Como aprender juros compostos nos diferentes investimentos financeiros?

Se você é uma daquelas pessoas que começaram a entender a mágica dos números multiplicados com o tempo e agora ficou interessado em fazer o dinheiro render mais, então, esse artigo é para você. Aqui, o assunto é como aprender juros compostos!

Aliás, o tema é muito mais abrangente e falaremos em como construir os ganhos compostos em diferentes investimentos financeiros da renda fixa, de qualquer categoria.

E também da renda variável – porque a ideia é uma só.

Se o seu assunto é multiplicar dinheiro e aumentar de patrimônio, então, leia agora!

E esse conteúdo foi baseado em um questionamento que encontramos:

“Atualmente destino 5 mil reais mensais em renda fixa para a formação do meu capital”, disse o investidor.

“Estou colocando em um fundo de renda fixa prefixado, que nos últimos 2 anos rendeu entre 12 e 13%”, essa é outra informação passada por ele.

“Agora, minha dúvida é sobre CDB, LCI e LCA. Pelo que sei, esses investimentos são como contratos individuais”, ele diz, conforme o que aprendeu.

“Então, para ter o benefício dos juros compostos é melhor eu ficar com o meu fundo ou posso contratar um CDB diferente todo mês”?

Você entendeu a questão colocada acima?

Ele tem um capital investido em um fundo. E quer saber se CDB ou LCI/LCA são mais vantajosos em se considerando o poder dos juros compostos.

E é sobre isso que vamos falar!

Os juros nos investimentos financeiros

Vamos à explicação sobre juros compostos, que são ganhos sobre ganhos.

No entendimento de uma loja de departamentos os juros compostos são uma coisa. Jà para os títulos públicos é outra coisa bem diferente.

Por exemplo: quando eu invisto em CDBs bancários (ou mesmo em LCA e LCI e diferentes produtos de renda fixa), eu entendo que a cada mês que eu faço investimento eu não estou colocando meu dinheiro no mesmo bolo.

Isso é exatamente o que ele chamou de “contratos individuais”.

E aqui começa a importância de como aprender juros compostos.

Em um contrato de um CDB, eu faço a negociação de uma taxa de rentabilidade.

Mesmo porque o CDB é um título que eu estou negociando para um banco, um empréstimo que eu faço ao banco.

Isso é o que acontece quando eu contrato um CDB. E a ideia é a mesma para os títulos públicos porque quando eu invisto no Tesouro Selic, eu empresto dinheiro ao governo.

A grande diferença é que cada negociação tem uma taxa específica com um prazo específico, e também uma cota específica.

E é isso que faz os investimentos financeiros serem diferentes uns dos outros.

E aquele conceito do ganho sobre ganho, que quanto mais patrimônio eu tenho mais rendimento eu tenho sobre ele, pode ficar meio confuso para algumas pessoas.

Pensando assim, se cada contrato é um contrato, então, não tem acumulação de patrimônio?

Não é bem assim!

O que são juros compostos ou ganho sobre ganhos?

A lógica que você tem que levar em consideração é a seguinte:

Tudo aquilo que você tem de resultado do investimento, tem que ser reinvestido para gerar um ganho exponencial.

Só assim seu investimento vai fazer sentido no longo prazo.

E isso tem tudo a ver com como aprender juros compostos. Observe!

Por exemplo: vamos imaginar que eu ganho 100 mil reais em algum tipo de títulos e invisto 100 mil reais em um imóvel, um terreno.

Daí há algum tempo eu vendo esse terreno por 120 mil reais.

Se eu pegar esse 20 mil e pagar alguma coisa (trocar de carro, fizer uma viagem, instalar alguma coisa em casa), eu não vou ficar rico.

Isso se explica justamente porque eu estacionei minha riqueza em 100 mil reais.

Porque 100 mil reais viraram 120 eu tirei 20 e continuei com 100 mil.

Fácil isso né?

Eu gastei o meu lucro – e isso nunca vai me deixar rico!

Para ficar rico usando os juros compostos, eu preciso, necessariamente, comprar alguma coisa que eu venda por 130, depois comprar alguma coisa que vendo por 150 e um dia eu vou comprar por 1 milhão o que eu venda por um milhão e cem.

Sempre tem que haver essa lógica.

Vender por mais que eu comprei.

E aqui vale falar sobre multiplicar o dinheiro.

Responda: todo bem que você compra (de consumo) vai te deixar rico? Não!

Isso porque eles se desvalorizam com o tempo.

Agora, os investimentos, sempre vão te fazer ganhar mais dinheiro.

Após aplicar em um produto, se você seguir o prazo correto, vai ter mais dinheiro do que tinha antes de investir, entende isso?

Esse reinvestimento dos resultados que faz sentido para o efeito dos juros compostos.

Como aprender juros compostos? Saiba que você tem que reinvestir seu lucro.

Os juros sobre juros

Se todo mês você investe em títulos públicos e coloca 100 reais que vão virar 101, 102 por um tempo…

O ideal é que no outro mês você coloque mais 100 reais que vão virar 101, 102 também.

Perceba que tem um mês você tem 100 que viram 102, no outro mês você tem 200 que vão virar 204, no outro você tem 300 que vão virar 306.

E assim por diante.

Isso são juros compostos e mesmo que os contratos sejam individualizados, há o aumento de patrimônio e acumulo de dinheiro.

Se você já está acumulando ganhos, na verdade você vai considerar o histórico que você tinha como ganhos acumulados para ter mais rendimento no futuro.

Então você tem sim ganhos compostos e tem o efeito do juros sobre juros, efeito ganhos sobre ganho em títulos da renda fixa como CDB e LCI/LCA.

Por sinal, como já vimos, o Juros Compostos é calculado sobre o montante obtido no período anterior. Então, agora sim, segue a fórmula universal:

M = C. (1+i)  ͭ

Sendo M o montante, C o capital, i a taxa e t o período de tempo.

Já para encontrar apenas o valor dos juros, basta que façamos a subtração do capital inicial do montante encontrado. Da seguinte forma: J = M – C.

Os contratos individuais

Quando você tem diferentes contratos você olha a sua carteira de investimentos e vê que aqueles investimentos mais antigos estão com valor maior enquanto o mais recente não está com o mesmo valor.

Isso vai acontecer mesmo e é extremamente normal.

Mas, na hora de multiplicar é como se fosse um bolo só.

Porque você vai multiplicar o todo, o acumulado na sua carteira.

Você perde o efeito ganho sobre ganho quando você tem outras situações mais adversas.

Como por exemplo: um fundo imobiliário que você escolheu e que você vai ter uma rentabilidade ao longo do tempo.

Mas, ao longo desse tempo, a cada mês você recebe dividendos sobre o rendimento desse fundo imobiliário.

Se o rendimento cai na sua conta e você não reinveste, então, você consome aquele valor.

Seria como a ideia de comprar um bem, onde você gasta o lucro ao invés de reinvestir.

O que você investiu no fundo imobiliário vai valer sim, mas conforme o tempo a valorização da cota vai se manter e você vai perder boa parte do efeito juros sobre juros.

Se você monta um negócio qualquer, uma franquia de qualquer (atividade uma escola de inglês, loja de chocolate, de cosméticos)…

Você tira todo o resultado desse negócio, e o que acontece?

Você continua tendo o seu negócio, só que ele vai se manter, sem ganhos, sem lucros.

Agora, se você pega uma parte do que ganhou e investe em alguma coisa (capacitação dos funcionários, informatização, melhor controle de processos), então, você vai ver que quanto mais você investe mais robusto fica o seu negócio.

A ideia dos juros compostos é exatamente essa!

Mesmo um negócio próprio você consegue criar o efeito dos ganhos sobre ganhos ou juros compostos, entendeu?

Portanto…

Na prática, não é exatamente o tipo do seu produto em que você coloca o seu dinheiro que vai dizer se está valendo a pena ou não.

A lógica da multiplicação exponencial tem outro viés: o que você faz com resultados que você tem desse tipo de investimento.

No fim das contas, o mais importante não é como aprender juros compostos e sim o que você vai fazer com eles.

Aliás, a maioria dos produtos no mercado financeiro tem a chamada capitalização composta.

E por isso mesmo que você compra cotas diferentes.

Com o passar do tempo, esse dinheiro não cai na sua conta, ele só vai se capitalizando e lá na frente no resgate você pede uma parte desse rendimento do pagamento de impostos…

Mas, o efeito dos juros sobre juros já está garantido lá na frente.

Então, atenção!

Todos que querem a capitalização composta, precisam se atentar à situações em que o dinheiro cai na sua conta porque isso vai ser determinante para seu futuro e a sua riqueza.

Quando o dinheiro cai na conta, ele não está adicionando ao seu patrimônio acumulado e não está trabalhando com juros compostos.

A dica final é saber lidar com esse ganho e reinvestir para conseguir capitalizar na frente um resultado bem maior que você teria simplesmente dependendo daquele esforço de poupança que você fez no passado.

Como aprender juros compostos

Você pode fica rico com os juros compostos

O lado bom dessa história é que, como já foi dito aqui nesse texto, você pode se beneficiar desses juros compostos.

Como? Emprestando seu dinheiro, ao invés de pegar emprestado.

É o que eu sempre digo: você tem que caminhar para a riqueza, e fazemos isso emprestando dinheiro, seja com Rendas Fixas ou na Bolsa de Valores.

Sendo assim, quanto maior o tempo que tivermos nosso dinheiro investido maior será o valor final. Essa é, sem duvida, a melhor estratégia de investimento para ficar rico.

Oras, em um calcula rápido e simples, podemos dizer que uma pessoa aplicar 22 mil reais à um juros de 11% ao ano e continuar depositando todos os meses mais 200 reais…

Em 30 anos, o investidor terá chego aos 7 dígitos. Sim, será o mais novo milionário.

E se você é uma pessoa que pensa no futuro – nos filhos e nos netos – saiba que se você investir apenas 1 mil reais hoje, fixando uma taxa de 12% ao ano, em 60 anos você terá uma herança de mais de 1,3 milhões de reais.

O importante para esse caso, e para todos os outros, é que você entenda que é preciso ter disciplina e tempo, além de conhecer os riscos da sua aplicação.

Conclusão: ninguém fica rico porque tem um ótimo salário, mas porque gasta menos do que ganha e sabe fazer o dinheiro que sobrou render juros.

Lembre-se que Ganhar Pouco Dinheiro não Significa ser Pobre.

É como uma sequoia – sabe, aquelas árvores gigantescas?

– Pois bem, elas precisam de uma média de 100 mil litros de água para sobreviver durante a vida toda.

Mas, o detalhe é que eu não posso despejar um caminhão pipa com essa quantidade de água em cima dela, de uma só vez.

Porque não vai funcionar e ela não vai sobreviver.

No mercado financeiro é a mesma teoria: eu preciso regar dia a dia.

Dar um passo de cada vez e o primeiro passo é eu fazer com que sobre dinheiro no final do mês.

Além disso, eu preciso ser transparente com a minha família e saber exatamente aonde eu quero chegar. Enfim, leia os 7 passos aqui.

A escolha dos investimentos financeiros

Sandra Blanco diz que quem quer viver de juros tem que manter o dinheiro aplicado em uma carteira diversificada com títulos públicos, privados e também fundos – diversificados.

Isso porque minimiza os riscos do mercado e de crédito.

“Escolha títulos pré, pós-fixados e atrelados à inflação, com vencimentos de curto, médio e longo prazo e fundos com prazos de resgates curtos, onde serão retirados os valores mensais”, diz.

Conforme os títulos forem vencendo, eles devem ser renovados conforme as oportunidades do mercado.

De tempos em tempos, parte do dinheiro deve migrar para os fundos, para garantir a liquidez.

A especialista também fala sobre poupar dinheiro mensalmente, afinal, sempre há tempo para começar ou se planejar.

O primeiro passo é escolher os objetivos financeiros: qual o seu maior sonho?

Seja realista com a resposta.

“Ser feliz não é uma meta especifica. Quanto custa o que você quer? Por isso, é preciso ser especifico com os objetivos pois você deve estimar o preço do que quer”.

Como ganhar dinheiro com os juros compostos?

Para você entender, na prática, como acontece esse aumento de patrimônio tanto na renda fixa quanto na renda variável, selecionamos alguns pontos listados por Michel Viriato, que é especialista no assunto.

Veja o que ele diz quando o assunto é viver de juros e a queda da Selic.

Alongar os prazos das aplicações de renda fixa

Os preços negociados pelos títulos públicos de curto prazo incorporam as quedas da Selic para o futuro, ele diz.

Assim, para elevar a rentabilidade dos ativos, o ideal é ter ativos de prazos mais longos – “que dão maior prêmio”.

Prazos Maiores aqui equivale à ativos superiores à 2020 – acima de 2 anos!

A recomendação é avaliar a compra de CDBs (Certificado de Depósitos Bancários) prefixados com vencimentos mais distantes do que 36 meses.

– “apesar da carência, a remuneração é mais atrativa que a dos títulos públicos”, ele garante.

Viriato também fala dos fundos de debêntures incentivadas isentas de Imposto de Renda.

– “esses fundos são uma forma de ter exposição de forma diversificada a uma carteira de títulos privados referenciados à inflação e isentos de IR”.

No geral, o conselho é: A escolha de investir em um fundo de forma diversificada é uma boa alternativa para elevar os ganhos com risco controlado.

Investir na bolsa de valores e em juros de forma mais eficiente

Com os juros mais baixos a cada mês, o intuito tem que ser a busca pela maior rentabilidade, que está, em grande parte, no mercado de risco.

“Os fundos multimercados são excelentes alternativas para aquele investidor que deseja elevar os ganhos de seus investimentos nos mercados de bolsa, câmbio e juros”, diz Michel.

Para ele, a grande vantagem, além de tudo, é que o investidor não precisará dedicar tempo para escolher os melhores mercados, em termos de ganho de escala.

Conforme o fundo, há um risco de controle em tempo integral, dedicado aos pequenos investidores.

Aplicações financeiras isentas de IR

Michel Viriato também cita os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) que estão com rendimentos superiores aos da Taxa Selic e são isentos de Imposto de Renda.

“Isso te permite viver de renda na aposentadoria”, diz.

Para o especialista, a melhora econômica esperada para o próximo ano, junto com as quedas de juros desse ano, devem impulsionar a valorização desses fundos nos próximos anos.

Mercado de ações para impulsionar os ganhos

Essa dica é direcionada, especialmente, para os investidores mais conservadores que tenham horizonte de longo prazo.

– “eles podem investir com cautela no mercado de ações”.

Como investir no mercado de ações sem correr riscos de perda? -> Descubra!

A dica do especialista é colocar uma parcela de 5% do patrimônio em fundos de dividendos ou da categoria Long Biased.

“Para quem está começando, não se arrisque a fazer a escolha das ações e montar sua própria carteira. Delegue essa gestão para uma equipe de especialistas que poderá fazer esse trabalho de forma a mitigar o risco”, ele orienta.

Para 2018, há uma expectativa muito coerente para a retomada da economia, que visa, entra tantos benefícios, o crescimento de lucros e a valorização das ações da Bolsa de Valores.

E a caderneta de poupança?

A caderneta da poupança já não é um produto tão interessante assim desde há muito tempo – inclusive, com perdas significativas para a inflação do país.

Agora, melhorou sua atratividade, mas considerando outros bons investimentos, ela ainda não ganhou vez.

“Como a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração da poupança passa a ser de 70% da taxa Selic + TR (Taxa Referencial)”.

“Como a TR está quase nula, o rendimento da caderneta passa a ser de aproximadamente 5,8% ao ano ou 0,47% ao mês isento de Imposto de Renda”, explica o especialista.

Logo, mesmo para quem tem perfil mais conservador e que tenha horizonte de curto prazo.

Existem opções melhores, como o Tesouro Selic ou os CDBs com remuneração superiores à 92% do CDI, além das Letras de Crédito, com retornos acima de 80% do CDI.

Conclusão para você começar a viver de juros compostos

O Jeito mais fácil de conseguir viver de juros, portanto, é começar a investir desde já. Pensando no longo prazo para que não seja necessário investir de forma arriscada.

Para se ter uma ideia, se o tempo for favorável, até mesmo a renda fixa pode te deixar independente financeiramente. Pense nisso!

Esse mundo pode parecer muito distante de muitas pessoas, porém, não é.

Para ser independente, basta seguir à risca um planejamento. Você pode viver diferentes fases da sua independência e tudo começa por aqui – pelo conhecimento.

Deixe de pagar juros aos bancos, de aceitar o que os gerentes dizem, de acatar a opinião das pessoas que estão devendo um monte de dinheiro.

Aqui não estamos falando em processo de emagrecimento, mas você pode considerar também a expressão “evite o efeito sanfona”.

O seja, quando começar a caminhar para o lado NÃO negro da força, continue nela.

Evite ceder ao consumo impulsivo, aos financiamentos, aos créditos.

Quando você atingir a meta, crie novos objetivos e nunca se acomode.

A vida é feita pela luta constante das metas, portanto, nunca deixe de se motivar.

Com informações do Youtube

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