Você sabe como separar as suas contas pessoais das contas da sua empresa? Essa pergunta tem a ver com a velha questão sobre a importância de diferenciar a sua pessoa física da sua pessoa jurídica, né.
Então, agora vamos falar sobre isso. Só que mais do que falar da importância disso, vamos te mostrar, em 5 passos, como fazer. E tudo é muito simples, é um bê-á-bá completo, um guia que você pode usar neste ano – para ser mais organizado.
Orçamentos Diferenciados
Um dos maiores desafios do microempreendedor é separar as finanças da empresa das finanças pessoais.
De fato, essa não é uma tarefa muito fácil e simples, mas pode ser se você entender a importância dela e como fazer isso sem sofrimentos.
Afinal, ter acesso ao caixa da empresa quando quiser é uma tentação e tanto. Na verdade, é um convite para você fazer retiradas frequentes dos recursos para atender às suas necessidades individuais ou da sua família.
Só que é um erro porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!
A prática, no entanto, é perigosa porque pode trazer quedas significativas no desempenho financeiro da sua empresa e pode até colocar em risco sua própria sobrevivência no mercado.
É uma questão simples de controle financeiro e gestão empresarial.
Então, o que trouxemos aqui são dicas importantes para você administrar o orçamento da pessoa física e da pessoa jurídica sem confusão! É um guia para fazer isso sem sofrimentos, ok?
A regra geral é: nunca misture é o seu orçamento da sua pessoa física com a da pessoa jurídica. Você é você e a sua empresa é a sua empresa! Precisa ter essa noção antes mesmo de começar!
Apesar de você ser o dono, você não deve sair pegando dinheiro quando quiser.
1 – Contas Bancárias
A primeira dica é a seguinte: use contas bancárias separadas – uma para pessoa física e outra para pessoa jurídica. Hoje em dia, os MEIs até podem usar as contas físicas, mas isso não é o ideal, tá bom?
Essa atitude, que até parece óbvia, não é tanto praticada pelos empresários como deveria ser.
Separar cartões de crédito, de débito e extrato também é fundamental para controlar as despesas individualmente.
E, se você pensa que seus cursos vão aumentar muito, saiba que muitos bancos oferece serviços gratuitos e diferentes pacotes e tarifas. Um deles certamente será viável para o seu negócio.
Apenas para que você saiba por onde começar, saiba que o banco Inter oferece essas contas de todos os tipos e o melhor: GRATUITAMENTE! Busque as informações.
2 – Pró-Labore
A segunda dica é: estabeleçam o pro labore em vez de usar todo o dinheiro que entra na sua empresa, tá bom?
Esta verba toda não é a mesma que vai cobrir as despesas da sua casa porque tem gastos da empresa, tem o lucro, tem tudo mais. Portanto, estabeleça para si mesmo salário – assim como para seus funcionários.
Você pode, por exemplo, determinar um salário fixo em um bônus ou premiação para receber mais quando a empresa faturar mais também.
O simples fato de cumprir as metas que você mesmo planejou nos períodos de vacas magras garante uma renda mínima para as suas despesas pessoais e da casa, conforme os seus negócios.
Você será recompensado de acordo com as suas regras, então, se a empresa lucrou mais, tudo bem ter um bônus. Se não lucrou tudo que poderia, você tem o seu salário fixo, que deve ser feito com base em números reais.
O que vai ser seu mesmo sendo dono do negócio. Que é como se fosse o seu salário que a sua própria empresa paga para você.
Nunca se esqueça que a sua empresa é uma coisa e você é outra. Então, para não confundir as coisas, uma boa ideia é você se considerar um funcionário dessa empresa que você administra.
E você não pode pegar o dinheiro da sua empresa gastar com gastos pessoais. Pode?
Então, estabeleça um salário para você mesmo! E nada de pegar o que está, teoricamente, “sobrando”.
Um bom conselho é você reinvestir na empresa para você poder crescer – quando o dinheiro sobrar no final do mês. Conforme vai crescer a sua empresa você aumenta o seu pró-labore proporcionalmente!
3 – Os Registros
A terceira dica é: escolha a melhor ferramenta para fazer os registros da empresa. Embora as planilhas ainda sejam bastante utilizados para controlar o orçamento das empresas, hoje alguns softwares funcionam muito bem.
Você pode optar por um ou outro desde que faça isso corretamente. Mais importante do que o tipo de ferramenta que vai usar é a forma ajustada com que vai fazer.
Se você pode usar apps que fazem isso gratuitamente e torna todo processo mais simples, então, é uma boa ideia. Se a sua empresa fatura bem, inclusive, vale pagar um programa, que costuma ser ainda melhor e mais rápido.
Em pouco tempo, o valor investido vai ser compensado.
4 – Reservas Financeiras
A quarta dica é a seguinte: junte reservas financeiras para investir na sua empresa.
Aproveite os momentos de alta o faturamento da empresa para fazer o seu pé de meia para os momentos de crise! Isso é muito simples e didático: você vai fazer como o urso que armazena a comida para o frio, tá bom?
Reservas são essenciais para quem deseja manter os orçamentos em dia. Não tenha reserva de emergência não só para sua empresa, mas também como na sua vida pessoal.
5 – Os Aliados
A quinta e última dica é sobre buscar o aliado. É importante manter-se informados sobre seus direitos e todas as novidades envolvidas no setor e que sua empresa atua.
O seu contador vai ser importante para as questões fiscais e tributárias, por exemplo. Um especialista em TI pode ser importante para o seu investimento na tecnologia. Você pode ter consultores, vendedores, parceiros, investidores…
Isso tudo é que faz uma empresa se tornar grande e consistente! Aí, com os aliados, vai ser ainda mais importante você ter as 2 contas separadas – uma para pessoa física e outra para jurídica.