5 Passos para Não Perder Dinheiro na Hora da Compra de um Carro

Entra ano e sai ano, entra crise e saí crise e os carros de luxo continuam tendo alta de vendas. Logo, as produtoras e montadoras não tem o que reclamar. Então, uma discussão maior entra em jogo: Qual é o verdadeiro carro de luxo? O que vale mais: o peso das marcas ou as estratégias de marketing para a venda? A composição do preço? O perfil do público comprador?

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) divide as categorias pela faixa de preços. Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prefere a divisão feita pelo motor.

Então, se buscarmos o ponto em comum entre elas é que os carros mais caros (acima de 100 mil reais) e que tenham motor acima de 2.0 são os que têm mostrado o melhor comportamento de vendas, o que é bem diferente da média.

O Carro e o Brasileiro

No geral, o brasileiro gosta dos carros mais caros, mas que tenham maior durabilidade, mecânica e projetos de qualidade. No entanto, nem sempre a marca é determinante na hora da compra.

“Ele [o brasileiro] não vai gastar um centavo para trocar uma peça ou fazer alguma manutenção”, diz Milad Kalume Neto, que é gerente de Desenvolvimento e Negócios da consultoria Jato Dynamics do Brasil, ao falar que o comprador vai ficar com o carro por, no máximo, 4 anos.

Conforme o gerente, a qualidade do veículo vai permitir que ele continue no mercado de seminovos e usados. A exemplo disso, ele cita os modelos A3 da Audi, que teve a 1ª tentativa de produzir um carro no Brasil em 1990. O resultado é que pouco importa a disponibilidade das peças, desde que a presença seja marcante.

“O cara quer ter uma estrela de três pontas ou quatro argolas no capô, ele não está preocupado com a manutenção e reposição das peças”, garante Kalume Neto.

Carro Próprio, Uber ou Aluguel de Carro: O que Compensa Mais?

Você já parou para pensar qual desses compensa mais? Já cogitou ir trabalhar de Uber? Já notou quanto custa a manutenção do seu carro? E o Aluguel de Carro, sabe o que é e como funciona?

Mais um vídeo, mais uma solicitação. Tem alguns assuntos aí que estão “bombando” na internet e o pessoal fica: “Trovo, passe a sua visão sobre esse assunto”. E hoje o assunto é: Compensa andar de Carro, andar de Uber, alugar um Carro, Pegar um táxi, Andar de bicicleta… Em que momento vale a pena ter um carro?

A gente vai começar primeiro comparando algumas hipóteses: Transporte público, ter um Carro Próprio, Uber (se você mora numa capital) e Alugar um Carro.

Confira no vídeo abaixo qual é mais compensador!

https://youtu.be/GoZcjyCd4Jg

Crédito para Comprar Carro

Visconde, da Abeifa, garante que o fornecimento de mecanismos de financiamento não são fundamentais para o crescimento do mercado de luxo. “É mais um serviço adicional que um item de primeira necessidade. Conforme aumenta o preço, diminui a necessidade de financiamento”.

Essa visão vai ao aposto do mercado de carros populares, que é um setor que dependente, fielmente, da disponibilidade e aprovação do crédito. Conforme analistas, quando um veículo custa entre 100 e 200 mil reais, então, cerca de 40% das vendas são financiadas ou parceladas. E quando ocorrem não passam dos 24 meses.

“O Mercado de Carros Populares é absurdamente drenado e fomentado pela disponibilidade de crédito, o que não acontece conosco. Sem crédito, o mercado automotivo nacional não funciona”, diz Visconde.

5 Passos para Não Perder Dinheiro na Hora da Compra de um Carro

Antes de começar esse tópico, saiba que a regra fundamental é se perguntar: “Vou comprar o Carro pelo Preço, pela Necessidade ou pelo Status”? Respondido isso, vamos dar sequência ao artigo!

A decisão de comprar um carro geralmente é feita em razão da necessidade, mas nem sempre. O tema desperta (e muito) o interesse dos brasileiros porque meche com aquilo que ele tem de melhor: a emoção. E essa emoção, por sinal, é capaz de alterar tudo, inclusive, o comportamento, os parâmetros reais usados na hora de comprar o veículo.

O que queremos dizer é que muitas pessoas acabam esquecendo os principais motivos de comprar um carro e foque, exclusivamente, em questões como desejo, emoção, status sem se dar conta da faixa de preço ou da necessidade, propriamente ditas.

Essa parte do texto é bem simplista e tem o único objetivo de criar um “Plano de Orientação” para que você concilie todos os aspectos, respeitando o próprio perfil e lembrando sobre algumas regras fundamentais do planejamento financeiro. Siga esse passo a passo e tenha sucesso na hora de comprar o seu carro!

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Curiosidade6 em cada 10 brasileiros não tem Planejamento Financeiro Pessoal, aponta pesquisa! “É necessária uma mudança na maneira como as pessoas encaram as suas vidas financeiras, entendendo que o controle adequado é fundamental para alcançar o equilíbrio”, apontou o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Leia na Íntegra!

1 – Análise da Necessidade

As propagandas e o marketing é tão maçante que a maior parte das pessoas se esqueceram do principal motivo que nos levam (ou deveriam levar) à comprar um veículo automotor: a necessidade. Esse tem que ser o foco na hora de realizar a compra de um carro. Afinal, “quantas coisas me são desnecessárias”, como disse Sócrates.

É simples: se você tem que apertar um parafuso, vai precisar de uma chave de fenda e tudo que for, além disso, torna-se desnecessário.

Sendo assim, para nunca errar nesse item, pergunte à si mesmo:

  • Quais as reais necessidades com aquele meio de transporte?
  • Como será usado?
  • Em quais vias?
  • Qual a carroceria ideal?
  • Qual o modelo escolhido?
  • E a durabilidade?
  • Tem facilidade de manutenção na região?
  • O carro é seguro?
  • Haverá transporte de criança?
  • Tem sistema de segurança?

É respondendo essas perguntas que você saberá que existe a necessidade de adquiri um carro ou se tudo não passa de uma vontade. E, sendo uma vontade, logo ela passa.

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Na prática e para usarmos como exemplo temos um pequeno empresário, que precisa do carro para transportar carga no trabalho, mas que, ao mesmo tempo, seja interessante para ir à casa da namorada nos finais de semana. Então, com essas necessidades, a escolha de uma caminhonete média e simples seja o suficiente.

2 – Análise Financeira

Visto que existe a necessidade de comprar o carro, é preciso analisar as características dele, avaliando sumamente a questão financeira. É importante notar que o 1º passo é a necessidade para só depois chegarmos à análise financeira, ok?

Obviamente, você não tem que pensar: “Tenho 50 mil reais, o que devo comprar: uma sedã médio ou um hatch compacto? Será que o SUV vale a pena ou uma 4×4 usada”? Esse pensamento é errado. Observe que são veículos diferentes e com características diferentes, porém com proposta peculiares.

Bom, então, voltando ao assunto: visto a necessidade é hora de analisar o limite que você pode gastar com o carro. É o que os especialistas chamam de Preço de Compra. Para fazer esse cálculo é preciso ter uma margem de segurança para algumas despesas adicionais, como as referentes ao emplacamento no caso de um zero quilometro e a transferência.

Considere também que o Preço de Compra é um dos itens que resultará em gastos. Você também tem que ter noção sobre o quanto o veículo vai impactar o seu orçamento financeiro quando estiver em uso.

O importante é você entender que os gastos vão existir e, por isso, o importante é pesquisar sempre. O que não é aconselhável é economizar comprando carros de má qualidade e inseguros porque isso vai resultar em mais gastos no futuro. É a verdadeira história do “Barato Sai Caro”.

https://youtu.be/tXfddhCV5mA

Voltando aquele exemplo do pequeno empresário, então, podemos dizer que ele pode comprar um carro de até 65 mil reais, sabendo que terá que suportar despesas de cerca de 2,5 mil reais por mês.

3 – Análise da Qualidade do Carro

Entre a qualidade do carro está o item chamado de Segurança. “Os níveis de segurança dos carros mais populares da América do Sul ainda estão 20 anos atrasados em relação aos veículos utilizados na Europa e América do Norte”, diz Max Mosley, ex-presidente da Fia.

Bom, citamos a segurança porque como recomendado pelos especialistas, ela é o principal item. Os comentários são os de que os “valores” da vida e da saúde estão acima de qualquer outro item. E, assim, esperamos que você considere o mesmo.

Então, nesse caso, é importante analisar os resultados do carro em crash-test, que é como se comporta a estrutura de deformação e checar, também, quais os itens de segurança considerados passivos e ativos que são disponibilizados.

Logo, uma compra inteligente tem a ver com analisar todos os aspectos e não apenas esse, assim como a modernidade do projeto, o desempenho, motor, suspensão, câmbio e outros.

Então, lembra-se daquele pequeno empresário? Então, ele notou que há 2 opções no mercado, na verdade, 2 caminhonetes, com projetos novos e que tiveram boas notas no crash-tests internacionais.

4 – Controle seus Desejos e suas Emoções

Controlar é diferente de analisar, tudo bem? Se a sua mente conseguiu notar que os aspectos anteriores (necessidade, qualidade e finanças) são importantes, então, agora você já sabe que alguns modelos vão começar a aparecer. Aí sim, somente agora, é hora de ouvir o seu coração e a sua intuição.

É aqui que nasce o equilíbrio entre a razão e a emoção. Elas podem andar juntas sim, desde que a emoção não venha antes da razão, nunca! Neste item, pense em cores, beleza e sensações. Você pode optar por aquele design moderno ou interno, por exemplo. Também é possível valorizar características que você goste.

O lado emocional, então, torna-se complementar ao racional. Ainda mais se pensarmos em termos nacionais porque o Brasil, infelizmente, é considerado um país caro onde carros que não tem bons níveis de qualidade e segurança são considerado uns dos mais caros do mundo.

Por isso, a impulsividade torna-se um fator tão péssimo à qualquer brasileiro.

O empresário finalmente conseguiu escolher a sua caminhonete preferida, que é aquele que ele considera mais bonita dentro dos padrões possíveis, como finanças e qualidade.

Você está SuperEndividado? Veja como Usar o FGTS da maneira mais sensata!

Hoje existem mais de 60 milhões de brasileiros endividados. “A gente tenta por as dívidas em dia, mas é bem complicado. Principalmente com a questão dos juros, despesas. Para quem tem filhos, a situação é mais difícil ainda”, afirma Bismara da Silva. “Eu acho que hoje em dia, todo mundo deve um pouco. A gente trabalha para pagar as dívidas e cada vez está ficando mais difícil de pagar”, comenta Glória dos Santos.

E aí que 10% dessa turma toda (dos endividados), ou seja, cerca de 6 milhões de pessoas são aquelas que são chamadas de superendividadas, que são aquelas que gastam mais de 30% do que ganham para pagar as dívidas. “Eu tenho muita dívida, não tenho nem como citar todas”.

“Nos últimos 18 meses esse serviços foi o mais procurado na fundação [Procon], o que representou um crescimento de mais de 400%”, afirmou Diógenes Donizete Silva é coordenador de atendimento ao superendividado do Procon. Confirma abaixo os principais motivos para o SuperEndividamento, conforme informações do Procon!

  1. Desemprego
  2. Descontrole Financeiro
  3. Empréstimo do nome para familiares e amigos

A notícia boa é que dá para sair do vermelho!

Descubra Como:

9 dicas realmente eficazes para renegociar dívidas com os bancos

5 – Status ou Imagem do Carro

Bom, esse tópico talvez nem deveria estar aqui, porém, precisamos alertar: um passo fundamental é nunca escolher um bem pensando no que os outros vão achar disso ou daquilo. Sim, de fato, no Brasil o carro é um símbolo de status, mas, na real, não deveria ser. “O certo é certo mesmo que ninguém faça, assim como o errado nunca será certo mesmo que todos o façam”, já ouviram isso?

Os carros, em muitos casos são vistos como bens posicionais, ou seja, são bens demandados não pelo uso e sim pelo status que ele proporciona. Logo, o consumo está totalmente vinculado ao bem porque é orientado para satisfazer a expectativa dos outros.

Então, por fim, note que comprar um carro esportivo não vai te tornar um esportista. Novamente: use o autoconhecimento e os valores individuais para escolher as suas compras.

Os 3 Maiores Erros dos Brasileiros ao Comprar um Carro

É claro que a vida é feita de erros e acertos. Mas hoje vamos fazer o papel da mamãe que sempre diz exatamente o que vai acontecer. “Você não vai pegar uma blusa? Vai esfriar”? Ela diz. E quando você sai de casa o tempo realmente esfria. Nesta parte do texto, nós vamos falar sobre os erros mais comuns dos brasileiros ao comprar um carro.

Sim, você pode errar ou já ter errado e nós não estamos aqui para julgar. Mas, se você achar que vale um conselho, então, aqui estamos nós. Afinal, o sonho de comprar um carro próprio sempre nos sugere uma visão mais otimista do futuro, porém, esse sonho pode se desmoronar à medida que o veículo começa a dar problemas, por exemplo.

Escolher o veículo certo é um dos pilares para realizar uma boa compra! Confira!

1 – Escolher o Carro Errado

Esse é o maior erro, não tenham dúvidas. E é importante saber que não há uma definição exata para “Carro Errado”. Ele pode ser grande demais para a sua garagem ou pequeno demais para levar as suas compras, por exemplo. Então, tudo vai depender da sua necessidade e do seu perfil.

O fato é que para não Escolher o Carro Errado, o comprador precisa definir que tipo de carro é mais adequado para ele naquele momento. Ou seja, é uma questão de custo-benefício ou de necessidade-realidade. Gastar mais do que 30% do seu salário para o pagamento do carro novo, por exemplo, é um erro fatal.

A dica é pesquisar e analisar o veículo que se tem em vista. Faça testes, contas e evite escolher o carro errado.

2 – Pagar Caro Demais

Quando falamos em pagar caro demais não quer dizer que estamos desvalorizando o carro e sim que o valor é alto demais para a sua realidade financeira. Entendeu? Mas, muitas vezes, a outra informação também vale, afinal, quem nunca comprou um carro e logo sentiu que pagou caro demais pelo bem?

É só o carro dar o 1º problema que você já vai pensar? “Se arrependimento matasse…”.

Na real, existem 3 formas principais de pagar caro demais pelo veículo:

  1. Chegar à um acordo por um preço mais alto do que ele realmente deveria valer,
  2. Subavaliar o valor que vai dar de retoma pelo carro novo,
  3. Fazer uma má avaliação daquilo que vai pagar pelo financiamento.

https://youtu.be/kN2kDAiq_TI

E, então, tem-se que tomar várias providências. Em relação ao financiamento, por exemplo, o ideal é se informar sobre as várias alternativas do mercado e ter uma noção exata do real valor que vai estar associado ao financiamento especifico.

3 – Não Saber os Custos Reais ao Ter um Carro Novo

É preciso entender, desde o início, que os pagamentos mensais de um financiamento não vão ser as suas únicas despesas com o carro novo. Existem custos adicionados à isso, automaticamente, que, apesar de serem óbvios, podem pesar muito no orçamento financeiro mensal.

Bom, não vamos citar todos porque não caberia neste breve artigo, mas vamos falar de alguns para que se tenha uma ideai maior da importância de saber sobre esses gastos.

Desvalorização: todo veículo perde poder de compra, o que alguns especialistas chama de depreciação. Normalmente, quando mais caro for o carro, maior será a desvalorização. Uma solução para não perder muito dinheiro aqui é comprar carros seminovos ou usados.

Seguros: Todo Carro precisa de um seguro. É quase que de lei. E isso não importa pelo fato de você ser um bom ou mau motorista e sim pelo fato de que o trânsito hoje é muito intenso e todos os veículos estão sujeitos à acidentes, roubos e manutenções.

Manutenção: Por sinal, a manutenção é um gasto recorrente. Aqui vão entrar vários itens que precisam ser analisados: a situação do veículo se for usado, a marca, o modelo, etc. Logo, os carros mais populares têm manutenções menores.

Combustível: Uai, quanto mais potente o carro mais ele vai consumir combustível, obviamente. Aí podemos citar também os flex, aqueles elétricos ou os mais comuns, à gasolina. Então, isso precisa ser pensado na hora de comprar um carro novo.

Continue Lendo: 7 Maneiras de Economizar Dinheiro com o Carro, um dos grandes vilões do orçamento doméstico?

O Planejamento Financeiro Pessoal ou o Planejamento Financeiro Familiar são importantes para equilibrar o orçamento financeiro das pessoas, sendo que torna possível uma pessoa mesmo que ganhe um baixo salário consiga chegar à Independência Financeira. Logo, um dos primeiros gastos que são repensados nesse planejamento é o Seguro do Carro.

Afinal de contas, hoje o Brasil tem mais de 60 milhões de veículos dos quais 17,5 milhões estão assegurados, o que representa 30% de toda a frota. Conforme informações da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), em 5 anos, a estimativa é que o seguro popular expanda esse volume para 10%.

Ainda nesse artigo, também vamos mostrar quais são as 5 Seguradoras mais Confiáveis e os Preços dos Seguros dos 10 Carros mais Vendidos do País. Aliás, se você ainda não tem Seguro do Carro e está pensando em fazer um, precisa conferir 7 Dicas Essenciais na hora da contratação.

Como Economizar Dinheiro com o Seguro do Carro em 7 Passos

Resumo da Ópera

Quando somamos todos os gastos citados acima, além das parcelas do financiamento e dos impostos, que são cobrados anualmente, então, dá para imaginar quanto um carro pode gastar no mês. Se você quer, de qualquer forma, ser dono de um carro novo, vai precisar tomar muito cuidado porque não queremos te lembrar que: “Bem que avisamos”.

Assim mesmo, como as mães fazem quando te mandam por a blusa por causa do frio.

Quando se respeita o perfil de um consumidor, torna-se possível comprar um carro conciliando as necessidades, as finanças, a qualidade e a segurança do veículo, assim como os desejos e as emoções. Portanto, não existe o carro perfeito porque sempre vão haver pontos a serem contemplados.

Consumismo x Ostentação

O consumismo, na sua mais branda tradução, é o ato de comprar produtos ou serviços sem a necessidade ou a consciência. Falamos bastante sobre isso neste artigo, não? Pois bem, o consumismo é considerada uma ação compulsiva e descontrolada na qual a pessoa se deixa influenciar pelo marketing e pela propaganda feita por empresas especializadas.

Reprodução: Google

Claro que você pode estar achando isso uma bobagem. Mas, diga: você nunca se arrependeu de ter comprado algo? Se a resposta for positiva (e com certeza será) então é porque, obviamente, você comprou sem que houvesse necessidade. Portanto, você teve um ato totalmente consumista.

Além do mais, uma pessoa consumista, em pleno século 21, pode ficar doente. Sim, com a soma de fatores psicológicos, ela pode se tornar uma consumista compulsiva que precisa de tratamento. Portanto, não é aconselhável tratar isso apenas como uma brincadeira.

Com as pesquisas, chegou-se a conclusão de que o consumismo tem origem com fatores emocionais, sociais, financeiros e psicológicos, ou seja, são esses fatores que levam as pessoas a gastarem dinheiro sem que haja necessidade disso. A consequência? São várias, entre elas, um mundo nada sustentável e pessoas altamente empobrecidas e endividadas.

Para os Endividados: 5 Formas Infalíveis e Necessárias Para Escapar do Cheque Especial

A principal diferença entre o consumidor consciente e o consumista é uma: o consciente compra o que é necessário. Sim, como estamos vivendo um mundo capitalista, então, todos precisam comprar para sobreviver. A pergunta principal é:

  • O que comprar?

Se a resposta for somente alimentos, vestuário e locomoção, por exemplo, então, você é consciente.

Agora, se optar pelas vestimentas mais caras e pelos carros de luxo que prezam apenas status, muito mais do que qualidade, então, você está do lado do capitalista.

Inclusive, dizem que o contrário da soberba é a humildade, então, se você se colocar no seu lugar e saber exatamente quanto tem no banco, poderá começar a ter uma vida mais digna, dentro do seu próprio estilo de vida e sem se preocupar com a opinião alheia. Talvez esse seja o seu melhor caminho.

O Mercado Financeiro também é assunto entre os famosos no Brasil e no mundo. As celebridades, como são chamadas essas pessoas, veem nos investimentos financeiros uma chance de manter o dinheiro rendendo, o que garante uma vida confortável no futuro. Sabemos, claro que sim, que muitas celebridades perdem todo o dinheiro que ganham, justamente, por não fazer aplicações financeiras. Confira:

O que é Riqueza? Veja alguns BBBs que faturam mais de 1 milhão de reais… E perderam tudo!

Bom, então, agora temos que falar da Ostentação, já que também está no título.

A ostentação é exatamente um passo a mais para o consumista capitalista. Mas, podemos dizer é algo que não está intimamente ligado à fatores conscientes ou inconscientes e sim a gosto, opinião, comportamento.

No sentido literal, ostentação é uma classificação do substantivo feminino que se designa à conduta de mostrar resultados de ações, o que envolve indicação e percepção. “Normalmente, visa chamar a atenção para gabar-se de algo que você tem: assim como dinheiro, joias ou carros de luxo”.

Isso tem tudo a ver com esse texto aqui, não é?

Tudo isso tem a ver com aquela forma de pensar, no qual estávamos falando. Você quer comprar um carro. Tudo bem, aí não tem problema nenhuma. Mas, para que você quer comprar um carro? É por uma questão de necessidade ou é para mostrar para o seu vizinho que você tem dinheiro para comprar um carro?

  • Você quer uma Ferrari para quê?
  • Para andar confortavelmente?
  • Ou para estampar o cavalinho nas suas redes sociais?

Se a sua resposta for a 2ª, então você está no grupo de quem gosta de ostentar!

Nós não temos a intenção de julgar ninguém e não mesmo. Nosso foco é orientar e falar sobre planejamento financeiro, sobre dinheiro, sobre como economizar dinheiro e como ter liberdade financeira. Então, para que você compreenda melhor, vamos citar um exemplo típico de quem gosta de ostentar.

É aquele homem dirigindo um carro conversível com uma música alta e usando várias correntes de ouro ao redor do pescoço com anéis de diamante na mão. Esse é um bom exemplo de ostentação.

Se você é do tipo que não gosta de comparações, nos desculpe, mas temos outro exemplo que é bastante comum. Ou seja, é uma mulher andando na rua com um vestido de baile e chapéu. Com pertencentes de alto valor financeiro, porém, com nível emocional vazio.

Mas isso é só para ilustrar. Qualquer pessoa pode ostentar e para isso basta querer “se mostrar” para os outros, com foco no seu dinheiro, nos seus bens.

O que os investidores verdadeiros fazem?

Bom, se você nos acompanha aqui no blog, ao menos um pouco, então, já sabe que nós sempre comentados sobre os investidores verdadeiramente ricos. E os hábitos deles. Obviamente. Então, nosso intuito é justamente mostrar isso: que quem é rico (ou que ficar) não tem que ostentar. Uma coisa não tem a ver com outra.

Ficar Rico, aliás, já vamos até usar outro termo Ser Financeiramente Independente não tem a ver com quantos carros você ou com qual a marca deles.

Sabe aquele filme do Leonardo Di Caprio, que ele tem muito dinheiro e compra iates e gasta com mulheres e rasgas as notas. Então, isso não ser rico. Sabe por que podemos afirmar? Porque esse não é um hábito comum entre as pessoas mais ricas do mundo.

https://youtu.be/WJ-bKNdArBg

Queremos que você entenda o seguinte: se você quer ficar muito rico para comprar uma Ferrari ou uma Mercedes Benz, como falamos acima, APENAS para mostrar à seus amigos que você tem poder, tem status, tem um carrão… Então, vamos ser franco, você nunca será rico de verdade.

Você pode se sentir rico naquele instante, mas isso é passageiro.

E as pessoas independentes financeiras não ficam rica só de passagem, mas sim para a vida toda. Essa é uma grande verdade que poucas pessoas entendem. Ser Rico é uma constante.

Bem, vamos voltar um pouco para compreender melhor! Entenda que:

Ser Independente Financeiramente é fazer o dinheiro trabalhar com você. Isso é possível quando investimos dinheiro porque gera lucros. Quanto mais dinheiro investido, mais lucro. Então, quando conseguimos fazer com que esse lucro seja um valor tão alto que pague nossas contas mensais e nos leve para onde quisermos sem que tenhamos que vender nosso trabalho, então, finalmente, chegamos à independência financeira.

7 Passos Para Atingir Sua Independência Financeira

Bom, você acha mesmo que uma pessoa que consegue algum dinheiro a mais e torra tudo com carrões esportivos é uma pessoa que está querendo fazer o dinheiro trabalhar para ela?

As chances de ela ficar pobre são muito maiores do que dela enriquecer, convenhamos!

Ah, você já assistiu até que Sorte nos Separe? É um filme nacional que mostra um casal que ganhou na loteria e perdeu todo o dinheiro. Se não bastasse, o casal novamente ganhou uma bolada, dessa vez com uma herança de família e adivinha, perderam tudo. Isso acontece na vida real, não é só no filme.

O que podemos aprender com o filme “Até que a Sorte nos Separe

  • E prova que a gestão financeira tem que existir,
  • O investimento tem que existir,
  • Pensar com a cabeça tem que existir,
  • Optar por lucrar ao invés de comprar carro tem que existir.

Tradução: O limite entre a necessidade de comprar e dissimular problemas profundos, como a privação emocional é muito tênue. Aqueles que conseguem planejar o futuro, o dinheiro e a vida têm mais chances de Ficarem Rico.

Uma coisa é você ter 1 milhão de reais e comprar um carro de 100 mil reais. Outra coisa, bem diferente, é você tem 100 mil reais e comprar um carro de 1 milhão de reais. Pense nisso!

Confira outras dicas de filmes que podem te ensinar algo sobre o dinheiro?

Quer Ficar Rico? X Coisas que você não deve fazer!

1 – Comprar os Iates mais Caros do Mundo APENAS para ostentar!

  • History Supreme: É do empresário Robert Kuok e é revestido em ouro e platina. Custa algo em torno de US$ 4.8 bilhões.
  • Eclipse: É do russo Roman Abramovich e tem 170 metros de comprimento, custando algo em torno de US$ 818 milhões.
  • Dubai: É do primeiro-ministro dos Emirados Árabes, Sheik Mohammed bin Rashid al Maktoum e acomoda 115 pessoas, custando mais de US$ 350 milhões.
  • Al Said: É do sultão Qabus bin Said, de Omã e vale mais de US$ 300 milhões.
  • Al Mirqab: É do Sheik Hmad bin Khalifa Al Thani, primeiro-ministro do Qatar e o “meio de transporte” vale US$ 250 milhões.

2 – Comprar os Iates mais Caros do Brasil APENAS para ostentar!

  • Pershing 115: Foi fabricado pela Spiriti Ferreti e era de posse de Eike Batista, com valor estimado em 30 milhões de reais.
  • Azimut 1000 Leonardo: Foi inspirado em Leonardo da Vinci e tem 30 metros de comprimento, todos dedicado ao empresário Joesley Batista, com valor de 20 milhões de reais.
  • Falcon 115: Foi batizado também de Lady Laura pelo cantor Roberto Carlos e estima-se que o Rei tenha desembolsado mais de 45 milhões de reais.
  • Azimut 78: É do jogador de futebol Neymar e recebeu o nome de Nadine e um valor de 15 milhões de reais.
  • GFT85: Pertenceu à Ana Maria Braga e está no Yatch Clube da Bahia, ao valor de 4 milhões de reais.

3 – Declarar Falência e Continuar Ostentando

  • Val Marchiori declarou falência, mas continuou postando fotos nas redes sociais em locais e lugares que envolvem muito dinheiro, como em uma lancha em Angra dos Reis.
  • Gusttavo Lima não chegou a ficar pobre, mas além dos carrões de luxo, recentemente, adquiriu um iate.
  • Mc Guimê é considerado o símbolo da ostentação e já mostrou vários carros de luxo, sem contar com as joias milionárias que aparecem penduradas em seu corpo.
  • Kleber Bambam foi o 1º vencedor do Big Brother Brasil e diz que usou o dinheiro da melhor forma (para ele): comprando carros de luxo.

Pare de perder dinheiro com carros: veja os mais caros, os mais vendidos e as opções de seguros

Os brasileiros gostam muito de carros! Essa é uma afirmação muito comum de ouvirmos dos vizinhos, dos estrangeiros que por aqui passam e está também estampada em grande parte do noticiário nacional. Mas, será verdade? Antes de responder, faremos uma reflexão: quando vai escolher um carro, o brasileiro leva em consideração a segurança, confiabilidade e o projeto ou apenas o status que o veículo vai proporcionar?

Provavelmente, mas sem citar pesquisas formais, podemos notar que o brasileiro não é tão apaixonado assim pelos carros, e sim, pelo status e pelo valor que ele fornece. Inclusive, é muito comum vermos alguns endinheirados “quebrando a cara” com a compra de um veículo valioso, mas que, normalmente, apresenta problemas mecânicos ou elétricos. Isso é comum, por mais incrível que pareça.

Comprou um veículo? Saiba quais são os gastos

Por sinal, vai dizer que você nunca se deparou com a seguinte situação: o cara acaba de ser promovido de “chão de fábrica” para “gerente”, então, a primeira coisa que ele pensa é “preciso trocar de carro, não dá para continuar andando nessa lata velha”. Afinal de contas, o carro tem que ser compatível com o cargo que ele vai exercer agora, sem se importar com o orçamento financeiro pessoal e familiar dele.

Leia também: Problemas com Dinheiro é a principal causa dos divórcios: 3 passos para ter um Bom Planejamento Financeiro Familiar em 2017! 

Outra situação muito real é: quando alguém compra um carro novo e mais valioso e o amigo comenta: “Esse sim conseguiu prosperar na vida”. Prosperar é trocar de carro, então? Alguns ideais estão trocados nesse legítimo século que estamos vivendo. Mas, por mais óbvio que pareça, o carro é um bem material que perde valor com o passar do tempo. Isso chama-se depreciação. Agora vem a pergunta-chave desse texto:

“Os verdadeiros investidores e homens de negócios, que visam sempre aumentar de patrimônio, ‘investem’ em carros de luxo que valem milhões de reais”?

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Com informações do iG, dinheirama e tudosobreostentacao

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