Caixa suspende linha de financiamento Pró-Cotista. Entenda!

No início do mês passado a Caixa Econômica Federal suspendeu a linha de financiamento imobiliário pró-cotista, a mais barata do mercado: para imóveis novos de 225 mil e 1 milhão de reais. A linha já tinha sido suspensa em 2016, mas voltou a ser oferecida em setembro.

Para o banco, a nova suspensão é temporária.

A taxa de juros dessa linha varia entre 7,85% e 8,85% ao ano para os clientes do banco. É um valor baixo se comparado à outras opções, onde as menores taxas ficam acima de 10% ao ano.

O financiamento cobre 80% do valor total do imóvel.

Conforme a Caixa, existem propostas para financiamento habitacional em análise e “que equivale à totalidade dos recursos, no momento, para a linha de crédito pró-cotista”.

A Revista Exame fez uma simulação pensando em um cliente de 40 anos e que queira financiar 80% do imóvel que custa 400 mil reais em 420 meses.

  1. Se fizer parte do crédito Pró-Cotista e mesmo que não tenha relacionamento com o banco, ele gastará 889 mil reais,
  2. Já se escolher outra carta de crédito, também sem relação com o banco, terá que arcar com o pagamento de 991,8 mil reais.

Conclui-se então, que a linha pode oferecer uma “vantagem” de 102 mil reais.

Para Celso Petrucci, que é economista-chefe do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), essas suspensões podem estar acontecendo por dois motivos.

Um deles é que os recursos continuam escassos e o outro é que a expansão do teto de imóveis financiados também pode ter colaborado para o esgotamento dos recursos de forma muito rápida.

“Como a demanda de crédito é maior, o banco precisa pedir mais recursos ao fundo. Isso leva um tempo, a liberação não é instantânea” diz.

Para o especialista, as suspensões devem ser menos frequente em um cenário de queda dos juros básico da economia, que deve voltar a atrair a poupança.

“A tendência é que as taxas cobradas na pró-cotista fiquem cada vez mais semelhantes às cobradas em outras cartas de crédito, como a SBPE”.

10 Melhores Dicas para Comprar um Imóvel com Segurança

Pessoal, a gente tenta ficar bravo com você que quer (porque quer) financiar um apartamento, mas a gente não consegue! Se a casa própria é o seu sonho, e mesmo que não seja financeiramente indicada, você pode fazer isso. Aliás, você é dono da própria vida. E do próprio dinheiro.

Então, para tentar ajudar você, fizemos uma lista com as 10 Melhores Dicas para Comprar um Imóvel com Segurança. E, se mesmo lendo o texto todo até aqui, você decidiu comprar o imóvel através do financiamento, então, vai precisar seguir, NO MÍNIMO, essas dicas abaixo. Vai lá:

1 – Quanto você pode usar para pagar a parcela

“Se uma pessoa tem uma renda fixa mensal de 5 mil reais, ela só poderá comprometer 1,5 mil reais por mês com o imóvel. Pense, aliás, que isso deve durar por 30 anos, que, normalmente, é o período de financiamento”, conta Marcelo Tapai, especializado em Direito Imobiliário.

Fora parcela, você também precisa estar atento aos gastos com documentação, decoração e itens básicos para viver com a família, tais como panelas. Para se ter uma ideia, a documentação pode chegar à 4% do valor do imóvel e os gastos com decoração pode ser de 30% o valor do imóvel. Ainda há outros custos, como Condomínio, Energia e IPTU.

https://youtu.be/TFmMYd7FvJw

2 – Valor de Entrada

Como já falamos na parte superior do texto, você sempre vai precisar ter uma reserva para dar de entrada. Luiz Calado é vice-presidente de Relações Institucionais do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros) e diz que uma ideia é fazer aplicações mensais, antes de assinar o contrato, para poupar essa reserva financeira.

Os especialistas comentam sobre os jovens, que, normalmente, ainda não têm um bom valor de entrada, já que, na maior parte das vezes, ainda estão no início de carreira. Porém, se o valor de entrada for muito baixo, então, o financiamento será muito longo e o valor das parcelas também será alto.

3 – Capacidade de Pagamento

“Treino é treino e jogo é jogo”, diriam os comentaristas de jogos esportivos. Então, antes de comprometer o seu dinheiro no financiamento, faça um teste. Pegue todo o seu dinheiro mensal e poupe da forma que será feita com o financiamento. Calado diz que fazer isso durante 3 meses é uma boa iniciativa.

Se sentir dificuldade, isso significa que o valor do financiamento terá que ser menor ou então o prazo de pagamento maior, o que, relativamente, vai aumentar o valor final do imóvel. Se você ainda não sabe o valor das parcelas, faça uma simulação com um corretor de imóveis ou com o banco.

4 – Comprometimento da Renda

É importante ter a noção de que a sua renda pode não ser a mesma durante todos esses anos, afinal, imprevistos acontecem e é preciso ter uma poupança emergencial, que será usada nesses casos.

Reserva de Emergência deve ser usada apenas para emergências e a cada 6 meses, o ideal é que esse valor seja acrescentado. Segundo especialistas, para um trabalhador comum, o ideal é que esse reserva totalize o valor de 6 meses de renda. Ou seja, se o salário mensal é de 5 mil reais, o ideal é que a reserva seja de 30 mil reais.

5 – Entusiasmo

“É melhor perder um imóvel excelente do que ficar com um problema por muito tempo. Nada é tão sensacional que não permita ir para casa refletir sobre a compra”, afirma Tapai.

6 – Pesquisar

Vá a lançamentos antes de comprar. Pesquisa e compare os preços. Conheça as construtoras, os tipos de financiamentos, as tabelas. Conversa com corretores, moradores e veja os comentários dos sites.

7 – Maquiagem

Mesmo que ainda estiver na planta, avalie o imóvel. Se for preciso, veja no contrato itens que podem (ou não) maquiar a venda. Apenas um especialista consegue saber sobre a qualidade dos produtos e a estrutura do imóvel, por exemplo.

8 – Medidas

Faça contas com os centímetros, tente imaginar o local com os móveis lá e visite os decorados.

9 – Nome Limpo

Antes de fechar o contrato, certifique de que todos que irão compor a compra estão com o nome limpo. O financiamento só será aceito depois que a situação for regularizada.

10 – Taxas

taxa de corretagem, por exemplo, deve ser paga por quem vende o imóvel. Então, atenção com contratos que embutem a taxa de corretagem para o comprador. Caso isso aconteça, entre na justiça e/ou procure seus direitos que podem resultar em um ressarcimento do valor.

Fora as taxas, vale comentar também sobre os juros, que, aparentemente, são baixos, se comparados com o do crédito pessoal, por exemplo. No entanto, eles incidem sobre um valor muito alto e por um período mais longo.

E, para terminar o tópico, lembre-se sempre dos conselhos dos especialistas. Um deles é Janser Rojo, planejador financeiro da Soma Invest, que diz que:

“Não é que ter casa própria é uma coisa ruim, mas a forma de comprar esse imóvel tem que ser mais bem planejada.Na nossa cultura, é bem sucedido quem tem um imóvel próprio e carro na garagem, mas a pessoa pode morar de aluguel e ter um patrimônio enorme e ser bem sucedida. O ideal é medir o sucesso não pelos bens, mas pela qualidade de vida”.

Aliás, cabe aqui um comentário muito importante também e que não foi dito até agora. É o seguinte: Se o contrato for feito seguindo as regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), então, saiba que o imóvel só será seu quando você terminar de pagar a última prestação. Ou, se não, caso você atrase 3 prestações, o seu sonho pode ir à leilão.

E, se o sistema usado for o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), então, o atraso é de 1 parcela. Assustador, não? Então, tenha plena consciência disso!

Com informações do infomoney e abril

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