5 passos para investir no Tesouro Direto e ganhar dinheiro de verdade

Este artigo vai listar os 5 passos para investir no Tesouro Direto e muito mais – você vai conhecer algumas siglas também e a importância de se investir dinheiro para ter uma vida sem problemas financeiros.

Portanto, se você quer aprender a investir no Tesouro Direto é melhor ler este conteúdo agora.

E na real não temos a intenção de ser subjetivos, mas a dica é que você leia até o final porque há informações valiosas por lá também.

Tesouro Direto – o que é e como funciona

Mas, antes de iniciar esse breve guia, vamos entender, inicialmente, o que é o Tesouro Direto, já que é um dos investimentos financeiros mais falados e recomendados do Brasil?

De maneira sintética, o Tesouro Direto nada mais é do que um programa de compra de títulos do governo brasileiro, que devem ser feitos pela internet.

E fique calma: se você acha que investir dinheiro online é complicado ou não tem segurança, você está enganado, mesmo porque esse é um dos mais seguros do Brasil.

Dessa forma, quando você compra um título do Tesouro Direto, independente de qual ele seja, você está fazendo algo como emprestar dinheiro para o governo nacional.

Sobre os investimentos financeiros é exatamente isso que você tem que reconhecer: diferente das dívidas, você passa a ser o tomador de crédito porque é você que está emprestando.

E isso é ótimo porque você vai ganhar dinheiro com isso, você vai ter uma renda passiva – é como se você fosse ganhar dinheiro pelo simples fato de emprestar ao governo, sacou?

Especificamente sobre o Tesouro Direito, ele tem um risco de ter uma quebra ou um calote muito baixo, a ponto de que a segurança é altíssima.

Se você não notou ainda, esse é um investimento financeiro super conservador, que dá total segurança ao investidor, especialmente aquele que está conhecendo o mercado financeiro.

Só que como a gente vive no país das maiores taxas de juros do mundo, isso quer dizer que você tem um investimento conservador com retornos interessantes!

Novamente, isso é positivo, mas apenas para quem investe dinheiro.

No Brasil, temos uma combinação fantástica disso, o que não acontece em praticamente nenhum outro país.

E o melhor você faz isso pela internet, sendo que é muito simples de fazer.

Como explicar a segurança do Tesouro Direto?

De forma histórica, a poupança é considerada o investimento mais seguro do país.

Mas isso acontece devido à sua popularidade, simplicidade e visibilidade de retorno. No entanto, em época de crises, o investimento não é rentável.

Se você não entendeu, lembre-se do bloqueio que houve em março de 1990, quando o então presidente Fernando Collor utilizou uma estratégia heterodoxa para controlar a inflação que só crescia no Brasil e retirou de circulação todos os recursos da poupança.

A repercussão foi enorme e a estratégia não funcionou.

Na verdade, isso só prejudicou a economia e gerou total insegurança de quem havia guardado suas economias no que era o investimento mais seguro do país.

Isso não vai mais acontecer, claro.

Agora, temos na nossa constituição uma emenda que veda a edição de medidas provisórias que viabilizem o confisco da poupança, desde 2001.

Se não haverá mais congelamento das poupanças, ela volta a ser o investimento mais seguro do país? Não é bem assim!

O risco de crédito também existe e deve ser levado em consideração.

Quando alocamos recursos na poupança, o risco de a instituição quebrar tem que ser levado em conta.

Fundo Garantidor de Crédito

Aí, o FGC entra e ação e garante um valor de até 250 mil reais para cada investidor.

Portanto, ainda que não seja dos maiores, há um risco em se investir na poupança.

Por outro lado, os títulos públicos aparecem como principal concorrente direto dela.

Eles são emitidos pelo Governo Federal, logo há garantias especiais, no que é chamado “Risco Soberano”, ou seja, o risco de um país quebrar é sempre muito pequeno.

Logo, esse risco público é sempre muito menor do que o risco de crédito de uma instituição privada.

POR QUÊ?

  1. O governo tem controle sobre a sua receita e pode aumentar os impostos, por exemplo;
  2. O governo pode emitir moeda para pagar a dívida, o que garante os pagamentos.

Logo, é notável que investir no tesouro direto é um investimento com risco muito baixo e eficaz, por isso, considerado o mais seguro do país.

Além do Tesouro Direto, existem outros investimentos em Renda Fixa que são considerados seguros e tem rentabilidades melhores do que a poupança.

Entre eles, os CDBs, as Letras de Crédito, entre outros.

Os 5 passos para investir no Tesouro Direto

Então, mais uma vez resumidamente, o Tesouro Direto é um investimento financeiro muito bacana para quem quer fazer aplicação de médio e longo prazo.

Para o curto prazo, no entanto, ele não é recomendado e fica aqui a primeira dica: não se deve investir em títulos nacionais se você tem objetivos curtos, em menos de 12 meses.

1 – A abertura de conta

O 1º passo é você abrir uma conta em uma corretora de valores.

Porque ninguém consegue investir no Tesouro Direto sem ter esse intermediador.

E aqui, para você escolher a sua corretora de valores, existem alguns fatores muito importantes para você considerar desde já.

Assim sendo, em primeiro lugar, ela tem que ser uma corretora que tenha uma segurança a zelar para todo investidor.

Aqui podemos considerar a “tradição” ou “experiência” dessa empresa.

Isso é importante porque muitas corretoras não cobram a taxa de administração e esse é um ponto positivo, só que por outro lado elas não têm segurança.

E, mesmo que não cobre a taxa de administração há outras que estão incluídas e que são obrigatórias, como a taxa de custódia, por exemplo.

A taxa de custódia é de 0,3% e é paga ao B3 (Bolsa de Valores do Brasil).

Mas, isso não quer dizer que as corretoras de valores que cobram taxas de administração são melhores!

Cada uma usa suas artimanhas e suas publicidades para consegue novos clientes.

O que tem acontecido ultimamente é que muitas pessoas têm optado por abrir uma corretora do próprio banco.

Isso porque é muito mais fácil de fazer as transações e geralmente os bancos não cobram a taxa de administração.

Mas, novamente, fica a dica: análise várias corretoras de valores, as taxas, os benefícios, etc.

E fique de olho para não pagar taxas que não precisa também!

Esse tópico vai ficar um pouco longo porque vamos dar dicas de como encontrar a melhor corretora de valores, confere aí.

Passos para escolher as melhores em 2018

O primeiro passo é verificar se a corretora de valores que você está pesquisando é realmente confiável.

E, no caso das corretoras vinculadas aos grandes bancos, a solidez da própria instituição financeira, geralmente, é um bom indicativo de confiança para ela.

Agora, para as corretoras independentes, a recomendação é você utilizar essa corretora independente só depois de verificar 3 pontos essenciais.

  • Cadastro na CVM
  • Cadastro na Cetip
  • Certificado PQO
As taxas das corretoras de investimentos

O 2º passo para escolher a sua corretora é verificar as taxas cobradas.

Geralmente, é por aqui que a maioria dos investidores começa a pesquisar.

Mas, antes é realmente importante verificar primeiro se a empresa escolhida realmente é confiável também.

Nesse passo aqui o ideal é entender que realmente vale a pena procurar uma corretora de valores independente ao invés de permanecer com a corretora oferecida pelos bancos.

E sobre as taxas, existem diversas delas que podem ser cobradas pelas corretoras – e tudo dentro da lei.

Uma vez que você passou pelo filtro de confiabilidade, o mais importante mesmo é escolher aquela corretora que vai gerar menos custos para quem está investindo.

Ou seja, a escolha mais barata para você entre as taxas que podem ser cobradas.

Temos, por exemplo:

  • A taxa de custódia
  • A taxa de corretagem
  • A taxa de administração
Os benefícios das corretoras de investimentos

Para escolher alguma das melhores corretoras do Brasil, é preciso entender, por fim, os benefícios por elas oferecidos!

E não é porque ele está no fim que é o menos importante, está bem?

Ele pode ser usado como critério de desempate entre as corretoras que você selecionou nos itens anteriores, ou seja, aqueles que passaram pelo primeiro filtro.

As corretoras de investimentos podem oferecer vantagens bem distintas para cada perfil de investidor. Acredite nisso!

Então é ser realmente necessário pesquisar e refletir entre as suas escolhas, estão entre essas características entre os benefícios que elas podem dar o investidor.

Portanto, fique de olho (ao menos um pouco) nesses últimos dois benefícios que a corretora poderia te oferecer.

– A plataforma de análise técnica é para você ficar comprando e vendendo ativos de renda variável toda hora.

– E também a recomendação de ativos para investir, que muitas vezes têm um conflito, nada transparente, entre as corretoras e os investidores.

Leia Também essa notícia que tem tudo a ver com como escolher a melhor corretora de valores do Brasil: As 30 maiores corretoras do Brasil.

2 – A escolha do vencimento

Depois que você abrir uma conta na corretora ou em um banco, está na hora de pensar em que título você vai comprar.

Porque o Tesouro Direto tem várias opções.

Então, primeiro, você vai ter que decidir se você quer um título com o pagamento de juros semestrais ou não.

E essa opção tem vantagens e desvantagens.

Por exemplo, quando você recebe o pagamento dos juros semestrais, você recebe sua rentabilidade a cada 6 meses.

O título que você compra, normalmente, tem um vencimento.

Aí você opta pelos pagamentos semestrais, isso quer dizer que cada semestre o rendimento daquele título vai cair na sua conta.

Essa é a vantagem.

Agora, a desvantagem é que você não ganha muito com juros compostos nesse tipo de investimento financeiro.

Por quê?

Porque todo investimento financeiro trabalha com os juros compostos, que nada mais é do que o acúmulo de juros sobre juros.

Então, se você tira o seu rendimento, você diminuir os próximos juros que vão vir.

Portanto, quando você não tem pagamento de juros semestrais, o valor final do seu investimento é maior.

E isso é um fato importante e que deve ser analisado sempre.

Então, se você não vai precisar desse dinheiro ao longo do prazo do título, eu te recomendo que você fique sem pagamento de juros para ter um retorno maior no final.

Essa é só uma dica, mesmo porque todos os títulos nacionais vão ser seguros e ter boas rentabilidades.

3 – A escolha dos títulos

Outro dos passos para investir no Tesouro Direto é quanto ao conhecimento sobre os títulos porque se você já escolheu o vencimento, resta saber sobre as opções que sobraram.

Nós fizemos uma pequena lista para você conhecer, de forma breve, cada um deles!

Os títulos prefixados do Tesouro Direto

Os títulos prefixados do Tesouro Direto podem parecer mais seguros entre todas as opções porque você já sabe o quanto vai ganhar lá na frente.

Só que aí, como estamos estudando de forma geral, não podemos falar do fato de que quase nunca considerados o atual e o futuro momento da economia.

Então, vamos dizer que você compra um título pré-fixado de 11%.

Só que nesse período a inflação foi de 15.

Então, você teria ganhado muito mais se você tivesse escolhido um título a atrelado a inflação. Entende isso?

Para os prefixados é muito importante que você considere também uma perspectiva sobre a inflação do país no seu período de investimento.

Então, não é que você não deva investir nessa opção de título do Tesouro Direto.

Mas, a recomendação é que você tome um pouco de cuidado.

Mesmo porque os títulos prefixados são adequados para esse momento da economia, onde as taxas de juros e inflação estão caindo.

Só que ao mesmo tempo, isso também embute o risco maior do que a gente imagina, sendo que eles podem ficar mais arriscados se a economia virar.

Os títulos do Tesouro Direto atrelados a Taxa Selic

O Tesouro Selic dos investimentos públicos está ligado a nossa taxa de juro oficial da economia, a Selic.

Então, o que isso quer dizer?

Que você sempre vai ter um retorno compatível com os investimentos básicos do mercado.

Logo, mesmo com queda de juros continuam muito alta no Brasil, seus investimentos vão continuar fazendo sentido para você e sendo rentabilizados.

Esse é o melhor título público do Brasil? Na verdade, pode ser ou não.

Como falamos até aqui tudo vai depender do seu tipo de investimento, do seu prazo, do seu valor, da economia atual, etc.

O que se sabe é que é sim uma boa opção para quem quer sempre se manter acima da inflação e não perder a desvalorização dos recursos acumulados até então.

Os títulos atrelados a IPCA no Tesouro Direto

Normalmente, este tipo de títulos está atrelado ao IPCA, que nada mais é do que a taxa oficial da inflação.

E essa taxa de inflação é que é a usada pelo Banco Central para decidir sobre a taxa de juros.

Então, você vai receber o que a inflação comeu naquele ano e mais um porcentual sobre ele.

Normalmente, o que vale é o valor do IPCA mais 4%!

E isso garante que você tenha um retorno real do seu dinheiro.

Vamos supor que seja 4% a inflação, então, ela comeu uma parte e você vai ganhar acima disso.

Mesmo com a inflação em queda você vai ter um retorno garantido para o seu dinheiro!

Então, esse também é um investimento financeiro totalmente seguro e muito indicado para quem está buscando manter o patrimônio acumulado ao longo dos anos.

Até aqui já foram 3 passos para investir no Tesouro Direto e ainda restam 2,  vamos lá.

4 – Os custos de se investir no Tesouro Direto

O passo número 4 é fácil: ficar de olho nos custos!

Mas, a teoria é bem mais fácil do que a prática, né.

Isso porque além da taxa de custódia, algumas corretoras de valores também cobram a taxa de administração, que como já falamos não é obrigatória.

Além dessas 2 taxas, você ainda tem a cobrança de imposto de renda (IR) e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

O IOF só cobrado se você vender o seu título com menos de 30 dias, mas ainda sim tem uma taxa a ser considerada para você não marcar bobeira.

Então, qual é a dica?

Fique de olho e não faça o investimento no Tesouro Direto no curto prazo – porque provavelmente ele não será tão vantajoso quanto as outras opções do mercado financeiro.

E a tabela de imposto de renda ela é igualzinha, por exemplo, de um CDB.

É o que chamamos de tabela regressiva.

Então, se você ficar menos de seis meses você vai ser cobrado de 22,5% e ao longo do tempo ela vai caindo…

Sendo que quanto mais tempo você fica no investimento menor será a taxa de imposto de renda que você vai pagar.

E antes de sair desse tópico, vamos responder a uma pergunta que é provável que você tenha aí na sua cabeça:

– “Mesmo com tantas taxas, o Tesouro é um bom investimento financeiro”?

Na real, tudo vai depender com o que você está comparando.

Se você fosse deixar o seu dinheiro em casa, embaixo do colchão ou na poupança (que rende muito pouco), então, sim, ele é totalmente vantajoso.

Agora, se você encontrar outro título da renda fixa, como um que seja isento do imposto de renda (LCI e LCA) que tenha bom rendimento, então, pode ser que ele não seja tão vantajoso assim.

O fato é que os títulos do Tesouro Nacional são seguros e muito mais rentáveis do que a poupança ou do que deixar o dinheiro parado em casa.

E sim, essa é uma verdade mesmo com as taxas e impostos cobrados.

5 – Os prazos dos títulos do Tesouro Direto

O último dos passos para investir no Tesouro Direto é esse aqui: tome cuidado com os prazos!

Isto porque hoje está muito fácil falar que o Tesouro Direto tem liquidez diária. Isto é, ele pode ser sacado a qualquer momento.

Isso é verdade, só que você já sabe que se optar por essa opção vai acabar perdendo rentabilidade porque terá uma taxa maior de imposto, por exemplo.

E, vamos supor que a gente está com volatilidade no mercado, então, a economia não está indo bem. Se você quer tirar o dinheiro rápido do Tesouro Direto pode perder rendimentos.

Assim, você pode acabar vendendo seus títulos com prejuízos financeiros – o que não é nada legal para você.

Então, por mais que você tenha a capacidade de vender o título no momento que você precisar, tome muito cuidado!

E tome cuidado por um único motivo: para você não vender ele por menos do que você comprou e acabar saindo no prejuízo.

Essa é a nossa última dica, o nosso último passo para investir no Tesouro Direto.

Por isso a recomendação é que você pense muito no Tesouro Direto para o longo prazo para você formar patrimônio!

E o artigo, como você sabe, não termina aqui, tá bom?

Ainda vamos falar de abreviações e muito mais sobre o Tesouro Direto!

passos para investir no Tesouro Direto

Investir no tesouro direto – como?

Aplicar dinheiro no tesouro direto nada mais é do que aplicar dinheiro em títulos públicos, que são emitidos pelo governo para a captação de verba para financiar projetos gerais.

Se você empresa dinheiro ao governo, então, tem um baixo risco de levar calote.

Aí, no resgate que será feito, você recebe o valor que emprestou e mais um acréscimo de juros, que está ligado à algum índice (que pode ser a Selic).

Tudo pode ser feito no site do tesouro direto (www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto).

Mas, para isso a pessoa precisa informar o CPF e ter uma conta em algum banco ou corretora de valores que participe do programa.

A rentabilidade do tesouro direto

A aplicação no tesouro direto pré-fixado e atrelado à Selic rende 100% da taxa.

Isso quer dizer que a taxa atual é de 7%, um valor baixo se comparado ao ano de 2010, quando era de 10%.

Mas, o fato é que estamos falando de um investimento seguro, que não oscila. Em 2017, por exemplo, o rendimento estava em 9,8%.

O único alerta é feito por Demetrius Lucindo, que é da DMBL Investimentos.

Ele diz que o risco do tesouro direto acontece quando uma pessoa precisa resgatar os recursos antes dos prazos definidos – aí sim, ele pode perder dinheiro.

“As pessoas se assustam com isso porque os prazos de vencimento podem ser longos”.

“Mas, se o investidor tiver a garantia que poderá esperar o período contratado para o resgate, não terá problemas”, aconselha.

“A pessoa não tem que se preocupar com a baixa do título no mercado antes do vencimento se não for retirá-lo”, conta.

E completa: “é preciso levar em conta os objetivos financeiros e os prazos na hora de investir. Cada pessoa sabe o que pretende ao guardar dinheiro”.

Como entender exatamente o extrato do Tesouro Direto?

Quem é investidor do Tesouro Direto e nunca ficou meio “perdido” ao olhar aqueles extratos, cheios de números e siglas?

Isso realmente parece ser feito para confundir a nossa mente.

Mas, calma, vamos te ajudar com isso agora mesmo!

Afinal, os títulos públicos nem são tão complicado assim e tudo é uma questão de aprender, de buscar conhecimento e de querer entender como todo processo funciona.

Essa parte do conteúdo que preparamos vai tornar mais fácil de você entender os seus investimentos, analisar e se preparar para os próximos também.

Para quem é investidor de Tesouro Direto tem duas formas para ver o extrato: uma é pela corretora de valores ou do banco que você investe e a outra é pelo próprio Tesouro Direto mesmo.

Na verdade é o seguinte: cada corretora tem seu formato e o site do Tesouro Direto é simples, geralmente, mais simples do que os da corretora.

E depois que você pega o jeito, fica ainda mais fácil de fazer.

Por isso, vamos focar em como ver o extrato do Tesouro Direto no site da Bovespa.

Bem, para você acessar a área de investidor e ter acesso seus extratos, você precisa ter a senha que a BM&FBovespa (atualmente B3) te manda pela 1ª vez quando você acaba de abrir a conta na corretora.

Então, você vai receber uma senha.

E essa senha é essencial para acessar a área do investimento e poder comprar e vender os títulos e ter acesso ao seu extrato de investimento.

Depois que você acessou a sua área, você vai lá em “consultar e acessar extrato consolidado”.

Assim fica simples de alavancar todas as informações necessárias para você.

Depois de ver os passos para investir no Tesouro Direto, agora é hora de entender as siglas dos extratos desse investimento.

As siglas do extrato do Tesouro Direto

Agora vamos explicar cada um dos temas! Bora?

Data

Esse é o dia da compra que você realizou de cada título.

Isso é importante porque o certo é você ir comprando mês a mês um pouquinho, né.

Investir constantemente é o segredo para enriquecer no Tesouro Direto.

Você vai ver exatamente como que está cada título que você comprou nos últimos meses, conforme a data, o dia, o mês, etc.

Saldo

O saldo é a quantidade de títulos que você fez em cada compra!

Isso é importante para você saber também quantos títulos você teve em cada compra.

Transação

Esse é o valor investido em cada aplicação e em cada compra de títulos.

Aqui tem a ver com seu controle financeiro e também para dar uma ideia geral do quanto você investiu e do quanto você lucrou com isso.

Valor

Esse é o seu saldo atual bruto!

Ou seja, você não tem que ficar animadinho não porque é um número geral, sem considerar taxas e impostos.

Aquilo é o quanto você tem APENAS na teoria.

PU

Esse parece ser o mais difícil de entender.

Só que nada mais é do que o preço unitário (PU) que você pagou para cada um daqueles títulos comprados.

Taxa

Também é a taxa cobrada e fixada no dia que você fez a compra.

Dias corridos

Os dias corridos são os números de dias passados desde o dia da compra até a data que você está vendo aquele extrato.

É para responder a pergunta: “de quanto tempo faz que você investiu naquele título”.

Alíquota

É a taxa de imposto de renda (IR) que vai incidir sobre cada um daqueles títulos.

IOF

Você já viu neste texto, né.

Mas, vamos reformar: o IOF mostra os descontos daquele imposto (IR).

Só que o IOF só cobrado para quem vende o título em menos de um mês da compra – não se esqueça disso.

Então, se você é investidor do médio e longo prazo não precisa se preocupar com essa taxa.

Bola pra frente, amigos!

Taxa devida

São as taxas que são cobradas pela corretora de valores ou pelas corretoras dos bancos.

Elas fazem parte do conglomerado todo, que incluem a taxa de custódia, a taxa de administração, etc.

Valor líquido

É esse o valor que vai cair na sua conta depois que você fizer o resgate ou depois que você vender os seus títulos.

É esse valor que você tem que contar que você tem naquele momento na hora que você está vendo o extrato.

Rentabilidade

É para você ver exatamente o quanto aquele título rendeu.

É importante para você olhar aquilo, comparar a estabilidade de vários títulos e poder entender que aquele investimento foi bacana ou não.

Viver de renda no Tesouro Direto

Não vamos nos atentar muito a explicar o que é o tesouro direto, levando em conta que você já conheça. Se não conhece, leia nosso livro gratuito que explica.

Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo

A ideia é a de explicar como é possível viver de renda no tesouro direto, portanto, sem mais delongas, vamos lá!

Assim, especificamente levamos em consideração o Tesouro IPCA+ (antigo NTN-B, Nota do Tesouro Nacional Série B).

A projeção que fizemos foi baseada no título Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e vencimento para 2050, que no dia desses cálculos estava rendendo 5,25%.

A alíquota do imposto de renda calculado foi de 15%, incidente sobre aplicações de mais de 2 anos.

A justificativa para o uso do Tesouro IPCA+ é que ele é um título público, tornando-o totalmente seguro, já que o risco de calote da dívida pública é sempre menor do que da dívida privada – bancos, instituições financeiras.

Depois, também devemos nos atentar ao fato de que esse ativo se remunera sempre acima da inflação, o que é importante para que um investimento financeiro seja vantajoso.

Na prática é assim: se o Tesouro IPCA+ 2050 com Juros Semestrais rende 5,24% acima da inflação, isso quer dizer que se no próximo ano a inflação for de 10%, então o papel vai render os 10% mais os 5,24%.

Isso é Suficiente para Viver de Juros?

O rendimento de 5,24% é semestral, obviamente, e feito em dinheiro. Isso quer dizer que se você tem 1 milhão de reais investidos nesses títulos, a cada 6 meses você receberá cerca de 22,3 mil reais, descontados o IR.

Aí, seu investimento continua lá, intacto, como título público e você pode resgatar o valor, corrigido pela inflação, na data vencimento.

Se resgatar antes do vencimento, você pode ter perda, sem que seja possível prever de imediato.

Agora sim, para conseguir viver de juros no Tesouro IPCA+ 2050 com Juros Semestrais, veja quanto é preciso ter:

Renda Mensal                  Investimento Financeiro
  • 2 mil reais                               538.841 reais
  • 5 mil reais                            1.347.104 reais
  • 10 mil reais                          2.694.207 reais
  • 15 mil reais                          4.041.311 reais

Ficar Rico no Tesouro Direto é mesmo Possível?

É claro que é! Ainda que leve um bom tempo. Se ficar rico no tesouro é possível, obviamente, viver de juros no tesouro direto também é… A questão é como você se organiza para isso.

Vamos supor que você encontre um título que te renda 11% ao ano, então, vai precisar ter uma grande quantia para investir ou esperar bastante tempo, mas possível é.

Então, o que é recomendável?

O ideal, conforme vários analistas financeiros, é fazer um aporte inicial de um valor que não seja tão baixo, apesar de o Tesouro permitir isso.

Então, periodicamente fazer novos aportes representativos. Contando ainda com aportes menores, mensais, em algo que fique em torno de 10% do salário.

Investir dinheiro no tesouro direto vale a pena?

Está mais do que provado que viver de renda no tesouro direto é possível. E logo mais vamos falar sobre viver de renda com os aluguéis dos imóveis. Mas, para o momento, vamos considerar a vantagem desse título público na atualidade.

No cenário atual, o rendimento de um investimento em Tesouro IPCA+2024 será superior ao de uma LCI ou LCA (Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio) que paguem 90% do CDI.

Isso mesmo com o recuo da inflação no ano, já que o rendimento do Tesouro Direto é em parte composto pelo resultado do IPCA (antigas NTN-B) que devem, portanto, continuar atraentes em relação aos seus concorrentes financeiros.

Espera-se que até o fim do ano, o IPCA esteja em 3,46%, conforme economistas consultados pelo Banco Central.

Assim, conforme o prazo do título e da perspectiva de melhora da economia, o rendimento pode superar as LCA e LCI, que são as queridinhas do mercado – já que tem a isenção do Imposto de Renda e são garantidas pelo FGC em um limite de até 250 mil reais.

O professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alexandre Cabral, mostrou que, como o atual cenário, o rendimento pode ser maior.

Isso porque o IR pode ser de 17,5% sobre o rendimento se manter um bom prazo de aplicação. Mas, se você quer viver de juros por um bom tempo, também terá que investir em um bom prazo.

Na simulação do especialista, em um investimento de 10 mil reais o ganho líquido – já descontando o IR – seria de 784,17 para o Tesouro IPCA com vencimento em 2024 e de 767,21 para LCI ou LCA de 90% do CDI, após 1 ano de aplicação.

Para um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que pague até 100% do CDI, o ganho líquido seria de 706,20 reais no mesmo prazo.

Sendo que a maior parte das LCs estão atreladas ao CDI, esse indexador acompanha a taxa de juros, sendo o que o rendimento deve ser menor à medida que a Selic cair.

Com informações do Youtube

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