Investir dinheiro do jeito fácil? Conheça o melhor investimento financeiro para você

O assunto de finanças ainda é tabu para muita gente. Quando falamos em investir dinheiro, a questão torna-se ainda mais desconhecida. Desse tema, as pessoas costumam ser perguntar: “como investir dinheiro ganhando pouco”.

Dessa interrogação é possível observar que as pessoas tem a falsa crença de que só quem tem muito dinheiro pode investir. Mas isso não é verdade. O investimento financeiro é essencial para todo mundo que quer ter uma vida financeira mais equilibrada e correta.

Antes de conhecer algumas opções de aplicações, considere os fatos!

Tenha objetivos definidos

Esse é um passo importante porque você deve se perguntar: “para que quero ganhar dinheiro”? Se você não tem motivos, então, nunca vai conseguir chegar ao sucesso.

Leve em conta algumas questões importantes:

  • Quanto você vai investir,
  • Em quanto tempo quer ter retorno,
  • Como vai dedicar seu tempo ao mercado financeiro?

Se você está pensando na aposentadoria, considere que precisará ter um investimento no longo prazo, sem a necessidade da liquidez… Mas se você quer ganhar dinheiro rápido, em um curto prazo de tempo, é melhor pensar no mercado de ações.

Tudo vai depender dos seus objetivos, por isso, defina-os.

Crie hábitos saudáveis para o seu bolso

Você precisa entender que investir dinheiro realmente não é uma tarefa das mais fáceis – você vai precisar de tempo, paciência, dedicação.

Por isso, o melhor jeito de conseguir chegar ao objetivo é criando hábitos.

Quer ver só? Sabemos que os tempos são de crise, obviamente, para manter as contas em dia você tem que economizar dinheiro e isso pode ser um hábito. Se você evita comprar alimentos a mais, deixa de desperdício e gastar dinheiro sem necessidade.

Mas esse é só um exemplo.

O cafezinho que você toma na padaria todos os dias pode resultar em gastos superiores a 500 reais por ano. Já pensou em tomar só aos sábados e o restante do dia beber em casa? Isso poderia te dar uma economia gigante e é um hábito positivo.

Portanto, para deixar o caminho menos tempestuoso, crie bons hábitos financeiros.

Investir dinheiro do jeito fácil

Você não tem que entrar de cabeça no mercado financeiro e já sair comprando todas as ações da Petrobras ou da Eletrobras ou da Vale. Nada disso! O mercado financeiro não é para amadores, você tem que criar experiência sobre ele.

Entenda que todo investidor precisa ter estratégia… Onde você vai aplicar dinheiro?

Se você acha que ainda não tem conhecido sobre o mercado, considere algumas opções mais simples, como os fundos de investimentos, vamos falar deles abaixo.

Os tipos de investimentos financeiros

A ideia do investimento é aquele velho chavão de “colocar o dinheiro para trabalhar para você” porque você aplica os juros funcionam a seu favor.

Listamos algumas opções, mas apenas com informações básicas, confira.

Poupança – apenas para guardar dinheiro

A poupança tem que ser vista apenas como uma forma de guardar dinheiro e não de ganhar dinheiro – isso porque o rendimento é muito baixo e não significa muita coisa se levarmos em conta a inflação do período.

Se comparado com outras aplicações da renda fixa, a poupança é pífia.

Sobre as rendas fixas, leve em conta que os investimentos têm remuneração definida no momento em que o cliente decide aplicar o seu dinheiro. Se você tem a garantia que vai receber um valor, o seu retorno vai depender alguma taxa, que não varia muito.

Renda Fixa – para as pessoas conservadoras

Algumas das opções dessa modalidade são os Certificados de Depósito Bancários e o Tesouro Direto, sendo que são os dois mais democráticos. Além deles, há as Letras de Crédito e outras opções.

A maior parte deles são títulos emitidos pelos bancos, que usam o dinheiro para financiar seus projetos e outros (do Tesouro) são do governo. Ambos têm garantias e vantagens, mas cada um com sua especificidade.

Os Fundos de Investimentos – para os iniciantes

Os fundos de investimentos são formas de investir dinheiro na qual o investidor deixa na mão de um gestor todo o trabalho “duro” de escolher os títulos. Isso porque um fundo é formado por vários ativos.

Um fundo em renda fixa, na prática, aplica em títulos do Tesouro Direto, em CDBs, em Letras de Crédito e outras opções. Essa mescla faz com que o fundo tenha rentabilidades variáveis, mas que sejam fixas e rentáveis.

Existem os fundos multimercados, por exemplo. Esses investem em ativos mais agressivos, como as ações, ainda assim é uma opção que diversifica os títulos, diminuindo os riscos.

Existem várias vantagens de se aplicar dinheiro em fundos de investimentos.

Você pode começar com valores menores, já que existem fundos que exigem valores de 1 mil reais ou menos.

Outro ponto é que um administrador fará a gestão dos ativos, sem que você precise se preocupar em escolher o melhor investimento. Você apenas considera o seu perfil, que pode ser conservador ou agressivo, por exemplo.

Os fundos, por fim, são considerados boas formas de diversificar os investimentos, já que são opções seguras e dão estabilidade as carteiras de títulos de muitos investidores.

Porém, é preciso muita atenção em outros pontos, especialmente sobre a taxa de administração.

Entenda um pouco mais sobre os fundos.

Entenda a nova classificação dos fundos de investimentos

A nova classificação é recente e mudou totalmente os nomes dos tipos de carteiras de mercado, o que dificultou a comparação com as médias das estratégias, já que os bancos ainda não atualizaram seus dados.

Para facilitar, a própria Anbima lançou um levantamento que mostrar para onde devem migrar os fundos atuais de acordo com as informações fornecidas pelos gestores.

O resultado foi que a maioria – quase 90% – do patrimônio dos fundos DI migrou para a Renda Fixa Duração Baixa Grau de Investimento. Já os outros 10% foram para Renda Fixa Duração Baixa Soberano.

A nova classificação, mesmo que ainda cause muito reboliço para os investidores, vai permitir determinar o melhor perfil da aplicação, segundo a Anbima. Por exemplo, os Soberanos poderão ter apenas papéis do governo.

Atenção Especial

O investidor precisa prestar a atenção com a Receita para o prazo dos fundos, já que as carteiras que não tiverem prazo mínimo não dão direito às alíquotas do Imposto de Renda. Os valores e as porcentagens das alíquotas estão no decorrer do texto, acompanhe.

O que significa Fundos DI

Esse investimento é chamado, por muitos, de “o arroz com feijão” dos investimentos, é considerado uma das alternativas mais populares comercializadas pelos bancos e corretoras de todo país. O valor do capital inicial pode ser de, pelo menos, 50 reais. Um valor muito próximo ao do Tesouro Direto, considerado o investimento mais democrático do país.

É empresário e tem o ideal empreendedor de crescer cada dia mais? Saiba como poupar dinheiro de forma segura para os futuros gastos – tais como férias, 13º salário e acertos de contas – através do Tesouro Direto.

Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são fundos que devem investir no mínimo 95% do seu patrimônio em Títulos Públicos (conhecidos também como Títulos do Tesouro) atrelados ao CDI, uma taxa que caminha muito próxima à Selic.

Os outros 5% podem ser investidos em títulos com as mesmas regras dos Fundos de Curto Prazo.

Em poucas palavras, os Fundos DI rendem algo próximo à taxa básica de juros da economia brasileira.

Por isso, é muito indicado para quem tem interesse em investir seu dinheiro no curto prazo, já que é considerada uma opção conservadora e boa para acompanhar as variações dos juros nacionais.

A recomendação é que os Fundos DI estejam sempre nas Carteiras Recomendadas, ou seja, onde há dinheiro de liquidez imediata. Essas carteiras são divulgadas mensalmente (ou semanalmente) pelas corretoras com a finalidade de incentivar a compra e venda de ações.

Taxas dos Fundos DIs

Ao todo são 3 taxas principais cobradas pelos Fundos DI: Taxa de Administração, Imposto de Renda e IOF.

E aqui, vale muito a atenção, já que, na opinião da maioria dos especialistas, esse tipo de investimento vale a pena quando comparado os valores dos juros com as taxas, já que, em muitos casos, elas são altas.

Inclusive, para ficar um pouco mais clara essa explicação, no final do texto fizemos uma simulação para você saber em quais momentos os Fundos DI é mais vantajoso do que a poupança e em quais não são. Leia até o final.

A taxa de administração é cobrada pelo gestor para administrar os recursos e é descontada diariamente, independente do fundo. Em casos específicos, o gestor pode ainda cobrar um prêmio pelo desempenho, na conhecida taxa de performance.

Come-Cotas: É uma espécie de adiantamento do Imposto de Renda. 2 vezes ao ano, normalmente em maio e novembro, 15% do IR é incidido sobre o rendimento do período, que é deduzido do seu investimento na forma de cotas.

Ao resgatar a aplicação, o investidor pagará apenas a diferença entre o que ele deve e o que já pagou no come-cotas.

O nome “Come-Cotas” é derivante do fato de que quando o investidor paga imposto sobre os juros, ele perde uma quantidade de cotas do fundo adquiridas na hora da aplicação. A dica então, é: Faça uma Simulação antes de começar o investimento em Fundos DI.

Outra taxa importante, que não pode ser deixada de lado é o Imposto de Renda. A tabela para ele segue a mesma linha dos outros investimentos, veja:

  • Até 180 dias, alíquota de 22,5%
  • De 181 a 360 dias, alíquota de 20%
  • De 361 a 720 dias, alíquota de 17,5%
  • A partir de 720 dias, alíquota de 15%.

O IOF também é cobrado, mas só quando o investimento é realizado por um período menor do que 30 dias.

Vantagens dos Fundos DI:

Quando os investidores optam pelos Fundos DI, depois de analisarem todas as taxas, eles se motivam, geralmente, pelas seguintes vantagens:

  1. Rendem muito próximo do CDI,
  2. Possuem baixíssimo risco,
  3. Tem liquidez diária.

A desvantagem é que a maioria dos Fundos DI investem em Títulos do Tesouro Nacionaldo tipo LFT, que rendem 100% da Selic. Vale lembrar que esse investimento tem custos.

Por isso, os Fundos DI dificilmente vão ultrapassar os 100% do CDI e os poucos que conseguem essa façanha são aqueles que conseguem fazer bom uso dos 5% restantes, que podem ser investidos fora dos títulos Selic.

Como Investir em Fundos

Desmitificando o mercado que muita gente julga conhecer, investir dinheiro não é nada complicado. Para exemplificar isso e falando diretamente dos Fundos DI, fizemos 3 passos para você investir seu dinheiro em Fundos DI.

Opte por um fundo que seja coerente com seus objetivos

Se você vai fazer uma viagem daqui um ano ou quer comprar um carro mais novo… Não importa qual seja o seu objetivo, mas você precisa ter um em mente. O investimento, nesse caso, pode ser considerado um veículo muito rápido para te levar até o seu objetivo.

Busque informações sobre os procedimentos que a instituição determinou para realizar as aplicações

É aqui que entra o planejamento financeiro já que você precisa estar atento ao seu objetivo, se é para longo prazo ou curto, por exemplo. É preciso lembrar que o fundo é apenas um meio para você alcançar o seu objetivo.

Envie os documentos pessoais e o cadastro para a abertura da conta corrente

É preciso criar uma conta em algum banco para transferir o dinheiro. Caso você ainda não tenha, faça isso. E saiba que também existem fundos de investimentos em corretoras e não apenas nos bancos.

Saiba como escolher a melhor corretora de investimentos.

Com informações do revistadonna, toro e queroinvestiragora

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