20 Dicas para gastar menos, economizar dinheiro e evitar dívidas

É tempos de crise, de dívidas e de juros altos. Mesmo com sinais de melhoras na economia nacional, o cenário político não nos deixa livre do medo de algo “algo ruim” pode acontecer. Para qualquer um desses casos, é preciso estar atento ao planejamento financeiro e manter a saúde orçamentária da família em dia.

Então, para começo de conversa, listamos as 10 melhores dicas para evitar as dívidas, conforme a opinião do professor de Finanças da Fiap Marcos Crivelaro. “Verifique os gastos mensais. Depois, calcule as receitas menos as despesas e veja qual é o saldo”. Se o saldo for positivo, aplique em algum investimento, mas, se for negativo, a meta deve ser pagar a dívida ao menor custo possível.

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Para outro especialista, Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira: “o problema é o superendividamento, quando comprometo mais que 30% da minha renda com dívidas. Pior ainda é quando esse endividamento ocorre pela compra de produtos consumíveis sem necessidade”.

3 coisas que são dívidas e ninguém considera

Crivelaro comenta sobre isso falando que uma dívida como a de um apartamento ou o investimento na educação ainda não é tão ruim assim, mas “a pior dívida é aquela que você nem sabe de onde veio”. Para evitar esse consumismo citado por eles, siga as dicas:

  1. Necessidade: Qual a necessidade da compra que você está prestes a fazer? É por impulso? Faça uma pausa e reflita antes de passar o cartão!
  2. Descontos: Confira os preços e os serviços alternativos.
  3. Dinheiro: Saia de casa apenas com o dinheiro vivo na carteira e evite a comprar desnecessariamente.
  4. Pagamento: Analise as condições de pagamentos, a vista ou a prazo, se é prestação e se tem taxas. Avalie qual a condição mais vantajosa!
  5. Consumo: Água, Energia Elétrica, Gás, Internet… Tudo pode ser reduzido para pacotes mais específicos.

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  6. Lazer: Diminua os passeios, baladas e cinemas. Busque alternativas mais baratas como reuniões em casa, visitas aos parques, etc.
  7. Transporte: Analise friamente se o transporte público não é uma boa opção. Faça um cálculo dos gastos com os veículos, incluindo, combustível, revisões e seguro.
  8. Refeição: Opte por comer em casa e levar lanches ao trabalho. Quanto mais você diminuir a refeição fora de casa, maior será sua economia.
  9. Alimentação: Cerca de 25% da renda familiar é para gastos com alimentação. Então, use a criatividade e monte um cardápio mais em conta e que não perca o grau de nutrição.
  10. Roupas: Reaproveite roupas e calçados, faça customização quando for possível.

5 Dicas para Economizar Dinheiro no Shopping

Se passear no Shopping é o seu lazer preferido, pode ser que suas finanças não estejam tão bem controladas. Isso porque, conforme conta Trent Hamm, as lojas podem aguçar a sua vontade de comprar algo que não seja necessário. Se você é uma pessoa consumista então, isso pode ser ainda mais forte, já que tudo leva a crer que você precisa comprar algo para estar feliz.

Reprodução: Pixabay

A solução é mudar a frequência com que você visita os shoppings e supermercados. Como fazer isso não é tão simples assim, o autor tem algumas dicas.

  1. Planejar as Compras: Compras esporádicas é um bom exemplo para provar que você acaba gastando a mais do que deve, mesmo que de forma não intencional. Se existe um planejamento, então, você só vai comprar o que precisa. Outra opção é fazer uma única compra durante a semana e preparar as refeições da semana toda a partir dela.
  2. Fácil acesso: A internet pode ser uma vilã nesse caso. Então, desative as funções “comprar com um clique” e desabilite os e-mails promocionais.
  3. Reorganização: Organize todos os seus objetos para não ter a sensação de que está faltando algo. Principalmente as roupas e sapatos. Essa é uma ótima maneira, inclusive, de não comprar itens repetidos.
  4. Comportamento: Foque em melhorar o seu comportamento. Se você notou que ir ao shopping te faz gastar mais procure outro lazer. A “terapia do varejo” faz com que os seus problemas se tornem ainda maiores.
  5. Paciência: Seja paciente com você mesmo. Na verdade, você não precisa de todas as coisas que quer comprar. Além da paciência, seja seletivo com os produtos.

Agora, se o seu caso é mais sério do que parece, tem algumas medidas, um pouco mais drásticas, que podem ser realizadas com foco na sua saúde financeira. Por exemplo: estabelecer um tempo para ficar dentro de uma loja, limitar o número de lojas a ser visitada naquele dia, evite carregar cestas de compras e, por fim, antes de comprar algo telefone para alguém que entenda mais de finanças do que você.

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Free Shop: vale a pena?

Os Duty Free ou Free Shops são lojas que tem isenção de impostos e, por isso, tem valores menores do que os praticados no Brasil, mesmo quando são cobrados em dólares. Porém, será que toda compra feita lá vale a pena?

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“Quando falamos em free shop, a primeira dica que dou é não deixar para comprar na volta. O ideal é ter em mente o que quer comprar e fazer uma pesquisa de preços”, diz Ana Paula Tozzi, da GS&AGR Consultores.

A pesquisa é importante porque “como essas lojas trabalhar com a própria cotação do dólar, pode ser que o valor não seja menor do que no Brasil. Elas têm que manter um câmbio estável. E tem também a questão do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) que deixa os produtos mais caros”.

Com isso, a especialista listou os 5 itens mais buscados nos free shop e comentou cada um deles. Veja.

Reprodução: Pixabay
  1. iPhone: “O iPhone pode acabar valendo a pena comprar no Brasil, mesmo pagando um pouco mais caro, por conta das políticas de pagamento, garantias e defesa do consumidor”. Fora isso, é preciso ficar atento ao limite de US$ 500 para compras no exterior.
  2. Malas: Na maioria dos casos, são mais baratos no Brasil ou no país de destino, mesmo porque são considerados produtos urgentes.
  3. Vestuário: Por serem cotados em dólar são mais caros do que os mesmos produtos em lojas presentes nos shoppings brasileiros. “Além disso, você encontra lojas e outlets com preços menores em alguns países”.

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  4. Cosméticos: “É uma questão delicada: os Duty Frees não tem muita concorrência e muito cosméticos são comprados de última hora, no desembarque”, por isso, não vale a pena. No entanto, os mesmos produtos no Brasil, recebem tributações muito altas, o que também não costuma ser compensador. A dica então é comprar em países estrangeiros.
  5. Chocolates: Eles são mais caros nos Duty Frees, segundo a especialista. O Toblerone de 400 gramas, por exemplo, é US$ 16 nessas lojas, o equivalente à 63 reais, enquanto em São Paulo é possível encontrar por 41 reais no pagamento à vista.

Com informações do UOL

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