A história da bolsa de valores: 24 acontecimentos que você tem que conhecer

As origens da Bolsa de Valores no Mundo são da Idade Média. E esse é só um começo! Nós temos alguns acontecimentos importantes que contam, resumidamente, a história da bolsa de valores.

Tudo está ordenado pela cronologia, confira agora e conheça um pouco mais desse mercado, que ainda marca a imagem de pessoas gritando em pleno pregão viva-voz, mas que hoje está totalmente inserido na internet.

As datas, assim como os acontecimentos, são sugestão da equipe da corretora de valores Easynvest.

E aqui já vai a 1ª curiosidade:

“Acredita-se que a palavra “bolsa” vem de Van der Beurze, o nome da família que mantinha uma estalagem em Bruges (Bélgica), em frente à praça onde o comércio funcionava na Idade Média”.

1350

O Bruges Floresce se torna destino de negócios entre vários comerciantes das cidades de Veneza e Gênova, ligando ainda a outras cidades do sul, que faziam parte da Liga Hanseática ao norte.

1460

É o ano da criação da Bolsa de Antuérpia, que tinha o objetivo de negociar vários títulos e notas promissórias. Mas, apenas isto!

1602

A Companhia Holandesa das Índias Orientais criou a Bolsa de Amsterdã.

A ideia era vender ações e também financiar seus próprios projetos comerciais em toda Ásia.

1636 a 1637

Acontece o evento conhecido como “Febre das Tulipas”, que foi a 1ª bolha especulativa da história da humanidade.

Ela fez disparar a cotação das flores na Holanda e levou muitos investidores à falência.

– teremos um bônus no final do artigo para explicar as bolhas financeiras!

1792

É o surgimento da Bolsa de Nova York, que atualmente recebe o nome de New York Sotck Exchange (NYSE).

1817 a 1820

Acontecem as primeiras bolsas de valores do Brasil, sendo em Salvador e posteriormente no Rio de Janeiro.

1875 a 1878

Acontecem as primeiras bolsas de valores da Ásia, em Bombaim (Mumbai) e em Tóquio.

1890

É criada a Bolsa Livre, um embrião do que se tornaria a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

1914

Acontece a 1ª Guerra Mundial e a Bolsa de Nova York fecha 4 meses depois.

1929

É o famoso Crash da Bolsa de NY.

O acontecimento repercute mundialmente e derruba a economia do país mais importante.

1966 a 1970

As bolsas do Brasil deixam as secretarias estaduais de finanças.

Assim, na Bovespa, o uso de cartões perfurados inicia o ciclo de automação.

1971

Surge a Nasdaq, que é uma bolsa virtual que lista apenas as empresas de tecnologia.

1976

É fundada, no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula todo o mercado financeiro no país.

1983

Os telefones sem fio começa a conectar os operadores da Bovespa às mesas de operação.

1989

Acontece a quebra da Bolsa do Rio de Janeiro (BVRJ).

1997

A Bovespa introduz o Mega Bolsa, um sistema que permite às corretoras fazerem ordens de compra e de venda de maneira eletrônica.

1999

São lançadas as primeiras plataformas home broker do Brasil, inclusive, com a Easynvest.

2000

A Bovespa concentra toda a negociação de ações do Brasil.

E, no mesmo ano, acontece a fusão das bolsas de Amsterdã, Bruxelas e Paris, no que ficou chamado de Euronext, a maior bolsa da europa.

2005

A Bovespa encerra o pregão viva-voz.

2007 a 2008

É o estouro da crise imobiliária nos Estados Unidos.

A abertura de capital da Bovespa e a fusão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) geram muita euforia em todo mercado nacional.

2012

O IPO do Facebook alcança números incríveis: 16 bilhões de dólares.

2014

O e-commerce chinês Alibaba realizar o maior IPO da história: 25 bilhões de dólares.

2017

No Brasil, acontece a fusão da BM&FBovespa com a Cetip, formando a B3.

2018

A empresa brasileira PagSeguro faz o maior IPO das nacionais nos Estados Unidos, com 2,3 bilhões de dólares.

história da bolsa de valores

Bônus – o que são as bolhas financeiras?

Bolha financeira, bolha especulativa, bolha econômica ou outros nomes – isso não importa. O fato é que todos os processos que são definidos dessas formas acabam resultando, como visto ao longo da história, em 5 grandes fases.

No Wikipédia, a tradução diz o seguinte: é uma situação na qual o valor de um ativo se desvia fortemente do valor intrínseco correspondente desse mesmo ativo.

É uma situação onde os preços dos ativos parecem basear-se em uma visão distorcida sobre o futuro.

Hoje em dia, a bolha financeira é muito conhecida no setor imobiliário ou nas criptmoedas, que são moedas virtuais, tal qual o bitcoin.

Mas, antes de entender isso tudo na prática, precisamos entender na teoria e conhecer as fases da bolha financeira.

O que é bolha financeira

Por ser difícil encontrar valores intrínsecos nos mercados reais, as bolhas são identificadas por meio de uma retrospectiva após uma queda brusca nos preços de um determinado ativo.

Essa queda, quando acontece, é chamada de quebra ou estouro da bolha.

E as fases, as quais vamos falar adiante, passam sempre pelo boom econômico e pela recessão do mercado, considerando ainda feedback positivo e negativo.

Isso vai determinar o preço de equilíbrio.

E, ainda nessa breve explicação, vale dizer que muitos analistas e economistas afirmam não existir a bolha financeira.

Sendo que as causas desses eventos nada mais são do que disputas entre compradores, vendedores e valores.

Então, cuidado com as bolhas financeiras!

Então, essas bolhas financeiras vão tirar muita gente do mercado e nunca mais vai voltar!

Isso é fato, é história, sempre aconteceu e vai acontecer.

Só que quando mais educadas as pessoas tiverem, menos isso vai ser comum.

E menos gente vai ficar falando mal de renda variável.

E essas cinco fases aconteceram durante toda a história e elas vão voltar acontecer.

Talvez esteja acontecendo agora em outros ativos, inclusive.

O que se fala no momento é que sempre que a gente toca no assunto se vai haver uma bolha ou se já está havendo uma bolha… As pessoas se assustam!

Só que detalhe: isso não vai ser identificado agora, só vai ser identificado depois que passar.

Então, não dá para analisar agora e ter certeza se está em uma fase de realização ou se a gente está ainda no boom.

Isso porque é um ativo muito novo, mas depois que acontecer facilmente a gente vai conseguir identificar os períodos do deslocamento, do boom, da euforia, da realização e da depressão.

Mas, no momento a gente não tem como identificar isso, não é tão simples assim identificar uma fase da outra.

Porém, há maneiras de entender o mercado e conseguir identificar algumas oportunidades. Isso é possível através de alguns indicadores financeiros.

A importância dos indicadores financeiros

Esses índices financeiros servem para acompanhar o desempenho de toda economia. Por que é bom? Porque permite aos investidores avaliar a saúde dos seus negócios.

Você não pode saber se uma empresa está indo bem, se não tiver um número para compará-la – e é exatamente para isso que servem os indicadores da economia.

As empresas participam disso divulgando demonstrativos financeiros periodicamente.

A partir desses números, é possível avaliar quais foram os pontos fortes e fracos da gestão e estratégia empresarial da organização.

Se houver erros, tem que haver correção.

Mas, claro que essa planilha cheia de números vai conseguir apontar todos os caminhos certos que o gestor precisará seguir.

Os relatórios são apenas uma parte do todo.

É como se fosse a matéria-prima a ser lapidada.

Estes estudos, para serem completos, precisam ser calculados com base em demonstrativos, que são os indicadores financeiros das companhias – e acredite: são muitos.

De forma geral, eles são organizados em grupos, conforme a origem.

Nós fizemos uma pesquisa e selecionamos os principais deles, que foram organizados por ordem alfabética e se misturam com os índices usados pelo governo também – e não apenas pelas empresas.

Fizemos uma lista com os 20 principais, leia aqui.

Com informações da Easynvest

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