O devedor do cartão de crédito – a verdade nua e crua!

Você sabia que quase 8 em cada 10 brasileiros devem no cartão de crédito. É o que dizem as pesquisas. Essas pessoas que devem no cartão de crédito, acabam comprando coisas em valores altos e mesmo que parcelado acabam não tendo como pagar a conta depois.

E aí, o resultado é bastante óbvio aqui no país, né: o cartão de crédito é a maior dívida das famílias brasileiras de alta e baixa renda.

Tudo isso é o que mostra a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo, que foi divulgado recentemente.

Só em fevereiro do ano passado, para você ter uma ideia geral do que a pesquisa mostrou: 77% das famílias endividadas disseram que têm contas para pagar no cartão.

E o uso do crédito muda conforme a renda aponta a pesquisa.

Enquanto as famílias de baixa renda devem mais no cartão para compras de produtos eletrônicos ou de compras parceladas, os mais ricos têm mais dívida atreladas a financiamentos de bens, como por exemplo, o carro e os imóveis.

Existe até uma tabela com o percentual de famílias endividadas por modalidade de crédito de acordo com a renda familiar. A tabela mostra a modalidade (cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado e daí por diante, chegando até o financiamento de carro).

Depois, na mesma tabela, temos as famílias que ganham até 10 salários mínimo e depois a outra informação sobre as famílias que ganham mais de 10 salários mínimo.

Então, vamos analisar cada uma delas aqui!

Os tipos de dívidas dos brasileiros

Na modalidade cartão de crédito, o que temos?

A família que ganha até 10 salários mínimos, que é considerado, portanto, de classe baixa, tem uma média de 78% dos seus gastos considerados dívidas estabelecidos justamente no cartão de crédito.

Bom, é fácil entender: quase 80% das famílias de baixa renda tem dívidas no cartão de crédito.

Já com as famílias que ganham mais de 10 salários mínimos, que são consideradas de média e alta renda, esse número cai um pouquinho e vai para 73,3%.

Mas, mesmo com essa diferença, o que devemos ter como base e referência é o seguinte: mesmo entre os pobres e os ricos, a dívida no cartão de crédito é gigantesca e representa um dos maiores problemas financeiros da família brasileira.

Agora, vamos ver no cheque especial: para quem ganha até 10 salários mínimos, apenas 4,5% das famílias e para quem ganha mais do que isso, o número salta para 7,6%.

Então, os ricos ou médios-ricos tem mais contas no cheque especial do que os de renda baixa.

Assim, dá para ter uma noção que o cheque especial não está sendo tão utilizada como antigamente. E a verdade é que o pessoal prefere utilizar mesmo o cartão de crédito.

Isso cai mais ainda no cheque pré-datado!

Nessa opção de crédito disponível no mercado financeiro, 8% das famílias que ganham até 10 salários mínimos estão endividadas e 1,5% para quem ganha mais de 10 salários mínimo.

Agora o crédito consignado: 5,2% para até 10 salários mínimos está endividado e para quem ganha de 10 salários mínimos para cima, o número é de 1,9%.

Já no crédito pessoal ficam incômodas 8% das pessoas que tem renda de até 10 salários mínimo de dívida e 9% para quem ganha mais de 10 salários mínimo.

Para as famílias mais pobres ou classe média baixa O carnê fica em 17,7% e par aas famílias que ganham um pouco  mais é só 10%.

Agora, o financiamento de carro par aas famílias mais pobres representam dívidas em 8,6% do total, sendo que para  para quem ganha até 10 salários mínimos os números são de 20,9%.

E isso dá para entender, já que o pessoal tem um pouquinho mais de renda acaba comprando mais carros e tudo mais, que tem um valor mais elevado, né.

 O crédito imobiliário é motivo de dúvida para 61% das famílias que ganham menos e 15% para as que ganham mais. Também dá pra entender é por que se você ganha mais você acaba investindo mais em carro e mais em móveis também. E assim por diante.

E, outras dívidas são: 3,5%  para quem ganha até 10 salários mínimos e 11% para mais 10 salários mínimos.

Cuidado com as dívidas a partir de agora

Então, para quem está endividado nesse início do ano, não fique tão preocupado, já que mais de 60% das pessoas brasileiras também estão.

Agora, a diferença é que umas buscam meios para sair dessa situação, o que nem todas fazem.

Esse é um número levemente inferior ao mesmo período do ano antes da pesquisa, que chegava em 61,3%. Praticamente, a mesma coisa, né.

O que a gente quer dizer é que você deve se preocupar com a sua dívida e fazer de tudo para sair dessa situação porque ela pode atrair coisas ruins, como novas dívidas. Uma boa dica é continuar lendo o nosso blog, que sempre trazemos dicas para fazer escolhas mais inteligentes.

Nesse novo ano, um bom começo é justamente entender para onde está indo o seu dinheiro. Porque se você tem dívidas é porque algo não sai como o planejado, não é mesmo? Use esse período para se planejar e ver onde errou.

Você tem mais 11 meses completos para fazer diferente do que tem feito até agora. Cortar gastos não é nada mais do que dar um passo para trás, para pegar impulso e dar 2 para frente depois. Ok? Pense nisso!

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