Como pagar o IPTU 2018 – Tudo o que você precisa saber!

Este artigo é bastante interessante e aqui vamos falar muito além de como pagar o IPTU 2018 – será, por exemplo, que vale a pena pagar à vista? Confira essa resposta e muito mais!

O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é cobrado para todos os contribuintes proprietários de imóveis em áreas urbanas, como apartamentos, consultórios ou edificações comerciais.

O valor do IPTU varia conforme a localidade e o valor venal do imóvel. Cada município tem poder para decidir a forma e as datas de pagamento, tanto quanto as alíquotas aplicáveis.

Assim, normalmente, os governos municipais dão descontos para o pagamento à vista. E isso, acredite, é muito vantajoso financeiramente falando.

Todas as pessoas que se organizam com o dinheiro, já notaram que o desconto é bem-vindo. O valor, porém, pode ser parcelado só que o juro aumenta o valor total do imposto.

Separamos alguns pontos importantes para você entender o quão vantajoso é o pagamento à vista, confira agora!

Pagamento à vista do IPTU gera descontos

É comum que as cidades deem descontos para pagamentos à vista.

Em São Paulo, por exemplo, desde 2014 os contribuintes têm essa vantagem (em números, de 4%). Isso pode parecer pouco, mas é compensador porque se compararmos a renda fixa, os juros ficam acima, considerando o imposto de renda.

Pagamento à vista não gera pagamento de juros

O parcelamento do IPTU implica no pagamento de juros que fica em torno de 0,9% ao mês.

O valor é consideravelmente alto e ultrapassa os juros em aplicações na poupança (0,6%) e em CDBs (0,7%), considerando os impostos de renda.

Pagamento à vista funciona como uma proteção contra imprevistos

Pagar o IPTU 2018 à vista pode fazer com que você evite passar por situações desagradáveis, como esquecer a dívida ou não ter dinheiro para quitar as parcelas futuras.

Os atrasos dessas parcelas resultam em cobrança de juros e multas.

O pagamento à vista evita surpresas desagradáveis.

Vale a pena pegar um empréstimo para pagar o IPTU?

Agora chegamos em um ponto super interessante… Se há vantagens no pagamento à vista, então, será que vale a pena fazer um empréstimo para quitá-lo, considerando que você não tenha juntado todo o valor durante o ano que passou?

A verdade é que existem boas opções no mercado financeiro que vão dizer que sim.

O empréstimo do cheque especial e do cartão de crédito nunca vale a pena. Mas, existem alguns pessoais que podem te ajudar. O ideal é procurar isso em bancos menores ou em instituições financeiras (e nunca nos grandes bancos).

No entanto, esses empréstimos cobram juros também e, por isso, é muito importante fazer as contas para saber se existe alguma vantagem financeira.

Ó, para você entender um pouco mais como fazer essas contas, vamos usar os números do ano passado (2017). Isso vai ajudar na ilustração.

Um valor de 1,5 mil reais de IPTU de um imóvel em São Paulo pode receber o desconto de 4% para pagamento à vista. Logo, o valor ficaria em 1,44 mil reais.

O parcelamento seria em 10 vezes, no valor de 150 reais, se não houvesse juros. Mas, com o acréscimo, o valor sobe um pouco.

No ano passado, quem parcelava o valor, teve que fazer o seguinte:

Pagar a 1ª parcela no valor de 150 reais e o restante (1,290 reais) poderia ser financiado nos próximos 9 meses, com juros. Para o cálculo do IPTU 2017, o Banco Central estimou  juros mensais de 0,92%.

Dessa forma, podemos tirar 3 conclusões básicas.

1 – Dinheiro do investimento financeiro

Se o investimento está rendendo uma taxa maior do que 0,92%, então, é ideal pagar o imposto do IPTU e não mexer nessa aplicação financeira.

2 – Dinheiro do investimento financeiro

Já se a taxa é menor do que os 0,92%, vale a pena retirarmos o dinheiro necessário para quitar o débito da prefeitura. Isso porque o rendimento será maior.

3 – Sem dinheiro

Se o contribuinte não tem dinheiro algum, é melhor fazer o pagamento parcelado do que pegar um empréstimo, mesmo pagando os juros embutidos. Nunca se esqueça que o cheque especial e o cartão de crédito não devem ser consideradas opções.

Para que é cobrado o IPTU?

Todo mundo sabe que todo começo de ano é preciso pagar o IPTU, mas por quê? Na teoria, a prefeitura tem o direito da cobrança para fazer serviços básicos estruturais, como o calçamento, canalização de água pluvial, abastecimento de água, esgoto, iluminação, etc.

Dessa forma, nada justificaria o descaso que acontece em várias regiões do país.

Quanto ao cálculo desse imposto, considera-se o valor venal do imóvel, aquele pelo qual foi ou será comercializado. Depois, pensa também no tipo de imóvel (prédio, terreno, construção), além do bairro.

Toda conta está prevista na Lei 10.235/1986, somada às atualizações. As alíquotas costumam ser diferentes em função do uso do imóvel.

A idade do imóvel também conta no processo chamado de “progressividade de alíquota de tempo”, que barateia com o tempo ou a desvalorização do bem.

A isenção do IPTU é dada para alguns aposentados e pensionistas, além de entidades culturais ou associações esportivas com projetos voltados à população.

Sobre os valores do IPTU, vamos falar mais abaixo!

Reprodução: Google

Para quem não conseguir pagar o IPTU, o imóvel pode ser leiloado!

Se você não conseguir pagar o IPTU, saiba que seu bem pode ser leiloado.

Primeiro, haverá as multas, cobranças e inscrições nos órgãos de inadimplência. Depois, a casa pode ir a leilão.

Mas, antes disso tudo acontecer, as prefeituras costumam procurar seus devedores para facilitar a quitação dos débitos, mas sem nunca abrir mão do valor (dificilmente acontecerá o perdão dos valores devidos).

A dica, portanto, é: quando comprar um imóvel, verifique a situação do imóvel junto a prefeitura.

Quais os valores que devem ser pagos no IPTU 2018?

Como falamos, isso pode variar em todo Brasil (conforme, a cidade, o imóvel, o valor do imóvel, etc). Portanto, vamos usar o estado de São Paulo para indicar alguns números.

As regras usadas em 2017 foram as seguintes:

– Para imóveis construídos como residência, o imposto foi de 1% e os demais tiveram porcentagem de 1,5% do valor venal.

– Os imóveis com valor venal inferior a 160 mil reais ficaram isentos do imposto, isso no caso de residências. No caso dos comerciais, a isenção acontecia para prédios mais baratos do que 90 mil reais.

– Os imóveis residenciais que custavam até 320 mil reais receberam desconto. Assim como os prédios de até 180 mil reais.

Dessa forma, São Paulo utilizou a seguinte tabela:

Imóveis utilizados exclusiva ou predominantemente como residência

Faixas de Valor Venal (R$) Multiplicar por Subtrair
Até R$ 150.000,00 0,007 R$ 0,00
De R$ 150.001,00 a R$ 300.000,00 0,009 R$ 300,00
De R$ 300.001,00 a R$ 600.000,00 0,011 R$ 900,00
De R$ 600.001,00 a R$ 1.200.000,00 0,013 R$ 2.100,00
Acima de R$ 1.200.000,00 0,015 R$ 4.500,00

 Demais imóveis

Faixas de Valor Venal (R$) Multiplicar por Subtrair
Até R$ 150.000,00 0,011 R$ 0,00
De R$ 150.001,00 a R$ 300.000,00 0,013 R$ 300,00
De R$ 300.001,00 a R$ 600.000,00 0,015 R$ 900,00
De R$ 600.001,00 a R$ 1.200.000,00 0,017 R$ 2.100,00
Acima de R$ 1.200.000,00 0,019 R$ 4.500,00

Para este ano, a recomendação é consultar a prefeitura.

Com informações do GuiaBolso, UOL

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