2 dicas para fazer análises fundamentalistas e montar uma carteira de ações

A análise fundamentalista de ações e empresas listadas na bolsa é algo bastante falado hoje em dia, ainda que não seja tão comum assim.

Na verdade, quem investe na bolsa de valores, considere essa análise. E muitos, consideram como as mais importantes na hora de montar uma carteira de ações ou comprar uma única ação.

Isso vale tanto para os investidores institucionais, gestores e os analistas de fundo de investimento, que tomam decisões de comprar e vender ações em grupo.

Isso porque as recomendações de compra e venda de certas ações são baseadas em uma série de estudos e experiência de setores, grupos, marcas e até medidas do governo podem influenciar nisso.

Um bom exemplo é ver que os fundos têm equipes maiores ou menores de análise, mas a grande maioria dos fundos utiliza serviços analíticos para ajudar com ideias e recomendações de papéis.

carteira de ações
Foto: (reprodução/internet)

Portanto, um gestor de um fundo não sai comprando a ação que ele acha melhor. Ele estuda isso. E, para isso é que servem as análises fundamentalistas.

Na tradução mais simples, mais crua, uma análise fundamentalista é uma técnica que tenta determinar o valor de um papel. Para isso, ela concentra-se em fatores que afetam todo o negócio da empresa – desde os números atuais até as expectativas futuras.

E quais os pontos levados em consideração para fazer essa análise?

Tem uma série de pontos. São muitos mesmos. E cada gestor escolhe aquele que acha mais conveniente. A gente vai trazer alguns desses pontos para você entender isso. Bora lá?

1 – Análise Top Down

O primeiro é fazer uma análise top/down mais macro. O nome é meio complicado, mas é fácil entender. Vamos lá.

Para onde a economia está indo? Quais setores se beneficiam mais ou menos com isso? Quais tem um crescimento maior ou menor do PIB (Produto Interno Bruto)?

Por isso, para responder essas perguntas, aqui a gente foca em áreas específicas da economia, como a taxa de juros da economia (Selic), a inflação, a performance do câmbio, etc.

Dentro dessa análise, o que a gente observa? Indústrias e empresas que se beneficiam mais ou menos disso tudo.

A partir daí, analisamos os números dessas empresas e fazemos projeções e estimativas baseadas nas estratégias que os administradores das empresas tomam.

É algo como sentir a performance recente das empresas, partindo dai e montando a carteira de ações.

2 – Análise das Expectativas

Outra parte importante para ter uma análise fundamentalista antes de montar uma carteira de ações é entender quais as expectativas do mercado.

Na real, geralmente, quem está começando a investir em ações, pensa apenas nesse tópico. Só que, como a gente está vendo, tem vários outros que são importantes também.

Assim, quando avaliamos se uma ação está cara ou barata, temos que entender também o que os investidores esperam que ela entregue em termos de número no futuro. Correto?

E conforme a empresa vai entregando resultados melhores ou piores do que o esperado nós temos motivos para achar que a ação está mais barata ou mais cara.

Os indicadores

Agora, que você conhece algum dos tipos de análises fundamentalistas usados, vamos ver um subtópico, que tem a ver com a análise quantitativa e a qualidade, que também é um assunto comum.

A quantitativa é aquela que se baseia em premissas, resultados em números e fórmulas matemáticas. Então, nesse caso, o que se análise é o que é real mesmo e o que está acontecendo agora.

O que acaba sendo mais importante é identificar dados como o nível de governança corporativa, o quadro de diretores, a estratégia da empresa, se é uma marca reconhecida, com potencial de crescer, etc.

De outro lado, a qualitativa é muito mais subjetiva. A ideia é usar referências para saber o que se esperar dessa empresa. Obviamente, se usa os dados presentes para saber o preço das ações no futuro.

Aqui, dá para usar o exemplo da Ambev. É uma empresa forte e que está preparada para o mercado. Portanto, trata-se, sem dúvidas, de uma boa marca para as perspectivas futuras.

Ideias para estudar as carteiras de ações

As carteiras recomendadas do BTG são algumas opções de carteiras montadas.

E por lá eles fazem justamente essa análise fundamentalista.

Para quem quer conhecer mais, considere que tem uma carteira mensal chamada 10SIM.

Ele está sempre publicada no BTG Pactual digital e tem as melhores ideias do nosso time de research de lá.

Note que faz parte dos estudos que a BTG fez, ok?

As decisões são do BTG Pactual, que fazem isso auxiliados pela equipe de research e a partir de uma série de clientes internos.

Aliás, vale dizer que carteira do BTG é basicamente análise fundamentalista. E o mesmo vale para as Small Caps.

“A grande diferença das small caps é que são ações de negociação diária um pouco reduzida”, dizem os especialistas da empresa.

Montar uma carteira de ações com a análise fundamentalista?

Atualmente, esse tipo de análise é muito conhecido e usado em todo lugar do mundo. Isso porque ela mescla o que é comprovada em números e as expectativas.

Inclusive, há quem cria técnicas para que se faça uma boa análise.

O que se pode ver é que dá para usar essa análise de forma positiva, sendo um diferencial para quem investe em ações. Isso é diferente de comprar uma ação por comprar. Você compra com base em evidências e números.

Agora, o que é mais difícil é conseguir focar nesse estudo. É por isso que muita gente terceiriza o serviço e acaba acreditando em fundos e carteira de ações pré-moldadas.

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