Entenda a diferença entre ativos reais e ativos financeiros

A sua carteira é formada por ativos reais ou ativos financeiros? Aliás, ela tem ativos reais e ativos financeiros? Achou isso confuso demais? Tudo bem, não se preocupe. A ideia dessa matéria é justamente te ajudar a entender mais sobre esses conceitos, que são simples.

O que já podemos adiantar é que ambos fazem parte dos investimentos. No entanto, também podemos falar que para quem está começando nesse mercado, o ideal é entender os termos para tomar decisões mais assertivas. Por isso, hoje falaremos dos ativos.

Resumidamente, a ideia não é e não será a de indicar ativos para que você invista. Ao contrário, a gente só quer que você entenda isso para que possa escolher os próprios ativos. Independentemente se forem reais ou financeiros.

E vamos começar do jeito mais simples possível: explicando justamente o que são os ativos financeiros para depois falarmos dos reais. Tudo bem? Bora lá!

Os ativos financeiros

No mercado de investimentos é muito mais comum ouvir falar sobre o ativo financeiro. Se a gente pudesse resumir ou traduzir isso de forma mais simples possível, a gente diria algo como “títulos” e “contratos” negociados. E ela pode ser no mercado financeiro ou de capitais.

Uma segunda explicação tem a ver com o fato de apresentarem propriedades ou obrigações por parte dos investidores. Assim, tudo acontece por meio de uma negociação de compra e venda. Porém, não é como usar um produto físico para isso, como é o dinheiro.

Os ativos financeiros são representados por papéis. Logo, não são físicos. Além disso, eles podem ser de propriedades pública ou privada. Ou seja, podem ser do governo ou de empresas privadas. Parece complicado, mas não é.

Os exemplos de ativos financeiros

Atualmente, a nossa lista de ativos financeiros pode ser dividida em duas partes. A primeira é da renda fixa, que é considerada uma opção para o investidor mais conservador. Logo, temos: poupança, títulos públicos, letras de câmbio, fundos de renda fixa, debêntures, CRI, LCI, etc.

A outra parte é o da renda variável, que geralmente é negociada na bolsa de valores. Nesse caso, podemos falar de ações ou fundos de ações, além dos derivativos e das ETFs, ADRs, COEs, etc.

Conheça os 5 passos iniciais para montar uma carteira de ativos da renda variável

Os ativos reais

Se você entendeu “mais ou menos” a parte de cima, tudo bem também. Agora, com a explicação sobre os ativos reais, com certeza, você vai saber a diferença. Primeiramente, saiba que os ativos reais são bem menos populares do que os financeiros.

Então, o que eles são? Eles envolvem os bens e direitos de toda a economia. Logo, estão ligados à capacidade produtiva da sociedade e tem a ver com a questão material. Por exemplo, a quantidade de bens produzida.

O investimento em ativos reais possibilita um retorno interessante para a sociedade. Assim, trata-se de uma operação que tem influência direta em toda a sociedade. Aliás, essa deve ser a maior diferença entre ativos reais e ativos financeiros.

Os exemplos de ativos reais

Sendo assim, para complementar o que falamos acima, a principal diferente entre ativos reais e ativos financeiros é que os reais oferecem rendimento para o investidor, mas também gera ganhos para a sociedade como um todo.

Por isso, podemos citar como exemplos atuais os imóveis, equipamentos, veículos, recebíveis, moedas antigas, vinhos, empréstimos pee-to-peer, crowdfunding, etc.

Qual é a melhor opção de ativo?

Se você entendeu, ao menos que seja um pouco, a diferente entre ativos reais e ativos financeiros, com certeza, viu que são coisas bem diferentes, certo? Ainda que tenha um papel social importante por trás, os ativos reais podem não ser tão lucrativos assim.

Isso porque embora possa ter elementos da renda fixa, ele não oferece rentabilidade definida no momento da contratação. Logo, você pode pensar que os ativos financeiros da renda variável também não possuem essa segurança. E isso é verdade.

Por isso, não há muito o que dizer sobre qual é o melhor entre ambos os ativos. Inclusive, isso explica uma “briga” antiga sobre investir dinheiro em imóveis físicos. Para muitos investidores, isso é perca de tempo. Para outras pessoas pode ser uma boa ideia.

Aliás, aqui a gente pode trazer um dos melhores exemplos para entender essa questão. Por um lado, eu posso investir em imóveis físicos para alugar. Isso seria um ativo real. Ou eu posso investir em CRI ou LCI ou FII, por exemplo. E isso seria um ativo financeiro.

Note que ambos aplicam no mercado imobiliário. Porém, são bem diferentes. O primeiro (ativo real) tem um imóvel físico na conta. Enquanto que a outra opção (ativo financeiro) funciona através de papéis, considerando a compra e venda deles.

Ambos podem gerar retornos

E o mais interessante é que ambos podem gerar bons retornos ao investidor. Mas, para isso, ele precisa sabe qual é o melhor para ele. Além de entender como funciona cada um dos ativos que ele vai investir. Por isso, mais do que saber qual é o melhor, o importante é saber como cada um deles funciona.

ativos reais e ativos financeiros

Para concluir o tema, considere que a dica é sobre saber que cada tipo de investimento ou de ativo tem os seus riscos, potencial de ganhos e características. Esse é o primeiro passo. Depois, leve em conta que é preciso saber escolher eles com base na sua história e realidade.

Há ainda quem recomenda que se tenha ativos financeiros e reais como forma de manter uma carteira de ativos maior bem preservada e mais segura.

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