Como ser protagonista da própria vida financeira? Conheça um pouco mais sobre a LCI e a LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito Agropecuário) funcionam assim: você empresta dinheiro para as instituições financeiras e elas utilizam a grana para investirem no setor imobiliário ou agropecuário. É diferente do CDB (Certificado de Depósito Bancário) na qual a instituição usa do dinheiro para o fim que julgar necessário. A diferença está apenas para os fins, no entanto, eles têm os mesmos mecanismos de aplicação, remuneração e resgate.

Observação! Uma notícia importante saiu no final do ano passado sobre a LCA. Leia: Letra de Crédito do Agronegócio agora pode ser contratada para investimento rural – A partir de agora, os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) passarão também a contemplar os financiamentos de investimento, além do custeio rural. A normativa foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mais informações no site!

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Esse tipo de investimento, assim como a poupança, é livre do Imposto de Renda, ou seja, o governo oferece essa isenção para a pessoa física, sem contar que ele também conta com o Fundo Garantidor de Crédito, com a segurança de, no máximo, 250 mil reais. O lado ruim é que o capital inicial para aplicação, normalmente, é considerado alto, algo que pode variar entre bancos, mas a média é de 30 mil reais.

O que você sabe sobre o Fundo Garantidor de Crédito? Nós contamos tudo em 13 tópicos! Ou, se você é investidor, e aplica o seu dinheiro em Rendas Fixas, como LCI, LCA e CDB, também já deve ter parado para pensar nisso: “Eu investi meu dinheiro em um banco, mas com essa crise, será que corre o risco dele entrar em falência? E se falir, eu perco todo o meu dinheiro”? Normalmente, os valores investidos em LCI e LCA são bem maiores do que aqueles depositados em poupança, e aí, a segurança é mesma? A resposta está no Link!

Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo

Ele não é muito divulgado por ter esse valor um pouco mais alto, mas também porque como existem muitos interessados, as instituições não se importam muito com a divulgação. O resgate também é maior do que outros investimentos que tem liquidez diária. Aqui, é preciso aguardar, no mínimo, um prazo de 90 dias. Outras instituições usam um tempo maior, 12 meses.

A dica para a LCI e a LCA é a mesma para qualquer investimento: traçar os objetivos e ver qual investimento se encaixa melhor. Agora, pensando que você tenha uma grana alta para investir, e precisa optar entre um CDB e uma LCI, normalmente, a LCI será mais vantajosa, mas nunca deixe de por tudo na ponta do lápis, incluindo as taxas de administração e a rentabilidade.

Sobre saber escolher o próprio investimento, é preciso ser o protagonista da própria vida financeira, e, conforme um artigo do MeuPoupe, vamos mostrar as principais diferenças entre um coadjuvante, um figurante e um protagonista.

Você é protagonista da própria vida financeira?

Figurante – É aquela pessoa que busca justificativas para o próprio fracasso. Elas preferem a segurança de um emprego que paga pouco, mas paga sempre.  O prazer imediato e por objetos de valores capitalistas costumam chamar a atenção dessas pessoas. A questão é que quando um figurante que se acomoda dificilmente vai conseguir um papel de destaque.

Coadjuvante – É a pessoa que sonha em ser o protagonista e morre de medo de voltar a ser figurante. Estudam bastante e mostram empenho, por isso, normalmente são reconhecidas como ótimas funcionárias, no entanto, quase nunca recebem remunerações à altura.

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Antes de saírem por aí gastando, pensam. Mas, nem sempre tem objetivos claros o suficiente para se controlar diante de uma tentativa oferta. Talvez, com um pouco mais de foco, organização e coragem, elas podem se tornar protagonistas.

Protagonista – São pessoas ousadas, que não têm medo de errar e mandam na cena. Elas sabem que é difícil manter-se no topo, no entanto, não baixam a guarda. Buscam conhecimento em todo o tempo, ao contrário das figurantes, ela tem firme objetivos e, por isso, sempre consegue o papel principal.

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Mas, então, como saber onde investir?

Como visto, alguns investimentos exigem um valor inicial alto, então, o primeiro passo é verificar o tamanho do capital. Ao mesmo tempo, isso não quer dizer que quem tempo pouco dinheiro não deve investir. Basta avaliar o tipo de investimento que melhor atende ás necessidades e, para comprovar isso, está aí o Tesouro Direto que pode pede um baixo investimento, de, pelo menos, 30 reais.

O que é Tesouro Direto? Os 5 Melhores Motivos para aplicar no Investimento Mais Democrático do Brasil

Depois, é preciso analisar o perfil de riscos. Além do capital disponível, é preciso saber onde aplicar o dinheiro. Geralmente, os perfis são classificados como conservador, moderado e agressivo. Quanto mais arriscado, maior poderá ser o ganho. E, via de regra, as mais arriscadas são as ações, da Renda Variável. (Aprenda como comprar ações na Bolsa BM&F Bovespa em 3 passos).

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Aplicações de Renda Fixa, como LCI, LCA e CDB são asseguradas pelo FGC em até 250 mil reais, como já falado acima, no entanto, também tem menor rentabilidade. Mas, se o seu dinheiro está na poupança… Qualquer Renda Fixa é mais compensadora. Existem ainda fundos de investimentos, que variam uma porcentagem do investimento para a Renda Variável e outra para a Fixa.

Outras notícias sobre Renda Fixa:

Outra coisa que deve ser analisada é a inflação. Se a força da inflação for maior do que a rentabilidade, o investidor perde dinheiro. Para que isso não aconteça, uma opção é aplicar em produtos que sejam baseados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação.

O tempo de investimento também é importante. Na maioria das vezes, os investimentos recebem classificações como curto prazo (até 2 anos), médio (entre 3 e 5 anos) e longo (mais de 5 anos). O tipo de aplicação vai depender dos objetivos financeiros, como a compra de um carro, uma casa, pagamento da faculdade ou aposentadoria. Na Renda Fixa, por exemplo, o ideal é que se aplique em longo prazo, considerando que a cobrança do Imposto de Renda é regressiva.

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Por último, mas tão importante quanto os outros, é o custo operacional. As taxas de administração, corretagem, custódia e outros custos podem diminuir muito a sua rentabilidade, por isso, é preciso atenção.

Para resumir, se você quer saber onde investir, considere esses passos: Aplicação Inicial, Perfil de Risco, Inflação e Custos Operacionais.

E a corretora, será que faz diferença?

Uma corretora de valores não é um banco. Lá, você só terá uma conta e todo dinheiro que cair ali, provavelmente, será investido. Nada além disso. Ou seja, lá você não vai poder movimentar a conta para outros fins, tais como pagar contas ou fazer empréstimos. Por outro lado, são vários os benefícios, entre eles, a simplicidade, o rendimento, atendimento, taxas baixas e acesso.

O passo a passo para começar a investir através de uma corretora é muito simples. Veja!

  1. Escolha – Pelo site da Bovespa é possível ver quais corretoras são habilitadas.
  2. Conta – Depois, é só abrir uma conta, que, normalmente, tem cadastros online.
  3. Transferência – É preciso transferir o dinheiro para a corretora, através de um TED ou DOC.
  4. Investimento – Quando for transferido, seu dinheiro ficará lá, mas ainda sem rendimento. Com seu perfil, a corretora vai relacionar os produtos que combinam com a sua personalidade.

Corretora de Investimentos: Como Escolher a Melhor para Você

Com informações da Me Poupe

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