Planejar os Gastos com os Filhos: 5 Regras Fundamentais

Falar sobre Dinheiro ainda é um tabu para grande parte das famílias brasileiras. Mesmo com o empoderamento da mulher, ainda é muito comum que os homens sejam os “donos” do dinheiro e ordene o melhor fim para ele.

No entanto, os tempos estão mudando e cada vez cresce a necessidade de as crianças também aprenderem sobre a vida financeira.

Antes disso, organizar o orçamento familiar já é considerado uma tarefa que exige muito empenho e envolvimento. Aí, quando nascem os filhos, os pais parecem se perder no mundo das cifras, sendo que nem sempre conseguem planejar os gastos com os filhos.

Se você tem condições de economizar dinheiro e definir como vai gastá-lo até o final do mês, ótimo, está no caminho certo. Se não tem essa aptidão ainda, melhor rever seus conceitos.

Neste artigo, vamos falar sobre quando o dinheiro chega até os filhos, que podem representar boa parte das despesas da família. Administrar escola, lazer, alimentação saudável e os pequenos desejos da criança, realmente, não é nada fácil.

Confira o vídeo abaixo e entenda porque a Educação Financeira para Crianças é tão importante nos dias atuais:

https://youtu.be/YyizO8IzUNo

Então, se você sofre com a organização financeira e tem dificuldade ainda maiores depois que os filhos nascem, acompanhe esses passos importantes.

1 – Vida Escolar

A Vida Escolar do seu filho vai demandar de muito dinheiro, nunca duvide disso. Essa é uma despesa considerada “necessária” por muitos pais e, por isso, necessita tanto de um ótimo planejamento financeiro para não extrapolar os gastos mensais.

Mesmo que seu filho estude em escolas publicas, onde não há cobranças de mensalidades, existem outros gastos que, muitas vezes, são exorbitantes.

Há de se levar em conta ainda a lista de material, que também consome boa parte do dinheiro, ainda mais que acontece nos primeiros meses do ano, onde soma-se a outros gastos da família, como os Impostos da Casa e do Carro.

Se você for empenhado, vai notar que os pagamentos adiantados ou à vista podem gerar boas economias. Mais do que isso, é preciso pesquisar preços e levar em conta o custo-benefício de cada produto.

Muitas escolas também exigem materiais didáticos, como os livros, que, quando novos, costumam ter boa representação em valor.

Leia no decorrer do artigo: 5 Princípios Básicos e Fundamentais da Educação Financeira Infantil

Por isso, a grande dica é procurar por livros usados em sebos ou mesmo de alunos que estudaram na mesma série que seu filho no ano passado. Muitas escolas promovem feiras de compra e venda, aproveite isso.

Por fim, vale pensar também no transporte que, conforme a distância da escola, pode fazer o tanque de combustível cair drasticamente em poucos dias. Em casos mais extremos, é possível escolher pela van escolar, que cobra uma mensalidade para transportar o seu filho.

Os especialistas, sobre o transporte, recomendam dividir a obrigação de leva e traz com outros pais, fazendo um revezamento diário ou semanal. Isso pode significar uma boa economia de gastos na sua planilha mensal.

2 – Alimentação

A alimentação do filho é um dos pontos mais importantes porque envolve não apenas o dinheiro, mas também questões pessoais, como a saúde. Para os pequenos, comer fora é sempre uma diversão, no entanto, não é sempre que os pais devem entrar na onda, conforme os pediatras.

O momento de lazer e relaxamento pode sim acontecer, mas desde que não prejudique a saúde do filho, que precisa se alimentar com bons nutrientes, que estão muito mais presentes em frutas e legumes do que em lanches de fast food.

Isso, com certeza, vai custar dinheiro. Mas, em uma rápida conta é possível notar que esse dinheiro a mais, se não for gasto dessa forma, poderá ser gasto de maneiras piores, como com a necessidade da compra de remédios no futuro.

Ah, vamos ser sincero, se você tem uma rotina positiva quanto à alimentação, frequentando varejões, é provável que gaste bem menos do que se comer fora de casa todos os dias. Faça as contas e tire as próprias conclusões.

Procure sair algumas vezes na semana, afinal, seu filho merece se divertir, mas programe isso para não afetar (furar) o orçamento mensal. Aliás, você pode combinar as saídas com seu filho, deixando-o escolher o lugar e propondo, claro, lugares mais saudáveis.

3 – Diversão

Como já mencionamos aqui, a diversão e o lazer tem que estar presentes na vida das crianças. Mas isso não quer dizer que você tenha que gastar muito dinheiro. Você pode, por exemplo, se programar e saber exatamente o que vai fazer no final de semana.

Para isso, não precisa de muito: converse muito sério com o seu filho e deixe-o ajudar a fazer uma boa programação. Diálogo e imaginação é tudo que vocês precisam para aproveitar o final de semana sem furar o orçamento financeiro.

Só tome muito cuidado para não dar um tiro no próprio pé. Isso acontece muito com pessoas que optam por ir no shopping. Apesar de lá ser um local gratuito, está rodeado de armadilhas do comércio, como a venda de bonecos e brinquedos coloridos.

Já o período das férias, como esse que estamos vivendo agora, também costumam apresentar muitas dificuldades aos pais, afinal, onde levar os pequenos para curtir alguns dias diferentes da rotina da escola? Para este caso, vale a pena pensar em pacotes turísticos, pesquisando claro o custo-benefício.

Nunca se esqueça que o pagamento à vista dá vantagens.

Se optar por ficar em casa, com certeza, as férias sairão mais baratas e, até mesmo, mais divertidas. Um bom filme e pipoca, por exemplo, não custará mais do que 10 reais. Além disso, é possível inovar e buscar “brincadeiras de rua”, como pique-pega, boliche, corre cotia, entre outras.

Leia no Final do Artigo: 10 Dicas Surpreendentes para Divertir as Crianças Sem Gastar Dinheiro

Em casa é onde há mais chances de você educar o seu filho. Use as férias para isso. Faça uma sessão cinema, uma sessão culinária, sessão brincadeiras, desenhos… Pense em opções que agreguem valor cultural a ele. O vídeo game está liberado, desde que seja intercalado com outras atividades.

Além disso, também é aconselhável ficar de olho nas atrações gratuitas da cidade, que podem acontecer em shoppings, salões de eventos, teatros, clubes, praças. Por sinal, você já levou seu filho para conhecer o bosque, o museu, os parques da sua cidade?

4 – Supermercado

Bom, aqui nesse item as dicas são para todos, inclusive para você.

Regra Número 1: nunca faça compras com fome. Isso estimula você a sair comprando tudo que vê pela frente. O ideal é levar uma lista de compras. Depois, há outras vantagens, como comprar produtos em promoções ou em grande volume. Mas, faça as contas, sempre!

Se o seu filho está na fase de pedir tudo o que vê, o melhor é deixa-lo em casa por um tempo, até que note que tudo tem um preço e muitas coisas podem ser consideradas “caras demais”. Se a criança já é maior e entende isso, leve-a, mas não faça TODAS as vontades dela.

Uma boa dica é sempre conversar com ela antes de sair de casa, mostrando os itens que estão em falta e afirmando o que será comprado.

5 – Escolhas

Os pais sempre querem o melhor para os filhos, disso ninguém duvida. Porém, muitas vezes, extrapolam o orçamento financeiro para fazer a vontade deles. Será que isso vale a pena?

Pelo seu filho, com certeza vale. No entanto, note que a vida é feita de escolhas e por mais árdua que algumas seja, talvez elas sejam as melhores no momento.

Leia no Final do Artigo: 7 Dicas Simples para Apresentar o Dinheiro aos Filhos

O ideal é sempre planejar os gastos para não comprometer as contas da casa. Tudo é uma questão de escolhas.

1ª Dica: não compre tudo o que eles pedem. Isso pode não apenas furar seu planejamento, como deixa-los mimados demais. Elas precisam aprender lidar com as frustações. Isso faz parte do crescimento natural de todo ser humano.

2ª Dica: escolhas! Os filhos também tem que entender que a vida é feita de escolhas. Se você conseguiu planejar um gasto de 50 reais no mês, então, ele precisará escolhe entre a Mochila do Homem-Aranha ou a Varinha do Harry Potter.

3ª Dica: essa talvez seja a mais importante… Deixe o seu filho participar das questões familiares. Se você planeja uma viagem no final do ano, conte a ele e ouça a opinião dele, com seriedade. Se ele topar, você precisa deixar claro que vocês precisarão economizar dinheiro, logo, abrir mão de algumas compras.

As 10 Melhores Maneiras de Ensinar Educação Financeira para os seus filhos

5 Princípios Básicos e Fundamentais da Educação Financeira Infantil

O maior tesouro que qualquer pessoa pode dar aos filhos é a educação. Na área da educação não é diferente porque as crianças precisam desenvolver uma relação ética e saudável com o dinheiro.

Não há dúvidas que a sociedade do futuro depende da competência dos pais e das mães no presente.

Agora, vamos citar os princípios básicos, conforme informações da especialista Ana Paula Hornos!

1 – Princípio da Gratidão: Ninguém precisa ter tudo para ser feliz, mas se você amar tudo que tem pode ser feliz. O fundamental é passar aos filhos o principio da gratidão. Se você não é agradecido pelo que tem e pelo que conquistou, sempre vai existir uma insatisfação pessoal, que pode gerar um vazio no seu filho.

E, atenção: você não tem que enriquecer para só depois ser grato. A gratidão é que te enriquecerá!

2 – Princípio do Cuidado: Faz parte itens como ética, honestidade e respeito ao próximo. Quando a criança pega um livro ou brinquedo emprestado, o bem tem que ser cuidado já que pertence à outra pessoa.

As crianças devem entender o valor financeiro dos objetos, assim como os valores sentimentais dele. Se a criança tem essa visão, ela passa a respeitar os patrimônios públicos, por exemplo.

3 – Princípio da Paciência: E essa não é só para as crianças. Todo mundo precisa aprender um pouco mais sobre a paciência. As pessoas, todas, tem que ser educadas para que possam planejar e comprar tudo aquilo que desejam.

Planejar é simples, basta trabalhar, poupar, investir e realizar. Quem não consegue esperar, pede dinheiro emprestado e compromete a renda da forma errada, pagando juros. Aprenda e ensine que tudo tem o seu tempo, o tempo certo.

4 – Princípio do Valor do Trabalho: Todo trabalho tem seu valor e as crianças precisam saber disso. A melhor forma de ganhar dinheiro é trabalhando e, depois do capital inicial, a melhor forma é investi-lo.

O dinheiro só tem valor quando é ganho com honestidade, fruto do trabalho. Tente considerar sempre o trabalho como uma graça e não como um fardo.

5 – Princípio da Doação: Não significa doar todo o dinheiro para uma casa de caridade, e sim dedicar um tempo a escrever artigos gratuitos para ajudar pessoas que não sabem sobre algum assunto.

Compartilhar conhecimento, inclusive, é uma forma muito prazerosa de ensinar e aprender. Tanto é que é um hábito comum entre as pessoas mais ricas do mundo.

Então, para além dessas dicas, é preciso entender que o sucesso é um processo continuo, mas a questão de continuar crescendo é totalmente emocional, intelectual e financeira. Se você está preparado para atingir aquilo que definiu, então, siga nessa caminhada.

10 Dicas Surpreendentes para Divertir as Crianças Sem Gastar Dinheiro

1 – Festa do Pijama: Faça uma grande bagunça. Junto com seus filhos, organize uma festa do pijama, depois chame os amiguinhos dele e faça a maior e melhor festa que eles poderiam ter. “Monte uma cabana, coloquei colchões no chão e ligue as lanternas”, supõe Andréa Siqueira, da escola Almanaque.

2 – Jogo da Memória Caseiro: O “Caseiro” aqui é importante se a sua ideia é economizar dinheiro. Então, faça o próprio jogo, já que ele é uma opção fácil e divertida. Para Andrea, basta 20 tampas de leite ou 20 círculos recortados de papelão e a colagem de pares de adesivos.

Reprodução: Google

3 – Artes: Essa opção é muito flexível mesmo porque não tem limite de idades, afinal, toda criança pode pintar e desenhar. “Com cartolinas no chão, eles pintam o papel, o chão e a si mesmo”, afirma a mão e jornalista Flávia Alves. Ela conta que nessas horas é preciso estar atento ao que pode acontecer e usar, por exemplo, as roupas mais velhas.

4 – Piquenique: Ah, não vá achando que é só colocar muitos alimentos na cesta e ir para o parque, não. Você deve levar as crianças para a cozinha antes de qualquer coisa, elas vão adorar participar da preparação de algum prato. Pizza, Bolo ou biscoitos? Deixe que elas escolham. A dica é aproveitar os alimentos e usar no piquenique.

Reprodução: Google

5 – História e Arte: Daniela e Andrea recomendam fazer fantoches, o que exige um pouco mais de habilidade, mas, mesmo assim, vale a pena. Porque basta as crianças escolherem as figuras e recortá-las de alguma revista e colar em palitos. “A turma mirim sempre gosta”. Você também pode usar bexigas, balões e canetinhas.

6 – Boliche: O negócio é economizar dinheiro, não é? Então recolha todas as garrafas PET e deixe que a criança coloque em cada uma delas alguma imagem ou número. Encha-as com água ou areia e depois faça bolas com meias usadas ou aquelas de tênis, que você tem em casa e não usa mais.

7 – Massinha: Esse não podia faltar… é o famoso bom, bonito e barato. “Aqui em casa, já fizemos algumas vezes e a bagunça foi garantida. A mistura é muito simples e a brincadeira já começa durante a preparação”, afirma Flávia. Quanto a mistura, basta misturar farinha de trigoágua quente e uma pitada de sal… Mexer tudo com as mãos até chegar ao ponto.

Reprodução: Google

Detalhe: A gelatina em pó pode ser diluída na água para dar cor à sua obra de arte.

8 – Desfile: As crianças podem montar o próprio look e combinar as melhores peças de roupa com muita diversão. A brincadeira é simples, mas pode treinar a criatividade da criança, além de dar chance para a descoberta de novos estilos. “Chame amigos e abre o armário. Deixe-as escolher as peças e os sapatos. Uma música sempre vai bem também”, afirma Andrea.

9 – Boca no Sapo: Precisa de uma caixa grande e basta fazer, posteriormente, um sapo. O buraco, como você já deve ter imaginado é a boca e o caixote é o sapo. As bolas podem ser feitas de várias formas, com papel, meias ou qualquer objeto que, aparentemente, esteja sem utilidade. Fácil, simples e prático!

10 – Filmes: Bom, se você não gostou de nenhuma das opções anteriores, ou se já fez todas elas, pode apelar para os filmes infantis, que, você há de concordar, são inúmeros. E se você está sem ideia para escolher um que seja bom, em sentido de educação e cultura ao mesmo, então aqui vai: Divertida Mente.

7 Dicas Simples para Apresentar o Dinheiro aos Filhos

O melhor momento para ensinar educação aos filhos não é APENAS na fase da adolescência, como muitos pensam, e sim na infância. Claro que você não precisa começar dando uma mesa de 100 reais por semana para uma criança, mas pode começar mostrando a importância do dinheiro, sendo ele, uma moeda de troca.

1 – Comece Cedo: Crianças são seres humanos e, por isso, também são vulneráveis à publicidade. A questão é que enquanto a publicidade atua fortemente, a criança ainda não sabe o valor e a importância do dinheiro, logo, o trabalho dos pais no incentivo ao conhecimento é fundamental.

2 – Valores Financeiros: Os pais devem ser os melhores para as crianças no ato de poupar dinheiro, que é essencial para manter o controle financeiro familiar. Nunca passe um valor que não é verdadeiramente praticado para as crianças, afinal, elas estão observando e vão aderir ao que acontece.

3 – Comportamentos Infantis: As crianças tem um instinto de querer dinheiro para comprar o que quiserem. É uma questão de poder e quando ela vê um pote cheio de moedas, com certeza, acha que aquele é maior prêmio do mundo. Então, converse de forma ética, e sempre demonstrando as atividades que precisam ser realizadas para a conquista daqueles valores.

4 – Plantar agora: É importante para colher depois. Quando mais cedo a criança começar a investir e se educar, mais frutos doces elas vão colher. Logo, quanto mais cedo os assuntos forem discutidos, mais natural será falar sobre o dinheiro.

5 – A Mesada: É uma escolha dos pais, mas os especialistas recomendam. Nesse caso, vão existir vários requisitos, como quantidade, benefícios e períodos. A idade também é importante. E tudo tem que ser muito bem pensado. Como um aumento, um empréstimo, um investimento.

6 – Adolescente: Na adolescência, as pessoas querem o famoso Cartão de Crédito e o recomendável é que os pais conversem com os filhos sobre isso. Não há resposta para o sim ou para o não, o importante é mostrar que o uso indiscriminado que pode levar ao endividamento, que, por sua vez, leva à muitos outros problemas.

7 – Investir Dinheiro: É um assunto que sempre precisa estar alinhado à educação financeira, principalmente, para os adolescentes. Isso porque os investimentos financeiros também são baseados no tempo, logo, quanto maior o tempo, maior a rentabilidade.

Educação Financeira para toda a Família

Agora, se você realmente acha importante ensinar a Educação Financeira para os seus filhos, mas ainda não se sente à vontade para fazer, você pode fazer um Curso Online e Gratuito com algumas Dicas Básicas sobre isso.

Ao todo são 4 vídeos-aulas, curtinhas e muito didáticas, gravadas pelo Robinson Trovo.

Nos vídeos, ele fala um pouco sobre tudo o que envolve o dinheiro.

educação financeira é a chave para o seu sucesso financeiro, sabendo que tudo se inicia com a quitação das dívidas, a economia do dinheiro e o investimento, que é, de fato, o que vai fazer você sair da pobreza e entrar na riqueza.

Os vídeos são todos gratuitos e para ter acesso, você só precisa se cadastrar, nada mais.

  • Aproveite que é gratuito,
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  • Aproveite que ainda dá tempo que saber o que você vai passar para os seus filhos!

Se você ainda não conhece o trabalho do Trovo, dá uma breve passadinha no Canal, lá no Youtube, são centenas de vídeos curtos e com temas interessantíssimos.

Com informações do finançaspessoais

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