As 5 principais dúvidas sobre a importância da educação financeira infantil

Hoje a recomendação é para você pensar em preparar os seus filhos para um futuro sem dinheiro! A afirmação é polêmica, mas tem a ver com a educação financeira infantil e a sua importância para os adultos de amanhã.

Aliás, essa não é uma visão pessimista do assunto “dinheiro”, ao contrário, a ideia é trazer uma abordagem bastante otimista.

Talvez você não tenha percebido ainda, mas a cada ano cresce (conforme as pesquisas) a percepção de que os jovens estão cada vez menos apegados ao dinheiro. Acredite: cresce o índice de desapego do dinheiro.

A verdade é que os jovens hoje em dia estão saindo da faculdade sem a preocupação de garantir a sua casa própria e já não pensam em financiar um automóvel, não pensam em consumir grandes itens…

A preocupação do jovem é estar conectado ao mundo digital, ter um bom smartphone um bom acesso à internet. E todo o resto, fica em segundo plano para qualquer tipo de conquista mais cara.

Talvez estejamos falando da geração Y, está bem!

Na verdade, esse jovem hoje pensa em ganhar o dinheiro que é possível ganhar a partir do seu trabalho, mas sem necessariamente precisar ganhar muito dinheiro!

A ideia é a de adquirir muita experiência em aprender ao longo da vida, talvez pensar em adquirir a casa própria seja algo só para o futuro porque neste momento eles estão adotando a realidade do compartilhamento!

Essa é uma questão que precisa ser pensada quando se tem em vista a educação financeira infantil porque o mundo se atualizou e diferente do que acontecia no passado, hoje o jovem quer compartilhar moradia, automóvel, necessidades.

Tanto é que o compartilhamento é a melhor tendência de negócio para 2018, o que indica uma saturação do atual modelo de consumo o qual conhecíamos.

A geração atual, que consome mais na faixa dos 40 ou 50 anos, tem no consumo um grande foco – um objeto seu planejamento de longo prazo, sendo que ele faz grandes poupanças para adquirir, em algum momento, algo que tenha grande valor.

Outra consideração importante: os jovens estão mais preocupados com o uso sustentável dos recursos do planeta. Eles estão mais preocupados em garantir que eles não afetem negativamente a vida das gerações futuras.

Com isso ganham força iniciativas como o reflorestamento, por exemplo.

Você já pensou que além de investimento em ações, investimento em imóveis, investimentos em vários tipos de papéis do mercado financeiro, existe a possibilidade de você investir na plantação de árvores que serão colhidas certo tempo?

E que isso vai gerar resultado pela colheita da madeira, pela colheita da celulose, mas que também contribuem para a aprovação do oxigênio do planeta.

O reflorestamento é uma tendência de longo prazo, tem uma cultura ou cultura autossustentáveis… São vilas que produzem o que consomem, que não jogam para a natureza seus dejetos!

São tendências de negócios para o futuro!

Tudo aquilo que está ligado a sustentabilidade dos recursos renováveis no planeta, sustentação dos insumos naturais, tende a ganhar valor com o tempo.

Perdem valor por outro lado, a iniciativa saturadora de tudo que explora demais o ambiente como: mineração, petróleo, tudo que usa recursos que não se renovam mesmo que hoje gera um tipo de valor, eles tendem a perder valor ao longo do tempo.

Não se surpreenda, portanto, se seu filho escolher caminhos que pagam menos, caminhos que não são exatamente os tradicionais para se fazer dinheiro. Isso é a educação financeira infantil do futuro!

Você tem que educar seus filhos com dinheiro, sim.

Preparar para a concessão de riqueza com o futuro mais rico, mas esteja preparado também para aprender com eles – é uma via de mão dupla.

Eles se preocupam menos com o dinheiro e provavelmente nem vão manusear o dinheiro físico, através de cédulas ou moedas como nós fazemos hoje em dia.

Por isso, se você ainda está tentando educá-los com cofrinhos, repensam suas atitudes por que em poucos anos, essas formas de juntar dinheiro podem desaparecer.

Então, não se deve mais usar cofrinhos? Você pode perguntar. Na verdade, não é bem assim. Estamos prevendo um futuro pouco distante, mas os cofrinhos ainda são usuais – vamos falar mais disso no decorrer do artigo.

Apenas para fins de conhecimento, as 5 dúvidas que serão comentadas incluem:

  • Filhos são investimentos financeiros?
  • Como proporcionar uma boa educação financeira para filhos?
  • Quando começar a educação financeira dos filhos
  • Qual é a melhor forma de criar uma poupança para o futuro dos filhos?
  • Como poupar para o futuro do seu filho?

Saiba mais sobre a educação infantil para crianças nas escolas!

5 dúvidas sobre a educação financeira infantil

É possível acreditar que nossos filhos sejam muito mais ricos do que somos hoje – e isso não é utopia. Eles viverão com menos dinheiro, eles devem vir melhor do que a geração atual que ainda depende de sucesso no consumo… E é muito bom estar atento a isso.

1 – Filhos são investimentos financeiros?

Esse é um alerta contra um posicionamento que muitos pais assumem depois que seus filhos entram para o mercado de trabalho: a expectativa por uma compensação financeira relacionada aos gastos feitos com a formação desses filhos.

Essa é uma situação comum entre famílias de todos os níveis de renda – e é um sinal de alerta para quem está preocupado com a educação financeira infantil.

A ocasião é marcada, principalmente, por pais que fizeram um grande sacrifício para fornecer a melhor educação possível aos pequenos e que, assim que os filhos entram no mercado de trabalho, começam a pressioná-los para retribuírem o investimento realizado.

Erro detectado! Essa pressão não costuma funcionar muito bem, não.

É uma ideia bastante equivocada essa de que filhos são como um investimento financeiro – onde se investe para depois receber um lucro. E é, por isso, um dos maiores erros cometidos pelas famílias no nosso país.

O investimento financeiro, conforme os estudos mostram, demora a render frutos.

Mesmo com a boa educação proporcionada, todos os jovens inexperientes vão ganhar pouco dinheiro no início da carreira – exceto alguns raros e excepcionais casos.

E o pouco que ganham deveria ser voltado à construção de um futuro sólido e mais previsível – na montagem de suas famílias e afim de assegurar uma estabilidade econômica.

Essa tranquilidade tem a ver com a família que, possivelmente, em alguns anos eles começarão a formar.

Mas, a atitude mais comum entre a maioria das famílias é ignorar esse fato – os pais nunca querem “perder” seus filhos para o mundo, como é comum ouvir nos dias atuais.

E isso contribui bastante para a perpetuação da pobreza no Brasil. Logo, a questão não está apenas na falta de educação financeira infantil, mas também na cobrança que se tem sobre ganhar dinheiro rapidamente.

Para entender melhor, pense dessa forma: se o pais já pressionam o filho a retribuir pelos investimentos feitos no momento em que ele está começando a construir sua riqueza, a pouca renda disponível não resolverá as dificuldades financeiras dos pais.

E, além do mais, essa situação será um obstáculo para os gastos e investimentos financeiros que o jovem pode fazer para começar a criar um futuro mais próspero.

É comprovado: isso gera um ciclo que se repete na maioria das famílias brasileiras.

Como não fizeram boas reservas ao longo da vida, os pais que se aposentam passam a esperar dos filhos o mesmo sustento que proveram a eles nos anos de sua formação.

Ao mesmo tempo, os filhos também não conseguem fazer boas reservas financeiras, o que gera uma grande bola de neve, que atravessa gerações e perpetua em todo país.

Claro que os pais que colocam o sucesso do filho em primeiro lugar merecem algum crédito. É um pensamento saudável, se usado com sabedoria e equilíbrio.

Só que a única recompensa que você pode esperar por esse investimento é uma maior solidez familiar e, quem sabe, que traga futuramente uma grande retribuição, seja ela financeira ou não.

Para responder a pergunta desse tópico, saiba: filhos não são investimentos financeiros.

Talvez os filhos até desejem contribuir com pagamentos de gastos dos pais, principalmente se as condições da família forem limitadas e houver um grande sacrifício para garantir essa educação.

Mas, a contribuição é algo bem diferente da imposição!

E é essencial ter isso em mente: invista na educação de seus filhos (especialmente na educação financeira infantil) para garantir que eles possam começar a construir, desde cedo, a trajetória para acumularem riquezas!

Assim, podem se tornar adultos independentes, com liberdade de fazer escolhas.

E, se você ainda não começou a se planejar para o seu futuro, comece o quanto antes!

Cobrar os filhos pelos seus erros, definitivamente, nunca será o melhor caminho para você.

Reprodução: Google

2 – Como proporcionar uma boa educação financeira para filhos?

“Como posso introduzir a educação financeira com minhas crianças de forma que elas sintam o prazer de poupar para consumir melhor”? Essa é uma dúvida comum para muitos pais e nós vamos discutir um pouco sobre isso agora.

Basicamente, quando se fala que os cofrinhos são ferramentas antiquadas ou obsoletas (como no início deste artigo), é preciso fazer um alerta importante:

Ele é útil para que as pessoas não se excedam nas práticas relacionadas à maneira de lidar com o dinheiro no dia de hoje, ou seja, hoje se guarda dinheiro, se utiliza cartão de crédito e a pessoa não tem dinheiro na mão.

Por exemplo, sem levar em consideração que no futuro não muito distante, essas crianças podem estar usando o dinheiro de uma maneira totalmente diferente: sem manipular cédulas, sem manipular moedas, sem manipular – aí tudo cairia em desuso.

Então, não é que você não vai usar o cofrinho!

Não é isso, mas o cofrinho é um brinquedo interessante para que essas crianças tenham um primeiro contato com moedas, com cédulas, para que elas possam juntar dinheiro e para você possa provocar as crianças a tirar esse dinheiro em certo momento.

A educação financeira infantil vai te ajudar a ensinar os pequenos a comparar moedas grandes com pequenas e saber quanto valem cada uma.

Comparar também as cédulas, os animais de cada cédula!

Isso são exemplos interessantes para que as crianças não fiquem com medo e a mercê do dinheiro – elas têm que associar o valor ao animal e saber tudo está ali.

Tudo isso é importante para tornar o dinheiro algo mais natural na vida das crianças, para que elas possam manusear esse investimento e não cultivar aquela indesejada paixão por algo que é proibido – coisa de adulto.

Porque se assim for, essa criança não vai ver a hora de se tornar um adulto e ter o dinheiro na mão para começar a fazer bobagens sem nenhum tipo de reflexão, afinal, se são coisa de adulto, elas passam a ter acesso a esse dinheiro em certo momento!

E essa não é, definitivamente, uma boa orientação.

Agora, pode-se usar o cofrinho? Sim, sem dúvidas!

Os jogos sobre brinquedos, jogos sobre compra e venda de imóveis, compra e venda de alguma coisa, jogos sobre mesada, tudo isso vale a pena quando o assunto é a educação financeira infantil – além do cofrinho.

Mas é importante você começar a introduzir nos seus filhos a lógica do dinheiro do futuro: pagamentos feitos na internet ou no celular, por exemplo. E claro que isso tem que ser feito com segurança.

Mas aí surgem questões:

  • Como fazer com que a relação das crianças com o dinheiro seja algo mais prazeroso?
  • Como estimulá-las a poupar de maneira mais agradável?

É muito mais simples do que você pensa enão é uma questão tão financeira de acumulação de patrimônio, de ensinar matemática, de ensinar acumulação que vai ser alcançado – é algo pessoal e intransferível.

O que temos que ensinar as crianças é o sacrifício, o resultado do esforço para se conseguir ganhar dinheiro nos dias atuais.

Talvez o que falte a muitas famílias é o hábito financeiro de celebrar, de deixar bem claro que certo game foi comprado porque a família fez algum esforço para isso.

Porque a criança fez algumas concessões também.

E não só porque ela se comportou, mas porque fez um sacrifício de não comprar algumas coisas que viabilizaram aquela compra em especial.

É bom a família celebrar, ter um momento no final ou no começo das férias, celebrando a conquista dessas férias porque fizeram algum sacrifício de não ir ao cinema todo final de semana, de não comprar algumas roupas para conseguir realizar aquele plano.

Se as crianças entendem que celebração é algo frequente na família e fruto de algum sacrifício, essa ideia vai passar a fazer parte da vida delas de maneira mais natural, ou seja, “mamãe, papai, eu quero alguma coisa”, mas não é o momento de ganhar.

Então, todos vão ajudar a criança a se sacrificar de maneira orientada, a fazer algumas escolhas mais limitadas por um tempo para conquistar esse presente, fora de época, sem aniversário, sem natal, mas como fruto de um sacrifício que vai ser consciente!

Essa atitude vai ser medida, vai ser quantificada e as contas serão prestadas para que se possa celebrar em um segundo momento o resultado desse sacrifício.

Sacrifício! Guarde bem essa palavra porque ela é importante e tem que fazer parte da educação financeira infantil de qualquer família no Brasil nos dias de hoje.

Não só para as crianças, mas para os adultos também todo processo de enriquecimento será mais fácil quando celebrar se tornar um hábito. Então, eu recomendo que vocês celebrem mais!

3 – Quando começar a educação financeira dos filhos

“Tenho um filho de dois anos. Com qual idade e como devo orientar a educação financeira para ele, poupar para os seus objetivos”?

Primeiro, com qual idade começar a orientação do seu filho?

Vários estudos mostram que o momento que se inicia a educação financeira infantil já é no ventre da mãe, acredite!

Uma mãe que tem disciplina financeira, que tem a hora certa para acordar para dormir, para se alimentar, vai ter um corpo mais equilibrado, vai motivar essa criança que está sendo criado no seu ventre a ter um sentimento positivo em relação à rotina!

Há uma grande relação aí e isso tem a ver com a disciplina pessoal da mãe.

E isso já é elemento importante da educação financeira infantil ou a educação da organização como um todo da vida.

Agora, pensando especificamente na educação financeira, sobre lidar com o dinheiro, dar condições e a melhor educação possível, como fazer tudo isso? É através do exemplo!

Quando se fala do exemplo, o que precisa pensar é que se deve perceber que há uma diferença entre adultos e elas, e se percebe que há papéis de adultos.

Você estará educando qualquer criança de uma maneira eficaz.

Então, quando a criança imita muito o pai e/ou a mãe, quando ela tem a tensão de querer acompanhar no supermercado, de querer ver o que está acontecendo no balcão de uma loja, quer ajudar apertar o botão da máquina de cartão, considere isto!

Esse é o momento para você dar um sentimento de tranquilidade na condução das escolhas do processo ligado a dinheiro.

Normalmente, os pais dizem que a criança não pode mexer, não pode ver, não pode colocar a mão que dinheiro porque é coisa de adulto.

Dinheiro não pode ser manuseado, os pais costumam afirmar.

Mas essa é a pior educação financeira infantil possível que pode ser ensinada.

Por que você está blindando essa criança de algo que ela já considera normal na vida adulta. Quando você fala que é proibida começa a cultivar uma paixão que pode se traduzir lá na frente e ansiedade em poder desproporcional pelo fato de ter dinheiro.

Ela não vai querer prestar contas a ninguém.

Se você tem o cofrinho, crie atividades de abrir o cofrinho, empilhar as moedas, separar do grupo de moedas iguais, deixar brincar de banco, de comprar e vender… Isso faz com que o dinheiro seja algo mais natural na vida da criança.

Quando ela começa a fazer contas, por volta dos 6 anos, é interessante discutir algo. E se não for uma mesada, que seja ela sair com dinheiro, fazer a comprinha dela, perguntar se ela recebeu o troco.

No início pode ser que ela não entenda o valor do troco, mas você vai introduzindo o assunto com algo palpável e isso faz com que ela sinta parte  de uma sociedade que tem dinheiro como um meio e não como um fim.

Com o passar do tempo, deve-se criar instrumentos que podem ser usados como uma mesada, entre esses exemplos estão: convites para fazer algum projeto específico.

A criança pede um presente e não é uma data festiva, não é aniversário e não é nada. Então, o que você faz? Você tem uma mesada, portanto, tira um pouquinho da sua mesada acumulada e quando você tiver certo valor, papai e mamãe dobram esse valor.

Taí uma ideia que funciona muito bem na educação financeira infantil porque já começa a dar a ideia de investimento financeiro.

Existem várias técnicas como fazer, existe uma infinidade para começar a introduzir este assunto com algumas práticas.

Reprodução: Google

4 – Qual é a melhor forma de criar uma poupança para o futuro dos filhos?

“Pretendo iniciara uma poupança para o meu filho, hoje com 3 anos de idade, para fins mistos no futuro dele, ou seja, desde a faculdade até a aposentadoria”.

Para a construção do futuro, a idade pouco importa: se é para faculdade, para casa, para automóvel, para aposentadoria. O importante é você garantir alguma liberdade para seu filho desde que bem orientada!

Se você ou outra pessoa que está lendo este artigo pensa em construir uma reserva para a faculdade especificamente, isso tem que ser comunicado para o filho alguns meses antes também, está bem?

Talvez alguns meses antes de chegar o momento de gastar com a faculdade, mas pouco importa o objetivo, importa que você tenha uma condição de comunicar isso ao longo do tempo.

Agora, sobre a estratégia investir em títulos públicos, podemos considerar o seguinte: primeiro, o produto do Tesouro Selic vale a pena?

O Tesouro Selic é a postura mais defensiva ou mais conservadora quando se trata de títulos públicos, taxa Selic cai e rendimento cai, taxa de selic sobe, rendimento também sobe.

Existe uma alternativa que dá maior proteção ao resultado na carteira do seu filho que é investir em Tesouro IPCA porque você sempre vai ter um ganho garantido, um ganho construído, garantindo em cima da inflação, não importa se o IPCA sobe ou desce.

Será um ganho real em cima da inflação e lá na frente só vai descontar o imposto de renda. Esse é um dos melhores investimentos financeiros para o futuro dos filhos.

É interessante quando se pensa em longo prazo, é ter uma defesa contra a inflação porque de repente nos títulos públicos a taxa selic pode demorar a reagir a um cenário altamente inflacionário, então o Tesouro IPCA seria mais recomendável para prazos mais longos.

Agora, algumas pessoas falam sobre a sugestão de presentear os filhos com ações de empresas em datas especiais…

Essa estratégia funcionou muito bem nas décadas passadas, quando  pessoas que não conhecia muito bem o mercado de ações, compravam ações de grandes empresas (blue chips), que eram as ações mais negociadas no mercado.

Isso resultou em grandes números, grandes resultados financeiros, mas depois de certo tempo quando o mercado de ações no Brasil se fortaleceu, se consolidou.

As empresas adquiriram um valor muito maior do que tinha duas, três décadas atrás .

Hoje, nós trazemos certa ressalva para esse tipo de estratégia porque no passado recente do Brasil mesmo as “blue chips” sofreram muito na bolsa de valores.

É o principal: o papel da bolsa de valores nos últimos anos (como as ações da Petrobrás –  que sofreu muito com os escândalos de corrupção) foi e vem sendo trabalhados no judiciário brasileiro!

E esse é um belo exemplo de que não importa qual seja a empresa, todas as empresas são falíveis porque são administradas por seres humanos.

Então, uma estratégia de ações vai funcionar a longo prazo se você, pai de um filho que vai mexer na poupança no futuro, tiver uma estratégia ativa e não simplesmente comprarem ações e deixarem ao longo do tempo.

A cada ano, o ideal é revisar a sua carteira de investimentos.

Por que a cada ano, revisar as recomendações das corretoras pode te ajudar a atualizar as ações mais promissoras e rentáveis.

Quando esse filho tiver por volta dos 14 ou 15 anos, vale a pena começar a participar dessa carteira que foi construída por você.

Então, uma boa estratégia mista no futuro dos filhos que envolve títulos públicos e ações vão funcionar muito bem.

No longo prazo, o resultado é positivo e não só pela poupança formada, mas principalmente pelo aprendizado que vai poder ter no que foi colhido na dedicação do pai e da mãe ao longo de históricos das boas escolhas!

Temos certeza que ele vai agradecer por toda a vida, não só pelo patrimônio financeiro, mas pelo aprendizado que você vai passar.

5 – Como poupar para o futuro do seu filho?

“Eu tenho um filho de 1 ano e 7 meses e eu queria fazer uma reserva de emergências para ele, qual é a melhor”?

Note que a pergunta é bem simples e muito parecida com a que comentamos acima. Portanto, a resposta é simples também, especialmente para você que tem filhos ou estão pensando em ter filhos e querem garantir um futuro seguro para eles.

A questão, antes de pensar em desempenho rentabilidade, é segurança!

Ou seja, nós não queremos um desempenho rentável que seja o melhor investimento do mundo! O que nós queremos? Em um primeiro momento, garantir que nosso filho quando precisar de uma verba tenha tal recurso resguardado em algum lugar.

A reserva de emergência é importante para a vida de qualquer pessoa e tem que fazer parte da educação financeira infantil de toda família também. Lembre-se que o exemplo é a melhor forma de ensinar.

Então, um primeiro produto a ser recomendado é um plano de previdência privada!

Normalmente, um plano específico para a formação de reserva do jovem, estudante, adolescente, tem que ser pensando na acumulação porque é uma espécie de venda casada que embute tanto o plano de previdência em si quanto outro pacote de serviços!

Isso exige uma atenção bastante especifica porque inclui o planejamento de todas as contas, atualizações de valores, além deste plano de previdência incluir também um seguro de vida!

Caso você decidir por contribuir, pode vir a perder a vida no meio do caminho e aquele valor projetado inicialmente estará coberto por este seguro, não importa o valor, haverá uma correção pela inflação e seu filho virá a receber esses valores.

Mas essa é uma questão a ser analisada porque nem sempre é vantajosa.

Entenda, ao fim deste artigo, que a educação financeira infantil não é apenas para o seu filho, mas deve começar por você também.

Caso você já tenha investimentos financeiros, e faz aportes frequentemente para o seu futuro, e já tem um seguro de vida para proteger a sua família no caso da sua falta, aí sim você vai poder complementar sua carteira de investimentos com a previdência.

Isso vai te permitir garantir um diferencial para o seu filho!

Digamos que você já tem uma reserva, então, um projeto para a sua previdência poderia ser um fundo de pensão da empresa que você trabalha, por exemplo!

Começar a pagar o terreno um imóvel, montar uma carteira de ações específicas no longo prazo, criar uma estratégia de investimento que pode dar mais certo do que a média porque você tem flexibilidade no seu plano.

Mas, para nunca errar, aposte na renda fixa – é um tiro certo para quem está pensando no futuro.

O que seria o caminho a seguir é bastante simples: não tem reserva de emergência, então, procura um consultor, faça um plano específico para o seu filho e faça investimentos com grau de risco diferente!

Da redação com informação do youtube

Não há posts para exibir