7 dicas para renegociar sua dívida com o banco e 7 erros para evitar

Se você tem algum débito com a operadora de cartão de crédito ou alguma instituição financeira e está com dificuldade de negociar esses valores, confira este artigo agora mesmo: que é sobre algumas dicas para renegociar sua dívida com o banco.

Nesse conteúdo de hoje temos 7 dicas de como fazer essas negociarem com você e mais 7 erros que as pessoas costumam cometer nessas horas.

– e que você não vai cometer porque vai saber como evita-los.

O assunto surgiu do fato de termos recebidos muitas dúvidas sobre essa dificuldade que acontece na hora de realizarmos uma negociação com o banco e outras empresas.

Isso porque geralmente elas são intolerantes e te banem de pedir novos créditos, além de cobrarem juros altos pelas suas dívidas – transformando tudo em um efeito bola de neve.

E sem contar também que quando você decide ir lá falar com o gerente, o que você recebe é um verdadeiro chá de cadeira.

Depois ele resmunga de um problema no sistema do banco… E te oferece um cafezinho.

Só que se você não sabe, isso não passa de uma estratégia que os gerentes usam para te fisgar e te forçar a adquirir novos serviços financeiros, como novos empréstimos!

Então, se você quer negociar, você tem que ter as suas estratégias de gols também!

E vamos falar disso um pouco mais pra frente, em detalhes!

São estratégias que realmente funcionam, tá bom?

Conheça os Seu Orçamento Financeiro

Antes de qualquer coisa, você vai precisar compreender, com muita clareza, qual é a sua atual situação. Fazer isso não é muito difícil: liste todas as suas despesas mensais e compare com o valor com que você recebe de renda no mesmo período.

Você vai precisar incluir tudo, inclusive, as dívidas, os parcelamentos, os financiamentos.

Obviamente, o ideal é você nunca gastar mais do que você ganha porque é isso que concretiza o Descontrole Financeiro.

Se a sua situação não for positiva, e você tiver gastando mais do que recebe, tem que dar um jeito de mudar o comportamento e, simplesmente, gastar menos.

Você tem que fazer o dinheiro sobrar. Esse é o primeiro e mais importante passo para prosseguir com essa leitura.

Só quando “sobrar” dinheiro, você conseguirá quitar a dívida do cartão. Em caso contrário, será dívida atrás de dívida, o que vai gerar, consequentemente, o nome sujo e listado no SPC ou noSerasa.

Para não estender este texto, temos alguns tópicos que podem te redirecionar para outros artigos que vão mostrar como é possível fazer o dinheiro sobrar no final do mês, leia:

7 dicas para renegociar sua dívida com o banco

Sem mais delongas, vamos começar a falar sobre as dicas, que são importantes para renegociar dívidas com o banco.

1 – O Contrato

Na hora de renegociar dívidas com o banco, a 1ª coisa a se fazer é verificar se os juros que eles estão aplicando estão corretos ou se as cláusulas estão de acordo.

Afinal, a gente sabe muito bem que tem aquelas letrinhas miúdas no final dos contratos e nas propagandas que pode ser considerada uma arte que os publicitários fazem!

Portanto, essa é a 1ª coisa que você tem que olhar nos bancos e em todas as instituições financeiras que você fez um contrato ou assinou um acordo.

Sabendo disso, algumas vezes elas podem aplicar alguma coisa diferente ali.

E se for esse o caso, aí você já está com o contrato na mão e na hora você já consegue um poder de negociação importante!

Então, fica a dica: olha o contrato!

Muitos dos problemas são resolvidos apenas com essa dica.

Aí você vê alguns juros que podem estar irregulares, ao passo que você faz as contas e vê que as contas não batem!

E não batem porque tem alguma em irregularidade!

Na teoria, o gerente vai dizer que o sistema se confundiu.

O importante é você resolver o seu problema e denunciar se achar que os gerentes agiram de má fé!

Vamos à dica número 2!

2 – Novos Empréstimos

A outra dica para renegociar dívidas com o banco é também muito importante: você deve evitar fazer um novo empréstimo financeiro, especialmente se for com o mesmo banco.

A ideia é bem simples: você deve pagar a 1ª oferta que recebeu e só depois pensar em pedir uma nova, combinado?

Isso porque o gerente vai te falar que tem um novo empréstimo te esperando, que tem juros mais baixos, parcelas mais baixas e muito mais vantagens!

Mas trocar uma dívida por outra é perigoso se você não souber fazer isso da forma certa!

Conclusão: evite o máximo possível fazer uma nova dívida para que você resolva aquela antiga com o próprio banco.

Considere que na hora da renegociação, os gerentes aproveitam seu momento de fragilidade e oferecem outros produtos, como um seguro, um financiamento, um consórcio, um plano de capitalização.

Mas, atente-se: você precisa se livrar das dívidas antes de aceitar um novo produto do banco.

Se a estratégia do banco é usar seu momento financeiro ruim para lhe vender produtos que são benéficos apenas para eles, você tem que ter uma estratégia própria para não ceder a isso!

3 – Alto Escalão

A nossa 3ª dica é você não ficar se desgastando se o seu gerente não fizer questão de te atender rapidamente – porque nunca se esqueça de que o cliente é você!

Vai subindo de escalão: se o atendente não te dá atenção, vai até o gerente. Se ele também não te ajuda, vai até o superintendente do banco.

Vai procurando alguém que conheça o seu objetivo e a sua necessidade.

Aliás, anota o nome de todo mundo do banco que lhe faltou com informação porque isso pode ser útil no futuro!

Com essas informações você estará formalizado e poderá recorrer até mesmo ao Banco Central.

Isso em meio jurídico não é muito legal para o banco e se chegar até o juiz não vai ser interpretado muito bem para eles!

Se você precisar entrar na justiça, entre sim!

Mas, você tem de formalizar isso tudo, portanto, leve uma testemunha se precisar.

4 – Outra instituição

A 4ª alternativa para renegociar dívidas com os bancos é procurar outra instituição financeira e que seja de preferência uma fintech!

Você sabe o que é uma fintech? É uma empresa de tecnologia de crédito!

Essas instituições pelo fato de serem menores e, geralmente, digitais trabalham com juros menores se comparadas aos dos bancos!

Então, nunca pegue um novo empréstimo da mesma instituição financeira.

Procure instituições que vão te oferecer créditos muito mais baixos dos que aqueles do seu banco!

Também é possível que você consiga uma boa oferta do seu banco, mas acredite: isso é bem raro de acontecer. Eles usam a sua fidelidade para conseguir ganhar dinheiro, cada vez mais!

5 – Procon

A 5ª dica para você renegociar suas dívidas é você sempre ter como apoio o Procon, que pode ser acionado através da ouvidoria do banco.

Faça um registro também no Reclame Aqui porque isso pode julgar a empresa na internet de forma correta e mais justa, ajudando outras pessoas que tem o mesmo problema que você!

Agora, se você já tentou de tudo e tem certeza que eles não vão dar uma flexibilizada na sua dívida, então, aposte nesses outros meios legais.

6 – Feiras de Negociações

A 6ª dica são as feiras de negociações!

E isso existe mesmo, tá bom?

Vai na internet, busca essas oportunidades online e não se apavore!

Em toda cidade sempre tem uma mesa de negociação, onde sai muitas coisas legais!

Claro que o banco também aproveita isso para empurrar um produto dele, mas você tem que ser muito esperto e não aceitar aquilo que não lhe convém.

Então, nas feiras de negociações encontre a melhor proposta para você!

Entenda que os bancos atiram para todos os lados, como se fosse uma anistia porque querem resolver o problema deles e não seu.

Recorde-se que é o banco quem precisa de dinheiro e não você!

7 – Advogado

Se nós chegamos até aqui para tentar renegociar as suas dívidas, então, é porque o seu caso é mais sério do que parece mesmo.

A 7ª dica para você é que se nada até aqui deu certo, procure um especialista, um advogado.

Geralmente, um advogado vai te cobrar conforme o valor da sua dívida!

Tipo, se for uma dívida baixa [abaixo de 10 mil reais] talvez não compense ir até um advogado particular e aí você pode buscar um público!

Isso porque estamos considerando os custos dos honorários.

Mas, se for uma dívida muito alta, aí já compensa procurar um especialista, sim!

7 erros comuns na Renegociação de dívidas

Agora, depois de citar basicamente esse passo a passo para renegociar dívidas com os bancos, você também precisa saber quais erros devem ser evitados.

Isso, na hora de você renegociar as dívidas, é muito importante porque você tem uma estratégia bem definida e porque qualquer falha pode ter um efeito contrário!

O efeito contrário é justamente você poder contrair mais dívidas!

1 – A Lista das Dívidas

O 1º erro que a maioria das pessoas comete é não fazer uma lista de todas as dívidas que elas tem e esse é um erro muito comum mesmo!

Geralmente, elas começam a pagar aleatoriamente e não existe nenhuma regra específica.

Vão pagando as mais antigas ou as mais recentes, as mais baixas ou as mais altas… Mas, sem saber ao certo, o que é, necessariamente, o certo!

Então, vamos te dar uma dica bem simples aqui agora: é um método que você tem que começar com a dívida mais crítica, que é aquela mais alta e com juros mais altos.

Se você fizer uma lista vai dar certo!

  • Mas, como você seleciona os itens dessa lista?
  • Como você sabe qual é a dívida mais crítica?

Oras, é aquela que você corre certo risco de se endividar ainda mais.

Por exemplo: a dívida do IPVA pode ter um risco de você perder seu carro.

Já no financiamento imobiliário, você também pode perder a sua casa!

No caso da conta de luz, você fica sem energia em casa! E assim vai…

É assim que se define a sua dívida.

Em seguida, você lista a de juros maiores.

Então você começa pela mais crítica e, depois a de juros maiores e eu vou explicar hoje aqui explica como que a matemática dos juros que é um custo do dinheiro.

2 – Organização Financeira

A organização financeira também é extremamente importante, principalmente, na hora de renegociar a dívida!

Isso porque tem muitas pessoas que cometem o erro de assumir novas parcelas, novas dívidas, novas negociações e que não cabem no orçamento!

Então, você está entendendo como está o seu orçamento hoje?

Provavelmente, a sua organização diz que você não pode fazer novas propostas, certo?

Porque pode até ser que o mesmo banco vai negociar novamente com você, então é importante que você faça organização para saber se vai poder aceitar isso ou não!

O erro aqui é não cogitar a chance de a parcela ficar alta demais ou o prazo muito longo!

3 – As Taxas de Juros

Isso é bem simples, mas passa a ser um erro fatal.

Renegociar a dívida sem olhar a taxa de juros é um erro!

Os juros é o custo do dinheiro e isso é muito importante porque as pessoas acabam negociando sem saber quanto a mais vão pagar por isso!

Qual é o efeito que você assume com essa taxa de juros?

Vamos supor que você tem uma dívida de 10 mil reais!

Então, sua dívida de 10 mil vai ser renegociada no banco.

O banco faz a seguinte proposta para você pagar essa dívida:

– Parcelar essa dívida em 60 meses!

Com isso, ele oferece parcelas de 442 reais em 60 meses!

Isso significa que os juros dessa dívida está em 4%.

No fim das contas… Soma aí para você ver! Você vai pagar mais de 26 mil reais.

Isso é mais do que o dobro da sua dívida, meus amigos.

Em outra instituição, porém, você pode ter 60 meses e a sua parcela vai ser de 287 reais – sim, fizemos algumas simulações online para chegar nesse valor.

No final, somando aqui, depois de 60 meses você vai pagar o equivalente a pouco mais de 17 mil reais…

Olha só a diferença!

A diferença é gigante.

Mais de 9 mil reais. É praticamente os 10 mil que era a sua dívida inicial.

Por isso é que é muito importante você saber qual é o custo do dinheiro na renegociação com o banco, para você pode se encontrar outros créditos mais baratos.

Olha só o impacto: você está jogando fora 9 mil reais porque você não olhou a taxa de juros!

4 – Prazos Longos Demais

O 4º erro ao renegociar dívidas com o banco é escolher prazos longos!

Mesmo que a sua parcela seja mais baixa, com o tempo longo, você paga mais juros!

E aí vai dar aquela diferença que você viu acima!

A dica é nada de esticar o prazo porque isso é uma armadilha feita pelas instituições.

5 – Ajuda

Outro erro é não procurar ajuda!

Não procurar a ajuda de alguém que realmente entenda pode dificultar as coisas para você porque o gerente pode perceber a sua deficiência sobre o assunto financeiro.

O próprio SPC e Serasa têm indicações de pessoas, profissionais e cursos gratuitos que te ajudam com isso, tá bom?

6 – Venda Casada

O 6º erro é a famosa venda casada.

Isso é uma prática que as instituições fazem, mas que é totalmente ilícita.

Na hora de renegociar as dívidas os bancos ficam dificultando o contato com você.

E de repente eles falam: “é o seguinte – a gente tem aqui uma oportunidade para você – se você comprar um consórcio ou um seguro – é mais fácil de pagar a dívida”.

Ou algo assim…

Não caia nessa armadilha novamente, está bem?

Se eles estão querendo fazer uma venda casada, caia fora – e avise o Procon.

Uma coisa é sua renegociação e outra coisa é um 2º consórcio!

E se eles dificultaram a negociação, chame a ouvidoria do banco ou da instituição.

7 – Dívida Integral

Pagar toda a dívida é importante para você ficar livre desse “carma” na sua vida.

Vamos supor que você tenha 10 mil reais de dívida e você chega lá com 500 reais para negociar… Eles não vão aceitar!

Agora, se você oferecer 3 mil reais, pode ser que eles aceitem!

Então, é muito importante você acumular dinheiro para quitar a dívida logo!

dicas para renegociar sua dívida com o banco

Dica Bônus – Você não vai perder isso

Essa aqui é uma dica de ouro, de tanto que brilha.

Seguinte, o CET é a somatória dos juros, dos encargos, das taxas e dos impostos que serão acrescidos ao principal da dívida. Logo, você tem que conhecer esse valor e saber qual é a verdadeira dimensão do seu problema.

Sim, os bancos são obrigados a fornecerem tal informação.

Para ficar mais claro: você deve 2 mil reais ao banco, vamos supor. Daí, você vai renegociar sua dívida e aceita fazer um pagamento em 10 vezes de 250 reais. Obviamente, o seu custo total será de 2,5 mil reais, já acrescidos de juros.

Entendeu?

De uma forma ou de outra, se você deve ao banco, você vai perder dinheiro porque terá que pagar juros.

Mas isso é só um exemplo, hipotético para você entender o que estamos dizendo.

Mas, sabe por que isso é o mais importante de tudo?

Porque só assim você vai ter a realidade da proposta e não uma ilusão dela.

As administradoras sempre dão a entender que estão te ajudando, mas nem sempre, ok?

Analise suas possibilidades, sempre, com o CET.

Se você tem curiosidade em saber como são feitos os cálculos do CET e como eles são demonstrados em financiamentos, como de casa, dívidas ou carros, leia este artigo.

Entenda por que quando você utiliza o Cartão de Crédito você paga mais caro

Já falamos um pouco disso no artigo anterior, mas vamos reforçar!

Imagine que você vá comprar um produto de 1 mil reais… Bem, se você for pagar à vista, com certeza, o vendedor vai te dar um descontinho, não é?

Isso acontece porque quando a compra é divida no cartão de crédito, o estabelecimento comercial precisa repassar uma parte do valor para as administradoras.

Esse valor é muito variável, mas pode chegar à 5% de taxa.

Então, esses 5% de taxa para o estabelecimento pode ser transformado em 5% de desconto para você, fica elas por elas, entende?

No fundo, bem lá no fundo, o comerciante não está te dando desconto, mas está deixando de pagar a administradora. Mas isso acaba sendo mais vantajoso para você do que para ele.

Concorda? Isso não é bem assim, vamos explicar abaixo.

A conclusão é óbvia: o uso de cartões, de débito ou de crédito, encarecem os produtos vendidos no comércio.

Com informações do Youtube

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