O Seguro de Vida é um Investimento Financeiro? – Guia Rápido para entender

Aqui no blog, muito raramente falamos sobre o Seguro de Vida. Ao contrário, sempre nos especializamos em falar sobre aplicações financeiras. Mas, nos últimos dias um dos nossos leitores nos questionou: Seguro de Vida é Investimento Financeiro?

E aí, o que você acha? Você tem alguns minutos para pensar antes de continuar lendo este artigo e saber a resposta…

Caros, não se sintam ofendidos! Verdadeiramente, vamos dar a resposta, mas só no final do artigo. Para esse momento, vamos entender um pouco mais sobre O que é um Seguro de Vida e o que é um Investimento Financeiro.

No final, a resposta estará muito clara e você vai ter o direito à sua resposta, acompanhe!

Seguro de Vida – O que é

Se você é do tipo de pessoa que se preocupa com o seu futuro e o futuro da sua família, com certeza já cogitou a possibilidade de fazer um Seguro de Vida, não é verdade?

Mas, pode ser que tenha ficado alguma dúvida… Então, confira essa definição.

O Seguro de Vida é uma forma de “pensar” nos imprevistos que podem surgir durante a vida – como o caso de invalidez por acidente ou determinadas doenças, além de muitos outros casos.

O Seguro de Vida funciona basicamente como o Seguro de um Carro – você paga um valor mensal ou anual e tem direitos à alguns “benefícios” em casos de acidentes, roubos e outras ocorrências.

Tudo vai depender do seu seguro que foi contratado e da modalidade em que pertence.

“É difícil pensar com frieza que todos nós vamos morrer, que isso pode acontecer a qualquer momento e que sua família precisará respirar quando você morrer”, diz José Vignoli, que é do SPC Brasil ao falar sobre o tema, que ainda é um tabu para muitas pessoas.

Seguro de Vida – As Principais Vantagens

Toda seguradora diz que “o seguro individual é parte fundamental de qualquer planejamento financeiro saudável” – nós vamos discordar um pouco disso no final do artigo, mas antes observe as principais vantagens desse produto.

“A morte de alguém é um momento sensível, em que a vida parece travar, mas as despesas continuam”, garante a especialista financeira Cássia D’Aquino.

Proteção em Caso de Invalidez ou Doença Grave

O Seguro de Vida não cobre apenas a morte do segurado.

Existem também coberturas por invalidez e doenças graves, como o câncer.

Isso possibilita ao segurado o acesso à indenização ainda em vida, em momento onde os gastos vão aumentar e a renda diminuir.

Proteção para a Família

O Seguro de Vida garante que a família do titular tenha acesso à recursos imediatamente após sua morte – evitando algumas burocracias.

A indenização não entra no inventário, assim os beneficiários da apólice recebem os devidos valores imediatamente.

Em caso de famílias com poucos patrimônios, o inventário pode demorar a ser finalizado e aí o seguro de vida torna-se imprescindível.

O Seguro de vida também protege em casos de invalidez do titular.

Nesse caso, a indenização ajuda a família em um momento particularmente delicado, quando os gastos aumentam e a renda diminui.

Valores Resgatáveis

Alguns seguros de vida são resgatáveis, o que proporciona ao titular o resgate de parte do capital investido nesse produto.

O valor poderia ser usado para alguns fins, como pagar a faculdade dos filhos.

O seguro resgatável pode ser temporário também – o que obriga que o resgate seja feito no término da vigência ou vitalício – na qual pode ser feito a qualquer momento.

Recursos Financeiros aos Herdeiros

Algumas pessoas usam o Seguro de Vida como Planejamento Sucessório, ou seja, pensando na transmissão dos bens para os herdeiros – a indenização não entra em inventário.

Além disso, não há cobrança de imposto de renda ou Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD), que são tributos do governo sobre a transmissão de heranças.

Em casos mais raros, a indenização é usada pela família justamente para custear o próprio inventário, que não são desprezíveis.

Recursos Financeiros aos Não Herdeiros

O Seguro de Vida também permite que o segurado defina livremente quais são os seus beneficiários – logo, não é obrigatório que sejam herdeiros legais e nem que o valor montante seja dividido entre os filhos como partilha de herança.

Qualquer pessoa pode ser designada como beneficiária.

Seguro de Vida – Quanto Custa?

A Proteste – Associação dos Consumidores – realizou um levantamento do preço das coberturas nas maiores seguradoras do país, conforme dados da Susep – Superintendência de Seguros Privados, no final do ano passado.

No estudo, uma cobertura básica precisaria incluir, no mínimo, a indenização por morte natural, por morte acidental ou por invalidez permanente de acidente.

Os valores, assim sendo, foram calculados para um consumidor com o seguinte perfil: Homem, Administrador de Empresas, 35 Anos, 70 Quilos, 1,7 metros de altura, Casado, Não Fumante, Não Obeso.

Confira a tabela de quanto custaria, anualmente, o seguro de vida com tais benefícios.

Seguradora              R$ 50 Mil              R$ 75 Mil             R$ 100 Mil

  • Sul América            R$ 135                 R$ 198,96             R$ 266,28
  • Mapfre                   R$ 149,17             R$ 511,70             R$ 681,79
  • Allianz                   R$ 127,54             R$ 191,31              R$ 255,09

Seguro de Vida – Como é Calculado o Preço

Na prática, é bem simples: quanto mais jovem e saudável você é, mais barato é o seguro de vida – na hora de contratar a apólice, você fornece tais informações sobre seu estilo de vida e saúde e o preço e calculado.

“Calcular o preço é complexo. Pode ser muito barato ou muito caro, dependendo do valor de indenização que você quer receber e dos acessórios que incluir na cobertura”, diz Aura Rebelo, que é diretora de Marketing da Icatu Seguros.

Mais importante do que saber o valor de indenização é observar quais coberturas o seu pacote inclui, já que eles se diferenciam muito uns dos outros.

Seguro de Vida – É um Investimento Financeiro?

Se você leu todo o texto até aqui, já sabe a resposta: O Seguro de Vida não é um Investimento Financeiro, obviamente.

A semelhança entre ambos é que o foco está no futuro financeiro – porém, eles têm abordagens bastante distintas. O ponto fundamental deste artigo é entender que  o seguro de vida não é um investimento financeiro justamente porque é uma proteção contra riscos.

Investimento Financeiro: Foco em Rentabilidade Financeira

Todas as aplicações financeiras tem a função de serem ativos financeiros, ou seja, têm o foco de obter rendimentos futuros – se você investe 100 reais hoje, sabe que terá 200 reais amanhã (no modo de dizer).

Para as aplicações financeiras, levam-se em conta as taxas cobradas, os impostos, os riscos, o tempo para só depois chegarmos à rentabilidade final.

Assim, os investimentos financeiros são usados para construir e aumentar patrimônio, ganhar dinheiro, enriquecer, viver de juros, chegar à independência financeira.

O Tesouro Direto, por exemplo, é pensado no longo prazo e ideal para quem quer poupar dinheiro para a aposentadoria. Já as Ações da Bolsa de Valores são recomendadas para quem quer ganhar dinheiro rápido.

Seguro de Vida: Foco em Proteção Financeira

Diferente do investimento financeiro, o seguro de vida não tem a lógica de fazer o dinheiro render – a ideia de proteger contra riscos futuros, como a morte.

Nós não temos a intenção de te fazer desistir do seguro de vida, mas sim de mostrar qual é o principal objetivo dele – a questão é observar as vantagens e desvantagens e saber se vale ou não a pena.

Sobre as vantagens, você já viu acima. Quanto às desvantagens, tudo vai depender do seu perfil. Veja, se você for uma pessoa mais velha e sem filhos, talvez não precise se preocupar tanto com um seguro de vida. O mesmo vale para as crianças ou jovens que não tenham filhos.

Para todos os casos, vale a pena usar o bom senso.

Ainda sobre esse assunto – seguro de vida e investimentos financeiros – separamos as principais dúvidas levantadas pelos leitores, confira cada uma delas.

Devo Fazer um Seguro de Vida ou um Investimento Financeiro?

Como visto, os dois objetos de estudos são diferentes, portanto, podem ser considerados complementares.

Se você se enquadra no perfil de pessoas que podem fazer um seguro de vida (homens e mulheres casados e que tenham filhos), então, pode valer a pena fazer um seguro de vida.

Se você é solteiro, jovem e não tem filhos, com certeza, o ideal é aplicar dinheiro em investimentos financeiros.

A ideia, além de tudo é o seguro de vida só é recomendável para quem ainda não conseguiu juntar dinheiro suficiente para manter a família após uma fatalidade. Se valores em investimentos financeiros, em bens ou em renda como aposentadorias e indenizações.

Previdência Privada ou Seguro de Vida?

Essa é uma dúvida muito comum, mas, novamente, entenda – investimento financeiro e seguro de vida podem ser complementares.

O que temos que chamar a sua atenção aqui é para o fato de que a Previdência Privada nunca é uma boa aplicação financeira. Se você quer ter o seguro de vida + algum investimento financeiro, pense em opções mais vantajosas, como o Tesouro Direto ou as Ações.

O plano previdenciário tem que ser visto como uma poupança no longo prazo. E sendo no longo prazo, existem muitos investimentos que valem a pena.

– Mais no fim do artigo teremos um tópico BÔNUS apenas para falar de investimentos no Longo Prazo, tudo bem?

Indenização de Vida ou Indenização de Acidentes?

Essa também é outra dúvida frequente na vida das pessoas.

Antes de tudo, entenda que existe uma grande diferença entre eles – o Seguro de Vida cobre riscos de morte acidental ou natural e invalidez por acidente ou doença. Enquanto que o Seguro de Acidente cobre os riscos de morte ou invalidez por acidente.

A segunda opção é muito mais barata, mas também é mais restrita.

Para os especialistas do setor, se a pessoa for jovem, valeria o seguro do acidente. Mas, levando em conta que a pessoa é jovem, talvez nenhum seguro valeria a pena. É uma questão de escolha, pessoal, individual.

O Seguro dura para Sempre?

Na verdade, você precisaria pensar assim: se o seu seguro cobre 100 mil reais de indenização e se você já tem 100 mil reais em vida (imóveis, carros, investimentos financeiros), então, para que você teria um seguro de vida nesse valor?

Os especialistas da economia apontam para o fato de que quando você já tiver acumulado um patrimônio acima do seguro de vida, então, ele passa a deixar de ter importância e o seu dinheiro gasto com ele poderia ser usado para ampliar ainda mais seus investimentos financeiros.

É uma lógica bastante simples: seu seguro de vida, se for contratado em 100 mil reais, terá sempre um valor final de 100 mil reais. Você pagando 1 ou 10 anos a mais, ele terá uma garantia de 100 mil reais.

Nas Aplicações Financeiras não é assim. Quanto mais você investe, mais dinheiro você terá no futuro. Imagina você juntar 200 reais todos os meses em um investimento que renda, ao menos, 10% ao ano…

Em 30 anos você com certeza teria acumulado bem mais do que 100 mil reais.

É claro que essa comparação é um pouco simplista demais, já que investimento financeiro é para acumular patrimônio enquanto que o seguro de vida para proteger a família. De qualquer maneira, vale pensar nisso.

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Bônus – Investimentos no Longo Prazo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que até dezembro as economias do país terão que ser equilibradas e as contas públicas deverão ficar reajustadas. Portanto, é preciso começar o quanto antes.

As principais mudanças propostas incluem o aumento da idade mínima da aposentadoria para 65 anos. Além disso, o tempo de contribuição será de 25 anos contribuindo para receber o que é chamado de parcela mínima e sendo possível chegar à aposentadoria integral após 49 anos de contribuição.

Roberto Indech é analista da Rico Corretora e diz que o Tesouro Direto é, sem dúvidas, um dos mais indicados investimentos financeiros para a aposentadoria porque é conservador e tem vencimentos longos indexados à inflação, tal qual o Tesouro IPCA+ 2035. Vamos falar disso no último tópico deste artigo, continue lendo.

Tesouro IPCA+ 2035 – Melhor Investimento Financeiro para a Aposentadoria

Este tipo de título público oferece uma rentabilidade real, o que é importante para proteger o investidor das oscilações da inflação e ainda garantir o tal do retorno adicional, que é justamente os juros. Na real, esse investimento se baseia na variação a inflação, que é medida pelo IPCA e prevê taxa de juros prefixada.

“O prêmio pago pelo governo, ou seja, o ganho real, em torno de 5,5% ao ano, é bastante superior à média do retorno de aplicações financeiras em países desenvolvidos”.

Ele diz que o Tesouro Direto é uma das opções mais importantes no quesito vantagem, principalmente se comparada com fundos de previdência privada, que tem altas taxas de administração, que correm a rentabilidade financeira final – principalmente no longo prazo.

Além disso, como é um título público, o Governo Federal garante o pagamento, sendo que o risco de mercado é excepcionalmente menor. Além disso, para iniciar um investimento financeiro desse, basta 30 reais, o que já é suficiente para começar a receber juros.

E, optando pelo título de longo prazo, a incidência do Imposto de Renda será mínima, de 15%.

E a Caderneta da Poupança para a Aposentadoria, não Vale a Pena?

Rafael Seabra é especialista em ativos financeiros e diz que não. “O problema com a poupança está no fato de ano após ano render abaixo da inflação. Já os planos de previdência privada cobram taxas altas, que acabam consumindo boa parte da rentabilidade, inviabilizando o investimento financeiro”.

Logo, na opinião dele, a melhor saída realmente é o Tesouro Direto.

Igor Franco Silva, da Prime Senior Investimentos, concorda.

“Se você comprar e puder esperar até a data de vencimento, não precisa se preocupar se o governo vai aumentar a taxa de juros (Selic). Os riscos e as oportunidades ocorrem se você comprar com planos de vender os títulos antes do vencimento. Nessa situação existem o risco de ter uma rentabilidade menor”.

Como Conseguir Acumular 270 mil reais no Tesouro Direto para a aposentadoria?

Tesouro Direto é o investimento mais seguro, porém, nem sempre o mais rentável. Ele é apenas mais uma opção dentre todos os outros do mercado.

Normalmente, pelos grandes investidores, é usado para diversificar investimentos, lembrando que é um investimento seguro e menos volátil do que o mercado de ações, por exemplo.

Se comparamos, por exemplo, existem alguns CDBs que pagam mais de 100% do CDI, em bancos, então, esses podem ser mais interessantes. Claro que o banco não é tão seguro quanto o governo, mas o FGC garante uma aplicação de até 250 mil reais, em caso de falência.

Então, o que podemos mostrar é que todo investimento tem os prós e os contras, taxas, rentabilidades, volatilidade, entre outros aspectos. E, com tanta opção, o ideal é você pesquisar aquele que melhor se encaixa ao seu perfil e a sua necessidade atual.

Tipos de Títulos no Tesouro Direto

Com datas de vencimento e taxas de remunerações diferentes, que variam de momento em momento, os títulos do tesouro direto são variados.

E, atualmente, a maior parte das pessoas investem nas opções de investimentos à longo prazo, pensando, principalmente na aposentadoria. Entenda o porquê e veja todos os tipos de opções.

LFT (Letras Financeiras do Tesouro)

São títulos pós-fixados que são remunerados pela Taxa Selic, assim, possui alta liquidez. O investidor recebe juros e uma remuneração principal. A conta do rendimento é fácil de ser feita, basta consultar a taxa Selic atual.

LTN (Letras do Tesouro Nacional)

São pré-fixados, ou seja, já tem um valor fixo para quando o resgate for feito, na data do vencimento. Eles costumam render pouco mais do que as LFT, mas isso não acontece necessariamente. Tudo vai depender do atual momento da economia, logo, dos juros Selic.

NFN-F (Notas do Tesouro Nacional, série F)

São pré-fixados assim como as LTN, porém tem pagamentos de juros semestrais, chamados de cupons.

NTNB (c, série B)

São títulos atrelados à inflação, corrigidos pelo IPCA e acrescidos de uma remuneração pré-fixada. É uma opção para quem quer proteção contra a inflação.

NTN-B Principal

Não tem pagamentos semestrais e paga tudo que foi acumulado no vencimento. Esse é ideal para quem tem objetivos à longo prazo.

Curiosidade – Seguro do Cartão de Crédito

Já que estamos falando em seguros, trouxemos esse tópico curioso para você.

Se você tem um cartão de crédito, ainda que isso possa ser um erro, saiba que existe a possibilidade de você fazer um seguro de crédito – ele pode ser benéfico para alguns e um custo totalmente desnecessário para outros.

A maior parte dos bancos vende seguros para roubo ou perda do cartão de crédito. Nesse caso, a empresa vai ressarcir o cliente com o valor gasto pelo terceiro (ladrão, por exemplo).

No entanto, saiba que é direito do Consumidor, garantido por lei, não pagar pelas compras não realizadas por ele – assim, o seguro contra perda acaba por ser totalmente redundante – é só mais uma das várias formas de o banco ganhar dinheiro em cima do cliente.

https://youtu.be/_EZWSY1adDs

Assim sendo, os bancos, para mascarar essa ideia, adicionaram outros tipos de seguro além do de perda do cartão – e nesses casos, será que vale a pena?

Com outros produtos agregados, somente o cliente vai poder saber se vale porque tudo vai depender da necessidade e do perfil dele.

Mesmo com valores baixos (de 10 reais, por exemplo) muitos desses seguros não tem importância na vida de ninguém. Assim, o ideal é manter-se bem informado sobre tudo – pesquise, compare e negocie, sempre!

Para te ajudar a entender esses seguros adicionais, separamos cada um deles, oferecidos pelos bancos, confira!

Seguro do Cartão de Crédito + Seguros Adicionais

O seguro de crédito pode vir em várias formas, sendo que os principais são: seguros de vida, invalidez, desemprego e imóvel.

Seguro do Cartão de Crédito

Também recebe nomes como Seguro Financeiro. Ao contratar esse seguro, o cliente terá toda a dívida do cartão de crédito quitada no momento do óbito, não deixando dívidas para seus herdeiros pagarem.

Seguro Invalidez Total ou Parcial

É o tipo de seguro que dá direito ao cliente de ter uma remuneração mensal caso venha a sofrer acidente ou doença que cause invalidez total ou parcial.

Também é conhecido como Seguro de Vida ou Acidentes Pessoais.

Seguro Desemprego

É usado para o caso de você perder o emprego ou a fonte de renda – você tem a garantia de uma renda mensal por um período determinado. Também recebe o nome de seguro proteção financeira.

Seguro Habitação

Garante ao Contratante um valor de ressarcimento caso a habitação da pessoa seja atingida por desastres naturais ou não, garantindo os investimentos feitos ali. É também chamado de Seguro Residencial.

Seguro Internação Hospitalar

É o tipo de seguro onde o usuário garante eventuais custos de uma internação hospitalar por problemas de saúde ou acidentes. Torna-se redundante para os clientes que tenham planos de saúde, por exemplo.

O Seguro do Cartão de Crédito Vale a Pena?

Saber essa resposta vai depender das necessidades atuais, reais e futuras do consumidor.

Se você já tem seguro de vida, desconsidere tudo isso.

Se já tem uma boa quantia em investimentos financeiros, também.

O Seguro do Cartão de Crédito pode ser útil, mas nunca será rentável ou flexível, já que segue as políticas tradicionais de seguros de vida.

Se você optar por comprar uma apólice de seguro de cartão de crédito, certifique-se quando você está comprando que você obtenha todas as informações que você precisa, afim de poder cancelar ele quando quiser.

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Como a Reforma da Previdência deve alavancar a BM&FBovespa?

Se for aprovada, a reforma da previdência deve fazer com que o IBOV chegue à 80 mil pontos, no que é considerado um cenário altamente positivo. Entenda como isso vai acontecer e como o investidor deve se comportar frente à esse cenário…

Investir em ações na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) é indicado para todos os tipos de pessoas: para aquelas que pensam no médio e longo prazo, e, principalmente, para aquelas que pensam em ganhar dinheiro no curto prazo.

Isso já é suficiente para buscar conhecimento na área e planejar uma boa carteira de ativos, maximizando ao máximo os lucros e visando o aumento de patrimônio.

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Para tanto, existem técnicas e ferramentas que podem auxiliar o processo, diminuindo os riscos e evitando as perdas.

No entanto, além disso, saber o que está acontecendo no país e no mundo também pode ser determinante para rentabilizar os recursos investidos.

Hoje, no Brasil, a política nacional aquece os ânimos dos índices da Bovespa com a Reforma da Previdência. Já que, para especialistas, se ela for aprovada, o índice IBOV (que é um ticker pelo qual você identifica os pontos de uma empresa listada na bolsa) deve chegar á 80 mil pontos.

Essa resposta super positiva deve-se ao fato de que a aprovação fará com que a maioria dos investidores da bolsa de valores operem de forma positiva, conforme os anúncios feitos pelo governo.

Logo, cumprem-se as expectativas dos investidores e isso é refletivo nos investimentos, com a valorização dos ativos do mercado financeiro de ações.

Por quê? Porque se aumenta a chance de o governo arrecadar mais dinheiro, honrar os compromissos, valorizar os títulos públicos e reduzir as taxas de juros. Na mesma direção, então, reduz o número de calotes e a possibilidade de uma “espiral” inflacionária.

Para a XP Investimentos, nesse cenário, a Selic cairia para 8,5% ao ano, enquanto que em uma visão mais pessimista, ela ficaria em 10%. A base fica em 9,25%. O resultado, para a Bovespa, é que o cenário base ficaria em pouco mais de 73 mil pontos ou 57 mil pontos.

  • Atualmente o IBOV está em 68 mil pontos.

“Uma coisa é o cenário que a gente mais acredita que vá acontecer, que é de fato positivo para o Brasil: o que está acontecendo é o avanço da reforma da previdência e, embora diluída, é algo bom”, afirma Pedro Sales, da Verde Asset (abaixo vamos relatar as 5 principais ações listadas por ele).

“O nosso cenário base é bastante positivo para nós da bolsa. Mas o que é importante ter em mente é que existe um risco importante caso esse cenário não aconteça. Em gestão de risco, você precisa sempre ter em mente sobre quais cenários podem acontecer e não apenas olhar o mais provável”, finaliza.

As Mudanças Políticas e a Reforma da Previdência Social

Reforma da Previdência ainda não foi aprovada, mas para ajustar as finanças do Brasil, deverá acontecer em breve. Ela, definitivamente, não será boa para os aposentados, que crescem em termos de número a cada ano.

A saída, como única alternativa, é se planejar para essa situação financeira de forma individual, particular.

Um exemplo que apareceu na mídia nos últimos dias é do engenheiro agrônomo Álvaro Henrique Cândido de Souza, que tem 26 anos.

Ele consegue ter uma economia mensal de 40% da renda. Assim, ele divide a quantia entre investimentos de longo prazo, que é pensando na aposentadoria, e outro de Fundo Emergencial, que é para imprevistos.

“Sem saber o que vai acontecer com a Previdência Social, assim fico mais seguro”.

No entanto, ainda que hoje seja um exemplo, nem sempre ele foi assim. O controle financeiro ele tinha – anotava tudo: os gastos, a renda, as compras… Mas não conseguia economizar dinheiro.

Depois de buscar informações sobre a Educação Financeira, começou a entender que era preciso investir dinheiro e que isso é fundamental para garantir uma vida confortável.

Para o professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Antonio Zotarelli, poupar dinheiro faz parte do aprendizado.

“Somos uma geração que não se preocupou com o futuro financeiro, contando com que a Previdência Públicaresolveria este problema para nós”, ele afirma.

Mas, como estamos vendo, ela não resolverá nosso problema.

Para acumular um patrimônio financeiro que dê suporte às necessidades futuras e da velhice, toda pessoa tem que absorver conhecimento porque o Mercado Financeiro está para todos os perfis de investidores e não há regras gerais para isso.

O importante é ter disciplina financeira.

Bom, já falamos, mas vamos repetir. Para ter um Bom Planejamento Financeiro é preciso começar por poupar 10% do seu salário todos os meses.

“Quando recebemos o salário, primeiro devemos nos pagar, fazendo a nossa aplicação financeira. Com o passar do tempo, o volume vai crescendo e criando uma energia muito interessante”.

Na opinião do professor, isso não quer dizer, necessariamente, perder ou diminuir a qualidade de vida.

“Devemos pesquisar valores de produtos da cesta básica em, pelo menos, dois lugares e comprar os mais baratos em cada um deles, sem precisar deixar de consumir o que necessitamos e gostamos”.

A prática, que é simples também é muito útil, já que pode representar uma economia de 15% nessas mercadorias – valor que será investido.

Outra prática que é importante para economizar dinheiro é sempre ter um dinheiro poupado para reservas de recursos com liquidez…

Porque existem contas que não são mensais, mas sim periódicas, como IPTU e IPVA, que acontecem todo começo de ano. Se pagos à vista, gera descontos!

“Devemos deixar de ser pagadores para sermos recebedores de juros”, aí começa o show… Aplicar Dinheiro e ter Rentabilidade Elevada.

Conforme a equipe do Departamento de Economia da UEM, a maioria das pessoas não faz orçamento familiar, nem anotam o que gastam, mas sempre demonstram preocupação com o futuro, que é a aposentadoria.

Conforme o estudo, 68,3% dos entrevistados disseram que já tiveram desentendimentos familiares por falta de dinheiro.

“Uma vida financeira desequilibrada vai refletir negativamente em outras áreas como a profissional, a familiar, a social e outras. Se a situação for de dívida ou descontrole, busque ajuda”, recomenda o professor.

Com informações da PortoSeguro, GenialInvestimentos, Exame, Infomoney

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