Juros de Empréstimos são altos. Mas Quitar a Dívida é Possível – Saiba Como!

Os bancos ganham dinheiro de várias formas – por isso são as instituições que mais lucram anualmente. A solicitação de crédito para uso pessoal é um dos serviços mais prestados, no entanto, a falta de planejamento prejudica o cliente. O segredo é saber como quitar a dívida.

Entre as alternativas está o Empréstimo Pessoal, o Cheque Especial, o Crédito com Garantias…

Especialistas afirmam que as dívidas podem ser reduzidas em até 50%, além de ser refinanciadas com juros mais baixos e com boas condições de pagamento para cada devedor.

E, antes de você se perguntar qual é o melhor empréstimo pessoal e qual é a fórmula mágica para conseguir quitar essa dívida sem ficar cada vez mais endividado, vamos entender quando é possível comprometer da renda e quais as causas que levam à tal necessidade.

Por que precisamos de empréstimos?

Os empréstimos, geralmente, são usados para o pagamento de dívidas que tem juros muito altos, como o do Cheque Especial e do Rotativo do Cartão de Crédito, que são os maiores do mundo.

Se você precisou chegar à esse patamar é porque não teve um bom controle financeiro pessoal nos últimos meses, infelizmente.

Agora, não adianta ficar lamentando o ocorrido, o jeito é ter muito mais controle sobre as suas receitas e as suas despesas – no que é chamado de Planejamento Financeiro Pessoal. As dívidas podem ter sido adquiridas por falta dele, mas é justamente ele que vai te salvar delas.

E, note que estamos falando desse empréstimo – para pagar outras dívidas. E não daquele que representa a oportunidade de gerar novas receitas, como um que é feito para adquirir um veículo que será usado para trabalhar com transporte de cargas, por exemplo.

Reprodução: Google

Quanto Posso Comprometer da Renda para o Empréstimo?

As instituições financeiras consideram uma referência única no grau de endividamento – que é considerado saudável – quando as parcelas comprometidas equivalem à, no máximo, 30% da renda bruta familiar ou quando o saldo devedor de todos os créditos chegam à 100% do patrimônio familiar.

Quando as dívidas somam mais de 50% do ganho da renda mensal, então, o caso é chamado de “superendividamento” pelos especialistas.

Muito além do valor a ser comprometido, quando precisamos de um empréstimo temos que saber muito além dessa referência mercadológica – temos que analisar a nossa capacidade de pagamento frente ao compromisso mensal da parcela.

Os números são estatísticos e não é raro encontrar pessoas que tem mais de 50% da renda comprometida, mas que estão com a vida financeira equilibrada. Enquanto que outras que tem dívidas que somam menos de 10% da renda e estão em situações de falência.

Para não errar, depois de conhecermos a causa do endividamento, temos que nos perguntar:

  • Quais minhas receitas e despesas atuais?
  • Há sobras de dinheiro todos os meses?
  • O empréstimo vai gerar novas fontes de rendas?
  • O empréstimo vai gerar novas despesas, além da parcela?

Empréstimos para Financiar Bens

Esse tópico é simplesmente um alerta à todas as pessoas que fazem empréstimos simplesmente para adquirir bens, que na maior parte das vezes não são necessários.

Vale aquela máxima que diz que além de ser preciso se organizar para contratar um empréstimo, também é necessário fazer isso para poupar dinheiro para o futuro.

Ou seja, ainda que tenhamos urgência em adquirir determinados bens ou serviços, também podemos nos antecipar para tal aquisição – isso reduz o valor do bem, já que com o empréstimo pagaríamos juros, o que é totalmente encarecedor.

Sempre que possível, portanto, deve-se adiar o consumo com o intuito de juntar o montante necessário para a aquisição do bem ou serviço, buscando um investimento plausível ao seu objetivo financeiro.

No investimento, você recebe juros e chegará ao patrimônio acumulado mais rapidamente. Enquanto que no empréstimo, pagará juros e perderá muito valor de patrimônio, rapidamente também. A fórmula é a mesma, mas inversamente proporcional.

Essa é uma prova de que quanto mais preparados estamos, menores serão nossos custos em cada operação – “uma pessoa prevenida vale por duas”, já ouviu isso, não é?

Ah, e se pensando assim você acha que os eu objetivo de consumo ficará mais longe de ser alcançado, saiba que por outro lado custará bem menos, pois para pagamentos a vista há muitos benefícios, como um belo desconto.

Temos uma simulação da compra de um carro financiado, no vídeo abaixo, e você ficaria desnorteado se soubesse quantos mil reais um comprador economizou ao optar pela compra de um carro à vista e não feito em financiamento, confira, é breve!

https://youtu.be/Mst8SUcashI

Além de tudo isso, a velocidade e a condição de você adquirir novos bens aumenta porque você sempre terá nas mãos poder de compra e não ficará o resto da vida com um financiamento no seu nome, o que te prende de novos negócios.

A ideia desse tópico é apenas te dar uma orientação sobre a sua capacidade de poupança que é importante para que você consiga aumentar o patrimônio usando apenas a mágica dos juros compostos a seu favor e não contra você.

Muitas vezes, financiamentos e empréstimos podem te custar caro demais e te levar ao endividamento precoce. A recomendação é priorizar os investimentos.

Como Quitar a Dívida e Liquidar os Débitos

O Procon de Santa Catarina divulgou um material contando como é possível quitar a dívida e liquidar os débitos. Richard Rytenband foi o especialista que consolidou as questões a serem analisadas e explicou alguns métodos que as credoras disponibilizam para a negociação.

A dívida, para ele, pode ser vista de forma geral, como a do cartão de crédito, cheque especial, comércio ou qualquer empréstimo feito com instituições financeiras.

O alerta dele é justamente se atentar à nova realidade do país – de queda de juros. Isso é considerável na hora de exigir melhores condições durante a negociação.

A primeira opção que ele cita é a RENEGOCIAÇÃO COLETIVA que reúne uma série de devedores do mesmo credor que renegociam todas as dívidas em uma única proposta – existem empresas que cobram porcentual do valor que conseguirem economizar.

Sobre isso, ele ainda alerta para o fato de que após 5 anos, a dívida não caduca, como muitas pessoas pensam. O nome do devedor até pode sair da lista das empresas de análise de crédito, mas o consumidor ainda terá restrições com as compras.

Outra opção é totalmente individual e tem a ver com a CONSCIÊNCIA FINANCEIRA. Assim, o cliente precisa saber que a partir do momento que renegociar a dívida, precisará arcar com um valor mensalmente para que essa renegociação não seja em vão.

“Não adianta aceitar a nova proposta se ela não for cumprida, mesmo que o credor no primeiro momento insista que não tem como facilitar mais. O credor tem todo interesse em receber, lembre-se disso”, avisa o economista.

Para dar certo, portanto, a dica é lista todas as dívidas que possui e priorizar aquelas que têm maiores taxas de juros – a fim de se evitar o famoso efeito bola de neve, que é quando a dívida começa a crescer de forma descontrolada.

“Dependendo do tamanho da sua dívida, venda algum bem material, assim, será possível pagar ou amortizar parte da dívida, sem se enforcar cada vez mais”, garante Richard.

No caso específico do Cartão de Crédito, ele diz que uma boa maneira de renegociar é ligar diretamente no setor de cobranças. “Normalmente, o atendente faz uma primeira proposta e esta não é a mais vantajosa”.

Com informações do G1, Globo e Procon

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