8 tecnologias que os bancos vão investir para fidelizar os clientes

A gente sempre fala aqui que os bancos fazem de tudo para fidelizar os seus clientes. Isso porque surgiu no mercado uma avalanche de tecnologias que tem feitos os mais tradicionais dos bancos perder clientela.

Hoje existem cartões sem anuidade, contas correntes gratuitas, contas empresariais baratissimas e por aí vai.

O resultado é que os bancos estão correndo atrás. E nós encontramos algumas tecnologias que são alvo deles para este ano.

Confira aí e comece a ver os bancos com outros olhos, olhos mais comerciais e com ferramentas que servem para te atrair de alguma forma: seja pela praticidade ou pela novidade.

As novas tecnologias

Os profissionais de banco e de consultorias especializadas pensam cada vez mais em investir em tecnologia para se aproximarem dos clientes.

Não que isso seja ruim, mas se a ideia é apenar fidelizar sem oferecer bons serviços, então, é aí que está o erro!

Por isso, a Ciab/Febraban ouviu esse pessoal para saber quais tendências serão adotadas a curto prazo para estreitar e também ampliar o relacionamento.

Várias dessas opções tecnológicas envolvem alterações no modo como os bancos e as fintechs funcionam e, às vezes, elas quase não são vistas pelos clientes.

Mesmo assim, podem ser decisivas para aumentar os lucros das empresas, pois geram maior assertividade nas relações, na oferta de produtos e ainda maior comodidade.

A nossa dica é para você conhecer essas tecnologias e não ficar a mercê dos bancos.

O ideal é sempre pesquisar e comparar com as fintechs, como o banco Inter e o Nubank, que são ótimas referências e alternativas para os caros bancos tradicionais.

1 – Analytics e big data

Significam que os dados dos clientes e o que eles fazem por operações passam por uma sistematização e por uma análise.

Existe até mesmo a vistoria de processos internos.

Tudo isso se tornou necessidade para os bancos e só deve crescer em 2019.

O motivo é que muita gente tem que reclamado do tempo de demora, da falha na abertura de contas, na escassez de serviços digitais.

Agora, os bancos querem correr atrás e não param de falar em análises e mais análises.

2 – Open banking            

Vimos que os dados são importantes para inovações, mas a colaboração também é.

O open banking permite que diferentes empresas pensem em soluções a partir de interfaces de programação para aplicações desenvolvidas pelas instituições financeiras.

São as conhecidas APIs.

No entanto, o Banco Central ainda deve definir as regras para o uso do open banking.

O que já existe é a ideia da consulta, né: um banco consulta o outro e sabe qual cliente é bom e qual é ruim para pagar as contas.

Mas, ainda não se tem uma tecnologia que una os bancos de verdade, de forma a trabalharem de maneira integrada. E é isso que significa o Open banking.

3 – Chatbots

São programas de computador que tentam simular a conversa entre as pessoas. A ideia é ter alguém para responder você mais rapidamente e sanando suas dúvidas.

O objetivo é responder as perguntas de um jeito que as pessoas tenham a impressão de conversarem com alguém e não com um computador.

Os chatbots personalizados vão melhorar a experiência do usuário e devem se aproveitar das informações analisadas por big data e analytics, por exemplo, para se tornar mais eficientes.

Conforme o Natural Language Processing evolui, os chatbots demonstram um histórico comprovado de entrega de serviços.

Ao que tudo indica, isso é ótimo, tanto é que tem dado certo nos bancos digitais. Mas, os bancos tradicionais ainda não sabem, exatamente, como fazer isso funcionar.

4 – RPA

Robôs e computadores não vão ficar somente participando das conversas.

Com a inteligência artificial vai ser possível automatizar alguns processos.

Dá para fazer a alteração em procedimentos usados em financiamentos, crédito e hipotecas.

Uma pesquisa feita pela Accenture Tech Vision em 2018 mostrou que 80% dos processos financeiros vão ser automatizados em até 3 anos.

5 – Biometria

A biometria significa proteção e segurança para transações virtuais.

O uso dela pelos bancos vai continuar e vai se intensificar.

A tecnologia permite que o cliente tenha uma variedade maior de autosserviços pelo celular.

E isso também é bom, tanto é que Nubank usa a biometria para que o seu cliente tenha acesso ao app mais rapidamente.

Também é um passo interessante, mas que só foi possível porque os bancos começaram a se sentir invadidos e agora precisam arregaçar a manga.

Não tenha dúvidas: a biometria vai pegar!

6 – Segurança cibernética           

As ameaças virtuais estão sempre presentes porque usamos tecnologia todos os dias.

A segurança cibernética trabalha justamente para isso: evitar fraudes.

E também é um item que tem que ser investido para dar certo. Os bancos estão migrando para a internet e isso requer a segurança cibernética para dar confiabilidade ao cliente.

7 – Computação forense             

A computação forense não se restringe apenas à procedimentos ligados às investigações policiais.

Agora ela é aplicada para analisar o comportamento dos funcionários dos bancos e, com isso, preservar o sigilo das informações também.

Tem a possibilidade de monitorar se um funcionário, inclusive, está vazando algo confidencial.

Nunca se falou tanto em analisar o atendimento ao cliente e observar o que dá para ser melhorado. Aí é que entra a computação forense.

8 – Cloud

Guardar dados dos bancos na nuvem garante segurança.

Os resultados dessa mudança devem ser vistos ao longo desse ano.

É claro que nenhum banco vai aguentar guardar toda informação do cliente, por isso, a ideia de cloud, isto é, de nuvem.

Lá tudo fica mais leve, definitivamente.

Não há posts para exibir