No que investir com pouco dinheiro? CEO da Órama fala sobre fundos de investimentos

A gente sempre comenta sobre a não necessidade de ter muito dinheiro para começar a investir. Isso porque um dos erros mais comuns que os brasileiros cometem é não começarem por “terem pouco dinheiro”. Então, vamos ver no que investir com pouco dinheiro.

Guilherme Horn é o atual CEO da Órama Investimentos, uma corretora conhecida no país. Ele sempre traz informações importantes durante suas entrevistas. Assim, em uma delas falou sobre os fundos de investimentos com aportes iniciais pequenos.

Curiosamente, saiba que Horn, junto com os sócios fundadores da Àgora, iniciou a Órama. Ela é uma loja online independente de fundos aqui no país. Foi lançada em 2011 e hoje tem uma cartela de clientes bastante interessante.

Mas, agora vamos direto ao ponto. Se você está em busca sobre onde investir dinheiro e pouco dinheiro, vamos lá. A resposta de Horn é sobre os fundos. Abaixo, nós separamos os pontos mais importantes da entrevista dele, leia.

As vantagens

Guilherme diz que uma das grandes vantagens que os fundos têm é justamente a possiblidade de contar com especialistas que podem acompanhar o mercado de perto. “Em busca das melhores oportunidades” e também considerando “uma estratégia traçada”.

Horn ainda comenta que todos esses gestores possuem uma série de softwares sofisticados para avaliar o risco de cada operação. Inclusive, se for comparar com a bolsa de valores, ele diz que nesse caso o cliente tem mais autonomia, porém é preciso de mais capital.

Por outro lado, um fundo de ações faz a análise de vários itens para entender melhor os processos de cada empresa selecionada. “Leva meses de pesquisa, sem contar com a quantidade de dados e informações que temos acesso”.

O aporte inicial

E já que estamos falando no que investir com pouco dinheiro, vamos considerar esse ponto bem agora. Saiba que um dos principais empecilhos que aparecem na vida dos futuros investidores é sobre não ter “tanto dinheiro” para investir.

Nesse caso, Horn aproveita a oportunidade para fazer uma crítica aos bancões. “O brasileiro está acostumado a investir no banco, por indicações de gerentes, que não é especializado em investimentos”. Assim, ele diz que por isso muita gente vê problema nos fundos.

“Os produtos que gestores especializados oferecem são diferenciados. Inclusive, o dinheiro do gestor está investindo no mesmo produto”. Além do mais, ele fala sobre os aportes iniciais, que podem ser baixos e sem que o fundo tenha taxa alta.

A democratização dos fundos

Horn é perguntado sobre os aportes menores para determinados fundos. E ele comenta que “o nosso desejo é democratizar o mercado de fundos de investimento no país”. Assim, ele diz que tem usado a internet a seu favor. “Criando a ponte entre o pequeno investidor e o fundo”.

E para isso, ainda cita que uma aplicação inicial de R$ 5 mil fica mais fácil de ser aplicada em fundos de gestores independentes, do que se fosse em um fundo de R$ 50 mil. Mas, há fundos bem diferentes, com valores de mais de R$ 1 milhão.

Outra forma de fazer essa democratização, diz Horn, é com os FIC. Para quem não sabe, FIC é Fundo de Investimento em Cotas. Assim, há uma aplicação mínima mais baixa, dando possibilidades para todos os bolsos.

Na Órama, atualmente, dá para encontrar fundos sem limite de aplicação mínima e outros que passam dos R$ 10 mil. Por exemplo, o Ouro Preto Real FIC FIRF LP tem aplicação inicial de R$ 100. Já o Angá High Yield exige R$ 25 mil. Mas, o Órama Inflação IPCA não tem valor mínimo.

A cobrança das taxas

Outro ponto abordado na entrevista foi sobre as taxas cobradas. No caso da Órama, Guilherme diz que os melhores fundos vão ter uma taxa de 0,6% ao ano. Ou seja, isso vai dar R$ 30 para quem aplicou R$ 5 mil. “É um valor bem razoável para investir em fundos”.

Além do mais, ele garante que a Órama não faz a cobrança da taxa de performance.

A importância de investir

E para terminar a entrevista, que acaba falando sobre no que investir com pouco dinheiro e traz os fundos como alternativas, Guilherme dá uma dica aos jovens. “Dá segurança e traz liberdade”, ele avalia.

Assim, “nada melhor do que ter uma reserva para poder viajar, consumir e realizar os sonhos”.

Para quem quiser saber mais sobre os fundos de investimentos da Órama, considere que há um site onde tem todas as possibilidades. Você pode encontrar os fundos ideais para você com base na pesquisa por filtros.

Por exemplo, antes de aplicar dinheiro, você pode conhecer a rentabilidade do último ano, a aplicação mínima, a cotização do resgate, a estratégia do fundo, as taxas e muito mais.

Sobre a entrevista de Guilherme Horn

A entrevista foi feita e publicada no site da Dinheirama há 9 anos. De qualquer modo, o assunto ainda é bastante interessante e retoma uma questão importante sobre os aportes inicias mais baixos. Inclusive, hoje em dia dá para investir em fundos com R$ 100.

Clique aqui para ver a entrevista na íntegra.

No que investir com pouco dinheiro

Bônus – dicas para escolher um fundo de ações

Nos últimos dias, nós fizemos uma matéria muito bacana dando 5 dicas para quem quer investir em ações, mas através de fundos de ações. Se você tem esse interesse, considere que pensar apenas na taxa ou só na rentabilidade não é o ideal.

Leia a matéria na íntegra e saiba tudo.

Não há posts para exibir