ou mensais, se necessário”, indica o Sebrae.

Breakeven!

Aqui, a gente criou um subtópico para falar sobre essa expressão. Ela nada mais é do que o ponto que equilibra as receitas e as despesas.

“Às vezes, um investimento-anjo pode ajudar, mas isso acontece em momentos específicos de maturidade do negócio, e não há garantia de que virá. Além disso, esse dinheiro será cobrado ali na frente, em forma de equity e performance”, lembra a especialista do Instituto Gênesis.

Outra coisa é saber que não existe uma fórmula pronta para fazer as contas. Até mesmo porque esses números mudam de empresa para empresa.

“Não é fácil empreender no Brasil. Ainda vemos muito romantismo ligado ao tema, mas a realidade do dia a dia é feita de muito suor e incertezas. Por outro lado, é muito satisfatório ver uma ideia nova sair do papel, ganhar vida e crescer”, conclui Clarice.

Bônus – o Pró-Labore

Na Revista Empreender, do ano de 2019, a gente encontrou uma explicação bem legal para falar sobre o que é pró-labore, que é um assunto importante para quem vai ter a própria empresa.

Segundo as leis brasileiras trabalhistas não existem regras obrigatórias sobre o 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), férias, entre outros pró-labore (do latim, “pelo trabalho”) para quem é dono do próprio negócio.

Dessa maneira, os “benefícios trabalhistas” são opcionais e ficam a cargo da empresa. Aliás, este valor também não está isento de impostos e deve ser declarado pela empresa.

Os sócios que estão no Contrato Social precisam pagar a Previdência Social na condição de “contribuinte obrigatório” (Art.12 da Lei nº 8.812, de 24 de julho de 1991). Portanto, se o valor não for registrado, sua contabilidade pode ser arbitrada pela Receita Federal.

Por último, é importante frisar que isso só vale a partir da emissão da primeira nota fiscal, ou seja, enquanto não há faturamento, não é necessário (nem deve) registrar qualquer valor referente a pró-labore.

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