Quem é autônomo precisa fazer o que para pagar o INSS?

A aposentadoria é a pedra no sapato de muitos brasileiros. E para os autônomos, prestadores de serviços, agentes que atuam por conta própria, empreendedores, MEIs… Essa pedra pode ser bastante pontiaguda, né.

  • “Minha esposa não está trabalhando, vale a pena pagar mensalmente o INSS”?
  • “Eu sou autônomo: devo pagar o INSS ou investir no Tesouro”?
  • “Aposentadoria é um bom negócio de se fazer no INSS”?
  • “Quais as alternativas à aposentadoria do INSS”?

 Você já se fez essas perguntas ou uma delas alguma vez na vida, não fez?

O motivo é que o INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social e é responsável pela gestão e pagamento dos recursos da aposentadoria dos brasileiros.

Mas, quem é autônomo tem que fazer esse pagamento à parte, isto é, de forma diferenciada. E aí, dá para pagar apenas uma parte ou um valor maior para ter um benefício maior também.

Só que aí entra a nova lei, entra as mudanças, entra uma série de coisas e você começa a pesquisar e ver que a aposentadoria do INSS não é uma coisa tão boa assim… Ou, será que é?

Para você que não se sente seguro com a previdência social do INSS e que não se sente seguro com a reforma da previdência, saiba que o melhor de tudo é entender tudo isso para tomar as melhores decisões para o seu futuro.

Contribuir com o INSS

Para quem não sabe se deve ou não contribuir voluntariamente para o INSS, a orientação é bastante precisa: saiba como funciona o esquema!

Você sabe que nós temos um modelo desequilibrado de previdência? Isso é chamado de “pacto entre gerações” e nesse modelo não existe um valor aplicado no INSS que vai voltar diretamente para você.

Na verdade, quem está contribuindo hoje para o INSS está colocando dinheiro em um caixa que automaticamente está saindo para pagar as aposentadorias daqueles que já deixaram de trabalhar.

Logo, quem está contribuindo hoje está confiando que a próxima geração irá continuar contribuindo para pagar a sua aposentadoria também.

É bem simples entender isso, certo?

Só que aqui nós temos um problema e um problema muito claro: do envelhecimento da população!

Com o aumento dos números de idosos e de aposentados, acontece a diminuição proporcional do número de contribuintes para o INSS,  o que coloca o INSS contra a parede.

E como se tivesse mais aposentados para receber o benefício do que gente que está pagando o INSS. Então, como é que faz para esses aposentados ou futuros aposentados receberem o dinheiro?

Os números da previdência

Nós sabemos que há um déficit, que só tende a aumentar!

E alguma mudança deve ser feita e está sendo feita, através da reforma da previdência.

Entende-se que a mudança que será feita justamente para o modelo em que as pessoas contribuem para um fundo para uma conta própria de recursos que ficará aplicada crescendo, para que seja usada no futuro.

Talvez, esse seria o ideal. Mas, no Brasil, ainda estamos atrasados.

Enquanto isso não acontece, o risco que nós corremos é o de talvez contribuir hoje esperando um certo resultado e não ter esse teto do INSS.

A garantia que é paga pelo governo hoje é de um salário mínimo ao aposentado – isto é: R$ 998.

A recomendação é que o trabalhador não tem o que decidir, já que a empresa faz o recolhimento de forma automática. Mas, do lado do empregador, ele tem a opção de acrescentar a isso de forma pessoal, sem envolver a empresa e o INSS.

– E, depois falamos disso.

O tempo de contribuição

Para agora, entenda que o que deve ser considerado numa situação de desemprego é quando tempo de contribuição já foi feita.

Se você já contribuiu por 10, 15, 20 anos obviamente que continuar contribuindo com valores mais altos vai ser interessante porque vai te dar a chance de aposentar com tetos maiores.

E que  não seja o mínimo!

Isso faz algum sentido porque você vai se aposentar com algo próximo de média de contribuição ao longo do tempo. Agora, isso só vale para quem contribuiu por muito tempo.

Já para quem não contribuiu por muito tempo, sabe que terá dinheiro da aposentadoria somente se cumprir o prazo de contribuição.

Assim, o ideal é que contribua pelo mínimo, voluntariamente, para ter direito não só a aposentadoria, mas ao seguro social, que inclui: licença maternidade, seguro invalidez aposentadoria por invalidez e todos os benefícios e coberturas que o INSS oferece!

Investindo além

Quando você aplica em uma previdência privada que está em seu nome, você pode, talvez, não chegar exatamente no número previsto ao longo do seu tempo de trabalho…

Mas, vai ter um valor acumulado nele.

Digamos que você faça as contas agora e você identifica que um valor poupado mensalmente vai formar um patrimônio de R$ 500 mil em 20 anos. Se as coisas derem errado, você vai ter lá, talvez, R$ 450 mil. E se as coisas derem certo, você vai ter R$ 650 mil.

Enfim, investindo por conta você vai ter um patrimônio seu e que é seu mesmo.

Esse patrimônio poderá ser sacado aos poucos, como renda, ou poderá ser totalmente sacado, para montar um negócio próprio, gerar uma renda muito mais interessante. Essa liberdade você não tem no INSS, mas que pode ter pessoalmente.

Então, estamos falando aqui não só de maior eficiência no uso do recurso que é seu, mas também maior liberdade de uso para você ter uma estratégia para colocar em prática algum tipo de rendimento, de negócio.

Não estamos aqui para criticar um governo ou outro. Mas, o fato é que hoje o modelo do INSS é ultrapassado, ineficiente, insuficiente e, certamente, não deve ser alimentado porque no meio do caminho haverá necessidade de mudança, como está havendo.

A dica é você se manter ativo e montar a sua aposentadoria.

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