O mais legal de tudo é quando a gente reconhece o erro, você não concorda? E é bem comum a gente ver quem fale: “eu cometi erros e agora quero resolver isso”. Ok, legal. Por isso, saiba que o primeiro passo é justamente reconhecer os erros do endividamento. Nós selecionamos 5!
E a gente conseguiu trazer essa informação depois de pesquisarmos o comportamento de milhares de endividados. O que a gente percebeu foi que a maioria dos erros são praticamente os mesmos para todas as pessoas.
Mas, o pior de tudo é que cada erro é somatório com outros. Portanto, eles vão se acumulando e vai deixando você cada vez mais endividado. Já percebeu que isso pode acontecer a ponto de você não conseguir nem cobrir as necessidades básicas do mês? Como água, luz, escola, etc.
E não importa se você ganha pouco. Porque se você ganhar muito e gastar muito, vai dar no mesmo, né. E logo você entra nas dívidas também.
Além do mais, é muito mais fácil aprender com o erro dos outros do que ficar nessa roleta russa de tentativas e mais tentativas de ficar rico.
1 – O medo do nome sujo
Então, vamos começar com os erros do endividamento.
O primeiro erro é medo de ter o nome sujo! Todo mundo que começa a se endividar começa com um primeiro medinho. Só de falar em nome sujo já dá um frio na barriga, uma espécie de calafrio, não é mesmo?
É aquela coisa que sentimos ao ver o cheque especial estourado. E aí, o gerente do seu banco manda uma mensagem ou você recebe uma mensagem do agente de cobrança. E o que ele fala é algo muito tenebroso: que o seu nome vai ser inserido no cadastro do Serasa ou do SPC.
Portanto, isso significa que o seu nome vai ficar sujo, né.
Agora, o que temos que considerar é que n ão é crime nenhum fica devendo, ok? Apesar disso não ser algo legal para você, saiba que dá para resolver de várias maneiras. Mas, o que acontece é que a maioria das pessoas acabam cometendo um próximo erro…
2 – O empréstimo consignado
E quando o nome fica sujo ou vai ficar sujo, o que a gente faz é ir logo buscando crédito no mercado, né. E aqui aparece o segundo dos erros do endividamento. Ainda mais quando falamos do consignado, que é uma verdadeira pegadinha.
Aí, você vai dizer que os juros do cheque especial são muito maiores do que o do empréstimo consignado. Sim, é verdade, você tem razão.
Só que você não pode esquecer uma coisa! Que o crédito consignado ou o empréstimo consignado vai descontar direto da fonte de renda que você tem.
Ele pode chegar a descontar até 35% do seu salário. E isso quer dizer o que é que você vai ficar com a renda reduzida em boa parte.
Esse dinheiro já não está mais no seu controle e isso pode mudar muita coisa, viu.
Por exemplo, vamos imaginar uma dívida de R$ 10 mil. No cheque especial, rapidamente, chega até os R$ 13 mil. Aí, você acaba cedendo o consignado, que o banco faz em até 96 parcelas de R$ 417, por exemplo. Se você fizer as contas, vai ver que sua dívida subiu para quase R$ 40 mil.
Portanto, não interessa apenas você ter parcelas que cabem no seu bolso. Você tinha uma dúvida de R$ 10 mil que chegou à R$ 40 mil ao longo dos 96 anos. É um absurdo isso.
3 – O refinanciamento
Vamos agora para o outro erro, considerando que isso tudo pode acontecer dessa forma mesmo: em efeito cascata.
Portanto, após pegar o empréstimo consignado, você tem a renda comprometida em até 35%. Aí, o que acontece? Você acaba se enrolando de novo porque sua renda está bem restrita, né.
E o banco percebe isso porque ele te estuda o tempo todo. E quando você já está apavorado e desesperado, ele te oferece o refinanciamento da dívida.
Se você é autônomo você precisa e depende de performance, sabe que tem uma pressão muito grande que é sofrida em determinadas épocas do ano. E com as dívidas acumuladas, aí vem a solução mágica (que de mágica não tem nada), do refinanciamento.
Você faz o refinanciamento. E o que acontece? Aquela dívida de R$ 40 mil vira R$ 100 mil. E se você está achando isso um absurdo, saiba que acontece todo o tempo.
Então, cuidado para não cometer um erro atrás de outro e perder o controle. E saiba que não para por aqui, viu.
4 – O carro ou o imóvel
Agora vem o próximo dos erros do endividamento, que é o de vender o carro ou a casa para pagar as dívidas, que já passam facilmente dos R$ 100 mil.
Na hora do desespero e das noites sem dormir, tem muita gente que opta por isso mesmo. Ou, quando não vendem esses bens, a pessoa acaba é deixando de lado o sonho do carro próprio ou da casa própria. Tudo por conta das dívidas.
Agora, para evitar tudo isso, só tem um jeito, que é justamente evitar o erro número 5. Veja!
5 – A falta de conhecimento financeiro
O 5º erro esse é o mais importante de tudo! Isso porque ele vai te ajudar a não cometer os quatro primeiros erros que foram citados aqui. E esse erro é sobre a falta de conhecimento financeiro.
A questão do conhecimento financeiro vai muito além do conhecimento técnico ou da escola que você tem. Mesmo porque as escolas do Brasil não ensinam a educação financeira para os alunos, né. Então, você vai precisar ir além para buscar isso.
IDEC indica 14 dicas financeiras para acabar com as dívidas
O conhecimento financeiro tem a ver com ler e estudar não apenas investimentos, mas maneiras de economizar dinheiro também. Assim como de evitar dívidas, que você acabou de conhecer agora. Portanto, para evitar erros financeiros, busque o conhecimento, sempre!