Descubra 3 motivos para o aumento dos preços dos alimentos no Brasil neste ano

Se você tem o hábito de ir ao supermercado constantemente ou regularmente, com certeza, notou que houve o aumento dos preços dos alimentos no Brasil. E isso vem acontecendo de forma contínua desde o início do ano. Além de achar isso bem ruim, vamos entender se há motivos que explicam tal situação.

Só por fim de curiosidades, saiba que o arroz, que é considerado o item mais essencial na vida do brasileiro, subiu quase 20% no acumulado do ano. E isso considerando os meses de janeiro a setembro. Assim, nos últimos meses haviam mercados vendendo o pacote a R$ 40.

É algo praticamente absurdo pensar que um pacote de arroz está custando R$ 40. Mas, isso realmente aconteceu. E esse grande aumento no valor dos alimentos saiu na mídia, nas redes sociais e até mesmo na boca de empresários e governantes.

O que dizem os governantes

Até mesmo o presidente atual do país, Jair Bolsonaro, chegou a pedir para que os lojistas não aumentassem o preço dos alimentos. “Para amenizar o impacto no bolso dos brasileiros”. Veja só um trecho que Bolsonaro disse:

“Tenho apelado para eles. Não existe tabelamento. Mas, estamos pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais nos supermercados seja próximo de zero”. Durante o discurso, o presidente avaliou que os preços devem voltar ao normal só no próximo ano.

A Teresa Cristina, que é ministra da agricultura do país, também falou sobre essa questão. Na internet, encontramos um trecho da fala dela:

“Temos que tranquilizar a população. A alta é pontual. Aconteceu no ano passado com a carne. São ajustes que a economia e o mercado fazem. Temos arroz na prateleira e para todo mundo. Não tem motivo de preocupação, não existe motivo para pânico”.

Após isso, ela ainda afirmou que iria zerar a taxa de importação do arroz para países fora do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai.

Outros alimentos em alta

Além do arroz, que já falamos acima (alta de 19% e pacote custando R$ 40), considere que outros produtos também entraram na lista. Assim, o aumento dos preços dos alimentos no Brasil chegou no óleo de soja, por exemplo.

O óleo teve aumento de mais de 14% em São Paulo (SP) e mais de 31% em Campo Grande (MS). O óleo também é um item essencial na culinária brasileira, diga-se de passagem. O Dieese diz que ele ficou mais caro também em outras 15 capitais do país.

Bom, vamos mostrar aqui mais algumas altas. O tomate subiu quase 13% no ano. O leite longa vida subiu quase 5%. E as frutas, de um modo geral, ficaram 3,35% mais caras. O mesmo percentual das carnes.

Os 3 fatores que levaram ao aumento dos preços

Após essa ilustre introdução que fizemos acima, agora é hora de a gente encontrar os motivos para que esses alimentos ficassem mais caros. Não é mesmo? A ministra disse que era normal, pontual. E o presidente falou que em janeiro será normalizado.

No entanto, há 3 fatores que explica muito bem essas altas. Vamos lá.

1 – A alta do dólar

O dólar, que é a moeda americana e mais forte do mundo, teve uma boa alta nesse ano todo. Isso incentivou os produtos a aumentar suas exportações, o que gerou mais lucro. Porém, também há o lado negativo desse movimento.

Logo, houve um impacto no abastecimento do mercado interno. Nesse caso, a gente considera aquela fórmula simples de “com mais demanda e menor oferta, o preço sobe”. Foi isso o que aconteceu com vários produtos das prateleiras dos supermercados nacionais.

2 – A crise econômica

A gente ainda vive um período de pandemia. No entanto, o pior momento dela já passou. De qualquer modo, os reflexos se mantém. Em resumo, a gente tem uma onda de desempregos em vários setores da economia. Além de restrições, isolamento e medidas.

Dessa forma, o governo usou de outras formas para estimular a economia e minimizar os danos causados. Por exemplo, incentivou a liberação de recursos e saques do FGTS, de programas sociais e tudo para ajudar na compra de itens básicos.

aumento dos preços dos alimentos no Brasil

3 – A retomada

Não é que essa retomada da economia vai explicar o aumento dos preços dos alimentos no Brasil. No entanto, com os incentivos e mais essa ideia de voltar ao “normal”, alguns mercados devem segurar os preços altos por mais algum tempo.

Conforme o Focus, o tombo do PIB brasileiro subiu de 5,28% para 5,31%. No entanto, para 2021, há uma expectativa de que a economia brasileira tenha um crescimento de 3,50%. E o dólar, que citamos no tópico 1, deve cair para R$ 5.

E agora sim vem o ponto que responde à pergunta sobre o aumento do preço: a inflação. Conforme o boletim, houve novamente um aumento da taxa, que subiu de 1,77% para 1,78%. E, obviamente, a inflação impacta demais no preço dos alimentos.

Bônus – dicas para economizar com alimentos

Como a questão do aumento dos preços dos alimentos no Brasil é comum, a gente já tem 2 matérias que mantém o foco de ajudar as pessoas a economizarem na cozinha. Veja abaixo essas matérias:

A ideia é mostrar que dá para pensar diferente e buscar alternativas para esses momentos. Afinal, muito raramente o seu salário vai ter acompanhado o aumento dos preços. Então, a saída é buscar essas ideias para conseguir se alimentar bem e sem gastar muito.

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