Aprenda de maneira fácil como calcular os rendimentos dos investimentos

Na hora de calcular os rendimentos dos investimentos muita gente faz confusão. Afinal, temos o rendimento líquido e o bruto. É como o salário, que a gente recebe no holerite, mas que é diferente do valor que cai na conta. Isso porque é preciso descontar os impostos ou taxas.

Nos investimentos, funciona igual. Isso porque temos impostos, como o Imposto de Renda. Além dele, podemos ter taxas, como a de Administração. E ainda a inflação, que acaba corroendo o nosso lucro.

Sendo assim, nós criamos esse conteúdo para tirar algumas dessas dúvidas que muitas pessoas têm, especialmente aquelas que estão começando a estudar mais sobre os investimentos financeiros. Bora lá aprender como fazer as contas por conta própria.

A rentabilidade

Esse primeiro tópico é para você entender que a rentabilidade nada mais é do que o percentual que é obtido a partir dos investimentos feitos. Calma, parece complicado, mas é muito simples e vamos ver na prática.

Pense em um investimento que você fez no valor de R$ 100. Logo, você conseguiu fazer o resgate de R$ 150 pós o vencimento. Logo, tivemos uma rentabilidade de R$ 50, concorda? Então, para resumir, rentabilidade é exatamente o retorno do investimento.

Para fechar essa introdução, o que você precisa saber também é que geralmente os ativos que possuem mais chances de terem rendimentos melhores são aqueles mais arriscados também. Ou seja, ao mesmo tempo que pode haver um bom rendimento, você também pode perder.

A lucratividade

O próximo ponto é saber o que é a lucratividade. Apesar de parecer a mesma coisa, saiba que são conceitos diferentes. A lucratividade vem do lucro, obviamente. Então, vamos usar o mesmo exemplo acima para entender isso.

O investimento feito é de R$ 100, correto? Então, a gente fez o resgate de R$ 150 e tivemos rentabilidade de 50%. No entanto, a gente acabou pagando R$ 20 de tarifas. Logo, a lucratividade foi de R$ 30 e não de R$ 50.

Resumindo, o lucro é o ganho efetivo que você teve, descontando os impostos, taxas, gastos, tarifas, etc. É como se fosse o salário que cai na conta e não o que você vê no holerite, entendeu?

Para você não esquecer mais, lembre-se: o rendimento é o salário bruto (que vem no holerite) e o lucro é o salário líquido (o dinheiro que cai na conta).

Como calcular os rendimentos dos investimentos

Já sabemos sobre rentabilidade e lucratividade. Mas, agora queremos saber sobre como calcular os rendimentos dos investimentos, afinal, esse é ponto forte do texto, não é? Isso mesmo e vamos lá porque é fácil também.

Afinal, é intuitivo. O rendimento é tudo que rendeu sem descontos. Porém, quando a gente procura saber dos rendimentos dos ativos, a gente quer saber mesmo é sobre o lucro dele. Há uma confusão nos nomes, por isso, as pessoas têm dúvidas.

De fato, em um investimento, o que importa é o lucro. Ou seja, o rendimento menos as cobranças, como Imposto de Renda, taxa de Administração e tudo mais.

Assim, a conta fica fácil: pegue tudo o que o investimento rendeu e tire os gastos, todos os gastos. Depois, multiplique por 100 e subtraia do valor que foi investido. O problema é quando a gente tem prazos para o vencimento final. Entenda isso.

Os prazos dos investimentos

A questão dos prazos importa para entender melhor sobre como calcular os rendimentos dos investimentos. Por isso, nós separamos aqui alguns dos custos envolvidos nessa conta toda a partir da variação dos prazos. Vamos lá.

A taxa de administração

Geralmente, se a gente tiver um fundo de investimentos, nós vamos ver que existem as taxas de administração. Elas são cobradas mensalmente e podem variar. Mas, a variação não é mensal e sim periódica. De qualquer modo, temos uma taxa mensal cobrada.

Depois, saiba que além dela pode haver também a taxa de performance. Que nada mais é do que uma taxa que só é paga quando a meta é alcançada. Por exemplo, se o fundo passar o CDI ou o Ibovespa, o cliente pode ter um desconto sobre esse “excesso”.

O Imposto de Renda

Outro custo envolvido é o imposto de renda. Nesse caso, a gente mostra que o prazo importa, mais do que na taxa de administração. Isso porque geralmente o imposto segue tabela regressiva. Logo, quanto maior o tempo de aplicação, menor é a taxa.

A tabela começa em 22,5% de incidência sobre o lucro para aplicações mais rápidas e pode chegar a 15% em alguns ativos de longo prazo. Portanto, se você investe por menos do que 180 dias vai pagar 22,5%. Se for por mais de 720 dias, então, vai dar 15% de desconto.

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Outro imposto é o IOF, que também tem uma tabela parecida. Porém, esse imposto só é cobrado para ativos com menos do que 30 dias de aplicação. De qualquer modo, é uma tabela regressiva que é usada, também.

A inflação

Para finalizar, vamos falar da inflação. Nesse caso é bastante complicado saber sobre a cobrança. Porque, de fato, ela não é uma cobrança. Mas, indica a valorização do investimento. Para isso é que a gente usa os índices, especialmente o CDI.

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O CDI é perto da Selic, que fica perto da inflação também. Por isso, o mínimo que se espera de um ativo é que ele vença o CDI ou seja, que tenha valor acima da inflação. Logo, o mínimo esperado é de 100% do CDI. De qualquer modo, esse não é um desconto no rendimento.

Mas, uma forma de saber o quanto o seu ativo valorizou no espaço de tempo estudado.

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