10 opções de onde aplicar para a aposentadoria

Com a crise do setor previdenciário, quase todas as pessoas do país que se preocupam com o futuro começaram a cogitar a possibilidade de aplicar dinheiro para a aposentadoria. Isso é o que especialistas gostam de chamar de previdência completar.

Essa forma de juntar dinheiro nada mais é do que uma maneira de conseguir manter o padrão de vida durante esse período em que o salário recebido costuma não ser o mesmo de todo tempo de trabalho – ele é bem menor.

Então, quem tem uma previdência complementar consegue somar os dois benefícios e viver em paz e com tranquilidade.

Tá bem… Não vamos alongar o texto porque você já sabe que ter um dinheiro a mais na hora de se aposentar vai fazer um bem danado. Só que antes de citar essas 10 opções de aplicações financeiras, vamos citar um breve exemplo.

Imaginamos um investimento financeiro que rende 1% ao mês – é um valor médio, está bem? Agora, pensamos em um investimento mensal de 100 reais – que é bastante baixo, tudo bem?

Quanto seria que isso renderia no longo prazo?

Por exemplo, se você juntar 100 reais por mês durante 20 anos… Sabe quanto teria acumulado? Quase 100 mil reais, cara! Entendeu? É disso que estamos falando.

E esse mesmo no decorrer de 30 anos… Sabe qual o valor total? 350 mil reais. Está bom para você? É sério isso.. É só fazer as contas que você vai comprovar.

Bom, sem mais demandas ou enrolações, vamos ao que interessa.

Fizemos uma breve lista com 10 opções de investimentos que você pode fazer pensando na sua aposentadoria complementar, na sua previdência que vai se somar ao do governo (INSS)… Confira aí.

1 – Poupança

É uma aplicação cujos recursos financeiros podem ajudar qualquer setor, a ser escolhido pelo banco.

A principal vantagem é que não há uma aplicação mínima para investir e basta ter uma conta em um banco que a mágica acontece rapidamente. O resgate também é simples e a garantia é feita pelo FGC, para valores até 250 mil reais.

Além disso, não há a incidência do imposto de renda.

O lado ruim é que a vantagem é super baixa, uma das menores do mercado financeiro.

2 – Debêntures

São papéis emitidos pelas empresas para financiar investimentos, geralmente, da construção civil.

Para atrair os investidores, a rentabilidade costuma ser alta (acima da poupança e do tesouro, por exemplo). Além disso, é muito aconselhável para a aposentadoria porque tem prazos longos.

A desvantagem, porém, é o fato de que o investidor fica “impossibilitado” de vender antes do vencimento – perdendo o que é chamado de liquidez.

O custo tem a ver com o imposto de renda e segue a tabela regressiva. Mas, todas as debêntures que são de infraestrutura tem a isenção do IR – o que maximiza o rendimento.

3 – Imóveis

São casas, apartamentos, terrenos, empreendimentos… Comprados com o objetivo do lucro – ganhar dinheiro.

A vantagem é que é um patrimônio líquido e sólido – o que aparenta dar segurança ao investidor. Mas, a desvantagem pode acontecer na hora da venda e com as desvalorizações dos valores, inclusive, do aluguel.

O aluguel, inclusive, costuma ter rendimento igual da poupança (0,5%).

Além disso, os custos são altos porque envolvem taxas de cartórios, juros dos bancos (em caso de financiamentos), Imposto de Renda e outros.

4 – CDB (Certificado de Depósito Bancário)

São títulos emitidos pelos bancos e tem rentabilidade maior do que a da poupança. Também tem a garantia do FGC e costuma ser fácil de vender – sendo que o próprio banco faz a compra.

A desvantagem, porém, é quando há o risco de calote (mas que é mitigado pelo FGC). E, com o cenário de queda de juros, o rendimento pode ficar abaixo do esperado, sendo recomendado apenas os ativos para o longo prazo, acima de 5 anos.

Há a incidência do imposto de renda.

5 – LCI (Letra de Crédito Imobiliário) ou

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

São títulos emitidos pelos bancos e que tem lastro no crédito imobiliário e rural. A rentabilidade é alta se comparado com os ativos citados e a garantia também é do FGC.

A rentabilidade cai em cenário de queda de juros, o que é uma desvantagem. E, além disso, os valores iniciais costumam ser altos, a partir de 20 mil reais para começar a investir.

É isento de imposto de renda.

6 – Fundos de Renda Fixa

São títulos públicos e de empresas, mesclados.

A vantagem é que o investidor não precisa fazer a escolha individualmente, já que um gestor do fundo faz toda a gestão. Além disso, há a facilidade para vender o título e os prazos não são um problema.

Por outro lado, as taxas de administração costumam ser elevadas e isso pode corroer os ganhos do investidor. Além do mais, não há garantias do FGC. E há incidência do IR.

7 – Fundos de Ações

São fundos que compram ações de empresas na bolsa de valores.

Eles também têm um gestor ativo que fazem a carteira render mais através do estudo dos índices de referência do mercado – logo, o investidor não tem tarefas mais difíceis a não ser optar pelo fundo.

Do lado ruim, a renda variável não permite ter uma renda fixa, portanto, pode haver perdas.

Em se tratando de aposentadoria, os especialistas comentam que quanto mais perto desse prazo o investidor está, menos exposto ao risco ele deve ficar. Essa é uma dica.

Nos fundos de ações há o imposto de renda sobre o ganho, além da taxa de administração, de performance, de entrada e de saída.

8 – Fundos Imobiliários

São fundos que compram imóveis e terrenos.

É uma forma de investir no mercado imobiliário – e é muito mais barato do que comprar um imóvel. Alguns desses fundos pagam rendimentos mensais.

O lado negativo é que as cotas são negociadas na Bolsa de Valores, logo, podem variar também, como toda renda variável. O ideal é ter uma carteira que diversifique o risco.

O imposto de renda é sobre o ganho também.

9 – Fundos Multimercados

São opções que investem tanto na renda fixa quanto na variável, incluindo, as moedas.

Isso ajuda no investidor a diversificar seus investimentos e pode ter boas rentabilidades – maior do que as opções conservadoras.

A desvantagem é que pode oscilar entre ganho e perda – e não é indicada, portanto, para quem não tem sangue frio, como se diz. Além disso, há taxas de desempenho e administração elevadas do que outros fundos.

Há a incidência do imposto de renda e taxas.

10 – Ações

São parte do capital das empresas e são negociadas na bolsa de valores.

Elas podem render mais do que os fundos de ações, conforme o papel e as perspectivas da economia no país.

A desvantagem é que podem variar e ter dificuldades na hora da venda. Tem custo de operação de compra e venda e do imposto de renda também, além da corretagem.

Reprodução: Google

Ter uma aposentadoria confortável depende de você!

Aqui, nós não estamos fazendo propaganda para nenhum tipo de investimento ou banco, nada disso, meu caro. A ideia é simples demais: mostrar que sua aposentadoria pode ser boa e isso depende só de você – e de mais ninguém.

Mesmo que o governo tenha a função e a responsabilidade de te ajudar… Saiba que você pode fazer toda a diferença. Aí fica a pergunta; “Você vai mesmo ficar dependendo das medidas do governo federal ou vai construir a própria aposentadoria”?

E para isso não precisa muito não – 100 reais já bastaria… Você sabe!

Como os outros exemplos que citamos acima, saiba que no longo de 35 anos acumulando 100 reais por mês em uma aplicação de 1%  ao mês, você teria mais de meio milhão de reais – sem exageros, irmão!

Bora fazer acontecer?

Para te ajudar nessa missão, o que nós recomendamos? Estudar a renda fixa e ver qual a melhor opção, entre as 10 citadas acima, para você começar a aplicar seu dinheiro.

O e-book é gratuito e você pode acessar aqui.

Bom estudo, bons investimentos e boa aposentadoria!

Com informações da Folha

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