O que é Liquidez e qual o Melhor Investimento pensando Nela?

Liquidez é um conceito econômico muito usado no mercado de investimentos e corresponde à facilidade e velocidade com que um ativo pode ser convertido em caixa. Em síntese, é a capacidade de transformar um ativo em dinheiro. Assim sendo, quanto mais rápida for a conversão, mais líquido é o ativo.

Mas, para que serve a Liquidez e por que ela é importante? Confira essas respostas no decorrer do texto e saiba analisar esse conceito quando for escolher uma aplicação financeira.

Como funciona a Liquidez

Os ativos que tem pouca liquidez são aqueles que demoram mais tempo para ser convertidos em dinheiro e isso pode acontecer pela falta de compradores ou pelo tempo necessário para a liquidação.

A liquidez, na verdade, está envolvida em duas dimensões: a facilidade de conversão e a perda de valor.

O melhor exemplo para falarmos de liquidez é citar a Poupança, esse que é considerado um dos investimentos mais antigos do mundo. A poupança tem liquidez diária. Isso quer dizer que você pode sacar o seu dinheiro a qualquer momento, sem perder nada.

  • No final do artigo falaremos sobre o Risco de Liquidez em Ações e em Imóveis, leia!

Na outra parte, temos o imóvel, que é considerado um investimento de liquidez baixa, já que ele pode demorar dias, meses ou anos para ser vendido pelo valor que realmente vale.

Por que a Liquidez é Importante?

Porque o investimento faz parte do seu planejamento, então, você precisa saber quando seu ativo se tornará, de fato, dinheiro.

Nesse meio tempo pode ser que exista percalços, por isso você precisa ter consciência sobre a liquidez da sua aplicação financeira.

O que o investidor não pode fazer é confundir a liquidez com a rentabilidade dos títulos financeiros. Eles têm conceitos diferentes, sendo que nem sempre a aplicação que rende muito terá alta liquidez.

  • Liquidez = capacidade do ativo de se transformar em dinheiro,
  • Rentabilidade = percentual de remuneração do título.
Reprodução: Google

Portanto, note que você vai precisa definir o que é mais importante: a rentabilidade ou a liquidez. Se pensar em apostar nos dois, pode ter uma liquidez média e uma rentabilidade média, também.

Se você quer investir pensando na aposentadoria, não tenha dúvidas de que o melhor a fazer é pensar em algo com baixa liquidez, já que não há pressa. Nesse caso, pode apostar em títulos que tenham boas rentabilidades, como o Tesouro Direto.

Por outro lado, se você não sabe quando vai precisar do dinheiro, o ideal é pensar na liquidez alta, que deve ficar acima da rentabilidade do investimento.

A Liquidez e os Investimentos

Pensando nos investimentos, fica claro que aqueles que têm mais liquidez (ou seja, que são mais fáceis de serem resgatados) são os que oferecem menores rentabilidades e riscos, exatamente o que acontece com a poupança.

Mas, existe um lado bom: alguns investimentos conseguem equilibrar os dois fatores – rentabilidade e liquidez.

Esse é o caso do Tesouro Direto, que oferece diversas opções:

  1. Pós-Fixados: que tem remuneração que acompanha a Selic,
  2. Prefixados: que remuneram a taxa acordada no ato do investimento,
  3. Atrelados a Inflação: que pagam uma taxa prefixada mais a variação o IPCA.

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) também costuma ter resgate fácil, dependendo do título. Em algumas opções, inclusive, é possível encontrar taxas menos elevadas, que faz com que o investimento seja superior a poupança.

Outro título bom, pensando na liquidez, são as Letras de Crédito (LCI e LCA), que possuem liquidez diária, proporcionando rendimentos substanciais. Porém, há uma carência mínima, de 90 dias. Além disso, em alguns casos, os prazos de resgate precisam ser respeitados em 2 anos. Ou seja, a vantagem cai por terra.

Tipos de Liquidez

Existem 4 tipos de índices de liquidez, sendo que cada uma possui uma definição e um uso diferente. Os conceitos se referem à capacidade de pagamento a curto ou longo prazo de uma empresa. Confira.

1 – Índice de Liquidez Corrente

Também conhecido como Índice de Liquidez Comum é o aquele que mede a capacidade de pagamento de uma empresa no curto prazo. Ele é um dos indicadores mais conhecidos do mercado e é calculado dividindo o ativo da empresa pelo passivo.

  • Ativo Circulante = Direitos de Curto Prazo, Dinheiro em Caixa, Estoques…
  • Passivo Circulante = Dívidas no Curto Prazo, Empréstimos, Impostos, Pagamentos a Fornecedores.

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

2 – Índice de Liquidez Seca

Esse índice é muito parecido com o a liquidez corrente, sendo que a única diferença é o fato de excluir os estoques do ativo circulante da empresa, já que eles são considerados direitos menos realizáveis no curto prazo.

Ele é mais rigoroso no cálculo do ativo, logo o índice é menor do que a liquidez corrente. Os valores que a empresa tem para pagar as suas contas são considerados, mesmo que não consiga vender nada do que tem no estoque.

Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante

3 – Índice de Liquidez Imediata

É considerado o mais conservador dos índices e considera apenas a conta do balanço patrimonial da empresa, ou seja, o dinheiro em caixa, os saldos bancários e as aplicações financeiras de curto prazo. Assim, além dos estoques também são excluídos os direitos.

É um índice volátil e sujeito à variações, já que os valores disponíveis são também aqueles mais fáceis de se movimentar.

Um bom índice não significa que a empresa tenha um bom controle das contas, assim, ter muito dinheiro em caixa pode ser prejudicial, por exemplo, no caso de uma inflação alta.

Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante

4 – Índice de Liquidez Geral

Busca uma visão da solvência de uma empresa no longo prazo e considera itens na liquidez corrente, índice de liquidez geral com direitos e obrigações da empresa. Logo, considera seu Realizável a Longo Prazo e seu Exigível a Longo Prazo.

Sozinho, ele não tem muita utilidade quanto os citados anteriormente. Porém, de forma histórica, pode demonstrar se a companhia está ganhando ou perdendo capacidade de pagamento.

Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)  / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante).

Onde Aplicar o Dinheiro pensando na Liquidez

A melhor alternativa é estudar o que pode acontecer no curto, no médio e no longo prazo da sua vida financeira. Isso tem que ser feito durante o planejamento financeiro, onde devem ter questões como:

  • Qual a estabilidade da sua Renda Mensal?
  • Quanto você consegue economizar Todo Mês?
  • Quanto você gasta mensalmente?
  • Qual sua Reserva Financeira?
  • Quais devem ser seus Próximos Gastos?

É por isso que os especialistas afirmam que na hora de investir dinheiro é preciso encontrar o equilíbrio perfeito para o tripé: Segurança, Rentabilidade e Liquidez. Além de que tudo vai depender do seu objetivo, incluindo o tempo que pretende aplicar o dinheiro.

Risco de Liquidez em Imóveis

Já falamos um pouco sobre o risco de liquidez em imóveis, mas vamos recapitular.

O imóvel é precificado por meio de uma estimativa, onde as corretoras colocam os imóveis em sua lista de produtos a venda. Nesse ponto, influenciam tópicos como a disponibilidade e o custo do crédito para os possíveis compradores, além, claro da dificuldade em encontra-los.

A conversão do imóvel em dinheiro pode levar anos, por isso, a liquidez é baixa.

Pensando nisso, entra o Risco de Liquidez, que vai acontecer quando o proprietário precisar vender o imóvel com urgência e, se não encontrar um comprador imediato, precisará baixar o valor real do imóvel.

Esse abaixar o preço é que representa o Risco de Liquidez. Essa é a grande diferença entre o valor justo do patrimônio e o valor de venda, o que leva o vendedor ao prejuízo, causado, justamente pelo Risco de Liquidez.

Como Lucrar 1 milhão de reais em 10 anos com imóveis? Seja um dos poucos a saber essa resposta!

Esse artigo é para todo mundo. É sério! É para homem ou mulher, jovem ou velho, rico ou pobre. Porque, o que vamos te contar hoje, com certeza, vai desmistificar uma informação que você tem desde quando se conhece por gente: investir em imóveis não é um bom negócio. Pelo menos, nos dias atuais não é. Talvez tenha sido, mas não hoje.

Reprodução: Google

Então, se, de alguma forma, você conseguiu ganhar algum dinheiro a mais nesses dias, fique sabendo existem formas melhores de fazer o seu patrimônio aumentar e que não está, diretamente, relacionado com a compra de uma casa, de um terreno, de um apartamento ou de um espaço físico, informalmente dizendo. Se você quer saber os motivos pelos quais temos tanta certeza, vai precisar ler o artigo até o final.

E aconselhamos: essa leitura vai valer a pena!

7 Passos Para Atingir Sua Independência Financeira

Risco de Liquidez em Ações

As ações tem liquidez em Bolsa de Valores e a sua precificação é padronizada porque cada ação representa uma fração da mesma companhia.

É diferente do imóvel porque não possui planta, localização ou coisas do tipo. A ação é apenas uma fração ideal da companhia, que é dividida de forma igual. Assim, o preço cotado no momento será o mesmo para todos investidores, conforme suas carteiras e ativos.

O Risco de Liquidez acontece quando um investidor compra uma ação com pouco volume de negociação e aí tem diferenças significativas entre a oferta e a demanda, o que pode forçar o vendedor a vender por um preço um pouco abaixo do mercado.

10 Dicas para operar na Bolsa de Valores

Aqui no blog temos publicado várias postagens com notícias sobre o setor. Inclusive, com vídeos didáticos. Além disso, disponibilizamos cursos e e-books, todos gratuitos.

Fizemos uma seleção dos 10 últimos artigos publicados sobre o Mercado de Ações. Confira nos links abaixo!

1 – Quais as Ações mais Lucrativas para Investir na Bolsa de Valores em 2017? 

2 – Como as ações da Petrobras… Será que é hora de voltar a investir na estatal?

3 – As Ações Preferidas dos Investidores para Investir na Bolsa em 2017

4 – Como Ganhar Dinheiro com Ações Small Caps: As #4 Melhores Small Caps para Investir em 2017

5 – Bolsa de Valores: se eu tiver ações em uma empresa e ela quebrar, o que acontece?

6 – As Principais Ações para Ficar de Olho em 2017

7 – Método Prático de Investimentos: Como comprar Ações na Bolsa de Valores

8 – Aprenda como comprar ações na Bolsa BM&F Bovespa em 3 passos

9 – Mercado de Ações: Investimento funciona como o melhor do Setor Financeiro

10 – As 33 ações mais baratas da Bolsa de Valores

O que analisar na hora de comprar uma Ação

Estar bem informado é o primeiro passo para não perder dinheiro na bolsa de valores. Logo, acompanhar o mercado é fundamental. Sabe a queda de juros que tanto se fala atualmente, pois é, ela é super importante.

No que se refere à aplicar dinheiro na Bolsa de Valores, as pessoas tendem a acreditar que basta comprar ações de uma grande empresa que o lucro virá, mas não é bem assim…

Selecionamos alguns dos erros mais comuns cometidos pelos investidores iniciantes.

A maior parte das pessoas quer sair da poupança e ir direto para a Renda Variável. Mas, sinceramente, esse não é o ideal. O mais correto, conforme especialistas, é fazer uma passagem pela Renda Fixa, onde é possível analisar os custos da taxa de administração, do Imposto de Renda e a rentabilidade final do produto.

Outro erro é não levar em conta que todo investidor poderá perder dinheiro em alguns dias, mas o mais importante é levar em conta que é em alguns momentos as ações vão desvalorizar, logo, faz parte do jogo.

A GRANDE QUESTÃO É TRAZER UM EQUILÍBRIO POSITIVO NO INVESTIMENTO.

Por fim, é preciso analisar também os custos, que são bem diferentes da Renda Fixa, já que existem diferenças, como limites para operar e taxas de corretagem.

Além disso tudo, é fundamentalmente importante ter um planejamento comprovado e didático para mostrar se é possível começar a investir ou não.

Portanto, mesmo que você tenha o dinheiro disponível, mas não tenha conhecimento, o recomendável é buscar esse aprendizado, se não, pode por tudo a perder.

Com informações do BTGPactual e Andrebona

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