Como diversificar investimentos da forma correta: aprenda agora em 3 passos!

Nós temos a certeza de que alguma vez na sua vida você já ouviu que você tem que diversificar investimentos para não colocar todos os ovos na mesma cesta, não é?

Essa frase é verdade! Mas, ao mesmo tempo, também é considerada mentira por algumas pessoas porque muitas vezes diversificar o seu capital simplesmente por diversificar não vai resolver.

Isso porque você vai acabar tomando decisões erradas e vai acabar investido em aplicações que você não entende ou não conhece profundamente.

Isso não faria sentido para você naquele momento.

E aí, nessa conversa de diversificar investimentos por necessidade ou por aconselhamento, você acaba tomando decisões ruins, ao passo que diversificar se torna um grande problema.

E tem gente inclusive que às vezes se questiona: “será que vale a pena diversificar investimentos com esse dinheiro que eu tenho, sendo que é pouco dinheiro”.

O fato é que para diversificar os seus investimentos, o ideal é ter muito dinheiro.

Então, se você não tem muito dinheiro, o que fazer?

Quando você for diversificar a sua carteira, a saída é fazer isso da forma correta – e é justamente esse o assunto deste artigo.

Se diversificar investimentos é importante, então, bora fazer isso do jeito certo?

Diversificar investimentos com pouco dinheiro – WHAT?

Antes de tudo vamos falar sobre o fato de diversificar investimentos pensando que você tenha pouco dinheiro acumulado para fazer isso.

A diversificação é necessária – isso tem que estar bem definido para você.

Depois, vamos entender que estudar o mercado e a diversificação é totalmente aconselhável.

Quem já sabe diversificar investimentos da forma correta, ok.

Mas, quem não sabe, já deve ter visto que isso é muito difícil justamente porque as pessoas não entendem exatamente como fazer uma diversificação de carteiras!

Por isso, este conteúdo vai ser separado em três partes.

  1. Primeiro vamos falar sobre diversificar com um pouco dinheiro
  2. Depois sobre qual é o momento correto para diversificar a carteira
  3. Terceiro ponto: vamos aprender a diversificar forma correta

Sendo assim, vamos começar pelo 1º ponto…

1 – Diversificar com um pouco dinheiro

Bem, diversificar investimentos faz sentido para você?

Depende!

Muitas pessoas começam a investir com pouco dinheiro e isso não é novidade para ninguém.

A gente sempre tem que sair de algum lugar, não é verdade?

E de grão em grão a galinha enche o papo!

Então, não há problemas em começar com, sei lá, 500 reais.

Vamos usar esse valor nesse exemplo.

Sendo assim, eu vou investir 500 reais por mês, beleza?

Só que as pessoas acham que talvez com pouco dinheiro, eu tenha que correr mais risco.

E não vamos entrar em detalhe, mas essa questão do risco é bastante opinativa.

Se for ver, o fato de você deixar o dinheiro no banco, na caderneta da poupança, já é um grande risco – ou você não se lembra de algum tempo atrás, quando elas foram congeladas?

Então, não deve existir essa dúvida do medo ou do risco para deixar de diversificar investimentos.

De qualquer forma, mesmo sem ter medo, o ideal é você diversificar sim.

E como fazer isso? Bom, se você tem 500 reais, poderíamos trabalhar de alguma forma parecida com essa:

  • 300 reais em Tesouro Direto
  • 200 reais em Previdência Privada

Entenda que esse é só um exemplo, está bem? Apenas para te mostrar que mesmo com pouco dinheiro é possível diversificar investimentos!

Quando você tem pouco dinheiro ou quando você está começando a construir seu patrimônio, você já pode diversificar investimentos, tá bom?

Mas, aí fica a pergunta: isso vai te ajudar a enriquecer rapidamente? Possivelmente, não!

Atingindo o grande objetivo!

Porque mesmo que você tenha uma grande segurança ao diversificar seus investimentos, você não vai ter condições reais de atingir o grande objetivo da diversificação – que também é enriquecer.

Depois de um ponto que é o ponto, quando você já tem algum valor investido que seja mais significativo, aí então diversificar vai ser muito mais interessante.

Mas, atenção: mesmo quando se tem muito dinheiro não vai adiantar querer fazer coisas mirabolantes – afinal, você tem que começar por ter uma reserva de emergência.

Então, uma reserva de emergência não quer dizer que você não vai correr risco.

Só que isso vai te dar segurança e tranquilidade, tá bom?

Qual é a dica aqui então?

No começo, pensando justamente nessa reserva de emergência, você tem que deixar tudo em um único investimento – seja no Tesouro Direto ou em um fundo de investimento conservador.

Você vai investir em algo que te dê muita segurança!

Então, por enquanto, apesar de poder, você não tem que diversificar investimentos – até porque é pouca coisa que você vai ter no começo.

Estudar a diversificação nesse momento via te gerar mais estresse do que propriamente um rendimento.

No começo… Não diversifique!

Resumindo esse assunto aqui: antes de atingir o seu fundo de emergência não faz sentido a gente pensar em diversificação!

E, além disso, você precisa ter uma estratégia inteligente para investir seu patrimônio.

Agora você pode estar se perguntando: “Como é que eu faço se não posso diversificar”?

A gente entra um passo número 2, que é sobre o momento correto de diversificar investimentos!

2 – Qual é o momento correto para diversificar a carteira

Qual será que o momento ideal para diversificar a sua carteira de ativos?

Quando é esse momento exato?

Esse momento exato é logo depois que você forma o seu fundo de emergência, que acabamos de falar no tópico 1 deste conteúdo!

Então, eu vou começar a colocar o meu dinheiro no mesmo lugar, certo?

E podemos até pensar em opções que tenham a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que dá um suporte de até 250 mil reais para cada pessoa.

Só que depois que eu conseguir acumular o meu valor de reserva de emergência, eu vou colocar outra parte em outro título.

Mas, calma que não é tão fácil assim, tá bom?

Mesmo porque ainda que o FGC seja considerado seguro, se você começar a usar só ele para guardar seu dinheiro, você vai ter um grande problema se der problema.

Muitas vezes, o estresse para recuperar o seu dinheiro é grande mais.

Como que você faz para começar a diversificar investimentos do jeito certo?

Você começa a pensar em outros tipos de investimentos também!

Mas, você não deve investir em outras coisas só porque são diferentes, tá?

Isso seria errado e se você investir em coisas só porque são diferentes, vai acabar investindo em ativos ou investimentos que você não acredita como sendo vantajoso.

Como escolher os ativos para diversificação de investimentos?

Você tem que ter tempo para escolher os ativos que vão compor sua carteira.

Porque se não você faz isso visando apenas ativos diferentes, sendo que você vai ter um monte de ativos ruins com pouco dinheiro em cada um e sem retorno adequado.

Logo, para qualquer movimentação você tem que pensar que não faz sentido movimentar apenas por movimentar porque você ainda tem muito pouco na carteira, né.

Então, uma escolha certa vai significar muito.

A gente precisa se preocupar com o que têm fundamento e valor em longo prazo.

E é aí que a gente entra no 3º ponto, que as pessoas poucas vezes sabem, que é o como diversificar sua carteira de forma correta!

3 – Diversificar investimentos da forma correta

Bom, vamos separar essa resposta em 2 partes:

I – A primeira delas é falar sobre organização da carteira e

II – A segunda delas é sobre a correlação de carteira!

Parece complexo, mas é bem simples e você vai entender rapidamente.

Pensa o seguinte: se você tem dinheiro e você não quer colocar tudo no mesmo lugar, o que faria?

Você começa a comprar várias coisas diferentes e você tem mais de 50 coisas diferentes na carteira, só que aí você não diversificou, você apenas pulverizou seus ativos!

Eis que chegamos ao ponto chave desse conteúdo: diversificar investimentos é bem diferente de pulverizar os seus investimentos.

Ou seja, não tem sentido isso!

Porque você minimizou todo o risco dos investimentos, só que ao mesmo tempo você também minimizou todo o ganho da sua carteira de aplicações.

Já ouviu a expressão “chover no molhado”… Basicamente é isso que você fez!

É mais ou menos assim: imagine que você invista na bolsa. Daí, ao invés de comprar uma ação de cada setor, você comprou todas as ações da bolsa.

– Isso realmente não faz sentido!

Poxa, então o seu rendimento vai ser muito parecido ao rendimento médio da bolsa, sacou?

Agora, vamos ao ponto 2 deste tópico.

Como funciona a correlação dos investimentos?

A correlação é o seguinte: você precisa buscar aplicações que não caminhem na mesma direção sempre.

Imagina que você investe em um título pré-fixado em ações e todas aplicações que você tem que se beneficiem da queda da taxa de juros.

Logo, se a taxa de juros subir, a sua carta inteira vai cair.

Agora essa taxa de juros cair, todas as suas aplicações vão render.

Então, isso aqui não é uma diversificação inteligente. Porque mesmo que você tenha diversificado seus ativos, acabou ficando na mesma.

Você precisa buscar algo que valha a pena para a sua carteira de aplicações, de modo que se beneficie em cenários diferentes – tanto na queda quanto na subida da Selic, por exemplo.

Pense que você investe no mercado de ações e você tem alguma empresa que você acredita que no Brasil vai dar certo.

Por exemplo, você tem ações da Klabin.

A Klabin vende seus produtos para fora do Brasil. Logo, ela recebe dinheiro em dólar. Então, sempre que o dólar cair, a sua carteira de ações cai também.

Mas, se por acaso a bolsa afundar e você tem ações da Klabin, que recebe em dólar, então você precisa pensar em ativos que sejam descorrelacionados.

Consegue entender isso?

diversificar investimentos

A diversificação de verdade para ganhar dinheiro

Se você pensar dessa forma e só dessa forma você vai ter uma diversificação de verdade – que não vai ser uma pulverização.

Vamos continuar com esse último tópico.

Existe um conceito que é sobre o risco sistêmico e o risco não sistêmico, que acontece quando se quer diversificar a carteira de investimentos.

A gente quer minimizar o risco – só que o risco era dividido dessas 2 formas: sistêmico e não sistêmico.

O que é o risco sistêmico?

É o risco de dar problema em tudo. Então, imagina aí uma data muito importante: 11 de setembro e logo depois tudo cai – é uma crise generalizada.

Então, não adianta você tem uma carteira super diversificada, que dificilmente você vai conseguir aproveitar esse momento.

Na maioria das vezes, quando esses eventos acontecem, você vai perder dinheiro.

Agora, o risco não sistêmico é o risco de cada empresa, de cada setor.

Nesses casos, as situações da Petrobras têm a ver com o petróleo.

Ele sim afeta o preço da Petrobrás e se você tem um investimento em Tesouro Prefixado, a taxa de juros afeta esse investimento consequentemente.

Então, para você minimizar o risco não sistêmico, o que é que você faz?

Você compra ativos diferentes!

Mas, quanto mais ativos você tem, menor o seu risco!

Então, a curva do seu risco vai diminuindo também.

Só que se você tiver muitos ativos, você não diminui mais o seu risco porque já não adianta ter tanta coisa se você já tem dez coisas diferentes – afinal, você já tem uma carteira diversificada.

Se você tiver 100 coisas diferentes, você já não minimiza mais o seu risco porque você já parou de minimizar o seu risco há muito tempo.

Você só está abrindo mão de rentabilidade.

E aí, meu caro, o que você achou desse conteúdo sobre diversificar investimentos? Acha que isso realmente importa para você? Consegue diferenciar segurança de rentabilidade? Conta aí!

Com informações do Youtube

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