Aprenda como incluir a reserva de emergência em um planejamento financeiro

A verdade é que adicionar a reserva de emergência em um planejamento financeiro não é nada fácil. Afinal de contas, a gente sempre tem muitos objetivos na vida: viajar, comprar um carro ou uma moto ou uma casa, além de se divertir, comprar roupas, comida, saúde, etc.

Porém, em toda crise que acontece a gente aprende que ter uma reserva é muito importante. O motivo é bem simples: ela funciona como uma espécie de seguro de carro – você nunca quer usar, mas quando precisa sabe que faz sentido e vale a pena.

E olha que nem precisamos passar por uma grande crise para saber disso. Às vezes, a gente acaba gastando muito em um mês ou outro. Então, é nessa hora que o carro quebra, que a gente fica doente, compra remédios e sem contar as outras contas, que são fixas, né.

Resumidamente, a reserva de emergência é muito útil e deve ser vista como um dos primeiros objetivos de qualquer pessoa e qualquer família. Obviamente, se você não tem essa reserva ainda, saiba que está mais do que na hora de começar.

Abaixo, trouxemos alguns pontos bem legais para você aprender a fazer essa inclusão dela no seu orçamento sem que precise se esforçar demais. Vamos falar sobre os principais ativos para esse objetivo, sobre os valores e os prazos também. Continue lendo para saber tudo.

O que é importante na hora de juntar o dinheiro

Se você se deu conta de que realmente precisa incluir a reserva de emergência em um planejamento financeiro, ótimo. Agora, o próximo passo é pensar sobre o que é importante para escolher um bom produto financeiro e ter o dinheiro disponível para quando precisar.

Pensando nisso, separamos aqui 3 fatores que realmente devem ser analisados nessa hora. Então, não compre nenhum ativo sem antes estudar esses pontos, ok? Vamos falar da liquidez, da rentabilidade e da segurança do seu produto – que são imprescindíveis para a reserva.

I – A liquidez

É simples explicar isso. A liquidez do ativo é o que vai permitir você sacar os recursos quando quiser. Afinal, se estamos falando de emergências, a gente nunca sabe quando vamos precisar, não é mesmo?

Portanto, títulos como um Tesouro 2045 ou uma LCI que dura 5 anos ou até mesmo um COE de 5 anos não é legal. Isso porque você terá que esperar essas datas para retirar o dinheiro sem perdas na rentabilidade.

O mais indicado é pensar no Tesouro Selic, que rende um pouco menos, mas não vai te tirar rentabilidade se você fizer o saque hoje ou daqui 10 anos. Além dos CDBs com liquidez diária.

II – O rendimento

Analisar o rendimento também é importante. Então, ao fazer isso é bem provável que a primeira coisa que você veja é que investir para a reserva financeira na poupança não é inteligente. Afinal, o rendimento é bem baixo.

Já o Tesouro Selic é um pouco melhor, sendo que segue a taxa Selic. Os CBDs podem ser bons, mas isso vai depender de quanto ele rende. Dá para encontrar produtos com mais de 100% do CDI, o que acaba sendo melhor que o Tesouro Selic.

E, na verdade, ainda temos os fundos de investimentos. Porém, eles não devem ter taxas acima dos 0,3% para pagamento da administração. E lembre-se que é obrigatório ter uma boa liquidez porque isso é importante para o seu objetivo.

III – A segurança

O último ponto a se observar quando for comprar um ativo para a reserva de emergência é sobre a segurança dele. Porém, quase tudo o que falamos aqui costuma ser seguro.

Por exemplo, o Tesouro Selic é o do Tesouro Nacional. Por isso, garantido pelo governo. Já o CDB e os fundos são garantidos pelo FGC, que é o Fundo Garantidor de Crédito – nesse caso, o valor máximo garantido é de R$ 250 mil.

De qualquer modo, se for comprar um COE ou algum crédito privado (como letras de crédito ou recebíveis), é preciso considerar a segurança, que fica um pouco menos indicada do que o Tesouro e o CDB.

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Mas, como incluir a reserva no planejamento?

E para fechar o texto, a pergunta principal desse artigo. Por sinal, é a que tem a resposta mais simples. Afinal, não há segredos: a sua reserva financeira deve ser um dos seus primeiros objetivos financeiros. E trouxemos algumas respostas curtas para você.

Todas as respostas são avaliadas por analistas e especialistas da área. Mas, não deixe de considerar que você poderá alterar as datas e os números com base no seu perfil, está bem? Vamos lá: aqui estão os primeiros passos para formar a sua reserva de emergência.

Separe uma parte do salário – o mais recomendado é que você guarde ao menos 10% de todo salário para formar a sua reserva de emergência.

Escolha um bom produto financeiro – no tópico acima, já demos boas dicas para fazer uma escolha assertiva. Lembre-se sempre de ter um ativo com liquidez alta.

Faça os aportes mensais – é importante continuar sempre fazendo aportes dos 10% do salário até que você chegue ao objetivo final.

Tenha um prazo final para o ativo – o ideal é ter entre 6 e 12 meses do seu gasto mensal. É simples: para um gasto mensal de R$ 2 mil a reserva de ser entre R$ 12 mil e R$ 24 mil.

Agora, o que falta para você começar?

reserva de emergência em um planejamento financeiro

Você já sabe praticamente tudo sobre a importância e como incluir a reserva de emergência em um planejamento financeiro. Então, os próximos passos são com você mesmo: a partir do seu próximo salário, lembre-se que você tem um novo objetivo na vida, que é formar a reserva.

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