Precisa Cortar Gastos? 3 Formas de Não Pagar Tarifas Bancárias

As tarifas bancárias pesam – e muito – no bolso do consumidor. Se não bastasse os impostos cobrados pelo governo, essas instituições financeiras fazem com que valores “pequenos” quando considerados no montante representem uma grande parcela do orçamento financeiro.

Reconheça essas dicas para evitar pagar essas tarifas do banco.

Antes, leve em conta que todas as contas correntes que não tem tarifas bancárias raramente são oferecidas aos clientes – tanto é que a maior parte nem sabia que elas existiam.

Porém, TODO CONSUMIDOR tem DIREITO à uma CONTA SEM TARIFAS, em qualquer banco.

“Esse é um direito garantido pela Resolução 3.518/2007, em vigor desde 30 de abril de 2008 e atualizada pela Resolução 3.919/2010, do Banco Central”, diz Jacira Brito, que é advogada formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas/SP.

Um levantamento do ano passado, feito pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrou que nos 5 principais bancos do país, o brasileiro gasta, em média, 99 reais por mês com tarifas bancárias. No fim das contas, o valor ultrapassa os 1 mil reais no final do mês.

Esse é um valor muito representativo, ainda mais se pensarmos em alocar o dinheiro em um investimento de Renda Fixa ou Renda Variável… Conheça algumas formas para economizar com esse gasto e poder fazer melhor uso do dinheiro.

Nos próximos tópicos Deste Artigo também teremos 7 Tarifas Bancárias que você não precisa pagar – FIQUE ATENTO AOS SEUS DIREITOS.

“O artigo 2º da Resolução 3.919/2010 proibi as instituições bancárias de cobrar tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas naturais, isto é, pessoa física”, diz Jacira.

Mas, o que são esses serviços essenciais? “É um número limitado de transações que você tem direito a fazer no mês. Caso você ultrapasse esse limite, será cobrada uma tarifa à parte para cada serviço extra usado”, diz a especialista.

Esse serviço disponibiliza, SEM COBRAR NADA, os seguintes itens:

  • um extrato anual,
  • dois extratos mensais com movimentação de 30 dias,
  • duas transferências entre contas do mesmo banco,
  • quatro saques,
  • dez folhas de cheque,
  • fornecimento de cartão de débito,
  • compensação de cheques e
  • consulta ilimitadas pelo Internet Banking.

Saiba Tudo sobre o Internet Banking e a Desbancarização… No Final do Artigo!

“O Banco sempre deve fornecer, gratuitamente, a segunda via do cartão de débito quando o atual estiver vencido ou próximo do vencimento. No caso de perdas ou roubos por motivos não imputáveis à instituição, os pedidos de reposição podem ser tarifados”, diz Jacira.

3 Formas de Não Pagar Tarifas Bancárias

Na prática, existem 3 Formas Simples de não pagar as tarifas impostas pelo Banco. Selecionamos todas elas e vamos citar as principais características. Confira agora.

1 – Conta Digital

A conta digital é indicada para as pessoas que não gostam de ir ao banco e tem facilidade e segurança para fazer tudo pelo computador ou pelo aplicativo do celular. Esse pacote, dito digital, é uma modalidade totalmente isenta de tarifas para aqueles clientes que estão dispostos a fazer transações online.

Na Conta Digital, o cliente poderá efetuar saques, fazer transferências via DOC ou TED, ver extratos, pagar contas e outros serviços sem que seja cobrado nenhum tostão por isso.

Para abrir essa conta é necessário os mesmos documentos exigidos para a abertura de uma conta tradicional – sendo o comprovante de renda e de residência, a carteira de identidade e outros documentos pessoais.

O site Hintigo listou especificamente os serviços oferecidos nessa modalidade por cada banco, veja:

Banco do Brasil

  • Saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
  • Extratos ilimitados;
  • Transferências entre contas do mesmo banco ilimitadas;
  • DOC e TEDs ilimitados por meio da internet e caixas eletrônicos;
  • Cartão de crédito e débito nacional (sujeito a análise de crédito);
  • Sem talão de cheque;
  • Comunicação via SMS de movimentação bancária.

Atendimentos realizados presencialmente em agência bancária ou via telefone serão cobrados a parte. A habilitação do cartão de crédito para uso também acarreta na cobrança de anuidade.

Bradesco (Digiconta)

  • Saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
  • Extratos ilimitados;
  • Transferências entre contas do mesmo banco ilimitadas;
  • DOC e TEDs ilimitados por meio da internet e caixas eletrônicos;
  • Cartão  de débito;
  • Sem talão de cheque;
  • Comunicação via SMS de movimentação bancária.

Da mesma forma que o Banco do Brasil, o atendimento presencial, caso necessário será cobrado a parte.

Itaú (Iconta)

  • Saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
  • Extratos ilimitados;
  • Transferências entre contas do mesmo banco ilimitadas;
  • DOC e TEDs ilimitados por meio da internet e caixas eletrônicos;
  • Cartão de crédito e débito nacional (sujeito a análise de crédito);
  • Sem talão de cheque;
  • Comunicação via SMS de movimentação bancária.

Também é cobrado a parte atendimentos presenciais e folhas de cheque caso necessário.

NOTA DE OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Desde o final do ano passado, os três bancos citados aqui passaram a não aceitar mais a abertura de contas digitais, afirmando simplesmente “não ser mais possível abrir tal conta”. Então, os clientes antigos poderão continuar com suas contas, mas os novos passaram a não ter mais acesso com elas.

A dica, então, passou a ser as opções abaixo!

Reprodução: Google

2 – Contas de Serviços Essenciais

É uma modalidade ainda menos disseminada pelas instituições financeiras, mesmo que seja obrigatória. O serviço é padronizado, conforme o Banco Central, e é ideal para quem usa todos os serviços do banco, mas precisa de talões de cheque e atendimento presencial.

Nesse caso, há dois tipos de contas: corrente e poupança.

A diferença entre elas são:

Conta corrente

  • Cartão com função débito;
  • 10 folhas de cheque e compensação de cheques;
  • 2 extratos mensais de conta;
  • 4 saques em caixa eletrônico ou guichê de caixa;
  • 2 transferências entre contas da própria instituição;
  • 2 transferências entre contas de mesma titularidade;
  • Consultas ilimitadas via internet.

Qualquer serviço a mais que seja necessário será cobrado a parte.

 Conta poupança

  • Fornecimento de cartão para movimentar a conta;
  • Fornecimento de 2 extratos mensais de conta;
  • 2 saques em caixa eletrônico ou guichê de caixa;
  • 2 transferências entre contas de mesma titularidade;
  • Consultas ilimitadas via internet.

3 – Conta Salário e Conta Universitária

São opções adjacentes para o não pagamento de tarifas bancárias. Essas opções existem no mercado e são atrativos para pessoas específicas – como trabalhadores assalariados e universitários.

Também não é comum que empresas dão a isenção de tarifas para esses casos, mesmo que possa acontecer.

7 Tarifas Bancárias que você não precisa pagar

Em 2015 o Banco Central registrou mais de 7 mil relações sobre cobranças de taxas bancárias incorretas. Isso prova que nem todas as tarefas bancárias cobradas deveriam ser pagas pelos clientes. Se você quer saber quais são elas – que é de direito seu – confira os tópicos que seguem.

1 – Liquidação Antecipada

Se o cliente antecipar a sua quitação de dívida, como um financiamento ou empréstimo, ele pode fazê-lo sem pagar taxa nenhum sobre tal comportamento. Apesar de os bancos argumentarem que o pagamento altera o cronograma de entrada de recursos o direito é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.

2 – Emissão de Carnês e Boletos (TEC)

A Cobrança é totalmente Proibida pelo Banco Central e o banco deve cobrar tal taxa de quem emite o boleto e não de quem paga.

3 – Abertura de Crédito (TAC)

Se o cliente já tem algum relacionamento com o banco, essa taxa não pode ser cobrada – a não ser que ele não seja cliente. É preciso ficar atento pois essa taxa é cobrada em contratações de financiamentos com outro nome para acobertar a irregularidade.

4 – Atualização de Cadastro

Só deve ser cobrada quando o cliente não tem relacionamento com o banco e é direcionada para a contratação de crédito e arrendamento mercantil.

5 – Pacote com Valor Superior ao Saldo

O débito se refere à uma cobrança de tarifa que varia por valores superiores ao saldo disponível. O que inclui o limite do crédito acertado com o banco.

6 – Manutenção em Conta Salário

Não é permitido cobrança de tarifas para o uso de conta salário para transferência automática de recursos para outros bancos. O cliente tem todo direito de ter, inclusive, um cartão magnético, dois extratos mensais e fazer até 5 saques e duas consultas do saldo, também no mês.

7 – Segunda Via Cartão

Já falamos aqui, mas vale reforçar. Essa cobrança só é permitida em caso de perda, roubo, furto ou dano.

Conclusão Final

Como Todos já Notamos, os bancos gostam sempre de ganhar mais. De alguma forma, eles inventam motivos e benefícios para que você pague mais pelo seu pacote mensal de serviços. Mas, a Dica Final fica nas palavras de Jacira, veja o que ela diz e faça suas próprias escolhas:

“Haverá uma resistência muito forte por parte dos bancos que, normalmente, não cumprem as normas impostas pelo Banco Central. Os bancos sempre irão insistir em vender seus pacotes de serviços caríssimos”.

“Se você vai abrir uma conta corrente ou apenas alterar o pacote dos serviços tarifados para os serviços essenciais, demonstre que você conhece seus direitos”.

“Não se deixe intimidar pela insistência do atendente ou gerente que lhe oferecerá um pacote de serviços com tarifa. Se for necessário, leve o texto da Resolução impresso e garanta o seu direito de ter uma CONTA LIVRE DE TAXAS”.

Veja Qual a Melhor Maneira de Usar o Internet Banking

Ainda é um serviço novo, mas já muito querido pelos consumidores. Se você for até uma agência bancária ou à um Caixa Eletrônico, vai notar que há pessoas ali, mas em um número muito menor se comparado há algum tempo. E não há dúvidas de que o principal benefício é a agilidade, além da praticidade, que andam, praticamente, juntas.

“A facilidade de movimentar produtos e serviços de sua conta de qualquer lugar e em qualquer momento é fundamental para esse público. A capacidade de utilizar linhas de crédito imediatamente após o fechamento de um novo negócio, por exemplo, faz com que pessoas jurídicas sejam muito beneficiadas pela mobilidade e pela liberdade de horários”, disse Adriano Balaguer, gerente de projetos da GFT, consultora de tecnologia.

Ainda não foram divulgados dados recentes, mas é certo que hoje as movimentações bancárias pela internet representam a maior parte do total. Ainda em 2014, conforme uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), mais da metade das transações no Brasil não foram realizadas em agências físicas, sendo uma porcentagem de apenas 47%.

Em 2016 também teve várias pesquisas, mas a maior parte ainda não oficializada. Uma delas foi feita pelo Facebook e mostrou que os dispositivos móveis estão remodelando toda a indústria financeira do Brasil, com os serviços de Internet Banking. A pesquisa mostrou que 76% dos brasileiros utilizam tal serviço.

Desse total, 90% o faz por meio do smartphone e 45% por meio dos tablets. “A ascensão dos bancos digitais” é um estudo comissionado pelo Facebook e realizado pela Ipsos, que mostra a oportunidade dos bancos para diminuir a distancia entre a expectativa dos clientes para com os serviços oferecidos.

Ainda sobre esse estudo, 83 das pessoas afirmam chegar o saldo no celular, enquanto que 61% transferem dinheiro e 59% utilizam os dispositivos móveis para pagar o cartão de crédito. Mas isso deve ser só o começo já que a maioria dos entrevistas afirmou que as pessoas estão mais digitais do que os bancos, pelo menos, até o momento.

Reprodução: Google

“A tranquilidade de conseguir resolver a maior parte de seus compromissos com rapidez, em qualquer lugar, faz com que a utilização destes dispositivos móveis seja cada vez mais frequente”, afirma a analista de mídias digitais do UniFEOB, Carina Forlin.

“Este serviço tem sido muito utilizado pelos usuários e também muito divulgado pelos próprios bancos, principalmente porque auxiliam a diminuição de filas nas agências presenciais. Com isso, tem se expandido ainda mais a utilização destes para ações bancárias diárias por parte dos usuários que se sentem ainda mais satisfeitos pela facilidade e agilidade do serviço”, continue ela.

Transferências Financeiras Online: APPs ou Sites de Bancos?

Nesse tópico não vamos nos prender a falar sobre os benefícios dessas plataformas digitais, afinal, como vimos a maior parte das pessoas está aqui – o que prova que os benefícios já estão bastante claros.

Sobre aplicativos e site é o que vamos falar.

É preciso entender que as duas opções têm seus benefícios e seus perigos, o que leva o consumidor a ter cuidado em ambas e ficar atentos contra golpes.

Para os especialistas em tecnologias, os aplicativos dos bancos desenvolvidos para celulares são um pouco mais seguros, pelo menos por enquanto.

“A plataforma que oferece menos risco no momento é pelo aplicativo do banco no seu celular. A maioria dos trojans bancários para roubar senha ainda são desenvolvidos para infectar sistemas Windows. Agora o que nós estamos vivendo no momento é uma migração desses ataques para dispositivos móveis”, garante Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.

O aplicativo trabalha com tokens ou cartões de segurança. Por outro lado, o desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede.

Ainda que seja menos comum, no celular o usuário correr riscos como: conexões em Wi-Fi Pública (pessoas podem fazer direcionamento de redes) e instalação do Android de um aplicativo falso do banco feito por criminosos.

Nos sites, “a maioria dos ataques bancários trabalha em cima do monitoramento da URL que o usuário acessa. Quando você abre o site do banco, identifica a página e podem fazer duas ações: um phising (que vai exibir uma página em cima da do banco) e a automação (que espera você logar no banco e bloqueia a máquina para controlar ela). Isso é mais difícil de fazer em apps”, diz Simoni.

4 Motivos Mais Vantajosos para os Aplicativos

Se você não está convencido de que usar o banco no celular é a melhor opção e a mais segura, leia os motivos.

1 – KEYLOGGERS

O ataque tradicional para roubar dados bancários se dá com a instalação de um vírus no computador. Em celulares, isso é mais difícil, já que o programa é simples de mais para tal tecnologia.

O acesso aos dados, principalmente em iPhone e Windows Phone é quase impossível.

Assim, os ladrões preferem usar outras formas de conseguir tais informações: convencendo os usuários a usar teclados alternativos, por exemplo – o que nunca deve ser feito.

Além disso, normalmente, celulares vem das lojas configuradas para aceitar apenas aplicativos que fiquem dentro das lojas oficiais.

2 – APP

Quando você usa o banco no computador, só precisa digitar o endereço do banco e pode cair em sites incorretos, sendo necessário verificar a chave na URL, por exemplo.

No celular, o trabalho é apenas acessar o aplicativo e autenticar o acesso. Sua única responsabilidade é baixar o aplicativo correto – oficial.

3 – CONVENIÊNCIA

A câmera do celular para pagar um boleto – ao invés de digitar os números – diminui as chances de erro na digitação e, logo, evita fraudes onde números do código de barras são alterados. Nesse caso, a conveniência está à seu favor.

4 – CRIPTOGRAFIA

Vários aparelhos celulares possuem a opção de criptografia – que é uma segurança a mais no armazenamento de dados que garante que criminosos não tenham acesso aos seus históricos de acesso ao banco.

Cuidados para não cair em Golpes ao Usar Plataformas Digitais

Fabio Assolinio e Emilio Simoni recomendam que os usuários tomem cuidado em todas as plataformas digitais – afinal, não há uma 100% segura.

O 1º passo para isso é sempre estar com o antivírus atualizado, o que ajuda a prevenir novas ameaças. Depois, tem sempre que estar conectado à uma internet confiável – seja no 3G ou na rede Wi-Fi.

Também é vital que os usuários sempre desconfiem de mensagens que peçam dados bancários – o banco nunca vai pedir tais informações.

Já conforme a Febraban, as recomendações são várias e nos listamos conforme o dispositivo de uso.

SMARTPHONES

  • Não confiar em Redes Wi-Fi Públicas desconhecidas ou não protegidas por senhas,
  • Em caso de perda ou furto, comunicar o banco imediatamente para cancelar o token,
  • Em caso de perda ou furto, comunicar a operadora para bloqueio do número,
  • Bloquear cartões de crédito caso tenha a senha salva em celulares roubados,
  • Usar aplicativos do próprio banco para fazer transações financeiras,
  • Nunca instale aplicativos ou abra arquivos de origem desconhecida – que podem conter vírus ou serem prejudiciais.

COMPUTADORES

  • Manter antivírus atualizados e instalados,
  • Só usar computadores confiáveis – evitando os públicos,
  • Não executar aplicações de arquivos de origem desconhecida,
  • Evitar sites arriscados ou conteúdos suspeitos,
  • Evitar acessar sites de bancos redirecionados por outros sites – o ideal é digitar direto na URL.

Desbancarização: o que, quando, onde e por quê?

É um fenômeno que surgiu na Europa e nos Estados Unidos (ninguém sabe ao certo em qual país primeiro, mas a maioria acredita que foram os americanos que deram o “ponta pé inicial”). Aos poucos, entrou no Brasil com o objetivo de tirar o poder que os bancos exercem sobre as pessoas, os casais, as famílias. E isso é possível através da migração para agentes que promovam um acompanhamento personalizado de educação financeira.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O QUE FALTA PARA SAIRMOS DAS DÍVIDAS E SERMOS BONS INVESTIDORES?

Em 1960, nos Estados Unidos, aconteceu um aumento de poder aquisitivo e no Brasil, o mesmo acontece por volta dos anos 2000, com a migração de pessoas para as classes sociais superiores, o que resultou na formação de novos investidores, ávidos pelo mercado, mas ainda sem conhecimento prévio.

“Essas pessoas começaram a se preocupar em como poupar dinheiro e ter um futuro financeiro mais tranquilo. A internet popularizou a distribuição de informação e do acesso a produtos que os bancos dificilmente ofereciam, pois eles vendem produtos só deles”, diz Norberto Giangrande, da Corretora Rico.

Reprodução: Google

Atenção: Quando o assunto é futuro financeiro, você logo pensa na aposentadoria, não é? E aqui no blog, temos várias notícias publicadas sobre isso. Inclusive uma que fala como aposentar com um pequeno patrimônio de 1 milhão de reais e outra que falamos sobre como aposentar sem depender do INSS poupando apenas 10% do salário. Está preocupado com o futuro e quer ver essas notícias? Acesse:

À esse novo perfil, os bancos não se adaptaram muito bem. E, nem mesmo com atendimentos VIPs ou “Gourmetizados” foi possível reter essas pessoas. O resultado é que esses novos investidores têm buscado, cada vez com mais frequência, alternativas superiores fora dos bancos, por meio, justamente, das assessorias financeiras, como as corretoras, por exemplo.

https://youtu.be/_EZWSY1adDs

Como dito, no Brasil, o movimento ainda é jovem; mas, para se ter uma ideia, nos EUA, mais de 80% do patrimônio dos cidadãos estão fora dos bancos. Em termos de comparação, é possível analisar atualmente que os Títulos Públicos, tal como o Tesouro Direto, é tão seguro e democrático quanto à poupança e teve rendimentos superiores à ela nos últimos tempos.

O que é Tesouro Direto – Segundo o site da Fazenda, o Tesouro Direto é a oportunidade que o Tesouro Nacional abre para você ter a rentabilidade de grandes investidores, a partir de 30 reais. Justamente por isso é considerado o ativo com menor risco em uma economia.

Quando você aplica no Tesouro Direto você está emprestando seu dinheiro para o Governo. Em troca, você recebe juros. Portanto, ele é diferente de outros investimentos de Renda Fixa, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), do LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) que são emitidos pelos bancos. Leia a matéria completa sobre o Tesouro Direto!

Entendeu a relação? A poupança, que ainda é o “investimento” mais usado pelo brasileiro e que está dentro do banco, está perdendo lugar para o Tesouro Direto, que pode ser feito por esses agentes financeiros, que, na maioria das vezes, não cobram taxas para tal aplicação.

Com informações da Jacira Brito e Hintigo

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