Entenda a diferença para escolher melhor: conta conjunta ou conta separada?

O relacionamento ficou sério? Uma das provas disso é quanto as pessoas do relacionamento começam a falar em contas em conjunto, especialmente aqueles que são casados. Mas, será que essa opção é a melhor para você?

E se você tiver que decidir hoje, agora, o que escolheria? A conta conjunta parece melhor porque centraliza os gastos, não é mesmo? Mas, a conta separada dá mais liberdade. E agora, José?

A grande preocupação está ligada à cultura de cada um, quer ver só?

Ás vezes um dos parceiros não teve nenhum tipo de educação financeira e vem de uma procedência de uma família endividada que nunca teve dinheiro guardado.

Já o outro pode ser investidor e aí você tem que fazer uma nova gestão familiar.

São duas culturas totalmente diferentes e que pode gerar resultados diferentes também!

Por isso mesmo vamos estudar essas opções e aí, no fim do conteúdo, você vai ter melhores condições para saber qual é a melhor para você, ao menos nesse momento da vida em que você se encontra!

O diagnóstico das finanças

Nada melhor do que começar fazendo um bom diagnóstico financeiro!

É isso mesmo: pega duas cadeiras, dois copos de sucos e converse com seu parceiro!

Você tem que definir o que vão querer realizar nos próximos anos e também registrar tudo o que gastam ou gastaram nos últimos dias.

O motivo disso é que os gastos de uma nova família, de uma vida em conjunto, são diferentes da vida de solteiro, obviamente. E, além disso, cada um tem suas prioridades.

É sentando e conversando que se resolve isso!

Agora, você vão ter as contas de energia elétrica, água, telefone, aluguel, condomínio, prestação, supermercado. Isso tudo vai ter que colocar no papel.

Quando a gente coloca tudo no papel, o que acontece? Parece que fica tudo mais claro e quem assumirá aquela ou esta despesa? É só se comunicar para saber.

Agora quando não tem o controle, imagina, o que acontece… mesmo com uma conta conjunta, não tem nada feito porque tudo fica sem controle de gastos.

Um paga isso, o outro aquilo. O outro paga aquilo também. O gasto de um é menor do que de outro. Ninguém pagou. Atrasou e tem multas. Entrou no cheque especial. E aí danou-se tudo!

Sem controle, há problemas. Então, a solução é o diagnóstico financeiro através da conversa!

O uso das contas separadas

Imagine quantos problemas podem ser causados por esse descontrole entre o casal. Mas, visto a ideia do diagnóstico, vamos ao próximo passo, que é entender a conta individual.

O caminho pode ser pela opção de uma conta separada, já que cada um sabe exatamente o que tem e o que vai pagar.

Lá naquele orçamento que falamos dos compromissos que o casal tem juntos, com as vidas novas, vamos ter que administrar os gastos e dividi-los para cada um.

Isso precisa ser algo tranquilo e seguro.

Porque a conta separada vai funcionar assim: cada pessoa tem a sua própria responsabilidade, tem seu próprio limite de cheque especial (ah, mas, de preferência, é bom nem utilizá-lo).

Então, esse seria um caminho e uma orientação mais adequada.

Com isso, ambos terão condições de sentar e fazer o orçamento financeiro em conjunto, mas com contas bem definidas e separadas. Certo?

Em que um assumi uma coisa e o outro assume outra coisa.

Nesse sentido, também dá para recomendar a aposentadoria sustentável de cada um.

Os sonhos em conjunto

Olha bem: a aposentadoria sustentável não é um sonho coletivo, é sonho individual.

Assim como algumas despesas serão arcadas individualmente a aposentadoria também será um dos objetos individuais a ser trabalhado nessa opção que estamos citando aqui.

Mas, essa questão de conta conjunta e separada não vai só no casal não, também tem os filhos.

Se você tiver um filho já pode incluir na sua declaração do imposto de renda, como independente, através do CPF dele.

Mas, também é indicado que ele tenha uma previdência privada, ou seja, ele precisa ter o seu dinheiro já para o seu estudo, carro, viagens e até mesmo intercâmbio.

Quando chegar aos 18 anos, ele vai querer um carro ou moto ou tirar carta de motorista e você sabe que isso tem custo. Então, a poupança é recomendada para ele também.

Agora, considere que ter uma conta conjunta com o seu filho não é um problema. Mas, se ele já tem o CPF dele porque não ter a conta dele mesmo, para a sua própria gestão no futuro?

Isso vai fazer com que essa criança também tenha autonomia na sua conta já quando criança e depois como adulto.

Ela vai entender que essa conta é de investimento e um dia que ela estiver uma conta corrente, ela estará apta a controlar o dinheiro que entra e o dinheiro que sai.

No fim das contas

Tudo isso chamamos de educação financeira e é isso tanto para conta separada e como para conta conjunta, o mais importante é ter um bom orçamento financeiro, muito bem detalhado e que sempre exista o diálogo do parceiro.

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