4 coisas importantíssimas para você que está pensando em financiar um imóvel

Hoje o papo aqui é sobre o sonho de muita gente de ter a casa própria, sendo que para isso essas pessoas levam em conta logo a facilidade em financiar um imóvel e pegar em vários meses.

Essa facilidade realmente existe, mas calma que tem muita coisa que você ainda não está levando em consideração – mesmo que deveria.

E antes de falarmos dessas dicas sobre o financiamento de imóvel, põe na sua cabeça uma coisa: tudo na vida depende do seu perfil e da sua necessidade atual.

Se você brigou com a sua mãe e tem uma necessidade enorme de sair de casa, tudo bem… Vai lá e financia seu imóvel. Mas, saiba que isso não é o melhor a se fazer.

Aliás, de cabeça quente, quase nunca fazemos algo correto, né.

Bom, o fato é que a gente aqui na Trovo Academy prefere receber juros a pagar juros… E você?

Infelizmente, a realidade de muitos brasileiros que sonham com a casa própria foge desse proposito e isso porque elas optam por financiar um imóvel por 30 anos.

Bom, antes de listarmos as dicas para você que vai financiar a compra da sua casa, saiba que tudo vai depender do objetivo e do momento de vida, combinado?

Por exemplo, uma família com filhos pequenos talvez necessite mesmo da compra de um imóvel do que um jovem com seus 18 ou 19 anos.

Mas, como falamos: não há certo ou errado! Tudo vai depender da sua necessidade, da sua pressa, do seu pensamento, enfim… Do seu momento!

Então, se você está pensando em fazer um financiamento de imóveis, aí vão algumas dicas que podem muito te ajudar a partir de agora.

1 – Poupe dinheiro para a entrada do seu financiamento de imóvel

Aqui nem há tantos segredos assim, né.

Mesmo os melhores bancos do mundo e os melhores financiamentos imobiliários do Brasil vão te exigir algum valor de entrada na hora de fechar o contrato para a compra da sua casa nova – ou usada.

Para você ter uma ideia disso, o programa Minha Casa Minha Vida, que é o maior do Brasil, é aceito por vários bancos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

E em ambos você vai precisar dar uma entradinha aí de uns 20 ou 30% sobre o valor total do seu novo imóvel.

Mas, isso não quer dizer que você não possa dar uma entrada maior.

Como somos especialistas em finanças, temos que te falar uma coisa: quanto maior o valor de entrada que você der, melhor será para você e para o seu bolso.

Isso porque você irá pagar menos juros.

Há uma diferença muito grande entre pagar metade (50%) de um imóvel em financiamento ou 80% desse valor.

Qual seria o ideal? O ideal mesmo é você comprar à vista porque aí você não paga juros nenhum né e nem precisa financiar o imóvel para tê-lo.

Mas, como sabemos que isso nem sempre é possível, fique com a dica número 1 e melhore as suas condições de compra: dê o máximo que você puder na entrada!

Aliás, uma dúvida comum é: qual o valor ideal para dar de entrada?

– E a resposta é: o que te restar menos parcelas para pagar.

E quanto mais rápido você conseguir pagar essas parcelas, melhor também!

Isso porque conseguirá amortizar o saldo devedor.

Ah, tem uma dica valiosa aqui: se você conseguir utilizar o FGTS também vai ser bom para você porque você pode usar junto com o seu valor de entrada.

As facilidades para aumentar o valor de entrada

Na real, não é fácil juntar dinheiro para dar um bom valor de entrada.

Só que o lado bom disso tudo é que você pode somar alguns benefícios.

Pense cá nessa soma:

O dinheiro que você juntou + FGTS + auxílio do Minha Casa Minha Vida.

Isso tudo pode ser dado como entrada e aí você diminui bem o valor final do seu financiamento, entendeu?

Em números, vamos tentar te mostrar isso – é apenas uma suposição:

50 mil reais que você juntou + 15 mil do seu FGTS + 15 mil reais do Programa.

Só aí já deu 80 mil reais… Que dependendo do seu imóvel, já pode ser metade do valor dele e agora você só precisaria financiar a outra metade.

Força na peruca que você consegue vai!

2 – Sempre considere o custo total da sua dívida imobiliária com o banco

Ao optar por um financiamento, descubra qual o valor total dele.

Olhe: há diferenças!

Tirando a sua entrada, ficou uma parte ainda né? Daí, o banco vai financiar para você essa parte restante… Que é o valor que vai ser financiado.

Evite olhar apenas para o valor da parcela.

Porque 700 reais por mês pode parecer pouco para você hoje. Só que isso multiplicado por 30 anos vai dar muita coisa, acredite nisso!

Descubra qual a taxa de juros mensal e qual o custo efetivo total dessa dívida.

Esse Custo Efetivo Total (CET) é a taxa de juros mais encargos e é importante também descobrir qual é a correção deles.

Mesmo porque a sua dívida será corrigida ano após ano.

Não ache que a parcela será a mesma durante os próximos 10, 20, 30 anos… A dívida é corrigida.

E em todo financiamento é utilizada a TR, taxa referencial.

3 – Tenha consciência sobre o seu orçamento financeiro familiar

Você organizou seu orçamento para financiar um imóvel agora?

Lendo este conteúdo, você já entendeu que é possível poupar por mês alguma quantia para dar aquele valor de entrada no seu tão sonhado apartamento, né.

Mas, será que também será possível pagar as prestações?

Até aí, tudo ok.

Porém, será que você realmente analisou o seu orçamento e não vai comprometer grande parte dele com o pagamento das parcelas?

É aconselhável que só comprometa até 30% da sua renda líquida com as prestações – tanto é que essa é uma regra que tem que ser seguida pelos bancos que vão te ceder o crédito.

E é importante lembrar que no momento que adquirir seu imóvel, novos gastos virão – como com as despesas mensais e necessárias: água, condomínio, luz, gás, manutenção.

financiar um imóvel

4 – Os gastos pós-compra do seu imóvel

Depois que o financiamento estiver liberado e você pegar as chaves do imóvel, você terá que pagar ITBI. Conhece?

Ele é o Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis.

Este imposto varia de cidade para cidade e é cobrado uma porcentagem sobre o valor do seu imóvel.

Você também terá que pagar a avaliação do imóvel, o seguro obrigatório, o registro de compra. E esses custos comprometem seu orçamento.

Então, cuidado porque além de juntar dinheiro para entrada, você também vai precisar arcar com as prestações e os custos adicionais, que só vem depois.

Para você ter uma ideai, geralmente, o gasto com toda a documentação fica em torno de 5% do valor do imóvel.

Cabe a você se preparar e formar reserva para esses gastos burocráticos ou financiar junto ao banco.

Com informações do Youtube

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