Você tem aquela sensação de que tem muitas ideias na cabeça, porém, elas parecem distante demais da sua realidade? Então, considere que nós temos algumas dicas para você saber se dá para fazer esses objetivos financeiros possíveis.
Na verdade, são orientações que advém de vários educadores financeiros. Portanto, todas são focadas nessa questão da educação. E, logo, você não vai precisar fazer um grande esforço para conseguir bons resultados.
Lembre-se, além de tudo, que estamos falando de um ciclo, que parte na criação de um objetivo financeiro. Entenda mais sobre isso no primeiro tópico desse artigo.
1 – Crie os objetivos
Parece algo bobo. Porém, na prática, nem todo mundo começa assim. Para se chegar a um objetivo, o que a pessoa tem que fazer? Criar um objetivo, não é mesmo? Então, antes de dar qualquer passo, faça isso.
Essa definição de objetivos é muito importante para que você tenha uma ideia mais correta se ele pode ser alcançado ou se é um “sonho muito distante da realidade”. E aqui estamos falando sobre a criação de objetivos mesmo. Como assim? A gente explica.
Considere que “comprar uma casa”, “trocar de carro”, “viajar” são objetivos muito pouco detalhados. Isso vai ser algo ruim para o seu planejamento. Então, tente encontrar um ponto mais focado, com mais dados, como: “trocar o carro por um modelo do ano daqui 5 anos”.
2 – Faça o planejamento
Se você tem o objetivo traçado, agora é hora de fazer o planejamento financeiro. Entenda que esse planejamento pode ser flexível e pode até mesmo mudar ao longo do prazo. No entanto, ele servirá para que você tenha um caminho a ser percorrido.
Como assim? A gente também explica isso. Vamos continuar mantendo o mesmo exemplo que citamos acima, tá? De trocar o carro por um modelo do ano daqui 5 anos. Nesse planejamento, você tem que trazer à tona os valores e recursos – ainda que estimados.
Por exemplo, o meu carro vale R$ 30 mil. Se eu for comprar um do ano, vou pagar o dobro. Então, tenho que “arrumar” R$ 30 mil em 5 anos. Como vou fazer isso? Um bom jeito é investindo dinheiro mensalmente.
Se a gente não considerar a força dos juros compostos, a gente precisaria poupar parcelas de R$ 500 em um investimento. No entanto, eles possuem juros. Assim, ao longo de 60 meses (5 anos), acumulando R$ 500 mensais, você terá mais do que R$ 30 mil, com certeza.
3 – Estude o investimento
Você pode acumular esse dinheiro em casa? Pode. Também dá para guardar na poupança? Sim. No entanto, se estamos falando de objetivos financeiros possíveis temos que pensar em formas mais rentáveis para isso.
E a boa notícia é que atualmente há uma cartela bastante completa de opções. Para quem tem um objetivo centrado como de trocar o carro em 5 anos (que é um período médio), a gente poderia pensar em um produto da renda fixa que seja prefixado. Ou mesmo do Tesouro.
Por exemplo, o Tesouro Selic vence em 2025 e tem liquidez. Além disso, rende mais do que a poupança. Por outro lado, também é fácil encontrar CDBs em bancos pequenos que possuem ótimas taxas para quem vai aplicar por 5 anos.
Então, o que queremos dizer é: estude o melhor investimento para o seu objetivo.
4 – Quebre os objetivos em metas
Essa dica é bem legal porque tem muita gente que desiste no meio do caminho. Afinal, até dá para começar poupando R$ 500 mensais. Mas, vai passando o tempo e a pessoa acha que não dá mais, que isso não vale a pena ou que não está rendendo muito.
Então, temos a dica número 4, que é sobre quebrar os objetivos de médio ou longo prazo em metas menores. Por exemplo, a gente tem que acumular R$ 30 mil em 5 anos, concorda? Logo, isso dá R$ 6 mil por ano, certo?
Sendo assim, todo final de ano você confere o seu extrato de investimento e confere se lá tem os R$ 6 mil. Até mesmo porque pode ser que em algum mês você dê uma ou outra “escorregada”, né.
5 – Considere a reserva de emergência
Uma dica final é considerar a sua reserva de emergência. Assim, a recomendação é que se comece a investir dinheiro para objetivos maiores quando se tem essa reserva. O motivo? Se algum imprevisto acontecer, com a reserva, você não tem que desfazer do investimento.
Por exemplo, vamos supor que faz 2 anos que você tenha juntado o dinheiro. Então, você tem pouco mais de R$ 12 mil. Isso é bem bacana. No entanto, acontece de você ter que fazer uma reforma urgente em casa. E isso vai exigir R$ 5 mil.
Logo, a sua única saída é pegar o dinheiro do investimento. Né. Mas, se você tivesse uma reserva, então, poderia usá-la e deixar o investimento do carro lá, seguindo o caminho dele. Entendeu? A reserva é para isso mesmo: todo tipo de imprevisto.
Os objetivos!
Aqui, voltamos a falar dos objetivos porque sempre que você concluir um deles, o ideal é que comece a pensar nos próximos. Inclusive, até dá para ter vários ao mesmo tempo. Você pode ter de curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, dá para pensar em trocar o carro daqui 5 anos (médio prazo). Ao mesmo tempo, dá para pensar em uma viagem no final do ano com a família (curto prazo). E, além disso, é possível juntar dinheiro para a aposentadoria também (longo prazo).
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No entanto, quanto mais objetivos financeiros possíveis, mais planejamento você tem que ter, ok?
