Como Sair das Dívidas Rapidamente aproveitando a Queda da Selic em 3 Passos

Se você ainda é jovem e faz parte da famosa Geração Y, já sabe que Viver a Vida desenfreadamente é quase um hábito. No entanto, deve saber também que ficar endividado é quase que uma consequência disso. Se você não é dessa geração, também é possível que esteja buscando formas de Sair das Dívidas

Afinal, hoje são mais de 60 milhões de brasileiros nessas condições.

Mas, como muito se fala em queda da taxa básica de juros da economia, a Selic, será que existe alguma chance de aproveitarmos esse momento para conseguirmos encontrar melhores formas de quitar todas as nossas contas em atraso e parar, de uma vez por todas, de ficar pagando juros atrás de juros para bancos, instituições financeiras, amigos e mais um monte de gente?

Para a sua felicidade, a resposta é totalmente positiva: com a queda dos juros é possível rever as dívidas e conseguir “facilidades” para quitá-la rapidamente. Confira as melhores dicas deste artigo!

O Estilo de Vida e o Orçamento Financeiro

Ninguém aqui vai julgar um gosto o outro, um estilo de vida ou outro. Afinal, tem um tal de “Livre Arbítrio” que nos deixa a vontade para fazermos nossas escolhas do dia a dia. No entanto, há que se levar em conta que toda ação tem uma reação, obviamente.

Comece por analisar o seguinte ponto: O Seu Estilo de Vida está aquém do Seu Orçamento Financeiro?

Se a resposta for positiva, repense isso imediatamente. Você não tem que se endividar apenas para mostrar uma pessoa que você, definitivamente, não é.

Em números, pesquisas comprovam que: “O brasileiro devem, em média, 3 vezes o valor do seu salário atual”. Entre as pesquisas que falam isso está a Recovery, feita pelo Data Popular.

Em miúdos, os especialistas financeiros dizem que “o brasileiro [ou parte deles] está pagando o custo de viver hoje para pagar depois”. Isso, no vocabulário mais simplista possível pode ser chamado de pagar juros. Na teoria, os valores ou benefícios usados hoje podem gerar custos a mais amanhã, no futuro.

É, estamos falando de expressões já conhecidas: “Cartão de Crédito”, “Cheque Especial” ou “Empréstimo Pessoal”, por exemplo.

Mesmo que tudo parece insano demais – e realmente é – temos uma notícia muito boa: com a queda da Selic, as pessoas que estão nesse perfil poderão ter juros reduzidos também, o que deixa as contas e as dívidas “mais baratas”.

Na síntese, com o Banco Central reduzindo a Selic, não há desculpas para você não quitar as dívidas. A economia brasileira tem atualmente a mais baixa taxa de juros dos 4 anos, o que tem que ser aproveitado imediatamente para diminuir custos e melhorar a saúde financeira.

Reprodução: Google

3 Passos dos mais Simples Possíveis para Aproveitar a Queda dos Juros

Para aproveitar a queda da Selic e negociar as dívidas, confira o seu montante a ser pago e tente observar as taxas mais baixas possíveis, seguindo o seguinte cronograma:

1 – Rever as Dívidas e Renegociar com a Instituição Financeira a uma Taxa Menor

Essa análise detalhada das suas finanças tem que ser feita para identificar os problemas dos seus gastos excessivos. Antes de iniciar uma renegociação da dívida, aprenda a não fazer outras, novamente, iguais.

O jeito mais simples de conseguir isso é baixar o padrão do estilo de vida.

Depois, feito isso, tenha um planejamento financeiro verdadeiro, listando todas as suas dívidas financeiras. Tente entender, principalmente, as taxas cobradas, o período de quitação e outras informações importantes.

Assim, vá até seu credor e tenta renegociar tudo, buscando melhores condições. Você pode optar, por exemplo, por fazer um empréstimo financeiro pessoal, que costuma ter juros menores, e quitar todas as outras dívidas, que tenham juros mais altos.

Aí, você terá uma única dívida, com valor mais acessível, menos juros e terá todas as condições possíveis para quitá-la o mais brevemente possível.

Além de renegociar a dívida, tenha comportamentos que vão agregar valor ao seu potencial financeiro, como eliminar o cartão de crédito e diminuir o limite (e o uso) do cheque especial.

Esses produtos são considerados os verdadeiros vilões do orçamento financeiro e não a toa, já que tem as maiores taxas de juros.

2 – Reavaliar as Aplicações Financeiras, alternando ativos pelos mais rentáveis

Se você solucionou seu problema com as dívidas – e passou a ter uma única dívida com juros mais baixos, comece a repensar sobre suas aplicações financeiras. Para isso, tenha sempre anotado as suas metas de curto, médio e longo prazo. Só assim será possível quanto precisará ser poupado e investido.

Aí você tem que conhecer sobre as opções de investimentos financeiros. Entenda sobre os prazos, as rentabilidades, as taxas, os riscos, os cuidados, tudo.

É importante estudar sobre as características do cenário atual – com a queda da Selic, por exemplo – e notar o quanto pode impactar em um tipo de investimento ou outro.

Por sinal, se lá no 1º tópico você viu que anotar tudo é importante – para controlar gastos, tem que saber que fazer isso nas aplicações financeiras também pode te dar uma visão mais geral e assertiva sobre os juros que você vai receber.

O Fundo de Emergência, vale dizer, é uma das suas melhores escolhas já que vai te fazer evitar de entrar em novas dívidas quando algo repentino acontecer, como a quebra do carro, um remédio mais caro, uma doença ou mesmo a perda do emprego.

3 – Avaliar o Momento e Planejar Investir Mais para conseguir mais Lucros

No momento atual, vale a pena pensar sobre uma carteira de investimentos que esteja de acordo com o seu perfil de objetivos financeiros, mas que seja distribuído entre ativos diferentes – um para Reserva Financeira, um para Curto Prazo, um para Médio Prazo e outro para o Longo Prazo, por exemplo.

A diversificação é recomendada porque ajuda a diluir os riscos e a equilibrar a liquidez das aplicações financeiras, conforme cada projeto.

No fim das contas, o verdadeiro segredo está no “hábito de estar sempre aprendendo um pouco mais, a cada dia”. Busque alternativas para poupar mais dinheiro, depois aplique da melhor forma.

A independência financeira é possível para qualquer pessoa, mesmo para quem ganha pouca renda mensal, desde que tenha equilíbrio financeiro.

Com informações do revistadonna e administradores

Não há posts para exibir