5 passos para investir com segurança em 2018 – e ganhar dinheiro

Se o assunto é aplicar dinheiro, ninguém quer saber de perder recursos. Portanto,  vamos falar sobre como investir com segurança no mercado financeiro. E, afinal, será que existe algum tipo de investimento que é seguro e rentável ao mesmo tempo?

E por que isso é importante?

Porque a segurança é um dos fatores que mais deve ser levado em conta durante uma aplicação financeira – é sim prioridade nas suas análises.

E outro ponto que prova importância disso é que algumas pessoas costumam dar tanto valor para a rentabilidade que não se importam com a segurança e o final dessa história você já conhece…

O rendimento nem sempre significará que você terá um patrimônio acumulado maior do que quando se iniciou a aplicação.

E por fim, um último ponto super importante: muitas pessoas também pensam que em se tratando de segurança financeira a caderneta da poupança é a melhor opção.

Mas, será que é mesmo? O fato é que existem muitas possibilidades (tão seguras quanto ou mais) fora da caderneta – e que rendem melhores juros também.

Vamos entender, então, que ter bons resultados financeiros não necessariamente quer dizer que você tenha que se expor ao risco de perder dinheiro.

E para que o artigo fique bem claro para você, separamos tudo em itens.

É como se fossem tópicos de um guia básico para você começar a investir com segurança e ganhar dinheiro sem ficar com medo de “perder tudo”.

O fundo garantidor de crédito

Não podemos começar de outro jeito, se não falando do FGC – Fundo Garantidor de Crédito.

Ele é um órgão que foi criado justamente para dar estabilidade à todo Sistema Financeiro Nacional – a ideia é proteger os investidores e evitar crises.

Ele é o início de tudo que vai mostrar que…

Sim, existe investimento seguro e rentável.

Bom, o FGC atua dando segurança à várias instituições, como os bancos, as sociedades de crédito, as sociedades de crédito imobiliário e as companhias hipotecárias.

Só que os títulos mais conhecidos e que são garantidos pelo FGC estão nos bancos:

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB),
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI),
  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Todas essas opções são ativos da renda fixa – o que já o torna altamente seguro.

Outras opções dessa renda, como o tesouro direto e as debêntures não têm essa garantia do FGC.

Só que eles também são garantidos:

  • O tesouro tem a garantia do Governo Federal,
  • E as debêntures são garantidas pelas próprias empresas.

E, nesses casos, os cuidados também são minimizados porque o governo é o melhor credor que poderia existir (melhor até mesmo que os bancos).

E as debêntures precisam ser estudadas com bastante ênfase nas suas operações como um todo.

E a renda variável?

Bom, se o assunto é investir com segurança, temos que citar a bolsa de valores, as ações da renda variável.

Não há muitas dúvidas de que elas são as opções com maiores riscos do mercado financeiro.

Tanto é que você já deve ter ouvido relatos de pessoas “que perderam tudo na bolsa”, né.

Só que há informações que precisam ser mais bem detalhadas aqui porque não passam de meros tabus criados pela sociedade atual.

Então, vamos lá!

Hoje em dia, existem ferramentas que são eficazes para quem quer investir na renda variável de forma a correr menos risco.

E isso faz com que ele seja um investimento seguro e rentável também.

A ideia é a de criar um gerenciamento de investimentos, levando em conta cada operação.

Por exemplo, uma das expressões usadas para quem está buscando investir com segurança no mercado acionário é diversificar o portfólio de ativos.

Essa diversificação passa por aquilo que chamamos de: “não colocar todos os ovos na mesma cesta” – você já ouviu né.

Por sinal, essa forma de manejar a sua carteira tem a ver não apenas com investir com segurança, mas também com aumentar o potencial de ganho com cada operação.

Como fazer isso?

É esse que é o grande segredo – porque é aqui que acontecem casos como o das pessoas que “perdem tudo” na bolsa de valores.

Você vai precisar criar uma estratégia de investimento e ter ferramentas que te ajudem com isso.

Cada investidor tem um perfil e cada perfil sua necessidade.

Logo, nem toda carteira é indicada para todo perfil.

É a partir do entendimento das suas próprias características, enquanto investidor, que você tem que criar uma carteira de investimentos adequada.

A diversificação da carteira de investimentos

Vamos falar sobre isso porque é considerada a melhor estratégia de investimentos atualmente.

E entender isso é muito fácil: você vai distribuir o seu capital em diferentes operações ao invés de deixar tudo no mesmo lugar.

Esse é o 1º passo para investir com segurança e tornar a renda variável um investimento seguro e rentável.

Especialmente em se tratando de ações, quem investe tem que comprar ativos de empresas diferentes, de diferentes setores.

Investir só em construção civil ou só em commodities é um erro. Mas, ter uma ação da Cyrela e outra da Fibria pode ser o ideal em se tratando de segurança!

Entende isso?

– E por que isso dá certo?

Porque se algo de ruim acontecer em determinado setor, você vai ter o outro setor para “proteger” a sua carteira – e assim não terá grandes perdas.

Ganhos…

Por outro lado, você aumenta sua chance de ganhos porque um dia a construção pode subir e, em outro, as commodities podem estar em alta.

E detalhe importante: essa diversificação também pode ser usada na renda fixa – onde a recomendação nunca é deixar todo patrimônio investido em uma única aplicação.

Mas, claro: se você ainda tem pouco capital acumulado, então, vale sim a pena aumentar isso em um único ativo, mas que seja um investimento seguro e rentável – acima da inflação.

Esse motivo explica porque não gostamos muito da caderneta da poupança.

Stop Loss

Tem outra expressão que você precisa conhecer também se quer investir com segurança.

Stop Loss – é fácil entender isso, né.

É uma forma de investir dinheiro através de uma ferramenta (stop loss) para quem está no mercado de ações, especialmente em operações de curto prazo – como os traders.

O Stop Loss é como se fosse um plano B para caso o mercado não fique positivo para você.

Vamos entender isso na prática!

Se um investidor opta por comprar uma ação acreditando em sua valorização (isso acontece muito com small caps)…

Só que o mercado não corresponde com isso, então, aparece o Stop Loss.

Ele pode oferecer algum poder de reação para evitar prejuízos muito grandes.

Uma ordem de stop loss tem que ser programada quando você preenche as informações no seu home broker para comprar ou vender ativos.

E, se algo inesperado acontecer, a ordem vai limitar suas perdas e impedir os prejuízos.

Parece mágica, mas não é – é apenas uma maneira de investir com segurança em ações.

Leia TambémBolsa de valores para iniciantes: 10 passos para começar!

A Previdência Privada

É, você pode ter achado estranho inserirmos a previdência privada aqui no meio do assunto da renda fixa, da variável, da diversificação.

Mas, recorde-se que estamos falando em investir com segurança, portanto, temos que citar essa previdência, também chamada de previdência complementar.

Não vamos nos ater a explicar detalhadamente o que é a previdência privada – porque você já sabe…

É um investimento de longo prazo, emitido pelos bancos, para quem quer poupar dinheiro para o futuro.

E é justamente aqui que entra a questão: é um investimento para poupar dinheiro e não, necessariamente, ganhar dinheiro.

Você acha que a previdência privada é um investimento seguro e rentável?

Se você pensar em seguro, sim. Mas, em rentável, não!

É uma forma de investir com segurança, mas não te permite ganhar muito dinheiro – mesmo no longo prazo.

Especialista dizendo…

Joelson Sampaio é professor da Fundação Getúlio Vargas e falou sobre isso no Estadão.

“Uma forma é comprar com outros investimentos. Fundo de previdência perde até para títulos públicos, do governo federal. Porque ele tem taxas (administração e carregamento) altas e corrói sua rentabilidade”, ele orienta.

E continua, afirmando que o ideal é mesmo comprar.

“Se as pessoas compararem os fundos com outras aplicações no geral elas vão ver que eles não são a melhor opção, mas elas têm que se perguntar se vão ter disciplina para fazer aportes mensais”.

A conclusão do professor, ao final da entrevista é bem simples, ao menos se você está pensando em investir com segurança e ao mesmo tempo, ganhar juros no longo prazo:

“Se você conseguir fazer investimentos em títulos públicos e privados por 20 ou 30 anos, é espetacular”.

E, agora, você que tire as próprias conclusões sobre a previdência privada…

Porque já estamos indo para um novo tópico – que é a nossa cereja do bolo!

5 passos para investir com segurança em 2018

Se você conseguiu ler o texto até aqui e entendeu quase tudo dele.

Então, você está no caminho certo para conseguir entender como é possível ganhar dinheiro no mercado financeiro sem arriscar muito.

Somado à isso, temos que considerar uma pesquisa importante.

O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), mostrou que a caderneta da poupança é o investimento preferido do brasileiro.

Ela está nos planos de mais de 60% das pessoas [entrevistadas].

Mas, qualquer um que conheça o mercado financeiro sabe que ela não é a mais rentável do país – e está longe de ser.

Aqui vale a mesma ideia da previdência – será que é um investimento seguro e rentável?

A resposta: seguro sim, rentável não.

Então, a partir de tudo isso, fizemos a seleção de alguns passos importantes para você começar a investir com segurança de verdade e, ao mesmo tempo, ganhar dinheiro com isso.

Considere!

1 – Os objetivos financeiros

Se você está estudando os investimentos financeiros e buscando alternativas para investir com segurança, tem uma pergunta a ser feita: para quê?

Para que você está investindo dinheiro, rapaz?

E, na real, não queremos saber o motivo – mas, você tem que ter um motivo.

E quanto mais forte for esse motivo, maiores suas chances de ganhar dinheiro no mercado financeiro.

Ninguém investe apenas por investir – porque isso seria um erro e você aplicaria apenas na poupança.

Mas, poupança vem de poupar.

Aqui, estamos falando em algo maior: ganhar juros.

Então, tenha em mente, no papel, na agenda, no celular um motivo bem forte para você investir dinheiro – isso é um objetivo financeiro.

E, a dica final deste tópico é: seja o mais sensato, realista e detalhista possível.

Você não tem que escrever assim: quero ficar rico em 2018. Isso é amplo demais.

Mas, você pode ser exato, da seguinte forma:

Eu quero acumular 500 mil reais até a minha aposentadoria (que é daqui 20 anos). Para isso, vou aplicar valores mensais de 200 reais em um fundo de investimento com taxa de rentabilidade próxima à Selic e taxa de administração em 0,5%.

Conseguiu sentir a diferença?

Isso é um objetivo muito bem traçado, né.

E você pode ter muitos objetivos, como: viajar para o exterior, fazer um intercâmbio, trocar de carro, mudar de casa, pagar a faculdade do filho, etc.

2 – Conheça o seu perfil para investir

Esse é outro ponto bastante importante porque tem a ver com quem você é – no mercado financeiro.

Acredite: tem quem não tenha paciência com a renda fixa e, ao mesmo tempo, tem quem não tenha estômago para suportar as turbulências da bolsa de valores.

Você precisa se conhecer antes de investir dinheiro.

Investir com segurança é investir com sabedoria. Você até pode correr riscos, mas se souber domá-los, não sofrerá efeitos colaterais.

A gente já falou um pouco disso, né, acima. Na renda variável, quando citamos a diversificação da carteira de ativos.

Então, assim, mesmo com ações da para investir com segurança.

Agora, o mais importante é entender se você tem perfil para investir em ações.

Vamos considerar qualquer investimento seguro e rentável (tanto na renda fixa como variável).

Agora diz, com qual você mais se adapta? Para saber a resposta você terá que conhecer mais sobre cada uma das opções.

Mas ó, entenda que não há nada de errado se você preferir um fundo de investimento ou uma LCI, porque ambos podem ser vantajosos para você.

O mais importante de tudo é saber que existem opções que estão no mercado apenas para te confundir – como a caderneta da poupança e as previdências privadas, além das capitalizações.

Ah, o meu perfil é conservador (com aversão ao risco) e eu preciso criar uma reserva de emergência ainda, já que não tenho nenhum patrimônio acumulado.

Então, com apenas essas afirmações, já dá para notar que o ideal para você poderia ser um CDB (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária.

É a partir do seu perfil que você encontra os melhores investimentos do mercado.

Já se você quer ganhar dinheiro rápido, terá que se expor à renda variável, às ações.

E aí, já conhece o seu perfil? Se não conhece, faça um teste, no vídeo abaixo:

https://youtu.be/eIuD7qxmu94

3 – Informação sobre o mercado financeiro

Todo mercado financeiro tem alterações conforme o mercado mundial e nacional como um todo.

Para você entender isso, imagine considerar a Fibria, uma produtora de celulose, que é uma das mais recomendadas da bolsa de valores.

Então, se você tem ações nela, terá que analisar o mercado em diversas variáveis – o preço do dólar, da celulose, mudanças de cargos na companhia, consumo de papel.

Isso tudo (e muito mais) pode alterar o seu lucro com as ações dela. Entende isso?

E não é apenas na renda variável.

Na renda fixa, a queda dos juros (Selic) também altera a rentabilidade, considerando que a maior parte dos rendimentos tem a ver com a taxa CDI (que está próxima a Selic).

Você não tem que ser um especialista do caderno de economia do jornal, mas tem que compreender o mínimo e as nuances da onde você está inserindo.

Quanto mais você conhece disso, mais chances têm de investir com segurança.

Procure fontes oficiais e seguras para isso, como a Trovo Academy – onde sempre publicamos notícias importantes para o seu crescimento enquanto investidor financeiro.

4 – Prazos de investimentos

Quando falamos em objetivos, citamos um pouco isso, mas vamos complementar agora.

O investidor que tem foco em ganhar dinheiro rápido, no curto prazo, tem a chance de ir para a bolsa de valores, que é a melhor indicação para isso.

Só que esse mercado exige muito e muito e muito conhecimento.

Se não, você vai se tornar alguém que “perdeu tudo” na bolsa.

Portanto, estude.

Agora, se você é uma pessoa que está ingressando nos investimentos, poderia começar com o pensamento de longo prazo.

E isso não é comprar algum ativo e esquecer-se dele, não é isso.

Pensar no longo prazo é entender a importância dos juros compostos.

Vamos usar um exemplo muito breve e simples (e totalmente hipotético), ok?

É o seguinte: você vai investir 100 reais todos os meses de 2018. Então, ao final do tempo, você teria acumulado 1,2 mil reais e mais a taxa de juros, certo?

Essa taxa de juros é composta!

Isso quer dizer que a cada mês que você investe, ela rende sobre o que você tem acumulado.

Bom, no primeiro mês você tem 100. No segundo, não vai ter apenas 200.

Na real, vai ter os 200 e mais alguma taxa de juros.

Suponhamos que tenha somado 204 reais.

Daí, no outro mês, os juros vão incidir sobre os 204 reais, que é o seu total.

E não apenas sobre os 200, que foi o valor que você aplicou até então.

Entende?

Isso pode parecer bobo, mas no longo prazo significa muito.

Se daqui há 10 anos você tiver acumulado 50 mil reais, então, seu investimento estará rendendo sobre os 50 mil reais.

E a verdadeira mágica acontece quando sua aplicação está rendendo mais do que você mesmo está depositando mês a mês.

E, acredite: isso não demora muito a acontecer – desde que você tenha paciência.

5 – Juros compostos

Sim, acabamos de falar dos juros compostos, é verdade.

Mas, vamos complementar nesse novo tópico.

A ideia dos juros compostos é trabalhar da seguinte forma: aplicações mensais (aportes) e ao longo do tempo.

Então, ele funciona muito bem para quem está pensando em aposentadoria, por exemplo. Ou em projetos distantes – acima de 5 anos.

Levando em conta o exemplo acima, considere que você investir 100 reais todos os meses, vai te fazer aplicar um total de 1,2 mil reais no ano, certo?

Agora, fica a pergunta: e se eu pegasse meu 13º salário (de 1,2 mil reais) e aplicasse de uma única vez em investimentos, seria a mesma coisa?

Obviamente que não. A aplicação mensal é muito mais vantajosa porque a cada mês que passa, o dinheiro rende um pouco. Em uma aplicação única, o rendimento começaria mais tarde.

Note que o tempo é que foi determinante, já que o valor investido é o mesmo.

E para você ter uma ideia geral do poder dos juros compostos ao longo do tempo, conseguir encontrar um simulador de investimentos na internet e fizemos algumas contas.

A mágica…

Seguinte: se você aplicar apenas 50 reais por mês, ao longo de 360 meses (30 anos) e uma taxa de 8% ao ano (que é comum hoje em dia), terá acumulado pouco mais de 70 mil reais.

Significativo isso, né. Porque você somou 70 mil tendo aplicado um total de apenas 18 mil.

Seu dinheiro quase que quadriplicou. Isso é juros compostos.

Aposentar e ter um valor de 70 mil reais poderia significar muito para você – daria para quitar a casa, fazer uma viagem dos sonhos e muitas outras coisas.

E isso porque você aplicou apenas 50 reais por mês.

Outro exemplo, também simples: aplicações mensais de 500 reais, com a mesma taxa (8%) ao longo de menos tempo (20 anos) te daria um valor milionário de 280 mil reais.

Você aplicou mais dinheiro mensalmente, mas em menor tempo.

Nesse caso, você investiu 120 mil reais e teve 280 no final – um pouco mais que o dobro.

Entende o que é fazer o dinheiro trabalhar para você – e isso tudo é investir com segurança e aplicando pouco todos os meses.

Disciplina é fundamental!

Com informações do ADVFN

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