3 Motivos para Entender o Consumo Excessivo e o Endividamento

Atualmente, existem mais de 60 milhões de brasileiros endividados. A situação acontece porque as pessoas gastam mais dinheiro do que ganham, mesmo que esse seja um principio básico das finanças.

Esse comportamento de inadimplência leva o consumidor ao sentimento de culpa e frustação, em um ciclo de ganha-perde.

A questão, porém, envolve muito além do comprometimento financeiro e orçamentário, que já seria suficiente para reconhecer os indivíduos consumistas

Você já se perguntou se o seu “complexo interior” tem algo a ver com a sua necessidade de comprar?

Essa pergunta é bastante complexa, portanto, nem adianta tentar responde-la de forma simples.

Na busca por ferramentas que possam nos ajudar a colocar as contas em dia e explicar os motivos do consumo exagerado, selecionamos alguns pontos importantes, confira!

1 – Por Que Compramos?

Para satisfazer as necessidades primárias para obter prazer ou aliviar as dores.

Se você duvida disso, sempre que for às compras, faça perguntas como:

  • Você poderia ter deixado para depois essa compra?
  • Você poderia ter levado algo mais barato?
  • Quando você vai usar esse produto?
  • Você vai demorar muito para quitar essas dívidas?
  • Você vai precisar mentir e dizer que ganhou ao invés de ter comprado?
  • Você passou do limite do seu cartão de crédito?
  • Você precisava mesmo desse produto?

O objetivo dessas perguntas é apenas a reflexão, nada além disso.

Se você provocar o sentimento de reconhecer a necessidade da compra, o nosso objetivo já está alcançado.

Se no fim das contas você chegar a  conclusão de que não deveria ter comprado, então, podemos concluir que agiu por consumismo excessivo.

Diferente do consumo excessivo está o consciente, que traz consigo benefícios da compra. A importância da compra tem a ver com olhar para o produto e lembrarmos que ainda não pagamos todas as prestações, mesmo que ela tenha tido um bom desconto.

Reprodução: Google

Comprar excessivamente tem a ver, por sua vez, com a falta de paciência (de procurar algo mais em conta), irritabilidade (de ter que enfrentar filas), imediatismo (de querer agora), baixa tolerância à frustação, otimismo excessivo (de achar que para tudo se dá um jeito), vergonha, pouco controle, confiabilidade, etc.

Isso tudo, se você quer saber faz parte do que os especialistas chamam de Armadilhas e que estão presentes em nosso cotidiano.

Bônus – no fim do artigo vamos falar como a depressão e a ansiedade influência a compra excessiva.

Quando algo não vai bem, descontamos na compra… É exatamente isso que acontece. Tudo não passa de um paliativo extremamente perigoso.

2 – A Diferença entre Comprar e Poupar

O consumo imediato está ligado com a felicidade instantânea – quando saímos da loja com a sacola na mão, parece que existe só alegria. O incômodo vem bem depois, quando as faturas chegam e a racionalidade se sobrepõe ao emocional.

Se você chegou ao endividamento, acredite, boa parte é devido à essas compras.

Agora, para sair delas, você terá que olhar para si mesmo, fazer uma espécie de síntese pessoal e encontrar formas de não mais gastar… até que as dívidas sejam todas quitadas. Acredite no seu padrão interno – crenças pessoais.

Se você ainda não acredita que possa estar gastando mais do que deveria, tente observar o que as pessoa ao seu redor dizem… Será que falam coisas do tipo:

  • Comprou mais um?
  • Isso é novo?
  • Outro?
  • Você precisa comprar outro?
  • Está podendo, né.

É claro que ninguém tem nada a ver com a sua vida, no final das contas, mas que são indícios, com certeza são.

3 – Quando começar a investir dinheiro

É muito comum que deixamos de investir agora, para compramos algo. Claro: “mês que vem você começa a investir”. Isso, vamos combinar, é procrastinar.

A grande verdade é que é muito mais fácil sermos exímios juízes dos outros do que de nós mesmos. Tente trazer todos esses julgamentos para a sua vida pessoal, aplicando tais soluções implacáveis que você tanto conhece e todas as críticas.

Preste um pouco de atenção nas suas falas e tente aplicar a sua vida.

No mundo financeiro, o processo de autoconhecimento é essencialmente importante e tem que fazer parte da vida cotidiana.

O conhecimento é libertador e rompe todos os ciclos limitadores.

Quer fazer um breve teste? Então, responda aí…

  • O que você está esperando para investir dinheiro agora?
  • Quanto você conhece do mercado financeiro?
  • Qual sua dúvida sobre sair da poupança?
  • Qual o seu perfil investidor?
  • Você está poupando dinheiro todos os meses?

Se você não tem a resposta na ponta da língua… Então, talvez precise olhar mais para o próprio umbigo.

Ainda existem muitas pessoas endividadas porque não criaram o simples hábito de investir. E não adianta vir com desculpa: você pode fazer isso com bem pouco dinheiro, portanto, nem tente criar uma desculpa.

Bônus: A Depressão, a Ansiedade e o Consumismo

Conforme um estudo da pesquisadora Astrid Mueller, do University Hospital of Erlangen, na Alemanha, 90% das pessoas que são oniomaniacas (transtorno por compras compulsivas) sofrem também transtornos psiquiátricos.

Os mais comuns são:

  • Depressão – 74%
  • Ansiedade – 54%

Transtorno Bipolar (TAB) e Transtorno Compulstivo (TOC) e Síndrome de Borderline, em porcentagens menores.

Portanto, não resta dúvidas que as questões emocionais levam ao consumo excessivo. E, há quem dia, que o vice-versa também acontece – quem consome demais pode ficar depressivo.

Se existe uma solução, com certeza, ela está na busca pelo conhecimento. Só resta agora saber se você tem feito a sua parte… ou se ainda ficará endividado por muito tempo.

É compulsivo por Compras? Veja Qual a Melhor Época para Comprar

Antes de saber os meses, você precisa levar em conta que não ter pressa é a melhor recomendação para economizar dinheiro em qualquer setor.

Já observar os pequenos detalhes também pode ser vantajoso, levando em conta os motivos sazonais, datas comemorativas ou eventos específicos.

  • Sobre Comprar em Liquidações, teremos um tópico abaixo, não deixe de ler! Afinal, será que vale a pena ou não?

O grande segredo é, portanto, se atentar aos detalhes.

Janeiro

É considerado um dos melhores períodos para encontrar preços mais baixos em vários setores, principalmente por ser considerado um mês pós-festas (Natal e Réveillon).

Fevereiro

Aparece na tendência de Janeiro, tendo uma proposta mais atraente para compra de eletrônicos, como jogos de vídeo game. Isso porque eles têm lançamentos que acontecem em Outubro, quando os valores são bem altos.

As câmeras digitais seguem a mesma linha.

Março

Por ser final do Verão, as lojas de roupas apresentam descontos consideráveis e liquidações com o objetivo de queimar o estoque para receber a próxima coleção (outono/inverno).

Julho

É um período de frio, o que influencia diretamente nos itens relacionados ao Verão, como a compra de piscinas, ar-condicionado ou churrasqueiras. Perfumes e flores também ficam mais em conta, já que eventos como Dia das Mães e Dia dos Namorados ficaram para trás.

Outubro

É um ótimo mês para comprar carros, já que as montadoras tornam alguns veículosobsoletos e dão espaços à novas atualizações do mercado, o que diminui, inclusive, os custos dos carros.

Novembro

Esse mês é ótimo para comprar itens de tecnologia como Televisão, Computadores, Eletrodomésticos… Já que as fabricantes dão maior exclusividade para eletrônicos com a chegada da Black Friday e da Cyber Monday.

Com informações do dinheirama e uol

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