Veja esse guia de 3 passos de como planejar uma gravidez financeiramente

Mesmo que você tenha reservado uma parte do seu salário para montar o quarto, comprar os móveis e adquirir o enxoval do seu bebê, considere que o ideal é pensar além disso. Se você ainda não tem filhós, confira como planejar uma gravidez financeiramente

Assim sendo, a nossa ideia é que você considere sim que esse enxoval e o quarto são importantes, assim como as fraldas e medicações. No entanto, para tomar melhores decisões, você também deve pensar em outras situações, como as que vamos indicar abaixo: a reserva de emergência, a previdência privada e os objetivos de longo prazo.

Os 3 passos

É importante saber que nesses passos estamos considerando tudo além do que você já sabe que deve pensar: as compras do enxoval, fraldas, chás, nascimento, etc. A ideia aqui é pensar além disso. Afinal, como será que você poderia se programar melhor para o nascimento de um bebê, já considerando os gastos que terá durante esse momento? A resposta está abaixo.

1 – A reserva financeira

A primeira coisa é você pensar na sua reserva de emergência. Isso é importante não apenas durante a gravidez. Mas, saiba que você deve pensar nessa reserva em qualquer fase da vida. Especialmente, antes de ter um filho.

Logo, esse dinheiro tem a ver com o possível custeio de despesas extras que podem se apresentar em situações inesperadas – daí o nome “emergência”. Claro que isso pode acontecer em qualquer fase. Mas, quando sem tem filhos, aumentam-se as possibilidades.

Você também pode pensar nisso como um colchão financeiro, que vai ser útil principalmente para você ter uma finança bem organizada – e até mesmo poder tomar as melhores decisões. Agora, onde investir tais recursos?

Para esse tipo de aplicação, o ideal é pensar em ativos com baixo risco e alta liquidez (diária). E já quanto ao valor, os especialistas falam em juntar 6 vezes o valor da sua renda mensal. Mas, há quem diga que ter 10 vezes esse valor é o mais aconselhável.

2 – A previdência privada e o seguro

Outra ideia para responder à pergunta sobre como planejar uma gravidez financeiramente tem a ver com a previdência privada e o seguro de vida de toda a família – inclusive, os novos integrantes que estão por vir.

Essa pode ser uma alternativa para quem ainda não tem uma boa reserva montada – considerando 10 vezes a sua renda mensal atual. A ideia desses dois produtos é justamente servir como reserva também – mas, há regras diferentes.

Por exemplo, você só pode solicitar o resgate em determinados momentos, como em casos de doenças ou mortes. Além disso, os rendimentos deles são baixos. Por outro lado, permitem pagamentos mensais iniciais baixos e até mesmo o débito automático da sua conta.

Antes de pedir uma previdência ou seguro, estude ambos e faça simulações online.

3 – Os objetivos futuros

Mais uma dica é pensar em objetivos futuros, no que diz respeito ao longo prazo. Por exemplo, um aniversário de 15 anos ou uma viagem para a Disney ou até mesmo um intercâmbio ou o pagamento da faculdade. Ou, dá para pensar também, na compra de um automóvel.

Então, se você tiver como juntar dinheiro pensando nisso, saiba que estará traçando um bom caminho financeiro. Nesse caso, diferente do ativo da reserva financeira, você deve pensar em aplicações que estão baseadas em índices, como a inflação (medida pelo IPCA).

como planejar uma gravidez

Logo, há opções na renda fixa que assumem muito bem esse papel. Ou você pode ser um pouco mais ousado e pensar em fundos multimercados ou de ações, que são mais arriscados, porém, pode trazer melhores retornos ao longo dos anos.

O segredo é investir sempre

Antes de finalizar esse conteúdo, que responde a pergunta sobre como planejar uma gravidez financeiramente, saiba que para conseguir realizar todos os seus objetivos antes do nascimento de um filho ou após isso, o segredo está em investir.

Isso porque quanto mais porcentagem do seu orçamento você puder juntar e quanto mais fizer isso de forma frequente, maiores as chances de sucesso. Então, não adianta em um mês guardar R$ 500 e nos outros não guardar nada, ok? É preciso ser frequente e regular.

Além disso, quando falamos em guardar, entenda que estamos falando em investir. Porque guardar o dinheiro em casa, na conta corrente ou na poupança não é boa ideia quando a gente pensa em receber juros. E mesmo que pareçam opções seguras, elas não são.

Os investimentos seguros

Aliás, se você quer mesmo pensar em investimentos seguros, saiba que o Tesouro Direto hoje em dia é um dos mais confiáveis do país – justamente por ser garantido pelo Tesouro Nacional enquanto a poupança tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Assim sendo, fizemos aqui algumas poucas simulações, que são simples de serem feitas no site do Tesouro, para você ter uma ideia dos motivos pelos quais deveria investir dinheiro e não apenas guarda-lo se quiser saber como planejar uma gravidez de verdade. Veja:

Tesouro Selic para a reserva de emergência – guardando R$ 150 em casa você teria juntado R$ 8.550 até 2025. Mas, se aplicar o mesmo valor mensal no Tesouro Selic, você teria R$ 9.569 já descontando os impostos e as taxas.

Tesouro IPCA+ 2030 com juros semestrais – guardando R$ 150 em casa você teria juntado R$ 18.450 até 2030. Mas, se aplicar esse mesmo valor mês a mês no Tesouro IPCA+ 2030 você terá R$ 24.868 na sua conta.

Essas breves simulações online feitas no site do Tesouro demonstram a diferença entre guardar dinheiro e investir dinheiro. Obviamente, alguns mil reais a mais ajuda você a realizar sonhos ao longo dos anos, não acha?

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