O que são Investimentos atrelados à Inflação? Aprenda a escolher os 3 melhores

Quem acompanhava o mercado financeiro há alguns anos, sofria para encontrar o melhor investimento financeiro para a época – isso porque vivíamos o que ficou chamado de período da inflação alta. Na ocasião, a saída era encontrar títulos que estavam atrelados à inflação. Mas, o que são e quais esses títulos?

Vamos responder essas perguntas de forma simples e fácil, entenda toda a história!

A História da Inflação Alta

Se você tem mais de 30 anos, provavelmente se lembra daquelas maquininhas que ficavam remarcando os preços nos supermercados em uma época onde os produtos subiam de preço diariamente – não existia código de barras, há de se lembrar.

Esse “aumentar de preço” tinha tudo a ver com a inflação – que assombrava a vida de muitos brasileiros e atingia níveis altamente grandes, ou melhor, astronômicos.

Exatamente no ano de 1993, após várias tentativas de planos econômicos que não deram certo nos governos de Sarney e Collor, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegou ao patamar de 2,477% ao ano.

Bônus no Final do Artigo – Fundos de Inflação, valem a pena?

Em contramão a isso, o salário caía na conta dos trabalhadores – isso quer dizer o que? Que as pessoas corriam contra o tempo para comprar tudo o que fosse possível e estocar em casa antes que o seu suado dinheiro perdesse totalmente o valor.

Foi a partir do Plano Real, que entrou em vigor em 1994, que a alta dos preços começou a cair, gradualmente.

Em termos de aplicações financeiras, desde 2005, o IPCA não ultrapassa o teto da meta em um único ano.

Os 3 Melhores Investimentos para quando a Inflação está em Alta

Como visto, o IPCA é o nome dado à inflação do Brasil. E, no mercado financeiro, é possível encontrar várias aplicações financeiras que tem rentabilidades atreladas à ela. Imagine que quando a inflação sobre 10%, você lucra 10% – é isso que acontece, teoricamente.

Separamos os 3 melhores investimentos financeiros para se proteger da alta dos preços. Confira cada um deles e entenda as justificativas.

1 – Tesouro Direto

De todas, a alternativa mais indicada sempre foi o Tesouro Direto, principalmente o título que garante o ganho real no longo prazo, chamado também de NTN-B – eles são atrelados à inflação.

Esse tipo de aplicação financeira paga o IPCA do período em que o seu dinheiro ficar investido somado à um “prêmio” que é definido na hora da compra.

A única atenção que se deve ter à esse tipo de ativo é quanto ao seu vencimento – não é nada recomendável sacar o dinheiro antes do prazo previsto porque ao mesmo tempo que isso pode gerar grandes ganhos também pode significar grandes perdas.

Isso acontece porque os juros reais prefixados variam diariamente conforme os juros futuros e quem resgata o dinheiro antes do prazo, corre riscos de amargar perdas.

Para todos os investidores que conseguem se planejar para deixar o dinheiro investido até vencimento, recomenda-se aplicar nessa opção. Para nunca errar, tenha a certeza de que esse título esteja de acordo com seu objetivo financeiro.

Apenas para concretizar a ideia desse ativo do Tesouro Direto, considere que esse é um excelente investimento para as pessoas que estão pensando no longo prazo, exatamente, como uma aposentadoria complementar.

Investir em um NTN-B para 20 ou 30 anos é uma boa pedida porque tem uma rentabilidade bastante atraente e a vantagem de ter baixíssimo risco de crédito – considerando que o título é do governo.

https://youtu.be/5dTiZBEAq40

2 – Rendas Fixas Privadas (CDB e LCI ou LCA)

Antes de iniciar a leitura desse tópico, considere que estamos falando de termos atuais e ainda que esteja nos planos do governo cobrar taxas para as Letras de Crédito, a partir do imposto de renda, saiba que isso ainda não acontece.

Se por um lado os títulos do governo têm boa rentabilidade e segurança, por outro, os títulos privados, principalmente dos bancos, tem lucros um pouco melhores e que podem ser aproveitados devido às vantagens tributárias.

No mercado, existem LCIs que pagam juros mais IPCA (que é do período) em várias opções de tempo de investimento – 3, 4, 5 anos. Essa é uma vantagem frente ao Tesouro Direto: o prazo menor de investimento.

Aqui vale prestar atenção ao fato de que existem variações de tipos de títulos de renda fixa – uma mesma letra de crédito, por exemplo, pode ter também a rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

O CDI paga o IPCA do período mais uma taxa de juros definida na hora da compra.

E, o ideal é analisar as rentabilidades, mas como as Letras de Crédito tem isenção do Imposto de Renda, essas opções tornam-se um pouco mais atrativas, na maior parte dos casos, do que os títulos do Tesouro Direto.

Conheça todos os títulos da Renda Fixa!

Quanto à segurança, ainda que não seja do Governo Federal, os bancos contam com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores investidos que não ultrapassem os 250 mil reais, já que este é um limite de crédito assegurado aos investidores.

Ainda que os prazos de investimentos sejam menores, o indicado também é cumpri-los até o fim.

3 – Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários também são considerados boas alternativas para quem está procurando se proteger da inflação – levando em conta que os preços dos aluguéis são sempre reajustados por um índice de inflação chamado IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado).

No caso desses fundos, a cautela, no entanto, precisa ser ainda maior.

Existem dois tipos de contratos de locação: os típicos e os atípicos.

Nos típicos, o valor do aluguel é ajustado anualmente conforme a tabela do IGP-M, porém, a partir do terceiro ano, é feita uma revisão para decidir se o valor cobrado está sendo justo e, dessa forma, o aluguel pode ser reduzido.

Em contratos atípicos, que são mais comuns em casos de aluguéis de galpões industriais, a duração é de dez anos e não há revisional intermediária – o ajuste é anual com base no IGP-M.

Além de tudo, quem compra um fundo imobiliário tem que levar em conta que estará sujeito à variação de preços das cotas e do mercado imobiliário comercial do país. Isso é importante porque o momento pode ser de estagnação nos preços e na vacância (imóveis sem inquilinos).

Assim, é muito importante mirar no longo prazo e analisar o histórico de rendimento do fundo antes de comprar as cotas – esse é o primeiro passo a ser dado.

Analisar a qualidade e o patrimônio dos imóveis também é importante. Uma carteira de fundos pode ser composta por vários gestores e empreendimentos, portanto, atente-se.

Reprodução: Google

Nota Importante: Fundos Imobiliários não é como Alugar Imóveis

Ter vários imóveis para alugar também pode ser considerado uma forma de ganhar dinheiro com a inflação alta, considerando que os pagamentos são corrigidos pelo IGP-M.

No entanto, diferente do que diz a crença popular, os imóveis não são isentos de risco – eles têm investimentos altos e tudo vai depender do mercado imobiliário como um todo, incluindo as vacâncias.

Fora isso, há custos somados: manutenção e administração, liquidez, inadimplência e desvalorização. Fora o trabalho que dá.

Se você sempre ouviu seus avós e tios dizerem que investir em imóveis para alugar é o melhor dos melhores investimentos financeiros, melhor começar a repensar sobre isso.

Ganhar Dinheiro Aplicando 50 Reais Mensais

Para quem quer sair das dívidas ou mudar a vida financeira, a recomendação é a mesma: investir dinheiro.

Mas, calma lá! Investir dinheiro não é “colocar” o que resta do mês na poupança – isso não é investir dinheiro, estamos combinados? A poupança não é um bom investimento financeiro apesar de ter liquidez diária e a segurança do FGC – Fundo Garantidor de Crédito.

Quando falamos em ganhar dinheiro, estamos falando em ter um rendimento que seja, NO MÍNIMO, superior ao da Inflação. Portanto, estamos falando em Rendas Fixas.

As rendas fixas são aplicações financeiras conservadoras, onde o investidor tem uma boa margem de segurança – o que diminui e evita riscos de perda. Ao mesmo tempo, ela renda uma porcentagem acima da inflação, o que mantém o poder de compra.

A renda fixa é ideal para quem está começando no mercado financeiro e, inclusive, para quem tem pouco dinheiro para investir.

Reprodução: Google

Ah, se você não está acreditando, estamos falando a verdade – você pode começar a caminhar para a riqueza, para a liberdade financeira, com apenas 50 reais por mês. Esse é um valor bastante baixo se levarmos em conta o salário mínimo, que está por volta dos 900 reais.

O valor de 50 reais dá bem menos do que 10% da sua renda, pressupondo que seja um salário mínimo.

Bônus – Fundos de Inflação, valem a pena?

Bem, você entendeu as 3 opções de investimentos listadas aqui. Mas tem uma dúvida: sempre ouviu falar dos fundos de inflação. Se nós estamos falando em IPCA e inflação… Será que esses fundos não são bons investimentos financeiros?

É importante lembrar, além de tudo, que esses fundos são volumosamente apresentados pelos gerentes dos bancos, porém, a escolha tem que ser sua e não dele. O gerente do banco trabalha para o banco e não para você, lembre-se disto!

A ideia do fundo de inflação não é boa porque essa opção de aplicação depende muito mais dos juros futuros do que da Selic. Logo, quando os juros futuros caem mais do que a Selic, o investidor perde.

Fizemos algumas breves explicações para você comprovar porque não deve investir em fundos de inflação, confira!

– Esses fundos não tiveram boas rentabilidades nos últimos anos,

– Apesar do nome “renda fixa”, esses fundos não têm rentabilidade fixada,

– Esses fundos normalmente rendem menos do que a Selic,

– As taxas de administração desses fundos costumam ser altas (acima de 1%),

– Por ser um fundo, há a incidência do que é chamado de come-cotas,

– Esses fundos costumam ter taxa de performance.

Ainda como forma de bonificação separamos outros dois títulos financeiros que podem ser considerados boas aplicações financeiras para a alta da inflação – mas isso vai depender muito da sua análise, confira!

Debêntures Incentivadas

Para quem ainda não tem conhecimento, as debêntures são títulos da renda fixa emitidos por empresas não financeiras – normalmente, é uma forma de as empresas conseguirem empréstimos diretamente com os investidores ao invés de fazer isso com bancos.

O grande questionamento que se faz frente às debêntures é pelo fato de não ter a Segurança do Governo Federal e nem mesmo do FGC, como ocorrem nos bancos, tornando-se, portanto, mais arriscadas.

O investidor interessado em comprar tais títulos pode fazer isso por meio das corretoras ou distribuidoras de valores.

Pelo lado positivo, esse ativo financeiro pode ser bom para épocas de inflação alta justamente porque a remuneração está atrelada ao índice de inflação, que é o IPCA ou o IGP-M.

Além disso, elas são isentas do Imposto de Renda.

Para não errar no caso das debêntures, o conselho é sobre investir com cautela – analise onde você está aplicando o seu dinheiro, conheça a empresa que emitiu a debênture, leia o prospecto, verifique a classificação e risco, etc.

Por outro lado, normalmente esses papéis tem valores de aportes altos e liquidez baixa – aí, tudo vai depender do seu objetivo financeiro, pode ser que valha a pena ou não. Você teria um alto valor para investir hoje e receber a rentabilidade final daqui há uns 10 anos?

Se você acha arriscado demais, saiba que também existem os fundos de investimentos em debêntures incentivadas, onde um gestor fica a mercê de escolher os melhores papéis e o risco é diluído entre várias debêntures.

No caso dos fundos, no entanto, há taxas cobradas, como a de administração.

Ações de Empresas que Repassam a Inflação

Também deixamos essa opção para o final do artigo porque é voltada para um perfil de investidores mais arrojados, que gostam de ações.

As empresas que repassam a inflação são aquelas que distribuem dividendos aos seus acionistas e, normalmente, essas companhias são dos setores de consumo ou de utilidades públicas (concessionárias de água e energia elétrica, por exemplo).

Isso não quer dizer que a empresa vai passar totalmente a inflação para os seus preços, no entanto, elas fazem bons repasses.

Aprenda a Diminuir os Riscos dos Investimentos em Ações!

A grande sacada é dar preferência para ações de empresas que são boas pagadoras de dividendos – essa, por sinal, é considerada a melhor forma de investir em ações, no entanto, é totalmente aconselhável apenas para quem tem perfil arrojado.

Para o curto prazo, é melhor considerar as aplicações financeiras em renda fixa, que são mais conservadoras.

Reprodução: Google

Como ter uma Vida Financeira de Sucesso

André é um investidor da Renda Variável – “é uma boa opção pelo fato de não ter um capital inicial alto para começar a investir dinheiro”, ele conta.

Foi esse mercado financeiro que mudou a vida dela, a partir do momento em que começou a traçar metas e seguir os ensinamentos do Curso da Trovo Academy – que ele fez com a intenção de chegar mais rápido à independência financeira.

“Acho que é isso que todo mundo busca no curso, não é”?

“Eu recomendo esse curso para as pessoas porque ele proporciona conhecimento de verdade – não são aqueles cursos falsos que a gente vê por aí”, ele orienta as outras pessoas.

André conta que na prática já tem visto muitos amigos do curso conquistando o sucesso financeiro e sendo, como ele diz, “bem-sucedidos”.

Isso tudo é fruto do desempenho do Trovo, que leva o curso à sério. Para André, quem estiver realmente interessado vai aprender muito com ele [Trovo] porque “ele dá atenção e está preocupado com o sucesso de todos”, diz.

Confira o Vídeo Depoimento #14 – André Santos da Silveira na Íntegra

Investimentos Atrelados à Inflação – Invista sua Renda Extra

Para quem acha que não tem dinheiro disponível para aplicar nesses investimentos financeiros atrelados à inflação aqui citados, temos uma notícia boa: você pode fazer isso com a sua renda extra, que pode vir do 13º salário, das férias ou da restituição do imposto de renda.

A recomendação dos especialistas sempre é quitar as dívidas para que você não fique a vida toda pagando juros aos bancos.

Mas, levando em conta que você seja uma pessoa que mantém os pagamentos sempre em dia, então, investir dinheiro torna-se a melhor opção.

Existem três grandes modelos muito bem delineados para investir nos títulos que aqui citamos: a aposentadoria, formar uma reserva de emergência ou angariar fundos para um sonho no longo período.

Só há algumas recomendações – para a aposentadoria e o sonho no longo prazo – você pode optar por todos os títulos que citamos aqui. Já no caso da reserva, por se tratar de um dinheiro que não se sabe ao certo quando será usado, é preciso ficar de olho na liquidez diária.

Liquidez diária é justamente aquilo que falamos no começo do artigo. Quando há liquidez diária, você pode sacar o dinheiro quando precisar. Se não há, então, o ideal é manter o investimento até a data final do vencimento. Atente-se à isso para não errar.

A grande questão a ser analisada, por fim, é quanto aos objetivos financeiros. Se você tem uma vida regrada e planejada, tudo se torna mais fácil. Defina seus objetivos financeiros:

  • Quanto você tem guardado?
  • Quanto precisará para pagar a faculdade?
  • Para cuidar dos filhos?
  • Para fazer o sonhado intercâmbio?
  • Para comprar uma casa?
  • Um Carro?
  • E sua aposentadoria?

Para nunca errar, tenha sempre planos traçados!

Método Eficaz e Imediato para Atrair Riqueza é Descoberto – Poucos Sabem!

Esse é um daqueles textos que você lê meio desconfiado – afinal, será que existe um método real e verdadeiro para atrair a riqueza? Bom, se você conhece um pouco da Trovo Academy, sabe que não acreditamos em Unicórnios e nem em Dinheiro Fácil, que cai do céu. Mas, para sua surpresa, vamos revelar: sim, existe um método para atrair riqueza.

Considere que estamos falando de um comportamento usual, corriqueiro, cotidiano. E, portanto, nada é superior à sua dedicação e ao seu estudo sobre o dinheiro.

Esse método do qual falamos é surpreendentemente eficaz para atrair a riqueza. Mas, leve em conta como sendo apenas um imã… Se você não buscar o conhecimento, esse imã não atrai nada, entendeu? Esse método é importante, mas não substitui seu empenho com a educação financeira.

Eis que estamos falando do Poder do Agradecimento, ou, simplesmente, a Gratidão!

Por sinal, você já agradeceu hoje? Isso é importante para atrair a riqueza, sabia? E não venha dizer ou contra argumentar afirmando que não tem motivos para agradecer porque, verdadeiramente, sempre temos motivos suficientes para agradecer.

Se você está acessando essa matéria é porque tem acesso à internet, tem facilidade com a leitura, entende as palavras, busca o conhecimento, está saudável… Tudo isso é motivo para agradecer.

Infelizmente, quando estamos em buscas de assuntos novos, acabamos por não nos darmos conta do quanto já conquistamos na nossa vida – olhe ao redor, veja o quanto você tem, o quanto conquistou fruto do seu suor e do seu trabalho.

Separamos alguns tópicos breves sobre nosso comportamento acerca da gratidão e vamos mostrar como esse simples método diário pode tornar sua vida mais próspera, mais rica.

Agradecer Sempre – Isso é Importante

Se você tivesse a chance de agradecer tudo que tem na vida, pelo que você gostaria de ser grato? O que constaria na sua lista? Acredito que você pensando em opções como algo que vai além da quantia financeira, não é? Tais como Amigos, Família, Saúde e Trabalho.

No entanto, nos esquecemos de agradecer a tudo isso – via de regra, só nos damos conta quando nos falta algo, seja uma palavra amiga ou o dinheiro, de que isso realmente é importante.

Não se culpe por agir assim, até certo ponto isso é mais comum do que você pode imaginar – afinal de contas, sabemos que devemos valorizar mais o que temos, porém, acabamos por perder algumas coisas para simplesmente aprender com os erros.

Com informações do Infomoney e abril

Não há posts para exibir