Se você está em busca de uma resposta para saber o que é o índice mais importante dos Estados Unidos, considere que é conhecido por ser o principal termômetro da economia local. E saber como funciona o S&P 500 pode até te fazer pensar em investir no exterior.
Afinal de contas, a ideia dele é que reflita a média das performances das 500 maiores empresas de capital aberta listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, a NYSE. Aliás, desde quando foi criado, o índice já teve alta média anual de 8%.
Um último ponto importante antes de a gente explicar exatamente o que é, como funciona, como investir no S&P 500 dos Estados Unidos, saiba que ele lista empresas como Google, Amazon, Facebook, Apple, Microsoft, Nike, Mc Donalds, etc.
O que é o índice S&P 500
Esse é um índice chamado de benchmark financeiro que representa as 500 maiores empresas listadas na bolsa americana. Obviamente, são grandes companhias que estão na NYSE e também na NASDAQ.
Para quem está em dúvida, basta comparar com o famoso Ibovespa que temos aqui no mercado acionário brasileiro, na bolsa de valores de São Paulo, a B3. Obviamente, ele reflete maiores companhias de lá, como o Ibovespa faz por aqui.
O nome vem do seu criador, o Standard & Poor’s. Assim, em 1957 surgiu o índice, com o objetivo de representar a economia americana. O resultado disso é que até hoje o índice representa mais de 80% de todo valor de mercado das companhias.
Assim sendo, para quem quer investir no exterior ou entender melhor sobre as bolsas de valores de outros países, saber como funciona o S&P 500 é apenas o primeiro passo.
Como funciona o S&P 500
O mais importante você já sabe: o índice é composto pelas 500 maiores empresas das bolsas americanas. Assim, o desempenho está ligado relacionado com o resultado das companhias. Mas, cada uma delas tem um peso diferente no índice, que depende do valor de mercado.
Além disso, para entender como funciona o S&P 500 você tem que considerar também que na seleção das ações não se usa apenas um cálculo exato da matemática, como acontece na maioria dos outros índices. Mas, a seleção é feita por um comitê.
Como as bolsas americanas possuem quase 6 mil empresas, o comitê optou por criar regras para que a seleção fosse feita. Então, são vários detalhes. Por exemplo, é preciso ter um valor de mercado de 6,1 bilhões de dólares, ser sediada nos Estados Unidos e tem mais.
Por exemplo, ter ao menos 250 mil ações negociadas em cada mês nos últimos 6 meses. Além disso, é preciso ter o valor de mercado negociado todos os anos, estar há pelo menos 6 meses na Bolsa e ter 4 trimestres consecutivos com resultados positivos.
E quais as empresas que compõe o índice
Assim sendo, quando a gente fala das 500 maiores companhias são as grandes marcas que a gente ouve falar, né. E não dá para citar todas aqui, mas você vai sempre ouvir falar de nomes como: Microsoft, Apple, Amazon, Facebook, Visa, Walt Disney, Nike, Colgate.
Aliás, para você ter uma ideia de como as porcentagens mudam, saiba que o Twitter tem participação de 0,12% e a Microsoft de 4,2%. Mas, essa questão do peso varia e se altera de acordo com o valor de mercado das empresas. Portanto, não é fixa.
Como investir no S&P 500
Você também precisa saber como é que se investe nesse tipo de índice. Afinal, agora você sabe como funciona o S&P 500, porém, não tem certeza como pode fazer isso, né? Então, vamos dar algumas ideias que existem no mercado. Confira.
ETFs
As Exchange Traded Funds são opções mais simples para quem quer investir no exterior e, especialmente, no índice do S&P 500. Assim, eles são bem parecidos com fundos de investimentos, sendo que a diferença é que as taxas são baixas, na média de 0,4% ao ano.
De modo simples, eles aplicam em ativos com base em metodologias já pré-estabelecidas. Logo, não há custos a mais com vários gestores para escolher o melhor momento de investir ou de vender ativos.
O investidor brasileiro pode comprar uma cota de ETF pelo Home Broker de algumas corretoras de valores do Brasil, exatamente como compra ações. Os nomes que você vai encontrar são: SPXI11 e IVVB11.
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COE
A próxima opção é o COE, que são os Certificados de Operações Estruturadas. O produto, para quem não conhece ainda, varia de acordo com a performance de determinado ativo. Logo, a rentabilidade dele varia conforme a valorização do ativo com o qual se relaciona.
“Ah, mas e se não houver valorização”? Aí, a operação é cancelada. Nesse caso, o investidor receberá o capital que foi investido de volta. Então, saiba que tem um COE do índice S&P 500. Mas, apesar disso, não se recomenda o COE para investidores iniciantes.
Contratos Futuros
Os contratos futuros do S&P 500 são operações compromissadas que estão ligadas a uma pontuação que vai acontecer no futuro. Então, você pode comprar um contrato do S&P 500, com base em expectativas da alta do índice em determinado período de tempo.
Esse contrato nem é chamado de investimento por alguns especialistas, mas uma aposta. Até mesmo porque não há como comprovar, provar ou saber o que vai acontecer nos próximos meses. Logo, é uma estratégia totalmente perigoso e pouquíssimo recomendada.
