Selic em Queda – Onde Investir Dinheiro: Fundos de Inflação ou Multimercados?

Fundos de Renda Fixa Inflação são títulos muito confusos que, em boa parte das vezes, confundem os investidores mais novatos, levando—os ao prejuízo. Entenda como funciona esse fundo de investimento, que vai muito além do conservadorismo e da estabilidade como dizem alguns gerentes bancários.

Os Fundos de Inflação aplica os recursos em ativos que podem ter risco de juros e de índices de preços, normalmente baseados no índice IMA-B, que é a variação dos títulos públicos conhecidos como NTN-B.

Na definição mais clássica, eles são nomeados como Fundos de Renda Fixa tipo Índices, conforme a Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Neles NÃO são permitidos operações com Renda Variável, nem com a compra de títulos atrelados à Selic ou ao CDI.

Esses fundos tem o que é chamado de Gestão Passiva, que é uma variação dependente da variação do índice – e que não tem, portanto, nenhuma influência da gestão.

Quando um investidor aplica o dinheiro observando apenas a rentabilidade passada dos fundos, ele pode ter uma visão deturpada do investimento financeiro.

Isso acontece porque quando os juros caem os fundos de Renda Fixa que acompanham o CDI perdem atratividade e, ao mesmo tempo, os fundos de inflação têm melhoras rentáveis.

É instantâneo – enquanto um desce o outro sobe.

Falando um tanto quanto simplificadamente, podemos dizer que a rentabilidade destes fundos ocorre positivamente frente á Selic quando as taxas de juros estão em queda, como está acontecendo. E são menores do que a Selic quando os juros sobem.

O problema é que isso acontece de forma cíclica, ou seja, de período em período. Assim, quando um investidor aplica o dinheiro nesses fundos, o ciclo já passou ou está perto do fim e, mesmo que possa render bons rendimentos, eles tendem a ter variação negativa na outra parte do período.

Um Exemplo Clássico é o que aconteceu entre os anos de 2012 e 2013 – algo muito parecido com o que estamos vivendo agora. Pior do que isso é ouvir e ver algumas instituições financeiras anunciarem a rentabilidade recente desses fundos como eles fossem os melhores investimentos financeiros do Brasil – o que de fato não é.

Como outro investimento, o fundo de inflação também tem que ser pensando como parte de uma carteira de aplicações, que tem que levar em conta os objetivos e o perfil de risco do investidor. É recomendável que esse tipo de investimento tenha o acompanhamento de um profissional, de uma gestora ou do próprio investidor, que pode trabalhar independente.

Obviamente, após essa leitura, é possível concluir alguns pontos positivos e outros negativos a cerca dos Fundos de Inflação, confira!

Pontos Positivos

  • No Longo Prazo, os Fundos podem ter rentabilidades superiores à Selic,
  • Eles têm prazo Curto para Resgate (mas não se aconselha a fazer isso),
  • Com as Taxas de Juros caindo, podem ter rentabilidades de 200% do CDI.

Pontos Negativos

  • Em altas das Taxas de Juros, perdem rentabilidade e chegam a ser negativas,
  • Não são indicados para o Curto Prazo,
  • São dificílimos de prever a rentabilidade final.

Mas, o que é Inflação?

A inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível dos preços e pode ser medido de várias formas diferentes, com vários índices, sendo que o principal deles no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é calculado pelo IBGE.

O IPCA acompanha a variação dos preços de produtos básicos do brasileiro. Veja os tipos de inflação conhecidos hoje em dia!

Inflação de Demanda

É caracterizada pelo excesso de demanda de um determinado setor,

Inflação de Custos

É conhecida também como a inflação de oferta e acontece quando há um aumento nos custos de produção,

Inflação Inercial

Conhecida como inflação psicológica e ocorre quando existe uma alteração na demanda ou na oferta. É quando as pessoas creem que determinado produto vai continuar subindo.

Inflação Estrutural

É parecida como a inflação de custos, no entanto, o aumento nos preços acontece por falta de eficiência da infraestrutura envolvida no processo de produção.

De forma geral, os males da inflação corrói o poder de compra dos consumidores.

Exemplo: se você tem 50 reais, você consegue comprar 10 pedaços de pizza. Se a inflação for de 10%, então, com 50 reais, você só conseguirá comprar 9 pedaços de pizza.

  • Logo, podemos concluir que o dinheiro perdeu o seu valor ao longo do tempo!

É por isso que é tão importante investir dinheiro. Se você não o faz, a inflação vai corroer todo seu dinheiro. Independente se a inflação está baixa, ele vai ser corroído.

A Inflação e os Juros

“Quando a inflação está em alta e os juros estão mais estáveis ou em ciclo de baixa, esses títulos tendem a ter retornos maiores. Além disso, seu prazo de resgate geralmente é curto, mesmo não sendo aconselhado investir no curto prazo nesse tipo de aplicação”, afirma Sandra Blanco, da Órama Investimentos.

“Outra vantagem é que, no geral, o valor inicial da aplicação é baixo. Por fim, investir em um fundo de inflação pode servir tanto para a diversificação de portfólio quanto para a proteção de patrimônio”, ela continua.

Reprodução: Google

Quando Investir em Fundos de Inflação

Na verdade, nunca. Porque, como falamos, mesmo quando a Selic está em queda e a inflação sob controle, o momento é rápido.

Como todos sabem, qualquer investimento precisa de tempo para valer a pena e, se o assunto é tempo, os fundos de inflação não costumam ser tão vantajosos assim, de forma geral.

Existem muitos investidores que usam tais fundos para compor uma carteira de Renda Fixa, sendo que normalmente ele é indicado para estar entre os Fundos DI, Fundos de Renda Fixa, Fundos de Crédito e os de Inflação.

Onde Investir com a Queda da Selic

O Comitê de Política Monetária do Banco Central está derrubando a Selic de tempos em tempos. Na prática, os investimentos mais conservadores começaram a render menos e, com isso, a expectativa é a de que o mercado financeiro necessite um pouco mais de atenção.

“As pessoas precisam deixar de olhar o rendimento nominal e se acostumar a olhar a taxa real, ou seja, o rendimento já descontado a inflação”, afirma Sandra Blanca, da Órama Investimentos.

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Onde Investir Dinheiro?

“O investidor conservador deve sair dos CDBs dos bancos grandes, que pagam entre 80 e 90% do CDI porque essa aplicação vai perder rentabilidade, inclusive, para a poupança”, diz Rodrigo Puga, que é da Modalmais.

“Uma opção equivalente são os CDBs dos bancos médios, que oferecem taxas bem melhores”, recomenda o analista.

Os fundos multimercados também são bons nortes para quem quer manter a rentabilidade ou, no mínimo, mantê-la. Elas direcionam o seu investimento para diversos tipos de ativos, como as ações, moedas e os juros.

O melhor de tudo: podem ser estratégias menos arriscadas, conforme a política do fundo.

“Há vários tipos de Fundos Multimercados. Desde os mais conservadores, que entregam rentabilidade em torno de 110% do CDI com risco baixo, até os mais arrojados, que rendem 200% do CDI, mas tem volatilidade maior”, diz Puga.

Saiba Tudo sobre a Renda Fixa – Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo

O Melhor Investimento Financeiro

Na opinião de todos os analistas, o melhor investimento financeiro é aquele que está de acordo com o perfil de quem está investindo. Se quiser um ativo que tenha melhor rendimento, vai ter que optar pelos mais arriscados. Se tem um longo prazo para investir, pode pensar em algo mais conservador.

“É importante conhecer o histórico de rentabilidade e de volatilidade”, afirma Puga.

“Um fundo que rende muito, mas apresenta uma volatilidade alta, significa que ele corre maior risco. Se você tiver que escolher entre dois fundos com perfis de investimento e rentabilidade parecidos, dê preferência ao que tenha menor volatilidade”, aconselha o analista.

Para ele, o dinheiro guardado para fins emergenciais – chamados Fundo de Emergência – tem que ser aplicados em Fundos DI ou Tesouro Selic, que mesmo com a queda dos juros fará com que o investidor mantenha o seu patrimônio.

A ideia é reservar o dinheiro para imprevistos ou pagamentos de despesas programadas para os meses futuros.

Porém, todo fundo de investimento precisa ter uma atenção redobrada quanto à sua Taxa de Administração – se for maior do que 1% ao ano, melhor escolher outra. E, se observarmos a tendência da queda dos juros, a taxa de administração também terá que ser menor para não correr os ganhos.

Conforme estudo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), considerando uma Selic em 11,25% – como estava no início do ano – e um investimento com taxa de 2,5% ao ano, então, a poupança renderia mais do que o fundo.

Para todos os casos que a taxa é menor do que isso, então, os fundos compensam.

Motivos para NÃO investir em Fundos de Inflação

Conforme Juliano, existem 7 motivos bem claros para você não investir em fundos de inflação em 2017, confira quais são eles, agora!

Os fundos de inflação tem uma rentabilidade interessante, principalmente se olharmos nos últimos 60 dias, de maneira sempre positiva, no entanto, eles podem ser negativos nos próximos meses.

Apesar de ser chamado de Fundo de Renda Fixa, os fundos de inflação , não têm rentabilidade fixada e podem ter oscilações negativas em momentos caóticos e de crise, como tem acontecido nos últimos anos.

Os fundos de inflação são compostos por NTN-B Principal 2019 e NTN-B Principal 2023 e esses ativos, mesmo em cenários promissores, podem render bem menos do que a Selic.

Nos fundos de inflação , o investidor paga taxas de administração entre 0,5 e 2%, apesar de em alguns casos os custos serem considerados menores do que outros investimentos. Portanto, com esses valores, o investimento acaba tendo os mesmos gastos do que uma aplicação no Tesouro Direto.

Como todos os fundos de investimentosfundos de inflação também têm as taxas de performance, que normalmente é de 20% e supera o CDI.

Os fundos de inflação, como o nome diz, são fundos de investimentos e por isso todo investidor está sujeito ao come-cotas, um processo na qual o governo antecipa o Imposto de Renda que tem que ser pago antes mesmo de você vender o investimento. Isso pode diminuir a rentabilidade anual em até 0,4%, o que poderia ser reinvestido e gerado lucro.

Se você é do tipo de investidor que sempre acredita na queda dos juros, você também pode ganhar dinheiro (muito mais dinheiro) se aplicar dinheiro em títulos públicos longos, como o NTN-B Principal 2035 ou o NTN-B Principal 2045.

No geral, uma taxa do fundo chega à 1,5% ao ano nos bancos, a taxa de administração é de 0,3% para a BM&FBovespa e ainda tem a cobrança do come-cotas, um imposto semestral.

Então, sendo assim, muitas vezes, os fundos de inflação acabam não sendo mais vantajoso do que os títulos públicos.

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Confira o que o bilionário quis dizer com isso – mas atenção, essas ainda não são as nossas dicas selecionadas, apesar de ser itens que pode te deixar um pouco mais animado com a oportunidade que tem de ganhar dinheiro e ficar rico. Leia na Íntegra!

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