Bolsa de Valores: se eu tiver ações em uma empresa e ela quebrar, o que acontece?

Para responder a essa pergunta, precisamos definir 2 termos. As ações “não-avaliáveis” são aquelas que significam que todo o valor que o investidor deve à empresa já foi pago no ato da compra do papel. Já o termo “avaliável” quer dizer que os investidores ainda devem mandar novos aportes em dinheiro para a empresa quando for solicitado.

Os termos são teóricos e para o caso dos avaliáveis, eles não são emitidos no Brasil desde a década de 60, portanto, é muito raro que o investidor fique devendo “algo” no caso da falência de suas ações. Também vale salientar que ele é contemplado pela lei das falências. Essa é uma lei brasileira que gera uma ordem de beneficiando e contemplação em casos de falência, e, sendo assim, os acionistas e os sócios são os últimos a receberem receitas.

Historicamente, algumas empresas como a American Express tinha ações avaliáveis e durante o escândalo do óleo de salada, muitos acionistas perderam dinheiro. Esse tipo de ação era usado como forma de levantar fundos para reestruturação e expansões, especialmente no caso de ferrovias.

15 notícias do Mercado Financeiro que você não pode deixar de ler

Com isso, a primeira dúvida está respondida. O acionista difícil precisará pagar algo a mais para a empresa em caso de falência. Mas, vale a pena verificar na assinatura do contrato se não há algum termo “avaliável” descrito ali. A outra questão é: quando a empresa quebra, qual é a primeira coisa que o investidor deve fazer?

Com as dívidas liquidadas, os papéis da empresa ficam sem validade e ela é retirada da Bolsa de Valores. Ou seja, inválidas, as ações devem ser retiradas da carteira de investimentos e é a corretora que faz esse trâmite, normalmente, com um custo de 20 dólares por operação. Em resumo, em caso de falência da empresa, contate o corretor de investimentos.

Agora, se você quer evitar sustos e escolher as melhores empresas para apostar, faça o nosso curso (online e gratuito): como investir com risco zero!

https://youtu.be/fDb0GmaiiGw

Como Saber quando uma empresa está indo muito mal na Bovespa?

Comprar na baixa e vender na alta. Esse é o jargão da Bolsa de Valores, é o que se ouve em todo lugar, até mesmo na padaria da esquina. Mas, e quando essa baixa significa que a empresa está indo mal? Aliás, como identificar que a empresa está perto de falir? Separamos 4 dicas para você ficar de olho!

1 – Conheça o Mercado

Conversar com outros investidores, ver notícias do setor e saber sobre o funcionamento do mercado é essencial para notar quando uma empresa está indo mal.

2 – CEOs e responsáveis pela empresa

Se você não pode ter informações privilegiadas sobre a empresa, conheça quem está acima dela, no comando. Saiba quem faz parte do conselho administrativo e quais os ideais. Busque o histórico profissional, afinal, isso pode indicar um baixo desempenho na bolsa.

Novo Aplicativo: SR Invest

3 – Fatores Internos

Um pouco mais abaixo dos comandantes, está você, sócio. Então, é importante que você saiba sobre as movimentações do seu negócio. Conheça sobre o produto, as novidades e os lançamentos. Informe-se sobre o atendimento ao cliente e a confiabilidade dela.

4 – Histórico

É importante também notar sobre o histórico dessas ações. Veja se sempre ocorrem quedas bruscas, ou, se isso é raro de acontecer. A empresa tem altas também? Em quais períodos? Observe no longo prazo, veja a movimentação e a aposta do grupo.

Como Saber quando uma empresa está quase falida na Bovespa?

Os passos acima mostram que a empresa está indo em um caminho ruim, agora, vamos listar algumas notificações que podem ser feitas para mostrar quando a empresa já está com um pé na cova e o outro na casca de banana. Verifique!

Reprodução: Google
Reprodução: Google

1 – Geração de Caixa

Deixe de lado o lucro e preste atenção na geração de caixa. O lucro não é a quantidade de dinheiro que entrou na empresa isso porque existem as vendas a prazo. Para fazer isso, procure os demonstrativos de fluxo de caixa no balanço da empresa, já que esse documento são listados na bolsa de valores.

2 – Pagamento de Juros

A maioria das empresas tem dívidas, e o normal é que ela gere dinheiro para pagar essas dívidas. Quando isso não acontece, ou melhor, quando ela não paga nem mesmo os juros dessas dívidas é porque algo fugiu do controle.

Mercado de ações fecha ano com alta de quase 40% e investimento continua sendo indicado para 2017

3 – Gestores Abandonam a empresa

Quando uma empresa está em tempos escuros, as pessoas buscam novos desafios. Essa é uma das principais dicas a ser analisadas. Afinal, as empresas são geridas por pessoas.

E o que fazer quando é a sua corretora que entrou em falência?

É raro de acontecer, mas, de qualquer forma, causa dúvida nos investidores. Então, vamos logo te acalmar: com as ações nada acontece, pois elas estão guardadas na Câmara de Ações, administrada pela Bovespa. O que pode acontecer é você perder o saldo que está na conta da corretora.

E para que isso não aconteça a própria Bovespa desenvolveu a Bovespa Supervisão de Mercados, que mantém um mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos, no entanto, isso vale para valores de até 120 mil. Se você tiver mais que isso, você perde. Então, a dica é: deixar o dinheiro mínimo apenas para o pagamento da custódia. Outra opção é utilizar mais de uma corretora.

Quer enriquecer? Veja 10 livros, 5 frases e muitas dicas de Warren Buffett!

Importante saber: o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) não garante esse prejuízo. A não ser que ela tenha origem de um banco, por exemplo, se o banco emitir o título. Mas, isso dificilmente acontece.

Com informações da Abril

Não há posts para exibir