Entenda a importância feminina no mercado de TI e de computação

É bastante comum a gente perguntar para os jovens adolescentes que gostam de computadores se eles querem seguir a profissão na área, né? Para as moças, isso é raro de ser perguntado. No entanto, considere a importância feminina no mercado de TI e da computação.

A ideia deste conteúdo é fugir um pouco do que a gente mais fala aqui, que é finanças e educação financeira. Porém, não fugiremos da educação, mas vamos focar em algo diferente, no mercado de trabalho, que está cada vez mais adaptado e moderno.

Inclusive, introduzir a mulher no mercado de trabalho, especialmente em alguns setores é sim uma modernidade que nunca se viu antes. Talvez você até conheça algum nome importante de pessoas que revolucionaram a tecnologia e são do sexo feminino. Porém, não é comum. Pelo menos, não por enquanto.

Os dados

Se você está achando esse texto machista, saiba que é exatamente o contrário. O que queremos mostrar aqui é que na hora de buscar um emprego você deve quebrar paradigmas porque o próprio mercado tem aceitado e abraçado essa ideia.

Vamos à alguns números. Em 2018, um número de 17% de todos os programadores do mundo era formado por mulheres, com base em informações da Unesco. Já com dados da Sociedade Brasileira de Comunicação, 15% das matrículas dos cursos de tecnologias eram femininas.

E para fechar, saiba que 44% das mulheres que atuam na área da tecnologia desistem das carreiras por conta de uma série de fatores, como preconceitos. Enquanto isso, apenas 17% dos homens desistem, com base em números da Harvard Business Review.

Pensando nisso e para mostrar a importância feminina no mercado de TI, a gente foi atrás da Camila Archutti, que é uma exceção à regra e divulgou na imprensa a sua história. Ela é formada em ciência da computação. Mas, antes, vamos falar sobre o que é essa área.

O que é a programação de computadores?

Segundo informações do site especializado no tema, DigitalDev, saiba que uma linguagem de programação pode ser entendida como um método padronizado para expressar informações para um computador.

Logo, dá para definir também como um conjunto de regras (podendo ser sintáticas e semânticas”, que são usadas para definir um programa de computador. É meio confuso entender isso, mas na prática é bem mais simples.

Assim, se formos traduzir é algo como “os dados que serão armazenados e transmitidos para realizar as tarefas no computador”. Ah, quer entender ainda mais fácil? Então, vamos direto ao que contou a Camila em seu blog (Mulheres na Computação), exemplificando o assunto:

“Todos os projetos tecnológicos começam com um lápis e uma folha de papel. Essa é a parte mais difícil: decidir cada uma das telas, onde os botões vão ficar, o que vai ter no formulário, qual a primeira tela […]”.

A história da Camila Achutti

Agora a gente sabe, ao menos um pouco, o que é essa área da tecnologia, então, vamos contar sobre a Camila, que será o nosso exemplo principal para citarmos a importância feminina no mercado de TI.

Cronologicamente, em 2010 ela entrou no curso de Ciência da Computação da USP (Universidade de São Paulo). Ela conta que se viu como sendo a única mulher da sala de aula, que era toda tomada por homens.

Desde então ficou curiosa sobre isso e pesquisou “mulheres na computação” na internet. O resultado foi impressionante: ela não achou nada focado nisso.

A partir disso, teve a ideia de criar um site com esse nome. “Era preciso criar um canal para discutir este tema, fazer o setor se tornar mais aderente a este assunto”, diz Camila.

Estudos

Após o término da faculdade, ela foi trabalhar fora do país, no Vale do Silício. Porém, mesmo eu estava no centro de toda tecnologia mundial, ela não estava feliz.

“Sentia que minha vida não estava lá, onde quase todos os problemas estão resolvidos, enquanto que aqui, ainda há muito o que fazer, há muito o que melhorar nas comunidades por meio da tecnologia. Não foi uma opção, mas um reconhecimento”, ela contou em entrevista.

Dessa forma, voltou ao Brasil e foi trabalhar na Fiap. No horário oposto fazia trabalhos de programação para uma ONG norte-americana. Depois disso, montou com o sócio Felipe Barreiros, a Ponte 21, uma agencia de softwares.

Mais tarde, em 2015, fundou a Mastertech, uma escola de cursos de tecnologia focados especialmente no público feminino. Em quatro anos, a escola de Camila e Felipe formou mais de 15 mil alunos, sendo que 62% deste grupo são mulheres.

O mercado de trabalho, na visão da Camila

Para essa nossa personagem, a principal dica para as mulheres que querem trabalhar com computação ou TI ou programação é “não ter medo”. Veja mais um trecho da fala dela:

“As características femininas têm muito a contribuir para um contexto de tecnologia mais humana, para um futuro mais realista e mais desejável. As mulheres precisam entender que programação é apenas uma linguagem e nós daremos muito bem também em tecnologia”.

importância feminina no mercado de TI

Se você é mulher, busca vagas de emprego ou quer estudar nessa área, também pode conhecer mais o trabalho de Camila Achutti. Ele fica disponível no site das Mulheres da Computação ou ainda na empresa dela, a Mastertech.

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