Saiba o que significa Due Diligence – ou diligência devida

Ao fazer ou ter a pretensão de fazer um aporte de capital (investimento) em alguma empresa, muita gente fica na dúvida sobre a segurança dessa ação. Isso já torna mais simples entender o que significa Due Diligence. Afinal, a prática nada mais é do que uma análise de risco.

Mas, vamos com calma. Durante o artigo todo nós vamos explicar detalhadamente o que é essa prática e porque ela é tão importante hoje em dia. inclusive, sempre que um investidor achar que está correndo risco ao investir em outra empresa, o Due Diligence vai aparecer.

O que significa Due Diligence

Se a gente for pensar na tradução mais simples de Due Diligence, nós teremos algo como “diligência devida”. Mas, o que isso quer dizer na prática? Quer dizer que estamos diante de uma prática que analisa as informações a respeito de uma empresa.

O processo parece até uma novidade no começo. No entanto, saiba que ele é crucial para o interessado em “iniciar uma nova parceria” ou “fazer um aporte de capital” com outra empresa. Afinal, por meio desse estudo ele pode avaliar os riscos, como de fraudes.

Porém, a gente precisa deixar bem claro aqui que essa análise não vai eliminar todos os riscos. A vantagem, no entanto, é que tem uma função básica de fornecer o máximo de informação possível sobre as ameaças ou oportunidades. Logo, o foco é “mitigar” os riscos.

A importância do Due Diligence

Agora que você entendeu uma parte do que significa Due Diligence, vamos para a próxima parte, que tem a ver com a importância desse processo. Considere que há vários motivos para ver que é “preciso” usar esse estudo hoje em dia.

Para começo de conversa, considere que saber se aquele futuro negócio é real e sólido é o primeiro passo para “fazer uma parceria”. Depois, saiba que essa análise também ajuda na verificação da operação comercial e mostra se os critérios de investimento.

Mais do que isso, com a “ferramenta”, a gente pode ter outros dados importantes. Por exemplo, a empresa pode detectar se há fraudes, fraquezas operacionais, riscos e até mesmo o grau de conformidade.

A execução do Due Diligence

Aqui, a ideia não é citar como é feita a execução do processo. Mas, sim, falar sobre quando é possível executar isso. A primeira alternativa é pensar que sempre que for haver uma transação que envolva custos de investimentos dá para usar o Due Diligence.

Ah, mas para qual tipo de transação ela serve? Todas. Inclusive, compra, fusão, integração, parcerias, aportes, entre outras. Para facilitar a compreensão, vamos usar um exemplo de um investidor que queira aportar em uma empresa.

Logo, ele pode fazer o Due Diligence para saber quais as informações sobre o negócio que vai ser “parceiro”. Em resumo, o foco dele está em saber se aquela é uma empresa “sustentável” para os próximos anos.

Por fim, também é bacana saber que a execução pode acontecer de forma interna em uma empresa. Ou seja, ao usar de forma interna, o empreendedor poderá avaliar os riscos. A partir disso, ele tem uma melhor tomada de decisão em aspectos financeiros, jurídicos e tributários.

Quem realiza o Due Diligence

Também para complementar esse texto sobre o que significa Due Diligence, vamos falar da realização do processo. De modo geral, e não que seja uma regra, a parte prática fica por conta de consultores profissionais. Mas, isso pode mudar conforme o objetivo da operação.

Sendo assim, esses consultores possuem agências ou escritórios que tem na equipe profissionais de outras áreas, como advogados, contadores, economistas, administradores, etc.

Por outro lado, se a gente estiver falando sobre o Due Dilinge interno, então, dá até para pensar em formar equipes multidisciplinares, com profissionais que tenham mais experiência. Em todo caso, o importante é saber que o processo tem 3 etapas, que vamos explicar abaixo.

As etapas do Due Diligence

o que significa Due Diligence

Independente da equipe contratada ou se for uma equipe interna, saiba que é preciso seguir 3 etapas para concluir o processo de forma consistente. Obviamente, há variações. Mas, estamos considerando aqui o padrão do Due Diligence.

I – Investigação

A investigação nada mais é do que uma análise do cenário interno e a definição da estratégia que será adotada. Logo, o que acontece é apenas uma observação, com mapeamento da empresa que será o foco do estudo. E considera-se também características do cenário atual.

II – Documentação

A próxima etapa é sobre a coleta dos documentos. A partir disso, os estudiosos devem fazer o levantamento das informações. Logo, isso deve ter a ver com o objetivo da estratégia. Quanto mais informações de qualidade maior a chance de uma análise completa e aprofundada.

Outra coisa é que dá para buscar informações em órgãos públicos, como dos municípios. Por outro lado, saiba que em todo caso deve ser avaliado os documentos financeiros, de operação, econômicos e até mesmo os jurídicos da empresa.

III – Produção

Por último, nós temos a produção do processo, do estudo, da avaliação. Aqui será feito um relatório com a entrega de um plano de ação. Logo, os resultados vão depender dos objetivos iniciais de cada empresa.

Também como resultado, a gente vai ter uma espécie de “vantagens” e “desvantagens” ou “prós” e “contras” daquela ideia de negócio.

Desse modo, esse relatório deve destacar pontos como: idoneidade, exposição na mídia, históricos (financeiro, jurídico, tributário, trabalhista, operacional, mercadológico). E tudo isso será traçado com as possibilidades de impedimento de um bom acordo, considerando os riscos.

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